A situação dos católicos na Índia está tornando-se cada dia pior. Segundo um analista italiano, Massimo Introvigne, há uma organização política que está por detrás de tudo: “Rashtriya Swayamsevak Sangh”, isto é, Associação dos Voluntários da Nação, uma sucursal de associações internacionais de difusão do induísmo, “Vishva Hindu Parishad” e a “Bharatiya Janata Party”, transformados em partidos políticos que compõem a coalisão que apoia o atual governo. A pergunta é cabível: trata-se de fundamentalistas? Especialistas em política indiana dizem que sim. Alguns contestam alegando que o hinduísmo não tem unidade, formando um mosaico disforme de princípios e de correntes as mais variadas e disformes possíveis. No entanto, na perseguição aos cristãos começou a surgir uma unidade e uma predominância deste fundamentalismo anticristão. Dizer que trata-se de ação política de nacionalistas é procurar ocultar uma realidade crua, pois o ódio não é contra estrangeiros mas contra cristãos.
Eis o que nos diz a propósito, o director-geral da Rádio Vaticano, Pe. Federico Lombardi: “Dezenas de pessoas assassinadas, dezenas de milhares de outras obrigadas a fugir, deixando para trás suas casas e seus pertences, diante das ameaças e dos ataques: esse é o balanço provisório da onda de violência que, de uns meses para cá, se abateu sobre os cristãos da Índia, não apenas no estado de Orissa, mas em outros também. Os bispos indianos elevaram suas vozes diversas vezes, e também do exterior - por exemplo, da União Europeia - chegaram interrogações e preocupações apresentadas às autoridades indianas. Parece que, finalmente - ainda que com grande atraso - começam a chegar respostas e garantias de empenho, capazes de fazer retornar a calma. O próprio primeiro-ministro reconheceu que, para a Índia, se trata de uma "vergonha nacional", em franca contradição com os grandes valores da não-violência, da tolerância e do respeito pelas religiões cultivados ao longo dos séculos neste grande país. A canonização, em Roma, da primeira santa indiana, será uma ótima ocasião para que a Igreja universal viva, em união de orações e de solidariedade espiritual, este período muito difícil para os cristãos da Índia. Certamente é preciso notar que os fundamentalismos estão vivos, activos e ameaçadores em diversas regiões do mundo. O diálogo entre as religiões - estrada longa e repleta de dificuldades - é um dos desafios mais cruciais de hoje e de amanhã, para que o nome de Deus construa sempre e somente a paz!”
Eis o que nos diz a propósito, o director-geral da Rádio Vaticano, Pe. Federico Lombardi: “Dezenas de pessoas assassinadas, dezenas de milhares de outras obrigadas a fugir, deixando para trás suas casas e seus pertences, diante das ameaças e dos ataques: esse é o balanço provisório da onda de violência que, de uns meses para cá, se abateu sobre os cristãos da Índia, não apenas no estado de Orissa, mas em outros também. Os bispos indianos elevaram suas vozes diversas vezes, e também do exterior - por exemplo, da União Europeia - chegaram interrogações e preocupações apresentadas às autoridades indianas. Parece que, finalmente - ainda que com grande atraso - começam a chegar respostas e garantias de empenho, capazes de fazer retornar a calma. O próprio primeiro-ministro reconheceu que, para a Índia, se trata de uma "vergonha nacional", em franca contradição com os grandes valores da não-violência, da tolerância e do respeito pelas religiões cultivados ao longo dos séculos neste grande país. A canonização, em Roma, da primeira santa indiana, será uma ótima ocasião para que a Igreja universal viva, em união de orações e de solidariedade espiritual, este período muito difícil para os cristãos da Índia. Certamente é preciso notar que os fundamentalismos estão vivos, activos e ameaçadores em diversas regiões do mundo. O diálogo entre as religiões - estrada longa e repleta de dificuldades - é um dos desafios mais cruciais de hoje e de amanhã, para que o nome de Deus construa sempre e somente a paz!”
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