terça-feira, 14 de outubro de 2008

A cada dia se torna mais difícil ser católico

A organização britânica “Release International” assegura que, somente este ano, 250 milhões de cristãos sofrem perseguição simplesmente por seguir Jesus Cristo. As perseguições são feitas através de seqüestros, conversões forçadas, encarceramentos, destruição de igrejas, tortura, violência e execução sumária. De outro lado, os governos ditos moderados nada fazem para proteger os direitos das minorias cristãs. Foi lembrado que o arcebispo de Canterbury, anglicano, já havia previsto que a morte de Sadam Hussein poderia por em risco muitos cristãos naquela região. Os cristãos, em geral, são vistos como responsáveis pela chamada “cruzada ocidental” contra o islã, como eles chamam a guerra no Iraque. A vida dos cristãos neste país tornou-se mais difícil depois da invasão: hoje temos lá uma população calculada em somente 450 mil cristãos, quando antes era o dobro. No entanto, “Release International” explica que um dos países que registra maiores abusos contra a liberdade religiosa é na Arábia Saudita, onde todas as demais religiões são sumariamente proibidas. Um muçulmano pode ser declarado culpado por converter-se ao cristianismo e obter uma sentença de morte por apostasia. E aquele que levar um muçulmano a tornar-se cristão pode também pagar tal gesto com prisão, expulsão ou execução. Há uma espécie de conspiração de silêncio em torno do regime saudita, pela qual no Ocidente não se fala quase nada deste estado de coisas. Em outros países muçulmanos a situação também é crítica: na Nigéria há milicianos islamitas que expulsam os cristãos de suas casas para impor a aplicação da sua lei, a “sharia”; o mesmo ocorre em outros redutos muçulamos.

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