A técnica chamada de "clonagem" de animais progrediu tanto que já se fala em fazer o mesmo com seres humanos. Muitas experiências genéticas foram condenadas, mas porque inicialmente eram feitas pelos nazistas (como ocorreu com o médico Mengele). Hoje, com a assombrosa liberdade que os governos dão a tais cientistas, referidas experiências tornaram-se rotineiras. Muitos deles recebem subvenção de governos e da própria ONU para realizar seu trabalho. Assim, criam medicamentos abortivos ou contraceptivos; fertilizam mulheres por processos artificiais (chamado "in vitro"); realizam experiências com fetos humanos, de onde extraem substâncias que comercializam, etc. No final de 2002 uma seita que se dizia "vinda de outro planeta" anunciou haver clonado um ser humano. Os cientistas afirmam que se trata de um falso anúncio. Ora, se é falso porque teve tanta publicidade na mídia? Então uma notícia de tal gravidade e importância é divulgada aos quatro ventos do mundo sem que se saiba se é verdadeira? Será que ela não foi propagada exatamente para se testar a opinião pública, para ver que tipo de reação os homens ainda têm perante tais notícias?
Pode-se conjecturar, a estas alturas, se não estamos prestes a ver surgir entre nós a entidade imaginada por Fausto, e celebrizada no famoso romance “Fausto”, de Goethe, o “Homúnculo”. Trata-se de um “ser” humano que os antigos feiticeiros pretendiam fazer criar, ou gerar, sem corpo, sem peso e sem sexo, mas dotado de um cérebro superdotado. Goethe imaginou a criação do “homúnculo” a ser produzido artificialmente em laboratório pelos personagens Fausto e Wagner. O tal “homúnculo” teria a capacidade de tudo ver, inclusive os sonhos e pensamentos mais recônditos dos homens, mas seria incompleto, porque não teria o poder de amar e nem teria consistência e plenitude física. Tratar-se-ia de um homem de proveta, feito em laboratório, exclusivamente constituído por cérebro e espírito e dotado de grande poder psíquico. Tal seria a capacidade criadora do homem moderno para conseguir tal feito se não tivesse também a participação do demônio e a permissão de Deus...
As menções de homens criando a vida, fabricando um outro homem, datam de tempos muito antigos, remontando aos tempos da Grécia Antiga e a períodos ainda mais remotos. Estas tentativas, que atingiram sua expressão mais assustadora com a figura imaginada do monstro do doutor Frankenstein, também foram objeto de atenção de Goethe. Voltando-se para Mefistófeles, disse-lhe que doravante a concepção dita "natural" feita pela aparelhagem do sexo, estaria reservada apenas ao gozo dos animais, aos que pastam e aos que voam. E eis que, de fato, retirado dos fundos do forno, um homenzinho surgiu. Por detrás do invólucro de vidro, o útero artificial que Wagner criara, via-se claramente um serzinho em pé. Para enternecimento de Wagner ele não só nascera loquaz, mas reclamando afeto, tratando-o de Väterchen, paizinho, exigindo abraços, mesmo que fossem ao redor da incubadora que o protegia.
"Homúnculos" ou "humanzés", monstros gerados pela ciência
Não estamos longe de ver estes "homúnculos" andando pelas ruas.
No último dia 22 o Parlamento britânico aprovou uma lei que liberaliza todo tipo de práticas biomédicas com embriões humanos, incluindo a clonação, a criação de híbridos humano-animal, a de “bebês-medicamento” e o uso de tecidos de diminuídos psíquicos para se criar clones com eles. O projeto obteve a aprovação de uma impressionante maioria de 355 parlamentares, com apenas 129 contra. A falada “lei de embriologia e de fertilização humana” inglesa é tão radical e única entre as legislações modernas, que até mesmo entre os deputados trabalhistas (do governo) houve 16 que votaram contra. Um dos protestos mais vigorosos contra esta lei foi feito pela deputada conservadora Nadine Dorries, avisando que teremos brevemente entre nós uma mescla entre homem e chimpanzé, técnica já prevista em 1998 pelos cientistas Jeremy Rifkin e Stuart Newman e denominada de “Humanzé”. O termo refere-se aos híbridos hipotéticos entre homem e chimpanzé, especialmente um símio de nome Oliver, popularizado na década de 70 como possível híbrido, ainda que se tenha dito que não o era. No entanto, o catedrático de Antropologia da Universidade de Florença, Brunetto Chiarelli, denunciou que não só é possível realizar um cruzamento entre um homem e uma fêmea de chimpanzé, mas que já havia tais experiências nos Estados Unidos, embora os cientistas tenham interrompido a gravidez da macaca antes que chegasse ao seu termo.
“De todas as possibilidades experimentais debatidas no curso desta lei, seguramente nenhuma é tão radicalmente repulsiva como a possibilidade de buscar inseminar animais com esperma humano”, acrescentou a parlamentar Nadine Dorries.Seria o que ela denominou de “Soldado definitivo”, aquilo que Stalin já tinha tentado na URSS na década de 20.
O que permite a atual lei britânica
a) Casais do mesmo sexo podem encomendar bebês em laboratórios de fecundação “in vitro”, eliminando a necessidade de um pai que a lei anterior exigia. Assim, a criança nascerá sem pai e sem mãe naturais, assumindo este papel os homossexuais que o adotarem;
b) Permite a criação “in vitro” do que se convencionou chamar “bebês medicamentos”, isto é, crianças que nascerão com condições médicas e corporais para salvar outros que precisem, por exemplo, de tecidos ou de órgãos para transplantes;
c) Os laboratórios poderão manipular geneticamente embriões para conhecer ou alterar sua identidade genética;
d) A lei permite, ainda, que sejam tirados tecidos de pessoas psicologicamente incapacitadas para fazer clones deles;
e) Todas as medidas legais “duvidosas” exaradas nos últimos 16 anos são derrogadas: a Autoridade de Embriologia e Fertilização Humana do Reino Unido concede, assim, uma anistia geral aos crimes genéticos antes praticados;
f) A lei permite se fazer híbridos genéticos de homens e animais para fins de experiências científicas;
Para os grupos pró-vida só há duas coisas positivas na lei: o fato dela ter sido aprovada às escondidas, sem notícia na mídia, mostra que o debate ético e moral está ainda vigoroso na Inglaterra; e como se tratou também na lei de ampliar a liberalização do aborto na Irlanda do Norte, a medida foi radicalmente desaprovoada pelas autoridades irlandesas, demonstrando forte reação contra o aborto até mesmo entre os dirigentes políticos daquele país.
O futuro da humanidade: controle eugênico da população?
Em 1997 a Columbia Pictures lançou o filme de ficção “Gattaca”, produzido por Danny DeVito, Michael Shamberg e Stacey Sher. No filme, era vislumbrado um futuro no qual os seres humanos são escolhidos geneticamente em laboratórios, as pessoas concebidas biologicamente são consideradas inválidas. Gattaca se passa num suposto tempo futuro não tão distante, mostra uma sociedade em que o Estado não tem controle sobre a visão social da qualidade genética e em que tal manipulação genética criou novas espécies de castas, preconceitos e divisões sociais, aparentemente legitimadas pela ciência. Aos pais que desejam ter filhos é dada a oportunidade de escolher e manipular a interação entre seus gametas, para gerarem filhos com a combinação melhor de qualidade genética possível. Esse procedimento acaba criando uma distinção de quem está mais apto para fazer o que na sociedade e como resultado final, gera uma tarja a ser carragada pelo resto de suas vidas: Válido, no geral frutos dessa combinação genética planejada; ou Não-válido, humanos menos perfeitos, com mais propensões a doenças e deficiências, mesmo que mínimas. Aos Válidos são disponibilizados os melhores empregos e as grandes competições, enquanto para os Não-válidos é limitada a liberdade de escolha, por meios socio-econômicos, a exemplo, pelo seu currículo genético não se consegue um emprego melhor que faxineiro. A história do filme envolve dois irmãos, "Vincent Anton" e "Anton", respectivamente concebidos de maneira natural e manipulado geneticamente. Ambos carregam o nome do pai, mas ao saber do resultado genético do primogênito, o pai inclui um primeiro nome diferente no filho não tão perfeito, resguardando seu nome para um segundo filho, supostamente o mais bem sucedido.O primeiro, Não-válido, mesmo tendo pré-disposição a várias doenças e uma previsão de sua morte para seus 30 anos, busca realizar seu sonho contra tudo e todos. Deseja viajar para as estrelas e com todo seu esforço e um pouco de corrupção do sistema, tenta superar os limites impostos ao seu destino, sendo obrigado a esconder de todos quem ele realmente é
Pode-se conjecturar, a estas alturas, se não estamos prestes a ver surgir entre nós a entidade imaginada por Fausto, e celebrizada no famoso romance “Fausto”, de Goethe, o “Homúnculo”. Trata-se de um “ser” humano que os antigos feiticeiros pretendiam fazer criar, ou gerar, sem corpo, sem peso e sem sexo, mas dotado de um cérebro superdotado. Goethe imaginou a criação do “homúnculo” a ser produzido artificialmente em laboratório pelos personagens Fausto e Wagner. O tal “homúnculo” teria a capacidade de tudo ver, inclusive os sonhos e pensamentos mais recônditos dos homens, mas seria incompleto, porque não teria o poder de amar e nem teria consistência e plenitude física. Tratar-se-ia de um homem de proveta, feito em laboratório, exclusivamente constituído por cérebro e espírito e dotado de grande poder psíquico. Tal seria a capacidade criadora do homem moderno para conseguir tal feito se não tivesse também a participação do demônio e a permissão de Deus...
As menções de homens criando a vida, fabricando um outro homem, datam de tempos muito antigos, remontando aos tempos da Grécia Antiga e a períodos ainda mais remotos. Estas tentativas, que atingiram sua expressão mais assustadora com a figura imaginada do monstro do doutor Frankenstein, também foram objeto de atenção de Goethe. Voltando-se para Mefistófeles, disse-lhe que doravante a concepção dita "natural" feita pela aparelhagem do sexo, estaria reservada apenas ao gozo dos animais, aos que pastam e aos que voam. E eis que, de fato, retirado dos fundos do forno, um homenzinho surgiu. Por detrás do invólucro de vidro, o útero artificial que Wagner criara, via-se claramente um serzinho em pé. Para enternecimento de Wagner ele não só nascera loquaz, mas reclamando afeto, tratando-o de Väterchen, paizinho, exigindo abraços, mesmo que fossem ao redor da incubadora que o protegia.
"Homúnculos" ou "humanzés", monstros gerados pela ciência
Não estamos longe de ver estes "homúnculos" andando pelas ruas.
No último dia 22 o Parlamento britânico aprovou uma lei que liberaliza todo tipo de práticas biomédicas com embriões humanos, incluindo a clonação, a criação de híbridos humano-animal, a de “bebês-medicamento” e o uso de tecidos de diminuídos psíquicos para se criar clones com eles. O projeto obteve a aprovação de uma impressionante maioria de 355 parlamentares, com apenas 129 contra. A falada “lei de embriologia e de fertilização humana” inglesa é tão radical e única entre as legislações modernas, que até mesmo entre os deputados trabalhistas (do governo) houve 16 que votaram contra. Um dos protestos mais vigorosos contra esta lei foi feito pela deputada conservadora Nadine Dorries, avisando que teremos brevemente entre nós uma mescla entre homem e chimpanzé, técnica já prevista em 1998 pelos cientistas Jeremy Rifkin e Stuart Newman e denominada de “Humanzé”. O termo refere-se aos híbridos hipotéticos entre homem e chimpanzé, especialmente um símio de nome Oliver, popularizado na década de 70 como possível híbrido, ainda que se tenha dito que não o era. No entanto, o catedrático de Antropologia da Universidade de Florença, Brunetto Chiarelli, denunciou que não só é possível realizar um cruzamento entre um homem e uma fêmea de chimpanzé, mas que já havia tais experiências nos Estados Unidos, embora os cientistas tenham interrompido a gravidez da macaca antes que chegasse ao seu termo.
“De todas as possibilidades experimentais debatidas no curso desta lei, seguramente nenhuma é tão radicalmente repulsiva como a possibilidade de buscar inseminar animais com esperma humano”, acrescentou a parlamentar Nadine Dorries.Seria o que ela denominou de “Soldado definitivo”, aquilo que Stalin já tinha tentado na URSS na década de 20.
O que permite a atual lei britânica
a) Casais do mesmo sexo podem encomendar bebês em laboratórios de fecundação “in vitro”, eliminando a necessidade de um pai que a lei anterior exigia. Assim, a criança nascerá sem pai e sem mãe naturais, assumindo este papel os homossexuais que o adotarem;
b) Permite a criação “in vitro” do que se convencionou chamar “bebês medicamentos”, isto é, crianças que nascerão com condições médicas e corporais para salvar outros que precisem, por exemplo, de tecidos ou de órgãos para transplantes;
c) Os laboratórios poderão manipular geneticamente embriões para conhecer ou alterar sua identidade genética;
d) A lei permite, ainda, que sejam tirados tecidos de pessoas psicologicamente incapacitadas para fazer clones deles;
e) Todas as medidas legais “duvidosas” exaradas nos últimos 16 anos são derrogadas: a Autoridade de Embriologia e Fertilização Humana do Reino Unido concede, assim, uma anistia geral aos crimes genéticos antes praticados;
f) A lei permite se fazer híbridos genéticos de homens e animais para fins de experiências científicas;
Para os grupos pró-vida só há duas coisas positivas na lei: o fato dela ter sido aprovada às escondidas, sem notícia na mídia, mostra que o debate ético e moral está ainda vigoroso na Inglaterra; e como se tratou também na lei de ampliar a liberalização do aborto na Irlanda do Norte, a medida foi radicalmente desaprovoada pelas autoridades irlandesas, demonstrando forte reação contra o aborto até mesmo entre os dirigentes políticos daquele país.
O futuro da humanidade: controle eugênico da população?
Em 1997 a Columbia Pictures lançou o filme de ficção “Gattaca”, produzido por Danny DeVito, Michael Shamberg e Stacey Sher. No filme, era vislumbrado um futuro no qual os seres humanos são escolhidos geneticamente em laboratórios, as pessoas concebidas biologicamente são consideradas inválidas. Gattaca se passa num suposto tempo futuro não tão distante, mostra uma sociedade em que o Estado não tem controle sobre a visão social da qualidade genética e em que tal manipulação genética criou novas espécies de castas, preconceitos e divisões sociais, aparentemente legitimadas pela ciência. Aos pais que desejam ter filhos é dada a oportunidade de escolher e manipular a interação entre seus gametas, para gerarem filhos com a combinação melhor de qualidade genética possível. Esse procedimento acaba criando uma distinção de quem está mais apto para fazer o que na sociedade e como resultado final, gera uma tarja a ser carragada pelo resto de suas vidas: Válido, no geral frutos dessa combinação genética planejada; ou Não-válido, humanos menos perfeitos, com mais propensões a doenças e deficiências, mesmo que mínimas. Aos Válidos são disponibilizados os melhores empregos e as grandes competições, enquanto para os Não-válidos é limitada a liberdade de escolha, por meios socio-econômicos, a exemplo, pelo seu currículo genético não se consegue um emprego melhor que faxineiro. A história do filme envolve dois irmãos, "Vincent Anton" e "Anton", respectivamente concebidos de maneira natural e manipulado geneticamente. Ambos carregam o nome do pai, mas ao saber do resultado genético do primogênito, o pai inclui um primeiro nome diferente no filho não tão perfeito, resguardando seu nome para um segundo filho, supostamente o mais bem sucedido.O primeiro, Não-válido, mesmo tendo pré-disposição a várias doenças e uma previsão de sua morte para seus 30 anos, busca realizar seu sonho contra tudo e todos. Deseja viajar para as estrelas e com todo seu esforço e um pouco de corrupção do sistema, tenta superar os limites impostos ao seu destino, sendo obrigado a esconder de todos quem ele realmente é
Um comentário:
he uma coisa surprendente
daqui a alguns seculos
pensarao em ate criar pesosas dotadas de
super poderes
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