O título da manchete acima não foi dado pela mídia laica mas pela Zenit. Sabem por que? Porque a mídia laica não mencionou o fato do atentado ter sido efetuado contra uma universidade pertencente ao Opus Dei: simplesmente está dizendo que foi contra a universidade de Navarra. Podem conferrir nos noticiários dos grandes jornais e das TVs: em nenhum deles se menciona o Opus Dei como vítima do atentado. Vamos supor agora que o atentado fosse contra uma universidade pertencente, por exemplo, a um grupo de esquerda ou até mesmo a movimento muçulmano ou judeu: podem ter certeza a manchete diria em primeiro lugar que os terroristas atingiram a universidade pertencente a grupo tal ou qual. Mas como se trata de mostrar uma vítima católica: silêncio conivente. É assim a mídia. Agora vejamos o texto integral da notícia veiculada pela Zenit nesta data: PAMPLONA, quinta-feira, 30 de outubro de 2008 (ZENIT.org).- A explosão de um carro-bomba nesta manhã, com 50 kg de explosivos, no campus da Universidade de Navarra, do Opus Dei, produziu 22 feridos. O atentado terrorista acontece dois dias depois do anúncio da desarticulação, por parte das forças da ordem espanhola, do comando terrorista «Nafarroa», que atuava desde esta comunidade autônoma. O reitor da Universidade, Ángel José Gómez Montoro, disse que seguirão sua atividade «sem rancor».
O ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, compareceu na sede de seu Ministério para explicar os detalhes do atentado. O centro acadêmico, de manhã, encontrava-se em plena atividade. Rubalcaba disse: «Podíamos ter tido hoje uma tragédia enorme na Universidade de Navarra. Uma tragédia enorme que não se produziu», e acrescentou que, «dentro da desgraça, houve sorte».
É a sexta vez que este centro acadêmico, com mais de 12 mil estudantes, é alvo de um atentado.
A explosão aconteceu às 11h10 (hora local), no estacionamento do centro acadêmico, e provocou o incêndio de cerca de 20 veículos. Professores, alunos e funcionários do centro souberam imediatamente que se tratava de um atentado, pela grande explosão, pelo tremor do solo e móveis e pelo estouro de vidros.
Após a explosão, que gerou uma coluna de fumaça que se via à distância, se desalojaram ordenadamente vários edifícios da Universidade. Cerca de mil estudantes e funcionários foram evacuados com serenidade, afirmou o reitor do centro.
Os feridos, alcançados em sua maioria pelos vidros quebrados provocados pela explosão, dos quais 8 ainda estão hospitalizados, foram atendidos na Clínica Universitária de Navarra e no Hospital de Navarra. As vítimas apresentavam ansiedade, cortes pelos vidros dos carros e infecções auditivas.
Fontes do centro universitário informaram que o veículo que explodiu estava localizado nas proximidades do Edifício Central da Universidade, perto da Biblioteca e da Faculdade de Jornalismo.
Até o centro universitário, em plena jornada acadêmica, trasladaram-se agentes da polícia, bombeiros e várias ambulâncias, efetivos que isolaram a área enquanto se trabalhava para extinguir o fogo no estacionamento.
Localizada no sul de Pamplona, a Universidade nasceu em 1952 por decisão de São Josemaría Escrivá, fundador do Opus Dei.
Esta universidade sofreu o primeiro atentado em 4 de outubro de 1979, quando o ETA atacou os escritórios da Editora Universitária, na localidade de Barañain. Em 12 de julho de 1980, vários terroristas do «Comando Nafarroa» colocaram um grande artefato explosivo dentro da Universidade. Não houve danos pessoais consideráveis, mas os destroços foram de cerca de 35 milhões de pesetas.
No terceiro atentado, em 24 de junho de 1981, os membros do ETA colocaram várias bombas nos sótãos do edifício central, que hoje também foi atingido por um carro-bomba. Em 1983, o ETA voltou a situar vários artefatos em vários lugares do campus da Universidade, dos quais três chegaram a explodir e um quarto foi desativado pela polícia.
O último atentado se produziu em 23 de maio de 2002, quando outro carro-bomba com 20 kg de explosivo causou feridas a um policial nacional e três mulheres, além de provocar danos materiais avaliados em cerca de 250 mil euros.
O arcebispo de Tarragona, Jaume Pujol, que exerceu durante 30 anos a docência na referida universidade e se encontrava hoje em Barcelona, em uma reunião de trabalho, ao saber da notícia, enviou ao reitor da universidade afetada, Ángel José Gómez Montoro, o seguinte telegrama: «Muito triste pelo atentado à universidade. Rezo pelos feridos. Encomenda vossas intenções Jaume Pujol, arcebispo Tarragona».
Por sua parte, o arcebispo de Valência, cardeal Agustín García-Gasco, condenou hoje o atentado contra a Universidade de Navarra, como uma «nova manifestação de barbárie e da cultura da morte» por parte do grupo terrorista ETA.
A Conferência Episcopal Espanhola expressou em numerosas ocasiões, desde que o ETA iniciara a via do terror há 40 anos, sua avaliação sobre esta violência, sendo seu documento mais completo sobre o terrorismo do ETA o publicado em novembro de 2002: http://www.conferenciaepiscopal.es/documentos/Conferencia/valoracion_terrori smo.htm
O ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, compareceu na sede de seu Ministério para explicar os detalhes do atentado. O centro acadêmico, de manhã, encontrava-se em plena atividade. Rubalcaba disse: «Podíamos ter tido hoje uma tragédia enorme na Universidade de Navarra. Uma tragédia enorme que não se produziu», e acrescentou que, «dentro da desgraça, houve sorte».
É a sexta vez que este centro acadêmico, com mais de 12 mil estudantes, é alvo de um atentado.
A explosão aconteceu às 11h10 (hora local), no estacionamento do centro acadêmico, e provocou o incêndio de cerca de 20 veículos. Professores, alunos e funcionários do centro souberam imediatamente que se tratava de um atentado, pela grande explosão, pelo tremor do solo e móveis e pelo estouro de vidros.
Após a explosão, que gerou uma coluna de fumaça que se via à distância, se desalojaram ordenadamente vários edifícios da Universidade. Cerca de mil estudantes e funcionários foram evacuados com serenidade, afirmou o reitor do centro.
Os feridos, alcançados em sua maioria pelos vidros quebrados provocados pela explosão, dos quais 8 ainda estão hospitalizados, foram atendidos na Clínica Universitária de Navarra e no Hospital de Navarra. As vítimas apresentavam ansiedade, cortes pelos vidros dos carros e infecções auditivas.
Fontes do centro universitário informaram que o veículo que explodiu estava localizado nas proximidades do Edifício Central da Universidade, perto da Biblioteca e da Faculdade de Jornalismo.
Até o centro universitário, em plena jornada acadêmica, trasladaram-se agentes da polícia, bombeiros e várias ambulâncias, efetivos que isolaram a área enquanto se trabalhava para extinguir o fogo no estacionamento.
Localizada no sul de Pamplona, a Universidade nasceu em 1952 por decisão de São Josemaría Escrivá, fundador do Opus Dei.
Esta universidade sofreu o primeiro atentado em 4 de outubro de 1979, quando o ETA atacou os escritórios da Editora Universitária, na localidade de Barañain. Em 12 de julho de 1980, vários terroristas do «Comando Nafarroa» colocaram um grande artefato explosivo dentro da Universidade. Não houve danos pessoais consideráveis, mas os destroços foram de cerca de 35 milhões de pesetas.
No terceiro atentado, em 24 de junho de 1981, os membros do ETA colocaram várias bombas nos sótãos do edifício central, que hoje também foi atingido por um carro-bomba. Em 1983, o ETA voltou a situar vários artefatos em vários lugares do campus da Universidade, dos quais três chegaram a explodir e um quarto foi desativado pela polícia.
O último atentado se produziu em 23 de maio de 2002, quando outro carro-bomba com 20 kg de explosivo causou feridas a um policial nacional e três mulheres, além de provocar danos materiais avaliados em cerca de 250 mil euros.
O arcebispo de Tarragona, Jaume Pujol, que exerceu durante 30 anos a docência na referida universidade e se encontrava hoje em Barcelona, em uma reunião de trabalho, ao saber da notícia, enviou ao reitor da universidade afetada, Ángel José Gómez Montoro, o seguinte telegrama: «Muito triste pelo atentado à universidade. Rezo pelos feridos. Encomenda vossas intenções Jaume Pujol, arcebispo Tarragona».
Por sua parte, o arcebispo de Valência, cardeal Agustín García-Gasco, condenou hoje o atentado contra a Universidade de Navarra, como uma «nova manifestação de barbárie e da cultura da morte» por parte do grupo terrorista ETA.
A Conferência Episcopal Espanhola expressou em numerosas ocasiões, desde que o ETA iniciara a via do terror há 40 anos, sua avaliação sobre esta violência, sendo seu documento mais completo sobre o terrorismo do ETA o publicado em novembro de 2002: http://www.conferenciaepiscopal.es/documentos/Conferencia/valoracion_terrori smo.htm
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