domingo, 19 de outubro de 2008

“Direito de matar”, uma nova faceta dos “direitos humanos”

A ONU irá celebrar o 60° aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos no dia 10 de dezembro deste ano. A propósito do evento, organizações abortistas, financiadas por polpudas verbas de ONGs e fundações milionárias, estão colhendo assinaturas de um pedido a ser feito à ONU para que inclua o direito do aborto como fazendo parte dos “direitos humanos”. As mais poderosoas são a IPPF (International Planned Parenthood Federation) e a Maire Stopes International, dois grupos que, juntos, são responsáveis por mais abortos do que qualquer outro no mundo. Ambos os grupos são bastante estimados pelos poderes estabelecidos da ONU; e seus esforços em promover um direito internacional ao aborto são bem-vistos por muitos Estados Membros das Nações Unidas, talvez pela maior parte da burocracia da ONU, e por poderosas fundações norte-americanas que repassam milhões para promover o aborto ao redor do mundo. Fazendo coro a estas organizações criminosas que agem oficialmente, o próprio governo brasileiro resolveu endossar este movimento e pediu para ser incluída uma cláusula de defesa dos homossexuais. Diz-se que o presidente Lula está muito empenhado nisto. Em face disto, uma organização pró-vida americana, C-FAM – Catholic Family & Human Rights Institute, está colhendo assinaturas em sentido contrário: a ONU tem que incluir entre os direitos humanos, o direito de nascer com a proteção do nascituro a partir da concepção.
O argumento abortista é antigo e capcioso: a mulher deve ter “direito” sobre si e sobre seu corpo. Nesta questão não se cogita, hora nenhuma, que o feto é um ser humano e, portanto, sujeito a direitos. Da mesma forma não se leva em consideação que o aborto traz muito mais transtornos e sofrimentos para a mulher do que o parto e o nascimento do bebê poderiam causar. Um médico americano abortista, John C. Willke, disse que é mais fácil tirar a criança do útero de sua mãe do que de sua cabeça, isto é, de seu pensamento. Referia-se ele ao que se costumou chamar “Síndrome pós-aborto”: os problemas psicológicos, neurológicos, os remorsos, tudo o que afeta as causas psíquicas de um ato criminoso de tamanha gravidade que envolve o assassinato do próprio filho. Os psiquiatras afirmam que as conseqüências psicológicas do aborto mais freqüentes são o grande sentimento de culpa, causando desassossego, tristeza, e uma grande depressão na mãe. Todas estas questões são omitidas pelos defensores do aborto.
Negócio milionário
Além do mais, o aborto hoje é um negócio milionário para médicos inescrupulosos que exploram a miséria alheia. No início deste ano, a “Associação de Vítimas do Aborto”, uma entidade pró-vida espanhola, calculou que o negócio do aborto move cerca de 40 milhões de euros ao ano somente na Espanha. Outra realidade crua é constatada: a maioria das entidades de saúde pública governamentais subvencionam o aborto, enriquecendo a uns poucos empresários inescrupulosos, mas negam qualquer tipo de ajuda psicológica às mulheres grávidas. A eliminação de seres humanos é, para tais organizações, apenas um grande negócio milionário. Também na Espanha, o Instituto do Capital Social publicou estudo, intitulado “Impacto econômico do aborto”, no qual se calcula que no ano de 2006 os abortos custaram mais de 51 milhões de euros aos cofres públicos, sem contar as perdas humanas e os problemas psiocológicos daí decorrentes.

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