sexta-feira, 27 de maio de 2011

Beatificação da Irmã Dulce

A Arquidiocese de Salvador divulga vídeos da cerimônia de beatificação da Irmã Dulce, ocorrida no último dia 22.



Agitadores provocam saída dos Arautos de província do Equador


Com a saída dos Arautos do Evangelho da província de Sucumbios (Equador), a população católica manifesta dor e indignação. Sabe-se que houve um conluio das autoridades civis daquele país com os padres carmelitas da "Teologia da Libertação", deixando os sacerdotes dos Arautos e o Vigário Apostólico inteiramente a mercê de agitadores. Até mesmo um indivíduo portando um explosivo de alto poder de destruição foi preso dentro da catedral (invadida pelos agitadores), mas, em seguida, solto pelas mesmas autoridades civis sem qualquer justificativa.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Pensar ou meditar na morte faz bem à vida

Embora o tema esteja compulsoriamente em pauta pela mídia por causa da violência diária, hoje procura-se a todo custo evitar de se falar na morte. E para torná-la mais prosaica está cada vez mais crescendo o número daqueles que mandam cremar ou incicernar os corpos de seus entes queridos falecidos. Um jornal paulista informa que os custos de tais serviços estão cada vez mais procurados e mais caros. Sem deixar de incluir, é claro, as homenagens aos falecidos, que a família nunca quer deixar de fazê-lo. Ora, se é politicamente correto que usemos acima de tudo o natural e não o artificial, como é que se explica essa preferência pela cremação (a fritura do corpo) ou a incineração (transformação de tudo em cinzas) com o intuito de se desfazer o mais rapidamente possível do cadáver? Se a preferência deve ser pelo natural, o normal seria que o corpo se desfizesse da mesma forma como foi feito, isto é, de uma forma orgânica e consumido pelos elementos da terra. O artificial, a destruição do corpo de uma forma rápida, revela apenas uma pressa desnecessária em se desfazer do mesmo, talvez para dar guarida àquela idéia de que a morte, até mesmo na maneira de consumir o corpo, nos fala de dor e de uma pena divina.
Agora surgiu um estudo nos Estados Unidos em que se comprova que pensar na morte nos faz muito bem, conforme informa o site Notícias Pró Família.

Estudo mostra que pensar na própria morte ajuda sua vida
John-Henry Westen
Sempre foi um costume antigo dos judeus e então cristãos meditar em suas mortes como um meio de se esforçar para viver uma vida virtuosa. Esse costume está quase que morto hoje em dia, com os aconselhamentos sofisticados de que nunca devemos ficar pensando em coisas mórbidas ou negativas.
Por isso, a psicologia secular precisou ressuscitar a verdade de que meditar na própria morte é benéfico para nossa vida.
Um novo estudo que será publicado numa edição vindoura da revista Psychological Science (Ciência Psicológica) fez com que algumas pessoas pensassem acerca da morte de um modo abstrato ou de um modo específico e pessoal e constatou que as pessoas que pensavam especificamente acerca de sua própria morte tinham mais probabilidade de se preocupar com a sociedade.
A Dra. Laura E.R. Blackie, estudante da Universidade de Essex, Inglaterra, e seu orientador, Philip J. Cozzolino, recrutaram 90 pessoas no centro de uma cidade britânica. Pediu-se que alguns respondessem a perguntas gerais sobre a morte — tais como seus pensamentos e sentimentos sobre a morte e o que eles achavam que aconteceria se morressem. A outros se pediu que se imaginassem morrendo no incêndio de um apartamento e então cinco perguntas foram feitas sobre como eles achavam que lidariam com a experiência e como eles achavam que suas famílias reagiriam.
Aqueles que refletiram em suas próprias mortes pessoais tinham uma probabilidade mais significativa de se importar com a sociedade conforme foi indicado por doações de sangue.
“A morte é uma motivação muito forte”, disse Blackie. Ela disse que quando as pessoas estão cientes de que sua vida é limitada, “isso pode ser um dos melhores presentes que temos na vida, motivando-nos a abraçar a vida e abraçar metas que sejam importantes para nós”.
“Em todas as tuas obras lembra-te de teu fim, e nunca pecarás” Siraque 7:40
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/blog/study-it-helps-your-life-to-think-specifically-about-your-own-death


segunda-feira, 23 de maio de 2011

STF sofre novas sérias críticas de jurista famoso

O jornal "Folha de São Paulo", edição do dia 20 passado, estampou o artigo abaixo, do jurista Ives Gandra Martins. Trata-se da mais séria e contundente crítica feita á decisão, unânime, do STF em aprovar medidas favoráveis à legalização da chamada "união estável" de homossexuais.

A Constituição “conforme” o STF


Penso que o ativismo judicial fere o equilíbrio dos Poderes e torna o Judiciário o mais relevante, substituindo aquele que reflete a vontade da nação.

Escrevo este artigo com profundo desconforto, levando-se em consideração a admiração que tenho pelos ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro, alguns com sólida obra doutrinária e renome internacional. Sinto-me, todavia, na obrigação, como velho advogado, de manifestar meu desencanto com a sua crescente atuação como legisladores e constituintes, e não como julgadores.

À luz da denominada “interpretação conforme”, estão conformando a Constituição Federal à sua imagem e semelhança, e não àquela que o povo desenhou por meio de seus representantes.

Participei, a convite dos constituintes, de audiências públicas e mantive permanentes contatos com muitos deles, inclusive com o relator, senador Bernardo Cabral, e com o presidente, deputado Ulysses Guimarães.

Lembro-me que a ideia inicial, alterada na undécima hora, era a de adoção do regime parlamentar. Por tal razão, apesar de o decreto-lei ser execrado pela Constituinte, a medida provisória, copiada do regime parlamentar italiano, foi adotada.

Por outro lado, a fim de não permitir que o Judiciário se transformasse em legislador positivo, foi determinado que, na ação de inconstitucionalidade por omissão (art. 103, parágrafo 2º), uma vez declarada a omissão do Congresso, o STF comunicasse ao Parlamento o descumprimento de sua função constitucional, sem, entretanto, fixar prazo para produzir a norma e sem sanção se não a produzisse.

Negou-se, assim, ao Poder Judiciário, a competência para legislar.

Nesse aspecto, para fortalecer mais o Legislativo, deu-lhe o constituinte o poder de sustar qualquer decisão do Judiciário ou do Executivo que ferisse sua competência.

No que diz respeito à família, capaz de gerar prole, discutiu-se se seria ou não necessário incluir o seu conceito no texto supremo -entidade constituída pela união de um homem e de uma mulher e seus descendentes (art. 226, parágrafos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º)-, e os próprios constituintes, nos debates, inclusive o relator, entenderam que era relevante fazê-lo, para evitar qualquer outra interpretação, como a de que o conceito pudesse abranger a união homossexual.

Aos pares de mesmo sexo não se excluiu nenhum direito, mas, decididamente, sua união não era -para os constituintes- uma família.

Aliás, idêntica questão foi colocada à Corte Constitucional da França, em 27/1/2011, que houve por bem declarar que cabe ao Legislativo, se desejar mudar a legislação, fazê-lo, mas nunca ao Judiciário legislar sobre uniões homossexuais, pois a relação entre um homem e uma mulher, capaz de gerar filhos, é diferente daquela entre dois homens ou duas mulheres, incapaz de gerar descendentes, que compõem a entidade familiar.

Este ativismo judicial, que fez com que a Suprema Corte substituísse o Poder Legislativo, eleito por 130 milhões de brasileiros -e não por um homem só-, é que entendo estar ferindo o equilíbrio dos Poderes e tornando o Judiciário o mais relevante dos três, com força para legislar, substituindo o único Poder que reflete a vontade da totalidade da nação, pois nele situação e oposição estão representadas.

Sei que a crítica que ora faço poderá, inclusive, indispor-me com os magistrados que a compõem. Mas, há momentos em que, para um velho professor de 76 anos, estar de bem com as suas convicções, defender a democracia e o Estado de Direito, em todos os seus aspectos, é mais importante do que ser politicamente correto.

Sinto-me como o personagem de Eça, em “A Ilustre Casa de Ramires”, quando perdeu as graças do monarca: “Prefiro estar bem com Deus e a minha consciência, embora mal com o rei e com o reino”.

* IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 76, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio.

Beatificação da Irmã Dulce - Discurso de Abertura

Assista o discurso de abertura da cerimônia de beatificação da Irmã Dulce, realizada no último domingos, dia 22, retransmitida ao vivo pela Tv Canção Nova.



Abaixo, transcrevo a notícia da beatificação publicada no site da Arquidiocese de Salvador (BA).

Nem mesmo a chuva foi capaz de dispersar as milhares de pessoas que participaram da cerimônia de Beatificação de Irmã Dulce, neste domingo, dia 22 de maio, no Parque de Exposições. Familiares, religiosos, políticos e fiéis se emocionaram durante a celebração e demonstraram sua admiração à nomeada Bem Aventurada Dulce dos Pobres.
Os portões foram abertos às 12h. Cânticos e orações foram entoados por sacerdotes e fiéis em preparo para a celebração mais esperada do dia, enquanto todos se acomodavam em seus lugares. O Pe. Antônio Maria fez uma participação especial e cantou com o público músicas como “Cura, Senhor” e “Noites Traiçoeiras”.
Em seguida, alunos do Centro Educacional Santo Antônio (CESA), núcleo de educação das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) em Simões Filho, contaram a trajetória de vida da Mãe dos Pobres com um espetáculo de música, dança e teatro. Durante a encenação, alguns fiéis relembravam e contemplavam as ações da religiosa.
“Eu como devoto de Nossa Senhora admiro muito o trabalho de Irmã Dulce. Ela aponta para Jesus e nos revela o caminho através de seu exemplo de vida”, disse Fernando de Jesus Santos, da Paróquia Santa Cruz – Engenho Velho da Federação.
A cerimônia de beatificação reuniu bispos, padres, diáconos, religiosos e leigos de todo o Brasil. O Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador, Dom Geraldo Majella Agnelo, foi o representante do Papa Bento XVI e presidiu a celebração. Além do Cardela, estiveram presentes no altar o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger e o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri.
A presidente da República, Dilma Rousseff, também esteve no Parque de Exposições acompanhada pelo Presidente do Senado José Sarney, pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, e o prefeito da cidade, João Henrique Carneiro. Durante a celebração, Dom Geraldo agradeceu a presença de todos.
A beatificação de Irmã Dulce traz um amplo significado para a Igreja da Bahia e do Brasil. Para Dom Murilo Krieger, a ocasião reforça o compromisso de todos com os ensinamentos divinos. “A Bahia é de todos os Santos. Esta terra deve dar santos a toda a Igreja, até mesmo porque a capital se chama Salvador. Então, pessoas de nossa época sendo beatificadas servem como um estímulo para que todos façam a vontade de Deus”, ponderou.
Da mesma forma, o Núncio Apostólico, Dom Lourenzo, ressalta o exemplo da pessoa de Irmã Dulce no compromisso cristão.
“A Igreja atual precisa dos santos porque hoje a sociedade tem menos modelos. Existem muitas palavras e o que queremos ver é testemunho de vida. Irmã Dulce se dedicou aos pobres e apesar das dificuldades não se deixou vencer e perpetuou em sua missão”, afirmou.
Celebração – Os religiosos entraram carregando as imagens do Senhor do Bonfim, de Nossa Senhora da Conceição da Praia e de Santo Antônio. Enquanto caminhavam, a comunidade presente cantava o Hino do Senhor do Bonfim.
O Rito de Beatificação do Vaticano teve início logo depois. Foram lidas a biografia resumida da freira foi lida e a proclamação de beatificação. Depois, houve a entrada das relíquias e descerramento da imagem oficial de Irmã Dulce como Bem-Aventurada Dulce dos Pobres. A celebração foi encerrada com a benção final e com uma queima de fogos.
A partir de agora, o dia 13 de agosto, data em que Irmã Dulce recebeu o hábito de Religiosa, será dedicado à Bem-aventurada Dulce dos Pobres. A oração da beata se encontra no nosso portal.

Vejam
fotos da cerimônia de Beatificação de Irmã Dulce

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Religiosos agitadores, adeptos da TL, criam impasse no Equador

Segundo notícias procedentes do Equador, agitadores pertencentes ao denominado grupo Isamitas (dirigidos por carmelitas em posição de revolta contra a Igreja) invadiram a catedral de Nueva Loja, a capital da província, e ameaçaram invadir a residência episcopal. Neste caso, não o fizeram porque o Vigário Apostólico soliticou a proteção da polícia. A respeito do “impasse” criado naquela localidade, veja o texto publicado em Sucumbios Ecuador

Curioso “impasse” se produce en Ecuador


Mientras el clero y los Obispos se dedican a la política, el presidente Correa y las autoridades civiles deciden intervenir en asuntos de exclusiva competencia de la Iglesia.

QUITO, NUEVA LOJA, 20 de mayo de 2011.- Se confirma la noticia que confusamente circuló ayer por la noche por la ciudad de Nueva Loja. La plana mayor de la Congregación Heraldos del Evangelio viajó a la capital, Quito, para mantener contactos con el representante del Papa en Ecuador, el señor Nuncio, y con la cúpula de la Conferencia Episcopal Ecuatoriana, que preside el Arzobispo de Guayaquil, Monseñor Arregui, del Opus Dei.

La intervención del gobierno ecuatoriano, dando consejos a los Obispos sobre lo que tienen, o tenían que haber hecho, parece ser la cosa más evidente y más conveniente para el Administrador Apostólico recientemente nombrado por el Papa y los misioneros, religiosos y laicos, que su congregación había puesto a disposición de la solicitud hecha por la Iglesia para asumir el Vicariato.

En octubre de 2010 el Santo Padre aceptaba la renuncia, por motivos de edad, presentada por Mons. Gonzalo López OCD. Y el Papa nombraba Administrador Apostólico del Vicariato de San Miguel de Sucumbíos al sacerdote Rafael Ibarguren EP, de la congregación Heraldos del Evangelio, que entonces desempeñaba el cargo de Capellán del Colegio Heraldos del Evangelio en Asunción, Paraguay.

Como en una colmena de las muchas que se encuentran por el campo en aparente calma, el nombramiento del Papa fue como un palo sobre la colmena. Se desató la furia de las venenosas avispas. En este caso era la Orden de los Carmelitas Descalzos, religiosos españoles que cuidaban hace más de 80 años de aquella región, antiguamente selvática, del oriente nacional.

La acción misionera de los carmelitas mudó radicalmente de orientación con la llegada, 40 años atrás, del actual Obispo Emérito, Mons. Gonzalo. Los carmelitas que habían dedicado su vida a la evangelización fueron mandados a casa y fueron sustituidos poco a poco por otros que habían sido formados en la “teología de la liberación”. La propia Orden de los carmelitas relata en su historia esta mudanza radical en su orientación “adaptándose a los nuevos aires del Concilio Vaticano II y de las Conferencias de Medellín y de Puebla”.

Las llamadas “comunidades de base”, que dirigían los nuevos carmelitas fueron adaptando la realidad que había antes con la mentalidad revolucionaria “tercermundista”. El propio Mons. Gonzalo lo ha declarado en entrevista publicada por el Boletín de la Universidad Andina Simón Bolívar con ocasión de la distinción que le dieron de Profesor Honorario. Título pomposo procedente de universidad bien conocida en Ecuador por su orientación ideológica.

La llegada de los nuevos misioneros siglo XXI fue el explosivo que levantó el mal odor que se escondía debajo de apariencias tranquilas. Los Obispos ecuatorianos parecían asistir desde la tribuna al desarrollo de la partida. Recientemente estuvieron reunidos en Asamblea Plenaria, de donde salió un comunicado que ha tenido poca repercusión. Con certeza Mons. Rafael, nuestro Administrador, allí estaría presente. Ni una palabra de apoyo, de solidariedad; ninguna medida para que los carmelitas dejasen de agitar el ambiente católico de nuestra Provincia. ¡Silencio absoluto!

El presidente Correa, que anteriormente había soltado su lengua durante una de sus “sabatinas” amenazando aplicar el “Modus Vivendi” y prohibir el nombramiento papal, si a él no le gustase, y había condecorado a Mons. Gonzalo OCD con la máxima medalla de la Nación, viajó a Nueva Loja y Shushufindi durante su campaña política a favor del sí en la pasada Consulta Popular.

Informó, en la ocasión, la prensa oficial del gobierno, que quien lo acompañó en sus visitas a las comunidades era Mons. Gonzalo, haciendo de anfitrión. No consiguió reunir más de 500 personas para su mitin, que fue prácticamente suspendido, y se dirigió al aeropuerto para regresar a Quito. Recibió antes de subir al avión a una delegación de los carmelitas y a otra delegación del Vicariato Apostólico.

En la siguiente “sabatina”, de vuelta en Quito, el señor presidente fue mucho más moderado, llegando a afirmar que no intervendría en asuntos de competencia de la Iglesia, pero que había que mantener el orden para evitar conflictos en la región fronteriza con Colombia, donde asienta sus “reales” la guerrilla de las Farc.

Los carmelitas fueron llamados a Quito por el Provincial de Colombia para trasmitirles la Orden del Superior General de que debían abandonar Sucumbíos. No obedecieron y regresaron a Nueva Loja. Y, ahora si, decidieron jugarse el todo por el todo. Y los ingenuos misioneros parece mordieron el queso y cayeron en la trampa de la “teología de la liberación”.

Los medios informativos hicieron su parte. “Desde que llegaron los Heraldos se acabó con la calma en nuestras comunidades”, repetían en titulares y por las ondas de la Radio, incluso la Diocesana, que había sido “invadida” por sus funcionarios. El lunes y el martes fueron el auge de la tensión. Hasta indios trajeron los carmelitas, con lanzas y todo, para asustar a los misioneros. Solo faltaba aparecer la guerrilla.

Nuestra señora Gobernadora, mujer siempre con aires de moderación, “entró en contacto” con el Gobierno, que a su vez lo hacia en Quito con el Nuncio y los Obispos, y dio la orden de que saliesen de la Provincia los “buenos” y los “malos”; y se fuesen a Quito para que sus superiores, los Obispos, pusiesen orden en la iglesia.

Nos curbamos delante de esta sabia resolución. ¡Felicitaciones señora gobernadora! Los únicos que parecen no entender de las cosas elementales han sido esta vez, lo decimos con todo respeto, los señores Obispos. Y les viene el consejo de los labios del señor Presidente, que lo ha hecho por medio de la señora Gobernadora. ¡Aplausos!

Y en Nueva Loja los rebeldes carmelitas se frotan las manos. Los Heraldos del Evangelio han obedecido rapidamente. Si la Iglesia que les mandó asumir este Vicariato –que no debían saber de que se trataba– no esta dispuesta a defenderlos, podrán dedicarse a hacer el bien en otras partes de nuestro país o del mundo.

Y a los carmelitas, tampoco nosotros vamos a juzgar. Ya se conocen muchas más cosas de las que antes conocíamos. ¡Dios los juzgará!

Entenda o que ocorre em Sucumbios em nossa postagem Isamitas ou islamitas?
Na foto acima, a população católica assiste a Santa Missa na praça em frente a catedral, enquanto dentro desta se amotinavam verdadeiros bandidos, inclusive alguns armados, em revolta contra as medidas tomadas pela Igreja.

Vêm do Leste Europeu os bons exemplos

Após a católica Polônia haver proscrito a lei abortista aprovada pelos comunistas, agora chegou a vez da Hungria elaborar uma nova Constituição que se adequa aos princípios cristãos. Veja abaixo um artigo sobre o tema, "A Ressurreição da Hungria", de Monsenhor Ignácio Barreiro-Carámbula, extraído do blog Por Dentro da Barca de Pedro.


17 de maio de 2011 (Notícias Pró-Família) — Tem havido muita discussão acerca da “Constituição da Páscoa” da Hungria, assim apelidada não só porque foi aprovada por uma grande maioria nesta segunda-feira passada de Páscoa, 25 de abril, mas também porque poderá representar uma ressurreição de valores que muitos achavam que tinham quase que desaparecido totalmente das leis da Europa.
Temos de entender a importância desse documento, e o motivo por que tantos na Europa estão em pânico por causa de sua aprovação. É um passo surpreendente numa direção muito boa, representando outro passo no que muitos acreditam é uma jornada longa e arriscada de volta às raízes da Hungria e da Europa. Contudo, o que é claro é que essa Constituição se afasta da ideologia esquerdista secular que, como uma pesada capa de chumbo, parece estar cobrindo com tanta opressão e escuridão o mundo contemporâneo.
O preâmbulo da Constituição começa com a primeira linha do hino nacional da Hungria, “Oh, Senhor, bendita seja a nação húngara”, recordando as raízes cristãs dessa nação. A Constituição continua a frisar esse tema, declarando o papel incomparável desempenhado pelo Rei Santo Estevão no estabelecimento da Hungria e reconhecendo o papel que o Cristianismo tem desempenhado em sua preservação. É também muito interessante ver como essa constituição termina: “Nós, membros do Parlamento eleito em 25 de abril de 2010, estando conscientes de nossa responsabilidade diante dos homens e diante de Deus e fazendo uso de nossos poderes para adotar uma constituição, temos por meio deste decidido a primeira e unificada Lei Fundamental da Hungria conforme consta acima”.



Tomara que legisladores mais contemporâneos confessassem que têm uma responsabilidade para com Deus!
As inovações mais importantes dessa constituição, porém, se acham no Artigo 2, que estabelece que “a vida do feto será protegida desde o momento da concepção”. Esse documento no seguinte artigo III número 3 também proíbe expressamente práticas eugênicas, bem como o uso do corpo humano ou suas partes para ganho financeiro e clonagem humana.
A consequência lógica do artigo 2 é que o aborto e outros crimes contra a vida seriam em algum momento declarados ilegais e criminalizados depois que essa constituição entrar em vigor em 1 de janeiro de 2012. Conforme estabelece essa constituição, o governo submeterá ao parlamento os atos necessários para a implementação dessa nova lei fundamental.
Como se para frisar sua seriedade acerca do respeito recentemente redescoberto pela vida humana em todas as suas fases, o governo já está conduzindo uma campanha muito eficiente de anúncios contra o aborto. Não há dúvida de que essa campanha nasceu mais da necessidade de reverter o colapso demográfico da Hungria, mas é bom ver a sensatez começando a reganhar uma posição segura na Europa Oriental.
A pergunta que muitos estão fazendo é se o governo terá a coragem de ir em frente e penalizar o crime do aborto. Eles já estão sendo atacados selvagemente por grupos pró-aborto da União Europeia e outros países, e estão sofrendo pressões para reverter as cláusulas pró-vida ou atenuá-las com outras táticas.
Alguns cristãos democráticos, que foram muito responsáveis pela inclusão desse artigo na constituição, declararam como o Dr. Imre Téglásy da filial de Human Life International nos relatou, que eles não estão prontos para fazer pressões em favor da criminalização do aborto:
“Essa é a declaração teórica com a qual temos compromisso, e é apoiada pela decisão anterior do Tribunal Constitucional também. Ao mesmo tempo estamos conscientes do fato de que não podemos impor tal lei na sociedade, pois não seria aceita pela grande maioria dela. Portanto, é nosso objetivo agora convencer as pessoas mais e mais de que a vida humana tem de ser protegida desde o momento da concepção. Nossa postura é que esta declaração teórica tem de ser incluída com clareza na constituição, e o próprio ato poderá vir a ter uma realidade logo que a opinião da maioria da sociedade mudar com relação a esse assunto”.
As tentativas de reviver leis pró-vida na Hungria estão em andamento já há algum tempo. O Tribunal Constitucional da Hungria declarou em 2000, depois que diferentes grupos pró-vida, inclusive HLI, desafiaram a validez da lei de aborto, que na verdade era inconstitucionalmente ampla e o procedimento deveria ser mais restringido. Depois dessa decisão, o parlamento fez certas mudanças cosméticas, mas essas mudanças foram em grande parte ineficientes.
Certamente, a Constituição da Páscoa poderá ser desafiada no Tribunal Europeu de Direitos Humanos, como a lei antiaborto da Polônia foi.
E numa tentativa de evitar a confusão desastrosa por causa da natureza do casamento que vem dominando o Ocidente, a nova Constituição define a família como sendo “entendida como a união conjugal de um homem e uma mulher com base em seu consentimento independente; a Hungria também protegerá a instituição da família, que ela reconhece como a base para a sobrevivência da nação”.
Na discussão do documento sobre direitos humanos, não se fez nenhuma menção à orientação sexual, de modo que não há nenhuma base constitucional para se conceder tratamento especial para os homossexuais nem para se reconhecer as uniões entre pessoas do mesmo sexo.
Essa constituição também incentiva generosidade para com a vida. Primeiro, há uma cláusula estimulante que permite que os pais votem no lugar de seus filhos menores de idade. O direito de um menor por pai de “votar” será exercido por sua mãe ou outro representante legal. Desse jeito, aqueles que estão tendo filhos têm uma participação maior nas eleições da Hungria do que aqueles que não têm filhos. Segundo, a Constituição estabelece que as contribuições de impostos dos pais sejam decididas em parte por suas despesas na criação de filhos, dando aos pais com crianças novas um alívio fiscal urgentemente necessário.
Há outras cláusulas importantes na nova Constituição. Uma estabelece a separação de Igreja e Estado, mas não uma parede absoluta de separação. Em vez disso, ela declara: “Para cumprir metas comunitárias, o Estado cooperará com as igrejas”.
Outras prometem maior liberdade econômica, tais como a cláusula de que a economia da Hungria será baseada no trabalho que cria o valor, e na liberdade dos empreendimentos comerciais. Numa época em que tantos países estão criando enormes déficits orçamentários, temos de elogiar o compromisso da Hungria para com uma administração equilibrada, transparente e sustentável de seu orçamento.
O Dr. Imre Téglásy, da filial da HLI na Hungria, desempenhou um papel importante na adoção dessa constituição por meio de suas conexões políticas e seus esforços incansáveis de moldar a opinião pública e mobilizar apoios. Como pai de dez filhos, ele já está vivendo os valores que ele promove. E bravura é uma característica da família Téglásy: o pai do Dr. Téglásy ajudou a liderar a resistência aos russos e aos comunistas em sua região durante a Revolta Húngara de 1956. Ele quase foi morto e mais tarde pagou um preço elevado nas mãos das autoridades públicas por defender a liberdade e os direitos humanos. Essa é a batalha que seu filho, nosso colaborador, continua hoje em sua defesa da vida e família.
Isso não significa que a Constituição da Páscoa é perfeita. Por exemplo, ela se beneficiaria se fosse mais precisa em certas seções. E uma análise detalhada revelará alguns artigos que ainda estão cheios da ideologia esquerdista, mas as limitações das quais esse documento sofre não tiram o mérito do fato grande de que essa constituição é um passo importante e corajoso na direção certa. A chave é a determinação do governo de implementar uma proteção eficaz da vida e família, e continuar a avançar para reconstruir uma sociedade que seja inspirada por suas melhores tradições cristãs.
Que a nova Constituição da Páscoa da Hungria verdadeiramente represente uma ressurreição desse país magnífico que sofreu tanto durante sua história.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Jurista famoso critica decisão do STF favorável aos homossexuais

É da França que partem os princípios ditos democráticos, todos oriundos da terrível Revolução Francesa. Mas é de lá também que nos vem o exemplo de aplicação imparcial dos princípios da Constituição pela suprema Corte dos magistrados. O caso nos é relatado em artigo publicado por Ives Gandra da Silva Martins, famoso advogado tributarista, professor emérito das Universidades Mackenzie e UniFMU e da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, e também presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, do Centro de Extensão Universitária e da Academia Paulista de Letras.
Transcrevemos abaixo o texto completo do referido artigo, extraído do blog do Professor Felipe Aquino, da Canção Nova.

A corte constitucional francesa e o homossexualismo

* Por Ives Gandra da Silva Martins
Idêntica questão proposta ao Supremo Tribunal Federal sobre a união entre pessoas do mesmo sexo foi colocada ao Conselho Constitucional da França, que, naquele país, faz as vezes de Corte Constitucional.
Diversos países europeus, como a Alemanha, Itália, Portugal têm suas Cortes Constitucionais, à semelhança da França, não havendo no Brasil Tribunais exclusivamente dedicados a dirimir questões constitucionais em tese, embora o Pretório Excelso exerça simultaneamente a função de Tribunal Supremo em controle difuso, a partir de questões pontuais de direito constitucional, e o controle concentrado, em que determina, “erga omnes”, a interpretação de dispositivo constitucional.
Pela Lei Maior brasileira, a Suprema Corte é a “guardiã da Constituição” — e não uma “Constituinte derivada” —, como o é também o Conselho Constitucional francês: apenas protetor da Lei Suprema.
Ora, em idêntica questão houve por bem o Conselho Constitucional declarar que a união entre dois homens e duas mulheres é diferente da união entre um homem e uma mulher, esta capaz de gerar filhos. De rigor, a diferença é também biológica pois, na união entre pessoas de sexos opostos, a relação se faz com a utilização natural de sua constituição física preparada para o ato matrimonial e capaz de dar continuidade a espécie. Trata-se, à evidência, de relação diferente daquelas das pessoas do mesmo sexo, incapazes, no seu contato físico, porque biologicamente desprovidas da complementariedade biológica, de criar descendentes.
A Corte Constitucional da França, em 27 de janeiro de 2011, ao examinar a proposta de equiparação da união homossexual à união natural de um homem e uma mulher, declarou: “que o princípio segundo o qual o matrimônio é a união de um homem e de uma mulher, fez com que o legislador, no exercício de sua competência, que lhe atribui o artigo 34 da Constituição, considerasse que a diferença de situação entre os casais do mesmo sexo e os casais compostos de um homem e uma mulher pode justificar uma diferença de tratamento quanto às regras do direito de família”, entendendo, por consequência, que: “não cabe ao Conselho Constitucional substituir, por sua apreciação, aquela de legislador para esta diferente situação”. Entendendo que só o Poder Legislativo poderia fazer a equiparação, impossível por um Tribunal Judicial, considerou que “as disposições contestadas não são contrárias a qualquer direito ou liberdade que a Constituição garante”.
Sem entrar no mérito de ser ou não natural a relação diferente entre um homem e uma mulher daquela entre pessoas do mesmo sexo, quero realçar um ponto que me parece relevante e que não tem sido destacado pela imprensa, preocupada em aplaudir a “coragem” do Poder Judiciário de legislar no lugar do “Congresso Nacional”, que teria se omitido em “aprovar” os projetos sobre a questão aqui tratada.
A questão que me preocupa é este ativismo judicial, que leva a permitir que um Tribunal eleito por uma pessoa só substitua o Congresso Nacional, eleito por 130 milhões de brasileiros, sob a alegação de que além de Poder Judiciário, é também Poder Legislativo, sempre que considerar que o Legislativo deixou de cumprir as suas funções. Uma democracia em que a tripartição de poderes não se faça nítida, deixando de caber ao Legislativo legislar, ao Executivo executar e ao Judiciário julgar, corre o risco de se tornar ditadura, se o Judiciário, dilacerando a Constituição, se atribua poder de invadir as funções de outro.
E, no caso do Brasil, nitidamente o constituinte não deu ao Judiciário tal função, pois nas “ações diretas de inconstitucionalidade por omissão” impõe ao Judiciário, apesar de declarar a inércia constitucional do Congresso, intimá-lo, sem prazo e sem sanção para produzir a norma.
Ora, no caso em questão, a Suprema Corte incinerou o parágrafo 2º do artigo 103, ao colocar sob sua égide um tipo de união não previsto na Constituição, como se Poder Legislativo fosse, deixando de ser “guardião” do texto supremo para se transformar em “constituinte derivado”.
Se o Congresso Nacional tivesse coragem, poderia anular tal decisão, baseado no artigo 49, inciso XI, da CF, que lhe permite sustar qualquer invasão de seus poderes por outro poder, contando, inclusive, com a garantia das Forças Armadas (artigo 142 “caput”) para garantir-se nas funções usurpadas, se solicitar esse auxílio.
Num país em que os poderes, todavia, são de mais em mais “politicamente corretos”, atendendo ao clamor da imprensa — que não representa necessariamente o clamor do povo —, nem o Congresso terá coragem de sustar a invasão de seus poderes pelo Supremo Tribunal Federal, nem o Supremo deixará, nesta sua nova visão de que é o principal Poder da República, de legislar e definir as ações do Executivo, sob a alegação que oferta uma interpretação “conforme a Constituição” — a meu ver, desconforme, no caso concreto, pois contraria os fundamentos que embasam a família (pais e filhos) como entidade familiar.
É uma pena que a lição da Corte Constitucional francesa de respeito às funções de cada poder sirva para um país, cuja Constituição e civilização, há de se reconhecer, estão anos-luz adiante da nossa, mas não encontre eco entre nós.
Concluo estas breves considerações de velho professor de Direito, mais idoso do que todos os magistrados na ativa no Brasil, inclusive da Suprema Corte, lembrando que, quando os judeus foram governados por juízes, o povo pediu a Deus que lhes desse um rei, porque não suportavam mais serem pelos juízes tutelados (O livro dos Juízes). E Deus lhes concedeu um rei.


Fonte: http://www.conjur.com.br/2011-mai-12/conselho-constitucional-franca-homossexualismo#autores

O que é a Beatificação?



A propósito da próxima beatificação da Irmã Dulce, a ocorrer no próximo dia 22 de maio, assistamos ao programa da TV Arautos em que explica o que é uma beatificação.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Lobo com pele de ovelha



Pelo tom do discurso do bispo resignatário de San Miguel de Sucumbios dá para se aquilatar o tipo de formação dada pela famosa "Teologia da Libertação", essencialmente voltada para a revolta contra qualquer autoridade e o respeito pela Hierarquia. É triste saber que este grupo dominou por mais de quarenta anos naquela localidade. Para ficar inteirado do caso de Scumbios acesse nossa postagem "Islamitas ou isamitas?"

Isamitas ou islamitas?

ISLAMITAS são os membros de uma seita religiosa que praticam o islamismo, religião espalhada em grande parte do oriente. De modo geral, são mais conhecidos por seu ódio ao cristianismo e mover intensa perseguição aos católicos.


E o que são os ISAMITAS? Trata-se de um grupo religioso, que se dizendo católico, entretanto agem pior do que os islamitas, pois perseguem seus próprios irmãos na fé. Abaixo, vamos mostrar o que é e como age o ISAMIS e os ISAMITAS.



Vejam os exemplos abaixo:



Para saber a verdade sobre o Isamis, acesse este vídeo no Youtube:



http://www.youtube.com/watch?v=d4G1SW13uMw&feature=related




Durante a administração de Mons. López (bispo resignatário e principal inspirador do grupo ISAMIS), a administração dos sacramentos, como Batismo, Eucaristia, confissões, etc., era dificultada aos fiéis: era-lhes exigido que trabalhassem durante determinado tempo em labores agrícolas, após o que teriam direito a determinado número de sacramentos. Este método se parece muito com o que é aplicado pela “Igreja Nacionalisa” da China (cismática) e por alguns membros da igreja progressista do Vietnã.


Nas casas de vida monacal (conventos) havia mistura entre homens e mulheres convivendo no mesmo prédio, mesmo quarto, mesma cama...


A forma de se celebrar a santa missa era contrária ao Ordo da Igreja, havendo casos em que o celebrante era um leigo...Chegaram a impedir que católicos assistissem a santa missa: com cadeado na igreja e obstrução da entrada do templo: veja este outro vídeo:



http://www.youtube.com/watch?v=r0fpZiW_V60


E a maioria dos fiéis apoiavam o trabalho dos Isamitas? Vejam o que dizem os fiéis de Sucumbios sobre eles:




http://www.youtube.com/watch?v=VcXIGMbG9c4&feature=related




E os fiéis realizam grandiosa marcha pela paz, a favor dos Arautos, numa manifestação pública e pafícica de grande envergadura no lugar. A propósito, o tenente coronel César Terán, chefe de Controle da Polícia de Sucumbios, asseguou ao diário "El Comércio" que a "Marcha Branca" a favor dos Arautos do Evangelho foi a maior que já viu na cidade. Veja abaixo o link de um vídeo postado no Youtube sobre referida marcha.


http://www.youtube.com/watch?v=z8OKdrk7Qlo&feature=related

Os Arautos do Evangelho estão em Sucumbios desde 30 de outubro de 2010, quando a Santa Sé aceitou a renúncia de Dom Gonzalo López Marañón e nomeou como administrador apostólico o padre Rafael Ibarguren, EP., que até esse momento desempenhava a função de capelão e assistente espiritual do Colégio Arautos do Evangelho Internacional de Assunção, Paraguai, e Conselheiro da Federação Mundial das Obras Eucarísticas da Igreja, entre outros cargos.

O Vicariato é um tipo de jurisdição territorial da Igreja criada em regiões de missão que ainda não se constituíu como diocese. É, portanto, de carater provisório até ser nomeado um bispo.



Sucumbios é uma provincia do nordeste do Equador, tendo como capital e maior cidade Nueva Loja. É a quinta maior cidade do país. Limita-se com a Colômbia e de lá é sempre rota de fuga dos guerrilheiros das FARC.



JUSTIÇA INTERVÉM E DEVOLVE EMISSORA AO VICARIATO



Segundo um comunicado de imprensa dos Arautos de Sucumbios, a administração do Vicariato manteve uma reunião com Mons. Ángel Polivio Sánchez, bispo de Guaranda, secretário da Conferência Episcopal Equatoriano e Delegado Pontifício para o Vicariato Apostólico de San Miguel de Sucumbios. Na ocasião foi referida a dolorosa situação econômica em que se encontra o vicariato, e em especial a situação crítida emissora de rádio, que pertence legalmente à Igreja.
Faltando recursos para manter os quase 20 empregados da rádio, ao custo em torno de 12 mil dólares mensais, e na falta de receitas da própria emissora que permitam mantê-la, era necessário tomar uma série de medidas administrativas. Não havia outra alternativa a não ser reduzir a quantidade de funcionários, colocando voluntários em seu lugar.


A Administração do Vicariao viu-se na contingência de proceder às demissões dos referidos funcionarios. Mas os mesmos repeliram os emissários do Vicariato e não aceitaram assinar os documentos de demissão. Na realidade, estavam ocupando a emissora como rebelados contra a nomeação do novo Vigário Apostólico pelo Vaticano, divulgando calúnias e difamações contra a Ordem a que o mesmo pertence, os Arautos do Evangelho.





Sem outra alternativa, o Vigário Apostólico deu entrada numa ação judicial, solicitando o despejo daqueles que ocupavam agora ilegalmente a emissora. Sob ordem judicial, a policía invadiu o prédio e fez o despejo dos amotinados.




Entenda o que está ocorrendo em Sucumbios.


Em outubro do ano pasado, o Papa Bento XVI aceitou a renuncia por limite de idade de Dom Gonzalo López Marañón, OCD, nomeando em seu lugar o padre Rafael Ramón Ibarguren Schindler, EP, da Ordem Virgo Flos Carmeli , pertencente aos Arautos do Evangelho. No dia 31 do mesmo mês Dom Gonzalo faz a transmissão do cargo pacíficamente.


Porém, segundo fontes, o bispo resignatário arrependeu-se depois (de haver renunciado) ou foi induzido por outros religiosos da sede de sua ordem em Burgos, na Espanha, e passou a insuflar a revolta dos outros frades residentes em Sucumbios contra o novo administrador do Vicariato pelo simples fato do mesmo pertencer aos Arautos do Evangelho.


Convidado a retirar-se pelos superiores, Dom Gonzalo no entanto permaneceu em Quito, levando falsas informações ao presidente do Equador que o induziu a fazer um pronunciamento contràrio à permanência dos Arautos do Evangelho naquela localidade. Posteriormente, o presidente Rafael Correa esteve em visita ao Vicariato e, verificando a realidade dos fatos, voltou atrás e se retratou do que dissera.


Os carmelitas residentes em Sucumbios passaram, então, a levar a efeito uma triste campanha pública de difamação, de rebeldía declarada e de insuflação contrária ao Administrador do Vicariato. Como a população, em peso, via com bons olhos a nova administração, voltada somente para o exercício das funções religiosas, ministrar os sacramentos, o culto e o ensino da Doutrina Cristã às comunidades, logo se distinguiram duas correntes: uma formada pelas comunidades alimentadas pela Teologia da Libertação (minoría, porém ativa e aguerrida) e outra formada pela maioria dos fiéis. Os da TL chegaram a fechar uma igreja, a cadeado, para não permitir o ingresso dos fiéis ao seu interior para assistir à Missa.


O que motiva os revoltosos são os principios da famosa “Teologia da Libertação”. Entre eles não se diz que a pessoa é “Católico”, mas “Isamita”, termo originado da palabra ISAMIS, que significa “Iglésia de San Miguel de Sucumbios”. É como se em Sucumbios tivesse surgido uma nova religião. Criado o clima de rebeldía de um lado, mas havendo uma grande quantidade de fiéis contentes e pacíficos de outro, foi realizada uma grande manifestação popular a favor dos Arautos do Evangelho em março último, demonstrando que a maioria da população apoiava seu trabalho. (veja o vídeo abaixo)


A fim de auxiliar os Arautos do Evangelho na árdua tarefa de administrar o Vicariato, o Vaticano nomeou em seguida um Delegado Apostólico, que é, ao mesmo tempo, secretario da Conferência dos Bispos do Equador, Monsenhor Ángel Polivio Sánchez, Bispo de Guaranda.


No início do mês de maio, o Papa Bento XVI chamou o Geral dos Carmelitas para uma conversa, fazendo com que logo em seguida os frades revoltosos de Sucumbios recebessem ordem de abandonar a cidade (são todos espanhóis) e voltassem para a Europa. Até agora a única notícia é que os mesmos tiveram uma reunião entre si para decidir "se obedecem ou não" as ordens superiores.


Restava agora a Rádio Sucumbios, em poder de correligionários dos carmelitas, que se negavam a entregar seu controle ao administrador do Vicariato e se puseram em franca rebeldia contra suas diretrizes e ordens.




Vejam alguns vídeos das atividades dos Arautos em Sucumbios


Semana Santa






Pe. Rafael Ibarguren




“Marcha Branca da Paz”




Retrospectiva abril/2011:


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Bispos do Brasil comentam a beatificação de Irmã Dulce


Além da programação da beatificação da Bem-aventurada Irmã Dulce, a Arquidiocese de Salvador, divulga a seguinte nota:

“A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o povo cristão exultam de alegria pelo reconhecimento por parte da Igreja Católica das virtudes da Irmã Dulce – Anjo Bom da Bahia – e por sua beatificação no próximo dia 22 de maio, em Salvador, sua terra natal”. Essas são algumas palavras do texto divulgado pelos bispos participantes da 49ª Assembleia Geral da CNBB, em homenagem a beatificação de Irmã Dulce.
Segundo os bispos, Deus chamou a jovem Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes para um serviço especial junto ao seu povo, os baianos, em particular “os pobres, os doentes, também pessoas rejeitadas por serem portadoras de necessidades especiais. Deixando tudo, tornou-se religiosa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e designada para um serviço em sua cidade”.
A nota dos bispos destaca a espiritualidade de Irmã Dulce e a sua devoção por Nossa Senhora. “Sua espiritualidade era nutrida pela Eucaristia, oração, Palavra de Deus, e devoção a Nossa Senhora. A confiança na Providência Divina que se lhe manifestava em diversas ocasiões e, muitas vezes, de forma surpreendente, nunca lhe trazia constrangimento em estender as mãos para pedir ajuda a fim de saciar a fome de pão e saúde aos que a procuravam e a encorajava para seguir adiante vendo em cada sofredor o próprio Cristo Jesus.
Os bispos destacam também a escolha feita pelo papa Bento XVI na beatificação da Irmã baiana. “O papa Bento XVI, ao fazer o reconhecimento das virtudes da Irmã Dulce, nos exorta a assumirmos nossa fé, em gestos concretos, ‘para que todos tenham vida e vida em abundância’ (Jô 10,10).
Beatificação
O papa Bento XVI assinou o decreto que conclui o processo de beatificação de Irmã Dulce no dia 10 de dezembro de 2010. Irmã Dulce é a primeira baiana a tornar-se beata e agora está a um passo da canonização. O título de santa só poderá ser conferido após a comprovação de mais um milagre intercedido pela religiosa e reconhecido pelo Vaticano.
A causa da beatificação de Irmã Dulce foi iniciada em janeiro do ano 2000 por dom Geraldo Majella, bispo emérito de Salvador. Desde junho de 2001, o processo tramitava na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano.
Fonte: CNBB

Programação

A partir do dia 22 de maio, Irmã Dulce será conhecida como Bem-Aventurada Dulce dos Pobres. A cerimônia de beatificação da religiosa acontecerá no Parque de Exposições, em Salvador, e a expectativa é que o público atinja a marca de 60 mil pessoas.
Caravanas de todo o Brasil e do exterior se programam para participar da beatificação. De acordo com Osvaldo Gouveia, assessor de Memória e Cultura das Obras Sociais de Irmã Dulce, o reconhecimento das ações de Irmã Dulce é algo imensurável. “Tem gente que vem do Amapá porque tem devoção por Irmã Dulce. Acredito que não temos dimensão do quanto ela é querida neste Brasil imenso”, comentou.
Os portões do Parque de Exposições serão abertos às 14h. Um espetáculo de música, dança e teatro abordando a trajetória de vida da religiosa antecede a solenidade. Cerca de 700 alunos do Centro Educacional Santo Antônio (CESA), núcleo de educação da OSID localizado no município de Simões Filho, irão fazer a apresentação.
A cerimônia será presidida pelo Cardeal e Arcebispo Emérito de Salvador Dom Geraldo Majella Agnelo. Na Missa, será seguido o roteiro litúrgico do Rito de Beatificação do Vaticano: nas leituras da biografia resumida da freira e da proclamação de beatificação, entrada das relíquias e descerramento da imagem oficial de Irmã Dulce como Bem-Aventurada Dulce dos Pobres. Em seguida, será executado o hino de Irmã Dulce, composto pelo frei capuchinho Ivan.
Preparação – No dia 21 de maio, anterior ao dia da celebração principal, será realizada, às 16h, uma Missa no Santuário de Irmã Dulce – igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Largo de Roma. Depois, os participantes celebram a vigília, que se estenderá até a manhã do dia seguinte.
Serão disponibilizados vagas para ônibus, estacionamento pago para veículos de passeio, sanitários e segurança. Os ingressos poderão ser retirados gratuitamente nas paróquias, na sede das Obras Sociais e na Rádio Excelsior (rua Leovigildo Filgueiras, Garcia), em período a ser divulgado na mídia. Para mais informações, entrar em contato através do telefone 0800-284-52-84 e do e-mail cerimonial@irmadulce.org.br.

Nota: na foto acima, Irmã Dulce está na companhia de Giselda Ortolana, que também foi curada por intercessão da freira.

domingo, 15 de maio de 2011

Jovem engatinhava 4 quilômetros para assistir a Missa

A notícia foi veiculada aqui pelo blog "Repórter de Cristo", demonstrando que a Fé pode brotar em qualquer coração humano, desde que respeite à Lei Natural.


As Irmãzinhas dos Idosos abandonados em Chissano (Moçambique) receberam em sua casa esta semana uma moça africana de 25 anos de idade Olivia, que apesar de não ter sido batizada quando criança e não ter nenhuma perna, engatinhava quatro quilômetros todos os domingos para assistir a Missa.

Segundo a agência de notícias AVAN, as irmãs disseram que um dia viram “algo se movendo no chão ao longe”, e quando se aproximaram viram “para nossa surpresa, que era uma jovem mulher.”

“Nós fomos capazes de falar com ela através de uma senhora que estava andando e que traduziu para o português o que ela estava nos dizendo em seu dialeto”, disseram.

As irmãs disseram que, embora “a areia da estrada queimavam as palmas de suas mãos durante os horários mais quentes do ano”, a jovem mulher rastejava à missa, “dando testemunho de perseverança e de fé heróica.”

A jovem recebeu a preparação para o batismo de um catequista que periodicamente visitava a casa das irmãs. Depois que ela foi batizada, um dos benfeitores das irmãs doou uma cadeira de rodas para a Olivia.

Fonte: http://www.comshalom.org/blog

Irmã Dulce e a opinião pública


Na primeiro edição após a morte da Irmã Dulce (13 de março de 1992) o jornal "A Tarde", de Salvador, publicava em primeira página uma foto da multidão que acorreu para homenagear o "Anjo Bom da Bahia". Foi o enterro mais multitudinário de toda a história da Bahia, e talvez do Brasil. Qual a razão? Por ter sido uma freira dedicada exclusivamente ao exercício da caridade cristã, papel saliente das Ordens femininas, e por ter levado sua vocação ao grau de heroísmo, Irmã Dulce cativou o coração de uma grande multidão de fiéis. No estudo da vida dos santos muitos aspectos vão aos pouco sendo analisados e revelados: uma característica da futura Beata era a divulgação de seu trabalho perante o público. Segundo um estudioso de sua vida ela foi uma exemplar "marqueteira" de sua obra. E não o fez por promoção pessoal, isso não, pretendia simplesmente que seu trabalho fosse divugado e com isso conseguisse mais apoio, mais ajuda para transformá-lo numa ação social de grande envergadura. Daí a razão de hoje encontrarmos importantes fotos, algumas delas muito importantes para se avaliar sua obra mas muito antigas, datando das primeiras décadas de sua atividade pastoral.
No próximo dia 22 de maio, no Parque de Exposição de Salvador (BA), estaremos assistindo ás cerimônias de beatificação da Irmã Dulce, a serem presididas pelo Arcebispo resignatário Dom Geraldo Majella.

Vejam também, abaixo, reportagem do programa "Fantático", da TV Globo, em que mostra o grandioso enterro da santa ocorrido naquela época.




A respeito do físico frágil e apequenado da Irmã Dulce, no entanto com uma alma tão grande e ardorosa, divulgamos abaixo os comentários do Dr. Plínio que (apesar de terem sido feitos a propósito de Dom Chautard, outra alma santa) se aplicam muito bem a ela:

"Se na era do romantismo a opinião pública se inclinava para as almas delicadas, subtis, frágeis, exageradamente delicadas, exageradamente subtis, diríamos exageradamente frágeis se a fragilidade já não fosse em si mesma um defeito e um exagero, em nossos dias, quando a luta pela vida da alma e do corpo impõe um esforço incessante, a admiração se volta mais freqüentemente para as almas poderosas, fortes, realizadoras, enérgicas. E, como tudo quanto é humano é sujeito a exagero, somos propensos não raras vezes a glorificar a força física dos boxeurs e atletas, ou a força quase hipnótica de certos ditadores, como valores absolutos e supremos.
Nisto, como em tudo, um sadio equilíbrio se impõe. E deste equilíbrio é mestra a Igreja Católica, fonte de toda virtude.
Entre a força e a delicadeza de alma não há incompatibilidade, desde que uma e outra sejam retamente entendidas. E uma alma pode ao mesmo tempo ser delicadíssima sem nenhuma fraqueza e fortíssima sem nenhuma brutalidade".
(Extraído da revista "Catolicismo", n. 52, de abril de 1955)
Acima, a foto da miraculada que permitiu a beatificação da Irmã Dulce, dona Cláudia Cristiane Santos, com seu filho Gabriel, hoje com doze anos.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CNBB em nota repudia decisão do STF

Eis o conteúdo da nota que a CNBB distribuiu hoje, repudiando a decisão do STF ao conceder regalias e a condição de "união estável" às pessoas do mesmo sexo que têm vida em comum. Seria mais lógico que, após a nota, os bispos convocassem os católicos a se manifestar poublicamente contra o descabimento da medida tomada pelo Supremo, exigindo dos mesmos recuo por tratar-se de medida contrária aos anseios da maioria da população e por ferir princípios jurídicos e constitucionais: o STF legislou, como diz a própria CNBB, o que é ilegal. É necessário "cassar" este arbitrário "mandato" que o STF quis se arrogar a si mesmo. Vai ficar como está?






Nota da CNBB
A respeito da decisão do Supremo Tribunal Federal
quanto à união entre pessoas do mesmo sexo.










Nós, Bispos do Brasil em Assembleia Geral, nos dias 4 a 13 de maio, reunidos na casa da nossa Mãe, Nossa Senhora Aparecida, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar e esclarecer a respeito da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Saudamos todas as famílias do nosso País e as encorajamos a viver fiel e alegremente a sua missão. Tão grande é a importância da família, que toda a sociedade tem nela a sua base vital. Por isso é possível fazer do mundo uma grande família.

A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.

As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2358).

As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integração de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desempregados e pessoas portadoras de deficiência. Portanto têm o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.

É atribuição do Congresso Nacional propor e votar leis, cabendo ao governo garanti-las. Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política.

A instituição familiar corresponde ao desígnio de Deus e é tão fundamental para a pessoa que o Senhor elevou o Matrimônio à dignidade de Sacramento. Assim, motivados pelo Documento de Aparecida, propomo-nos a renovar o nosso empenho por uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa.

Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e Senhor da história, que nasceu, cresceu e viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela intercessão da Virgem Maria e de São José, seu esposo, ilumine o povo brasileiro e seus governantes no compromisso pela promoção e defesa da família.

Aparecida (SP), 11 de maio de 2011

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Presidente da CNBB
Arcebispo de Mariana – MG

Dom Luiz Soares Vieira
Vice Presidente da CNBB
Arcebispo de Manaus – AM

Dom Dimas Lara Barbosa
Secretário Geral da CNBB
Arcebispo nomeado para Campo Grande – MS

sábado, 7 de maio de 2011

União estável ou espúria?

Cheios de preconceitos contra a moral, os ministros do Supremo fizeram uma reunião para aprovar benefícios aos gays que supõe nada mais do resultado do que foi acertado numa “panelinha”. Se não, vejamos.
Tudo indica que antes de votarem, aqueles ministros (que não se mostraram apenas amorais, mas verdadeiramente imorais ao extremo) combinaram o que iriam dizer no plenário da reunião:
- ao relator Ayres Brito lhe foi determinado que "a preferência sexual de cada indivíduo não pode ser utilizada como argumento para se aplicar leis e direitos diferentes aos cidadãos", como se os seres humanos (como os demais animais) tivessem nascido com “preferência” pelo sexo. Ora, todo homem nasce sem poder escolher ou ter “preferência” pelo seu próprio nome, sua religião e o seu sexo. Nem por isso o homem é tolhido em seus direitos.
- ao ministro Luiz Fux parece que combinaram que falasse sobre sexo também, mas ressaltando a balela tão comum hoje de que "as únicas razões para que casais homossexuais não possam constituir uma família são a intolerância e o preconceito, crimes vedados pela Constituição". Intolerância e preconceito são chavões da mídia para atemorizar aqueles que combatem a depravação moral da sociedade moderna... É uma pena que ministros da Suprema Corte usem banalmente tais chavões...
- parecendo mais uma deputada em discurso demagógico, Carmen Lúcia passou a condenar "os atos de violência contra gays, como os vistos recentemente em São Paulo, e afirmou que o Judiciário não pode fechar os olhos para a causa".
No entanto, é sobejamente sabido (e ela como ministra tem obrigação de saber) que 99% da violência praticada contra os gays ocorrem entre eles mesmos: uns agredindo os outros por ciúmes ou questões financeiras. Um caso ou outro que ela se refere ter ocorrido em São Paulo (gays atacados por skinheads) tem sido raro e em menor quantidade do que a violência entre os próprios homossexuais.
- Marco Aurélio Mello parece haver acertado que defenderia a mesma coisa que Carmen Lúcia, pois ficaria feio apenas um dos membros lembrar a decantada “violência” contra os homossexuais. Interessante o linguajar do ministro: "... anualmente, cerca de cem gays são assassinados no Brasil por conta de sua orientação sexual". Para ele, ser gay é uma “orientação sexual” e não uma perversão moral. E quem deu tal orientação?
- Joaquim Barbosa, já acostumado a defender “causas de minorias”, falou filosoficamente sobre o princípio da dignidade humana que pressupõe "noção de que todos, sem exceção, têm direito a igual consideração". É por isso que tais ministros defendem com tanto afã o “respeito à dignidade humana” dos bandidos mais perigosos e lhes facilitam tanto sua ação até nas cadeias...
- Ellen Gracie fez coro com outra balela moderna de que para ser “pra frente”, “evoluído” e “progressista” tem que se alinhar a tudo o que é imoral e indecente aprovado em outros países, como divórcio, aborto, casamento gay, etc. Dentre suas bobagens destaco esta: "Uma sociedade decente é uma sociedade que não humilha seus integrantes. O tribunal lhes restitui o respeito que merecem, reconhece seus direitos, restaura sua dignidade, afirma sua identidade e restaura sua liberdade". Ora, doutora, a decência, o decoro, não andam juntos com os vícios morais que denigrem a própria dignidade da pessoa humana. Outrossim, o que ela quis dizer com “restaura sua liberdade?” Por acaso, no Brasil era crime ser gay?
- mas alguém teria que criticar a religião. E aí deram a tarefa para o decano do Supremo, Celso de Mello. Aproveitou para criticar o aspecto religioso da questão (claro, são todos agnósticos e amorais, pra que religião?), valendo lembrar que defendeu acintosamente a “causa da comunidade homossexual”.
- dando seu voto final, o presidente do STF, Cezar Peluso, não podia deixar de ressaltar a "condenação de todas as formas de discriminação e contrárias não apenas ao nosso direito constitucional, mas à raça humana". Faltou ele dizer que mandaria o texto votado para ser aprovado pela ONU e anexado à Declaração Universal dos Direitos do Homem.
- demonstrando que o STF está legislando (o que fere a nossa Constituição) o ministro Lewandowski sugeriu ardilosamente que o Congresso Nacional modifique nossa constituição e aprove o que eles já decidiram. Ora, o Congresso não é livre para fazer, exatamente, o contrário: isto é, tornar sem efeito o “decreto” do STF? Não poderiam ser argüido de ter feito algo inconstitucional? Ele e o ministro Gilmar Mendes (para ninguém dizer que não houve alguém contra) fizeram pequenas ressalvas, mas deram seu voto também a favor da medida. Afinal, já tomaram tantas decisões amorais e imorais, por que não mais uma?
Enfim, a tão decantada “união estável” criada pela nossa Constituição (na realidade, um termo vago que serve apenas para oficializar o concubinato, o adultério, a pedofilia e o homossexualismo) cada dia que passa se presta a interpretações mais dúbias e concessivas. Segundo a Lei 9278, de 10.05.1996, (que regulamenta o termo criado na Constituição de 1988) a “União Estável” é reconhecida como “entidade familiar” e decorre da convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com o objetivo de constituição de família”. Mesmo uma definição tão vaga e tão incerta, que despreza o conceito tradicional de família moralmente bem constituída por uma simples “união”, cuja “estabilidade” é duvidosa, pois baseada apenas na convivência passada, não foi respeitada pelos ministros.
E se tal união não for entre pessoas que prezem por respeitar a moral social e sim um adultério, uma pedofilia ou uma união gay, como ela deveria ser chamada? Estável ou espúria? Pra toda pessoa de bom senso não passa de uma união espúria.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O senhor ama a sua mâe?



Foi um valente soldado o cabo Pedro Pitois, que fez essa pergunta a Napoleão. Pedro estava sempre na primeira linha de combate, não temia as balas inimigas, e, a 6 de julho de 1809, na batalha de Wagram, ainda pelejou valorosamente. Depois desapareceu. Desertara do exército... Não demorou muito foi preso e condenado à morte.
- Tu, um dos mais valentes, por que fizeste isso? Perguntavam-lhe os companheiros.
- Não me arrependo – respondia – não fiz mal.


À meia-noite, na véspera da execução, um oficial entrou na cela de Pedro. Era Napoleão disfarçado e o preso não o reconheceu.
Tomando-o pela mão o Imperador disse-lhe com carinho: “Amigo, eu como oficial sempre admirei o teu valor nos combates. Agora venho saber se tens alguma recordação para tua família, que a enviarei depois da tua morte.
- Não, nenhuma.
- Não queres mandar um adeus a teu pai, a teus irmãos ou irmãs?
- Meu pai é falecido; não tenho irmão nem irmã.
- E a tua mãe?
- Ai! Não a nomeie, porque, quando ouço nomeá-la, tenho vontade de chorar e um soldado não deve chorar.
- Por que não? Replicou Napoleão. Eu não teria vergonha de chorar ao lembrar-me de minha mãe.
- Ah! O senhor quer bem à sua mãe? Vou contar-lhe tudo. De tudo que existe no mundo, nada amei tanto como minha mãe. Quando parti, deu-me sua bênção e disse-me: “Se me amas, cumpre o teu dever”.
Nas batalhas, diante das balas, sempre me recordei de suas palavras. Não tinha medo algum. Um dia soube que estava gravemente enferma; pedi licença para ir abraçá-la pela última vez e... não me deixaram partir. Recebi, afinal, a notícia de que falecera e pedi licença para ir vê-la ao menos morta. Segunda vez me disseram que não. Não aguentei mais: era preciso ir ao menos depositar uma flor sobre sua sepultura. Fui, chorei e recolhi esta flor de miosotis que aqui trago sobre o meu coração. Morrerei amanhã, mas a morte não me amedronta.
Napoleão, depois de algumas palavras de consolo, retirou-se grandemente comovido. No outro dia foi o preso conduzido ao lugar do suplício.
Estando a guarda para disparar, chegou o Imperador a cavalo, poupou a vida a Pedro Pitois e nomeou-o oficial.
- Amais a vossa Mãe do Céu?
Respondereis certamente com São Stanislau: “Como não a hei de amar, se é minha Mãe?”
E Ela diz: “Cumpri o vosso dever, e eu vos alcançarei a perseverança, a graça final”.
(Extraído de “Tesouro de Exemplos”, do padre Francisco Alves, C.SS.R., (editora Vozes, 1958), págs. 65/66)


Este e outros fatos que comprovam o amor materno podem ser lidos no texto "O heroísmo da mulher no amor materno, esponsal e filial", no site
Glória TV.

Machucou-se, meu filho?

Apesar de haver pertencido à Academia Francesa, o escritor (e também ator) Jean Richepin (1849-1926) não nos legou obras de grande vulto. No entanto, ficou celebrizado por haver composto um poema, "La Chanson de Marie-des-Anges", adaptado musicalmente por seus conterrâneos. Sua característica era escrever obras dramáticas e violentas, daí surgindo o pequeno conto da Canção de Maria dos Anjos. Como se vê no texto abaixo, tradução de Guilherme de Almeida, ele imaginou a história de um filho que matou a mãe e arrancou-lhe o coração, a pedido da própria esposa, e, ao levar o coração para lhe ser entregue, tropeça e cai, ouvindo então o coração dizer: "machucou-se, meu filho?".
Apesar do aspecto trágico, novelesco e quase inversossímil, a legenda nos serve para demonstrar o quanto ama seu filho um coração de mãe. Veja a seguir um vídeo com a famosa canção ou diretamente no
Glória TV.

La Chanson de Marie-des-Anges

Y avait un'fois un pauv'gas,
Et lon la laire,
Et lon lan la,
Y avait un'fois un pauv'gas,
Qu'aimait cell'qui n'l'aimait pas.

Elle lui dit : Apport'moi d'main
Et lon la laire,
Et lon lan la,
Elle lui dit : Apport'moi d'main
L'cœur de ta mèr' pour mon chien.

Va chez sa mère et la tue
Et lon la laire,
Et lon lan la,
Va chez sa mère et la tue,
Lui prit l'cœur et s'en courut.

Comme il courait, il tomba,
Et lon la laire,
Et lon lan la,
Comme il courait, il tomba,
Et par terre l'cœur roula.

Et pendant que l'cœur roulait,
Et lon la laire,
Et lon lan la,
Et pendant que l'cœur roulait,
Entendit l'cœur qui parlait.

Et l'cœur lui dit en pleurant,
Et lon la laire,
Et lon lan la,
Et l'cœur lui dit en pleurant :
T'es-tu fait mal mon enfant ?

(Autor: Jean Richepin)

Tradução de Guilherme de Almeida

Era uma vez um bom rapaz,
E tra la li,
E tra la la,
Era uma vez um bom rapaz
Que amou quem não o amou jamais.

Ela diz: Dá-me o coração
E tra la li,
E tra la la,
Ela diz: Dá-me o coração
De tua mãe para o meu cão.

Ele procura a mãe e mata-a,
E tra la li,
E tra la la,
Ele procura a mãe e mata-a,
E o seu coração lhe arrebata.

E, quando vem correndo, cai,
E tra la li,
E tra la la,
E, quando vem correndo, cai,
E o coração por terra vai.

E enquanto vai, vai a rolar,
E tra la li,
E tra la la,
E enquanto vai, vai a rolar,
O coração põe-se a falar.

E o coração lhe diz baixinho,
E tra la li,
E tra la la,
E o coração lhe diz baixinho:
Tu te magoaste, meu filhinho?




terça-feira, 3 de maio de 2011

Mães extraordinárias

Aproximando-se o dia das mães (no Brasil é no segundo domingo de maio, e em Portugal é no primeiro), escolhemos os casos abaixo, que circulam pela internet, para homenageá-las.



A mãe com o maior número de filhos sobreviventes de um único parto

A americana Nadya Denise Doud-Suleman Gutierrez deu à luz a oito bebês em janeiro de 2009. Os óctuplos são o segundo caso registrado de um número tão grande de bebês que sobrevivem ao parto. O caso levou a uma polêmica no campo da tecnologia de fertilidade assistida, já que Gutierrez, que é solteira, já tinha seis filhos, e ficou grávida dos óctuplos a partir de tratamentos contra infertilidade, assim como seus outros filhos. Tem sido comum, ultimamente, ocorrer anomalias em partos decorrentes de tratamento de infertilidade, ocasionando às vezes o nascimento de vários bebês.

A mãe mais jovem do mundo


Em 1939, surgiu em um hospital em Pisco, no Peru, um dos casos mais assombrosos de gravidez: uma índia das proximidades levou ao hospital uma garota de cinco anos, com um abdome enorme. A mulher acreditava que ela estava possuída por espíritos malignos, e o médico achou que ela tinha um tumor. Após exames, o médico Geraldo Lozada constatou a gravidez de oito meses na pequena Lina Medina.
O médico então levou a garota para Lima, capital do país, onde outros médicos realizaram exames e confirmaram a gravidez. No dia 14 de maio de 1939, Medina deu à luz a um bebê por meio de uma cesariana. O bebê pesava 2,7 quilos, e recebeu o nome do médico que cuidou da sua mãe.

A mãe de primeira viagem mais velha do mundo

Rajo Devi Lohan teve seu primeiro filho em novembro de 2008, aos 70 anos. Ela afirmou que tinha esperado por mais de 40 anos para ter este filho, e que planejava amamentá-lo por pelo menos três anos.


A mãe com o maior número de partos


Valentina Vassilyeva, casada com o camponês russo Feodor Vassilyev, bateu o recorde do maior número de filhos paridos por uma única mulher. Ela deu à luz a 69 crianças: 16 pares de gêmeos, 7 trigêmeos e 4 quadrigêmeos entre 1725 e 1765, totalizando 27 partos. Dos 69 filhos, 67 sobreviveram.
No mundo moderno, o recorde fica com Leontina Albina, de San Antonio, no Chile. Ela afirma ser mãe de 64 crianças, destas, 55 estão devidamente documentadas.




A mulher com o maior número de filhos que não são gêmeos é Lívia Ionce (foto acima) . A mulher romena, de 44 anos, deu á luz ao seu 18° filho em 2008.

A mãe mais velha de gêmeos



Charan Singh Panwar, de Uttar Pradesh, norte da Índia, de 77 anos, viu seu marido vender seus búfalos e hipotecar a terra em que eles viviam, além de gastar todas as suas economias para pagar o tratamento que a deixaria fértil para, finalmente, conseguir ficar grávida. Só que sua gravidez foi de gêmeos, um garoto e uma garota, que nasceram prematuramente, mas que são saudáveis, segundo médicos. O casal já tinha duas filhas adultas, além de cinco netos.


A mãe de aluguel mais fértil

O termo "mãe de aluguel" tem se prestado a explorações degradantes para as mães, uma vez que banaliza a maternidade a uma mera operação comercial. Carole Horlock, de 42 anos, é uma mãe de aluguel recordista por ter dado à luz a 12 bebês em 13 anos, inclusive a trigêmeos. Ela afirma que, quando começou a ser mãe de aluguel, pensou em fazer aquilo uma única vez, mas que gostou muito da experiência. Não falou, porém, se foi motivada por questões financeiras. Ela diz que não tem nenhuma exigência aos pais dos trigêmeos, só pediu que eles mandassem uma carta e uma foto anualmente, para que ela soubesse como eles estão.

A menor mãe do mundo




A mãe mais baixinha do mundo é Stacey Herald e tem apenas 70 centímetros de altura. Ela desafiou os médicos que diziam que ela não poderia ter filhos devido à sua diminuta estatura. Não satisfeita, engravidou pela segunda e terceira vez. Enquanto está grávida, Stacey não consegue segurar sua outra filha, porque a barriga atrapalha muito. Admitiu que ficar grávida é desconfortável, mas afirma que tem vontade de ter mais filhos.

A mãe com o maior intervalo entre cada gravidez


Elizabeth Ann Buttle teve dois filhos, Belinda e Joseph, o que não é nada de incomum. Porém, Belinda nasceu em 1956, e seu irmão Joseph nasceu em 1997, com um intervalo de 41 anos e 185 dias entre cada nascimento. Há casos raríssimos, também, em que o segundo bebê gêmeo (ou segundo e terceiro trigêmeos) nasce algunas dias ou meses depois do primeiro.
Foi o caso da advogado Juliana Fachada Cezar Ribeiro, a qual declarou: “Até o dia em que entrei em trabalho de parto, nunca tinha ouvido falar que era possível gêmeos nascerem com dias de diferença, como aconteceu com meus filhos. No cartório, o escrivão não sabia como registrá-los como irmãos gêmeos. Acontece que, na 27ª semana de gestação dos meus trigêmeos, fui internada às pressas, com contrações. A bolsa da Sofia estourou dois dias depois. Apesar dos medicamentos, o trabalho de parto progredia. Com dez centímetros de dilatação e o bebê encaixado, o obstetra nos disse que era a hora. Foi quando ele nos falou sobre a possibilidade de Sofia nascer de parto normal, parar o processo e manter meus outros dois filhos no útero. Mas a decisão era exclusivamente nossa. Como confiávamos nele, aceitamos a sugestão e arriscamos. Minha garotinha nasceu e eu voltei para o quarto, para adiar o máximo o nascimento dos irmãos. Nesse intervalo, nem sequer me mexia.
Só conheci Sofia oito dias depois, quando os médicos puderam levá-la até mim, na incubadora. Helena e Felipe nasceram quatro dias depois, de cesárea. Foi um período de grande preocupação pela sobrevivência dos meus bebês, acompanhando tudo que acontecia na UTI. Hoje, sei que o sacrifício para manter Helena e Felipe no útero, mesmo que apenas por 12 dias, fez toda a diferença. A Sofia tem um crescimento mais lento, levou mais tempo para desenvolver a sucção, sentar, andar. Fico impressionada com o esforço que ela faz para acompanhar os irmãos. Respeito o aniversário de cada um. No primeiro ano de vida deles, fizemos duas festinhas. Cada um assoprou a vela no seu dia.”

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Querem transformar Bin Laden, de bandido, em um mito e herói

Agora, com o anúncio da morte do terrorista, muitas controvérsias circulam pela mídia. O jornal “Le Monde” levanta várias contestações, por sinal, inúteis: por que foi morto e não preso e levado a julgamento? Por que não se lhe permitiram realizar uma cerimônia religiosa com o cadáver? Há certeza sobre a identidade do morto? Exija-se exames de DNA, etc. Tantas interrogações é de molde a querer desacreditar a operação militar, como tantas outras desacreditadas pela mídia mundial. E, no fundo, carregar de simpatias o seu público pelo criminoso.
Há outras interrogações a fazer: por que os militares americanos, tão eficientes em suas operações de guerra, demoraram tanto tempo para eliminar tão perigoso bandido? É sabido que, logo após a invasão do Afeganistão, tanto Bin Laden quanto um seu lugar-tenente, um tal de Omar (como tantos outros Omar que existem por lá) escapou “milagrosamente” de um cerco feito por milhares de soldados americanos. Quantos cercos estes homens diabólicos escaparam, enganando “milagrosamente” militares tão experimentados quanto os americanos? Por que circularam diversos vídeos em que aparentemente o terrorista renovava suas ameaças aos americanos sem que se verificasse a autenticidade dos mesmos? Aliás, a maioria de tais ameaças era veiculada pela tendenciosa rede Al Jazira, e nunca a mídia internacional pôs em dúvida a veracidade dos mesmos.
Não se sabe ao certo se Bin Laden realmente estava vivo ou se já havia sido morto há muitos anos. Esta suspeita é mais evidente, não por causa da mídia, mas por fatores outros. É que a imprensa sempre cria seus “mitos” e os sustenta durante anos. Um de tais “mitos” foi o do terrorista Carlos “O Chacal”, um super-bandido venezuelano das últimas décadas do século passado, que agia impunemente em vários países, dando a impressão de alta capacidade pessoal, de um lado, e de fracasso das polícias, de outro. Também criava no público um fascínio por suas ações, pois às vezes a esperteza cria mais fascínio do que a justiça... Outros bandidos criaram também fama internacional pela esperteza, audácia e capacidade de desafiar os mais poderosos do mundo. Mas tal fama é graciosa, fruto do trabalho bem feito pela mídia.
Um de tais bandidos foi Bin Laden. Era necessário que aparecesse aos olhos do grande público aquela figura meio idiota, meio imbecil, de olhar baixo parecendo um retardado, com características verdadeiramente de um miserável, com aquela barba imunda dando-lhe aspecto de um faquir, era necessário que aparecesse figura tão tacanha como desafiadora do poder americano. O fraco enfrentando o mais forte. E, mesmo morto, era necessário que parecesse aos olhos do público que ainda vivia e causava sensação de medo e de desafio ao maior poder da terra. Por causa disso, não se tem certeza de que o cadáver atual seja do próprio Bin Laden.
De outro lado, tal cadáver seria necessário para ressuscitar um outro defunto: o do prestígio de Obama, que cai a cada dia nos Estados Unidos. Agora, com a notícia da morte do terrorista, a popularidade do governante americano vai até ás alturas. Talvez até supere a popularidade de Bush quando invadiu o Afeganistão.

Autoridades mundiais e multidões na beatificação de João Paulo II




ROMA, domingo, 1º de maio de 2011 (ZENIT.org) - Mais de um milhão de pessoas - dados das forças de segurança italianas - participaram hoje da beatificação mais lotada da história.
Um grande aplauso se estendeu da Praça de São Pedro, passando pela Via da Conciliação e ruas circundantes, até chegar ao Circus Maximus (onde milhares de pessoas acompanharam a cerimônia por meio de telões), quando Bento XVI leu a fórmula da beatificação.
"Concedemos que o Venerável Servo de Deus João Paulo II, Papa, de agora em diante seja chamado Beato e que se possa celebrar sua festividade nos lugares e segundo as regras estabelecidas pelo direito, todo ano a 22 de outubro", disse em latim.
O sorriso de Karol Wojtyla foi descoberto nesse momento, em uma grande imagem, imortalizada na cópia de foto de 1995, no centro da fachada da Basílica de São Pedro. As lágrimas dos peregrinos, muitos deles poloneses, não se contiveram.
A religiosa francesa Marie Simon-Pierre, cuja inexplicável cura de Parkinson permitiu concluir o processo de beatificação, acompanhada da freira polonesa que assistiu João Paulo II, a irmã Tobiana, apresentaram a relíquia, um frasco de sangue de Karol Wojtyla.
Em algumas áreas da Praça de São Pedro era possível ver cobertores no chão, com os quais o povo tinha se abrigado durante a noite fria. As forças de segurança decidiram abrir as entradas antes do esperado, às 2h, por razões de segurança.
Na mesma praça estavam os representantes dos grandes do mundo. Eram 62 delegações lideradas por chefes de Estado e de governo, além de famílias reais e outros países que foram oficialmente representados.
A Itália foi representada tanto pelo seu presidente, Giorgio Napolitano, e pelo primeiro-ministro, Silvio Berlusconi; a Polônia, pelo seu presidente, Bronislaw Komorowski; e a Comissão Europeia, por José Manuel Durão Barroso.
Na praça estava o ministro Yossi Peled, salvo do Holocausto por uma família católica na Bélgica, em representação do Estado de Israel.
Antes da celebração, ele afirmou que "o evento é particularmente significativo. Este homem, nascido em um período no qual se respirava um clima de antissemitismo aprovado publicamente, opôs-se e quis desafiar aqueles que serviam o espírito da raça humana".
O México foi representado pelo presidente Felipe Calderón; e Honduras, pelo seu chefe de Estado, Porfírio Lobo.
As cinco casas reais estavam presentes perto do Papa: Espanha (com o príncipe Felipe e a princesa Letizia), Bélgica, Luxemburgo, Liechtenstein e Reino Unido.
Os Estados Unidos foram representados por um enviado de Barack Obama junto ao Vaticano, o embaixador Miguel Diaz; e Cuba, por Caridad Diego Bello, chefe do Serviço de Atenção aos Assuntos Religiosos do Comitê Central do Partido. A França esteve presente com seu primeiro-ministro, François Fillon.
Os jornalistas que vieram cobrir o evento eram mais de 2.300, bem como 1.300 canais de televisão.
O cansaço e o sol provocaram desmaios entre os peregrinos, mas a organização manteve a ordem, o que permitiu garantir uma verdadeira festa de fé, apesar do número de peregrinos ter superado as expectativas.
"A organização resistiu e tudo correu bem. Esperamos agora que o retorno ocorra sem problemas", disse o delegado para a segurança de Roma Capital, Giorgio Ciardi.
(Por Jesús Colina)