quinta-feira, 9 de outubro de 2014

DISTORCENDO DADOS ECONÔMICOS SOBRE A POBREZA...




Há completa discordância sobre valores que envolvem pobreza e riqueza. Falaremos apenas da pobreza, que é o que mais aflige o homem moderno.  Em princípio não é lógico estabelecer um valor uniforme sobre renda para estabelecer onde começa a pobreza ou a miséria, especialmente em nosso imenso e diversificado Brasil. De outro lado, acho que a pobreza não se mede somente pela situação financeira (a renda), mas também pela situação econômica (o patrimônio). Alguém pode ter um patrimônio de rico (mais de um milhão) e ter uma renda ínfima abaixo dos 300 reais acima citado. Há muitos patrimônios que nada rendem; até pelo contrário, só trazem custos e despesas para serem mantidos.
Consideremos, por exemplo, que uma pessoa que reside numa capital brasileira e ganhe abaixo de 300 reais por mês, deva ser considerado não como pobre mas miserável. No entanto, uma outra pessoa que reside no sertão pode muito bem ser considerado como pobre com tal renda, e pode até viver melhor do aquele que vive na cidade. Por isso os economistas erram (tanto os do governo como os da ONU) ao considerar valores uniformes e absolutos para considerar níveis de pobreza. O ideal seria que criassem parâmetros de valores diferentes para cada região, de acordo com as peculiaridades de cada uma.
Mesmo assim, não há uma concordância entre eles sobre tais valores. Os economistas dos governos brasileiros anteriores ao período do PT, embora de uma forma errada (pois eles também mediam a coisa somente pela renda mensal), avaliavam níveis de pobreza com valores mais altos. E como os valores eram maiores, o natural é que houvesse mais pobres.  Baseado nisso, ao assumir o governo,  Lula soltou uma grossa mentira: afirmou que o Brasil tinha 30 milhões de famintos e que ele iria lutar para acabar com isso e lançou o “Fome Zero” (nem se fala mais nele hoje).  Era mentira porque, segundo os critérios dos economistas do próprio PT (e também da ONU, estes com valores diferentes e contrastantes com os do governo petista) a pessoa para ficar abaixo do nível de pobreza teria que ter uma renda mensal  menor (300 reais?). Colocamos o problema da renda porque é por este prisma que eles falam do assunto. Dados da própria ONU afirmavam que, na época em que Lula tomou posse pela primeira vez, havia no Brasil algo em torno de 16 milhões de supostos famintos.  E hoje (mesmo com bases nos valores que o PT divulga como patamar para a pobreza) temos mais de 16 milhões de miseráveis e famintos, segundo dados da ONU. Quer dizer, o PT não conseguiu tirar ninguém da miséria.  Nessa matéria, segundo estes dados, o Brasil continua estagnado. Isso se falarmos em valores absolutos, porque se for em percentual houve realmente diminuição da pobreza, pois a população deve ter crescido mais em índices superiores ao aumento da pobreza.  Não disponho de elementos para avaliar estes percentuais, mas creio que de fato isto ocorreu.
Mas, se houve alguma diminuição da pobreza certamente não foi por causa de alguma ação governamental. Isso ocorreu porque a sociedade cresceu economicamente, produziu-se mais, houve maior oferta de empregos e produtividade. O governo não deve fazer como aquele piloto do navio que afirmou ter desencalhado a embarcação, quando na realidade a mesma se soltou das pedras e da lama porque a maré subiu.   A maré que sobe é a sociedade como um todo que produz mais, que gera mais riqueza e emprego.  E quem mais contribuiu para nossa sociedade haver crescido foi a estabilidade econômica adquirida após a era FHC. Isso é um fato inconteste.
E para que se consiga obter sucesso nessa matéria não funciona distribuir esmolas através de programas sociais (as famosas “bolsas famílias”). As pessoas precisam de emprego. Se aqueles 16 milhões de supostos famintos do início do governo Lula tivessem conseguido emprego (mesmo ganhando salário mínio) não estariam em situação melhor que ficar na dependência de uma esmola governamental? Tais programas sociais devem existir, mas com a intenção de fazer com que seus beneficiários passem a trabalhar e produzir. O ideal seria que tais bolsas fossem concedidas por determinado prazo e sob a condição do beneficiário se sujeitar à capacitação profissional para ter seu emprego e garantir seu futuro.  E não deveria também servir de “moeda” para conquistar eleitores, como ocorre atualmente.
E não poderia ser diferente. O s lugares onde existem os chamados “bolsões de miséria” situam-se em sua maioria nas grandes capitais, em favelas sub-humanas, e nesses lugares a renda necessária para sair da miséria é muito mais alta do que se afirma. Não seria como míseros 300 reais que uma pessoa e sua família sairia da miséria numa capital. Talvez numa cidadezinha do interior ou nas caatingas do nordeste, sim.  Mas, não numa capital.
Acho também que é artificial e ilógico estabelecer parâmetros para classificar as outras classes sociais. Vi um exemplo recentemente numa notícia dada por um jornal baiana: “A Tarde” publicou, após as últimas eleições, que foram eleitos na Bahia mais de 20 deputados milionários, eram aqueles que apresentaram patrimônio superior a um milhão. O termo “milionário” soa como uma pessoa dotada de amplos recursos econômicos. Mas não quer dizer que possuindo tais recursos têm renda alta.  Sim, quem possui mais de um milhão em bens móveis ou imóveis (ou mesmo em dinheiro) pode se dizer que é um milionário.  Mas se tal milionário for assim considerado porque dispõe de um milhão em dinheiro depositado num Banco, e ele aplicar na poupança vai ter uma renda um pouco maior do que 5.000 reais por mês, antes de ser descontado o imposto de renda. Se o sujeito viver somente dessa renda seria considerado apenas como “classe média”.  Então, hoje, encontrar-se milionário não quer dizer viver folgadamente, nem sequer “classe alta” ou rico.







segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O IGUALITARISMO ATRAVÉS DA CARGA TRIBUTÁRIA



Rigorosamente, quase não há economista atual que não sofra influências do marxismo igualitário. E, nos últimos anos, essa tendência tem estado presente até mesmo naqueles que se dizem adeptos do “capitalismo liberal”.
Um exemplo tivemos na matéria publicada pela revista “Exame”, de 3.9.2014,  que leva o titulo de “Outro Ângulo”, a propósito da carga tributária brasileira em comparação com os benefícios dos chamados programas sociais do governo. Na pequena matéria há vários erros de apreciação, pois partem de falsos pressupostos, dando como líquida e certa uma pesquisa feita pela Universidade de Pernambuco, pela qual um quinto das pessoas mais pobres, no Brasil, pagam mais impostos do que o mesmo percentual das mais ricas. A pesquisa de uma pequena parte da população (20%) não poderia servir de base para as deduções que foram feitas.
O erro consiste no pressuposto de analisar a carga tributária indireta que recai  sobre o consumo, sem levar em consideração outros fatores: primeiro, que o consumo das classes sociais não se mede com a mesma moeda, isto é, as classes mais baixas não consumem o mesmo que as outras, mas, geralmente, mercadorias de menor preço e qualidade – os mercadinhos das periferias das grandes cidades vendem os produtos com preços muito inferiores àqueles praticados nos bairros de classe média, por exemplo. Em segundo lugar, não pode se medir a carga tributária apenas pelo consumo de subsistência, como fazem na análise – há outros itens de consumo essenciais á vida moderna, não constantes na análise, mas muito utilizados e com impostos mais altos, como a gasolina, por exemplo.
A revista comete um erro crasso ao afirmar, como se vê no gráfico acima que a “carga tributária pesa mais sobre os rendimentos da população mais pobre do que dos ricos”, de uma forma genérica, quando na realidade o estudo fala apenas em “impostos indiretos”, quer dizer, aqueles embutidos no consumo de subsistência, numa pequena parcela da população.  Não estão logicamente incluídos aí o IR, IPVA, IPTU, INPS, FGTS (estes últimos, benefícios das classe mais altas para as mais baixas), impostos que só paga quem ganha bom salário. E é destes impostos que o governo tira os recursos para manter as doações chamadas de “benefícios sociais”. Quer dizer, quem mantém o Bolsa Família é a classe média, que é, realmente, quem paga mais imposto. Precisamos que se faça um estudo para se avaliar qual percentual de impostos cada classe salarial paga, não somente os indiretos sobre o consumo de subsistência, mas todo e qualquer imposto. Visto assim, poderemos ter dados mais próximos da realidade.
No referido estudo da universidade pernambucana afirma-se que 20% da classe mais baixa paga em torno de R$ 192,00 de “impostos indiretos”, recebendo apenas R$ 152,00 de benefícios sociais. Isso quer dizer que estas pessoas não vivem apenas com os benefícios sociais, têm outras rendas, ou de atividades comerciais de pequeno porte ou mesmo trabalhando para as classes mais altas (como os empregados domésticos). No entanto, se fizerem um trabalho mais criterioso, vão verificar que aquela parcela das classes mais altas não pagam somente R$ 192,00 de “impostos indiretos” sobre seu consumo de subsistência. O arroz, o feijão, o pão, o café e muitos outros produtos são adquiridos nas classes mais altas por preços muito mais elevados, e, portanto, ocasionando quantias maiores de impostos. O próprio transporte, que julgo ser essencial e de subsistência, os mais pobres pagam muito pouco em comparação com os carros usados pelos mais aquinhoados. Residência, nem se fala, pois, se um pobre só pode pagar 50 ou 100 reais pelo aluguel de sua casa, uma pessoa de classe média vai pagar de 500 reais acima. Sem falar que, geralmente, há a despesa de condomínio e escola a se acrescentar. Pode até ser que R$ 192,00 corresponda a 38% da renda consumida por impostos pelos pobres, e 13% dos ricos, mas o erro é considerar que ambas as classes sociais paguem o mesmo valor. Não, não pagam, exatamente porque os mesmos itens consumidos por ambas são de valores diferentes como vimos acima.
A intenção da revista é mostrar que os programas sociais sequer conseguem cobrir os impostos que as classes mais baixas pagam, como se fosse uma questão de justiça o governo devolver a todo cidadão o imposto que ele paga. Os impostos podem ser devolvidos, sim, mas sob a forma de prestação de serviços, e nesse sentido já existe uma gama de serviços gratuitos muito grande para atender a classe menos favorecida.  Vale-gás, luz barata ou de graça, auxílio-educação para manter os filhos menores na escola, escolas e hospitais gratuitos, coleta de lixo gratuita, enfim, são tantos que seria longo demais enumerá-los. Nenhum destes serviços é extensivo à classe média ou média-alta, mas são por tais classes mantidos porque são tirados dos impostos que elas pagam.
Na realidade, o intuito de tais estudos é forçar o governo a apertar mais ainda a carga tributária sobre os que ganham mais, a fim de aumentar os chamados benefícios sociais, ou, segundo outros, “corrigir as desigualdades sociais”. Na realidade, fazendo isso em vez de corrigir tais desigualdades aumentam a inadimplência, que já é grande, e podem até diminuir a arrecadação de impostos. E só quem “lucra” é o governo, uma entidade anônima, cheia de políticos demagogos a procura de satisfazer seus anseios de poder. A mentalidade de que “quem ganha mais deve pagar mais” não predomina somente no Brasil, é uma tendência mundial, inclusive até mesmo nos Estados Unidos. Mas, a expressão “quem ganha mais deve pagar mais” não se refere aos valores absolutos que se paga de impostos, mas, aos percentuais, daí resultando que a tabela de IR seja tão injusta e arbitrária, elevando os índices para patamares absurdos para os maiores salários. Como se salário fosse renda.
Eis uma relação de ônus que se recai sobre o salário da classe média e média-alta: empregados domésticos (aí incluídas as contribuições de INSS e FGTS, além de transporte e refeição), condomínio (também se inclui salários de empregados do condomínio, são,portanto, de classe mais baixa, com respectivas despesas acessórias como vales transportes, vale refeição, INSS, FGTS,etc.), escolas, e, especialmente os impostos como IPTU, IPVA e IR. Um grande percentual de tais ônus é destinado a manter a classe menos favorecidas, seja com salários, seja com benefícios que não são do governo.  
No entanto, quando se fala de impostos que onera a renda salarial, tais economistas só consideram os chamados “impostos indiretos”. No caso de alimentos, a pesquisa considerou um índice de 14% de impostos indiretos pagos por aquela parcela da população de baixa renda, o que acho pouco, pois dentro de uma carga tributária geral estimada em 38%, este percentual de 14 só para os alimentos pode não ser real, deve estar havendo alguma distorção.  Mesmo que só comam feijão e arroz todo dia, haja visa que somente o ICMS sobre cereais é superior a tal percentual em vários estados da federação, e o governo cobra também IPI e outras taxas sobre produtos alimentícios.
Assim, estes mirabolantes economistas pensam em diminuir as “desigualdades sociais”, não incentivando que as classes inferiores procurem crescer e se desenvolver, mas achatando as classes superiores. Combater as desigualdades, segundo eles, é tomar de uns e dar a outros. “Não se elevam os vales, mas abatem-se as montanhas” dizia, a algum tempo, uma autoridade da esquerda católica. Uma utopia que não funciona e nunca funcionou em nenhum lugar do mundo, pois a estrutura social não permite que as classes superiores diminuam ou pereçam, mas que procurem se desenvolver mais juntamente com as inferiores. Mas aí já entra uma questão de cultura e de educação moral e não de economia.



domingo, 24 de agosto de 2014

Qual o ideal político de nosso povo?



Longe de ser um povo laxo e despreocupado com os sérios problemas nacionais, nosso povo parece ter manifestado que possui ideal político. A prova parecia estar, no ano que passou, nas manifestações públicas contra a corrupção e os políticos demagogos. Antigamente se dizia que ideal político se confunde com ideologia, isto é, com um sistema ideológico de doutrinas de alguma seita, corrente filosófico-religiosa ou partido. Ideologia, como o nome diz, é um sistema de idéias que, estruturadas, formam um corpo de doutrina. Assim, podemos dizer que o nazismo era uma ideologia; o socialismo é uma ideologia, o comunismo é uma ideologia. Já o capitalismo não, não é uma ideologia, pois trata-se do meio natural do homem viver, ninguém vive sem capitalismo, não é necessário se criar um corpo de doutrinas pois ele existe espontaneamente no mundo. O comércio, o ato de vender e comprar, ou de trocar mercadorias, nasceu com o homem, existe desde o começo do mundo.. O próprio comunismo a si mesmo se denominava de “capitalismo de estado”, porque era o governo fazendo o exercício do capitalismo que é imanente na natureza humana. Ao se respeitar a natureza humana que pede constantemente o exercício do capitalismo, e ao mesmo tempo se for estruturada suas concepções em forma de princípios filosóficos, da maneira de se viver, pode-se até aceitar que se torne uma ideologia política, chamada de “ideologia capitalista, com a vantagem de não ser uma coisa artificial como o socialismo e o comunismo.
Mas, qual o ideal político de nosso povo? Vazio de princípios e idéias, o ideal político de nosso fica pulverizado na celeuma em torno da torcida que se faz por um ou outro candidato, e quase nada em torno de algum partido. A maioria de nosso povo “torce” por alguém, e essa torcida é meramente emotiva. Um exemplo tivemos agora com o falecimento de Eduardo Campos, o qual serviu emotivamente para ascender sua vice na chapa. Foi simplesmente a emoção do impacto causado pela morte, e de forma tão desastrosa, que levou a candidata ao topo da preferência, tanto de seus correligionários quanto dos eleitores de seu partido em geral.
Diante deste vazio de ideal que papel exercem os partidos na atual conjuntura? Apenas de alianças e conchavos. O povo continua alheio ao que rezam os estatutos e os programas partidários. Aliás, não há muita diferença, por exemplo, entre o estatuto do PSDB e o do PT, ou entre os demais partidos. Todos falam em democracia e coisas banais sem muita consistência, coisas que o povo nem sequer entende direito. De fato, há diferenças fundamentais entre alguns programas partidários, pois o PT talvez seja o único que pleiteia, dentre outras coisas, o aborto em seu programa. Já os outros partidos têm programas semelhantes, mas divergindo em muitos pontos, embora se pareçam nas linhas gerais, como a tendência socialista que há em quase todos. E o povo nem opina, nem toma conhecimento dos estatutos e dos programas partidários, coisa que somente algumas pessoas têm acesso, e por mera curiosidade.
É claro que muita gente ainda perde tempo em se postar diante dos aparelhos de TV para assistir os barulhentos debates (que parecem mais shows de TV, com torcidas de um e de outro lado, do que palanque político), mas os temas escolhidos são, em geral, superficiais e vazios. Temas candentes da atualidade são evitados, como o aborto, o direito de propriedade, a privatização das empresas estatais (a Petrobras é um exemplo, se fosse privada não teria dado chance do escândalo de Pasadena) e, principalmente, as bolsas sociais (capitaneadas pela bolsa-família, ninguém fala em extinguir tais medidas demagógicas e ineficazes para o progresso do país). E depois dos debates vêm as empresas de pesquisa perguntando aos abobalhados telespectadores: quem venceu o debate? É evidente que tudo gira em torno de se torcer por alguém. Parecido com futebol,  não há seriedade nisso. Antigamente, as chamadas plataformas políticas dos candidatos exibiam programas de crescimento social e econômico, com planos de expansão de nossas estradas e ferrovias, portos e hospitais.  Hoje, não se fala mais nisso, mas simplesmente em inflação, inflação, inflação.
Se Dilma pensa em ganhar a eleição é , de modo primordial, levantando a bandeira da “ação social” através de bolsas “caritativas” para auxílio a populações carentes, e se os demais candidatos não têm coragem de falar abertamente contra tais medidas, é porque a maioria dos eleitores não vota pelos interesses maiores do país, não votam por causa de algum princípio ideológico e social, mas, por causa de sua barriga. Pensam no que vão comer amanhã no almoço e não no que vai acontecer daqui a alguns anos, quando, por falta de verbas para manter estes programas (os contribuintes estão sendo exauridos e desencorajados a pagar os impostos que sustentam essa gente e a arrecadação vai diminuir e minguar) o governo terá que, forçosamente, a deixar de distribuir esmolas para eles.  E aí, quando a barriga começar a doer, vai explodir uma revolta popular sem nome. Igualzinho ao que já está ocorrendo na Venezuela: o socialismo só prospera enquanto dura o dinheiro que o governo arrecada da população que produz – quando este começa a minguar, morre o socialismo! Talvez por isso é que o lema de Hugo Chávez era “socialismo ou morte!”
E onde está o ideal político de nosso povo? O que ele pensa de democracia? Será que o povo sabe o que é isso ou apenas uma minoria de intelectuais, da classe média e das “zelites” (como a chama o Lula)?  Como essa fabulosa classe média é a mola motora que faz o povo agir (e pensar muito pouco) talvez consiga fazê-lo segui-la, mas não de forma consciente. Não, o povo não sabe o que é democracia, não sabe o que é, por exemplo, “estado de direito”, e outras tantas expressões usadas pelos políticos e juristas. Foram os expoentes das correntes ideológicas de certos partidos que forjaram tais expressões e nunca saídas do meio do povo.
Antigamente, o candidato que oferecesse mais favores à população ganhava as eleições. Era comum eles oferecerem empregos, cirurgias gratuitas, cadeiras de roda, telhas e tijolos para casas populares,etc., Essas coisas hoje são proibidas por lei, mas surgiram em seu lugar coisas piores: o bolsa família e as “ações sociais” dos políticos que estão no poder. Isso na área federal, porque nos municípios, especialmente nas pequenas cidades, o que os políticos mais falam é na merenda escolar. Como se vê, a ideologia de nosso povo não é gerada na mente, na consciência e na ética moral, mas na barriga. E quando os orçamentos para pagar tais esmolas começarem a faltar, exatamente por causa da inadimplência da classe média, o povo vai se revoltar, e muito!




quinta-feira, 31 de julho de 2014

RELÍQUIAS DOS REIS MAGOS COMPLETAM 850 ANOS NA ALEMANHA





ROMA, 30 Jul. 14 / 08:52 am (ACI/Europa Press).- O Papa Francisco nomeou o Arcebispo de Milão (Itália), Cardeal Angelo Scola, como seu enviado especial na comemoração do 850º aniversário do traslado das relíquias dos Reis Magos de Milão (Itália) a Colônia (Alemanha). Esta comemoração acontecerá em 28 de setembro de 2014.
Segundo a história divulgada pelo site da Catedral de Colônia, a mãe do imperador Constantino, Santa Elena, encontrou as relíquias dos Reis do Oriente na cidade de Sabá e as transladou até a capital do Império Romano, Constantinopla, hoje Istambul.

Três séculos depois, o então Bispo de Milão, São Eustorgio, viajou a Constantinopla para que o imperador aceitasse a sua nomeação episcopal e este lhe deu de presente as relíquias dos três Reis que retornaram com ele à cidade italiana.

Entretanto, quando o imperador Barbarossa sitiou Milão, o Arcebispo de Colônia, Rainald von Dassel, descobriu que uma igreja milanesa custodiava as relíquias. A abadessa deste convento era irmã do prefeito da cidade e prometeu dar as relíquias a Von Dassel em troca de proteger a vida de seu irmão da fúria do imperador.

Por isso, depois do ataque à cidade, o Arcebispo de Colônia só pediu uma recompensa ao imperador: que permitisse que a abadessa abandonasse a cidade de Milão com tudo aquilo que pudesse carregar sobre seus ombros. O imperador se enfureceu quando percebeu que o que tinha levado sobre suas costas era o seu irmão. A abadessa cumpriu com a sua parte do trato e desta forma as relíquias puderam chegar a Colônia.

Atualmente, o Santuário dos Magos do Oriente na Catedral de Colônia é o maior e artisticamente mais significativo e ambicioso relicário da Idade Média. As relíquias foram transladadas de Milão a Colônia em 1164 e, desde 1190 a 1220 (30 anos) um grupo de artesãos trabalhou no santuário, no atelier do ourives Nicolás Verdún.

A ornamentação do santuário inclui ouro e prata, figuras douradas, painéis de filigrana, pedras preciosas, colunas e arcos. As imagens refletem episódios da história da salvação desde o começo dos tempos até o Juízo Final.

O santuário teve que ser reduzido depois de ser escondido das tropas revolucionárias francesas em 1974, mas depois foi restaurado entre 1961 e 1973. Atualmente, está construída por cima do altar maior medieval na parte de trás do coro interno, convertendo esta área no principal foco da catedral gótica que foi construída como um relicário de pedra para este tesouro.

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Veja na nossa postagem anterior:

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Estado de Israel: a causa da revolta muçulmana e palestina?





Mais uma vez a questão Palestina se acentua com a guerra decretada entre as duas partes: judeus e palestinos. Centenas de foguetes e bombas caem de lado a lado. E as nações assistem perplexas dois povos confrontando-se numa guerra insana.

Desde o ano 70 de nossa Era, quando Jerusalém foi destruída pelos romanos, os judeus ficaram dispersos pelo mundo. Esta dispersão e destruição de Jerusalém estão previstas em várias profecias, inclusive do próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. É a famosa diáspora judaica que perdura até os dias atuais. No decorrer de quase 2 mil anos os judeus ficaram dispersos pelo mundo sem terra onde pudessem se estabelecer politicamente no concerto das nações.

Foi o judeu Theodor Herzl que lançou o “movimento sionista”, visando criar o Estado de Israel. Em 1904, Herzl obteve uma audiência com o Papa São Pio X, do qual obteve a seguinte resposta ao pedido de apoio ao seu movimento: “De duas uma: ou os judeus guardarão sua antiga fé e continuarão a esperar pelo Messias, que nós cristãos cremos já ter vindo à terra, - e nesse caso negarão a divindade de Cristo, e não poderemos ajudá-los; ou então irão para a Palestina não professando nenhuma religião, e nesse caso nada teremos a ver com eles”.

Mais adiante, São Pio X acrescenta: “A fé judaica foi o fundamento de nossa própria fé, mas foi ultrapassada pelo ensinamento de Cristo e não podemos admitir que ela tenha qualquer validade hoje em dia. Os judeus, que deviam ser os primeiros a reconhecer Jesus Cristo, não o fizeram ainda”.

Herzl argumentou que o povo judeu vivia errante e precisava de uma terra, ao que o Papa retrucou:  “Tem que ser Jerusalém?”. O judeu respondeu que não estava pedindo Jerusalém, mas a Palestina. Mesmo assim o Papa não concordou: “Não nos podemos declarar a favor desse projeto”.

No decorrer do século XX, de uma forma misteriosa (principalmente durante o Nazismo), começou a haver uma ignominiosa perseguição aos judeus dispersos pelo mundo e alguns milhões deles foram mortos. Isso causou nas Nações Unidas um sentimento de pena (um tanto artificial) deste povo, fazendo com que após a Segunda Guerra a ONU reunida tivesse aprovado a concessão de um território para ele.  Escolheram a Palestina, região onde surgiram os judeus, mas ocupada há séculos por muçulmanos, árabes ou não.  Para que os judeus ocupassem o terreno doado arbitrariamente pela ONU teriam que expulsar os atuais ocupantes, e para isto tiveram que mover uma guerra, a primeira de uma série delas...

É bem verdade que, logo após a proclamação de seu Estado, Israel foi implacavelmente atacado por países muçulmanos, alguns com regimes islâmicos (Egito, Líbano, Síria, Iraque, etc.), os quais não reconheciam o novo país naquela área, pois temiam o que veio ocorrer depois: a expulsão dos palestinos. Dentro de poucos dias, Israel (auxiliado inclusive por tropas francesas e inglesas) já era dono de área superior àquela preceituada pela ONU, expulsando inapelavelmente a população civil de suas propriedades para serem ocupadas pelos judeus imigrantes.

Consta de um “Petit Guide de Terre Sainte”, escrito em 1964 pelo padre franciscano Paulin Lamaire, as seguintes observações: “No momento em que extinguiu o Mandato Britânico sobre a Palestina (1947), ali existia uma população de 2.260.000 habitantes, dos quais 1.140.000 eram muçulmanos, vivendo ao lado de cerca de 775.000 judeus, 145.000 cristãos e 15.000 outros. Atualmente, segundo o recenseamento de 1960, existem em Israel 2.140.000 habitantes, dos quais apenas 240.000 não são judeus. Os cristãos são agora perto de 45.000, os muçulmanos, próximo de 135.000 e os druzos, 17.000”.  Em 1948, o Estado de Israel tinha 12.000 km2, aumentando para 21.000 km2 a partir de 1967. Sua população total, hoje, supera os 8 milhões de habitantes, a maioria composta de judeus (cerca de 7 milhões). Segundo o censo de 2012 vivem por lá cerca de 1,6 milhão de árabes e alguns milhares de cristãos.  Inicialmente, escolheram como capital a cidade Tel Aviv, mas a partir de 1980 o parlamento israelense (Knesset) proclamou Jerusalém como capital, embora houvesse resolução da ONU em contrário.

De 1948 até nossos dias o Estado de Israel não teve um só dia de paz. Depois da guerra de 1948, veio a de 1956 (em 29 de outubro, a “campanha do Sinai), apoiados por forças anglo-francesas, e a grande guerra dos seis dias em 1967. A ONU tem procurado sempre estar favorável a Israel, e nunca suas resoluções foram cumpridas, porque aquela organização tem se mostrado inteiramente incapaz de solucionar os conflitos internacionais. Vejamos, por exemplo,  como as coisas, no âmbito da ONU, ocorrem:

-          Em data de 29 de novembro de 1947 (apenas dois anos depois da formal criação da ONU), foi aprovada a resolução n. 181, que decide pela divisão do território palestino em dois Estados, um judeu e outro composto pelos atuais ocupantes da região. O Estado judeu foi criado logo no ano seguinte, por decisão e imposição dos mesmos, mas o palestino nunca o foi até nossos dias;

- Resolução n. 303, de 9 de dezembro de 1949, determina que a cidade de Jerusalém tenha “status”  internacional e seja administrada pela ONU. Hoje, os judeus mandam na cidade, embora ainda tolerem algumas áreas cristãs e muçulmanas;

-  Após a guerra dos seis dias, a 22 de novembro de 1967, resolução n. 242 do Conselho de Segurança da ONU determina que Israel se retire dos territórios ocupados naquela guerra. Nada se cumpriu até o momento;

-  Resolução n. 3379, de 10.11.75, qualifica o sionismo como uma forma de racismo e de discriminação racial. Mas tudo no papel, nada na prática, pois nenhum país ousou pôr em uso contra o sionismo as leis que eles criaram contra o nazismo e outras formas de racismo;

-          Em março de 1978 são aprovadas duas resoluções, de n. 425 e 426, exigindo o fim das ações bélicas de Israel contra o Líbano e decide criar uma força internacional da ONU na região. Em parte, isto foi cumprido, mas após terrível massacre dos judeus contra palestinos em Sabra e Chatilla;

-  Em 14 de dezembro de 1978, a resolução 33/71 da Assembléia Geral da ONU proíbe seus integrantes de cooperação bélica com Israel e de lhe fornecer qualquer equipamento militar. Sabe-se que os Estados Unidos até hoje mantêm forte cooperação e ajuda militar a Israel, sem qualquer censura do inócuo organismo da ONU;

-  Mais uma resolução é feita, em 30 de junho de 1980, a de n. 476, determinando que Israel se retire dos territórios ocupados na guerra de 1967. Tal resolução, como as demais, foi ignorada por Israel;

- Com violência inaudita, o exército de Israel lança tanques de guerra contra loucos atiradores de pedras, forçando mais uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, em 07 de outubro de 2000, a de n. 1322, que condena tais ações bélicas. Israel continua surdo ao que determina o máximo organismo internacional de paz entre as nações.

Como esperar, pois, que Israel atenda hoje ao pedido da ONU para cessar fogo?



A impressão que se tem é que o judaísmo, infiltrado e poderoso em vários setores chaves dos postos de mando (ONU, Estados Unidos, etc), consegue “abafar” normas que possam impedir o crescimento do Estado judaico. Mas de outro lado, quanto mais este Estado cresce, mais aumenta o ódio de seus vizinhos contra ele. Assim, aquilo que poderia ser tido como um desafio ao próprio Deus, que lhes amaldiçoou com a dispersão pelo mundo por causa do deicídio praticado em Jesus Cristo, trouxe aos judeus amargos frutos, uma convivência difícil com vizinhos inconformados e justamente revoltados, a ponto talvez de provocar, ou melhor suscitar, um sentimento de repúdio entre eles para com o Ocidente Cristão e a deflagração de uma Revolução islâmica universal. Pior ainda, suscitou entre eles a formação de redes terroristas capazes de horríveis ataques suicidas, com bombas atadas ao próprio corpo do atacante, e com a morte de inúmeras vítimas civis inocentes. 

O problema da Palestina é tão importante para a revolução islâmica que todos os terroristas e dirigentes muçulmanos em geral o alegam como principal ódio que mantêm contra a América do Norte. Quando Israel os guerreia, os combate com seu exército, com seus tanques e bombas “legais”, está diretamente lhes açulando o ódio contra os Estados Unidos e contra todo o Ocidente cristão. Pesquisa publicada pelo jornal “Al Watan” (em abril de 2002), da família real da Arábia Saudita, constatou que 60% dos sauditas odeiam os EUA. Perante a pergunta “Você odeia o Ocidente em geral?”, 49% responderam que sim, 30% não, e o restante se manteve indiferente. Perguntados qual a razão deste ódio, 75% responderam que era por causa do apoio logístico que os americanos davam aos judeus no conflito israelo-palestino.

E assim, tanto Israel quanto o Próprio EUA e a ONU ficam num impasse: precisam acalmar os beligerantes palestinos islâmicos e lhes prometem criar um Estado, um País onde possam viver; mas como manter este povo na fronteira de Israel com perigo constante para seu território? Mais cedo ou mais tarde, estando a Palestina estruturada como País e com assento na ONU, o Estado de Israel correria perigo. Da mesma forma os judeus não abrem mão de seu território, conquistado a ferro e fogo. Como sair do impasse? Aparentemente como as coisas andam no momento, não há saída. O impasse continua, as guerras continuam e Israel terá que conviver sem paz...

A solução para o problema encontra-se por enquanto nas elucubrações teóricas utópicas: todos os judeus se tornarem muçulmanos ou então todos muçulmanos tornarem-se judeus, ou, mais difícil ainda, quase impossível, muçulmanos e judeus tornarem-se cristãos. Provavelmente, será a única solução para a Palestina, embora hoje pareça utópica e irrealizável. Para que haja paz é necessário que a doutrina praticada entre aqueles povos seja a de um amor fraterno verdadeiro, e isso só existe entre cristãos, especialmente os católicos. Um religioso franciscano que dirige uma escola em Israel declarou recentemente que os católicos por lá são vistos como seres de outro planeta, e isso porque praticam uma coisa inusitada: a capacidade de perdoar; Sim, judeus e islamitas não sabem o que é perdoar, e por isso odeiam-se tanto.

Há uma outra questão. A imposição de um poder pela força nunca foi estratégia segura e duradoura. A forma usada por Israel de impor seu estado laico pela força das armas nunca vai conseguir trazer paz a seu povo. Isso só ocorrerá no dia em que seus líderes levarem em conta a noção cristão de perdão e compreensão humana de seus adversários. Se nada disso ocorrer continuarão se degladiando infinitamente.


quarta-feira, 9 de julho de 2014

AÇÃO ANGÉLICA NA REGÊNCIA DA OPINIÃO PÚBLICA







Alguém poderia dizer que é temeridade falar de ação sobrenatural ou preternatural em futebol. No entanto, eu acredito piamente numa ação dos Santos Anjos para a condução e regência da opinião pública. E vou basear minha crença em fatos concretos, como os ocorridos aqui no Brasil.

É incontestável que o governo brasileiro procurava obter dividendos políticos com a promoção da Copa do Mundo. Trata-se de uma jogada ardilosa que os militares souberam se aproveitar muito bem, fizeram escola na década de 70, especialmente com Médici: com um bom desempenho da nossa seleção nessa Copa, procura-se atrair a massa da população para uma despreocupante alegria e certo esquecimento temporário dos cruciais problemas nacionais.  É o que se costumou chamar “pão e circo”. Além do mais, os governantes gostam de alardear que tudo de bom é fruto de sua ação (as chuvas, as boas safras, o crescimento econômico, etc.), até mesmo as vitórias da seleção nacional.

Atualmente, como a atual presidente vem numa crescente queda de popularidade e também crescente rejeição pela classe média, os marqueteiros que assessoram a presidência viram na promoção da Copa uma boa oportunidade de barrar tal impopularidade. Falei acima de rejeição pela classe média, pois ainda não se constata tal fato na população em geral. Mas, como a classe média tem sido fator importante para influenciar o resto da população, termina por impor seu ritmo de pensar em outras camadas da população.  E o partido que está no poder teme que a rejeição crescente pela presidente ganhe corpo em todas as outras classes sociais, especialmente nas mais humildes e numerosas. Eles sabem que mesmo ganhando as eleições, mas sem que tal rejeição seja estancada, possa provocar danos ruinosos não somente nas eleições, mas depois num segundo mandato, podendo ocasionar a cassação da reeleita e o estrondoso fracasso de seu partido e os planos para implantar o socialismo no Brasil. Seria pior a queda de Dilma após ser reeleita do que a perca do mandato nas atuais eleições.

A Copa do Mundo só daria dividendos favoráveis ao governo se nossa seleção fosse campeã. Ou então daria dividendos muito mais promissores e vantajosos. Propagou-se incasavelmente nos dias que antecederam a Copa do Mundo as benesses dessa suntuosa promoção: alegava-se o ganho com turismo, os estádios bem construídos e uma infinidade de vantagens para nosso povo. Quando os jogos se iniciaram, a presidente ainda tentou auferir vantagens indo ao início do torneio, mas foi vaiada. Noutra dia foi até xingada por uma turba no estádio, ambiente freqüentado por gente de classe média, especialmente numa Copa do Mundo (cujos ingressos são inacessíveis aos pobres).  Tais episódios soam mal para a propagação de uma boa imagem da popularidade da presidente e de seu governo.  Mesmo assim, enquanto a seleção foi bem na Copa a queda de popularidade de Dilma não foi tão acentuada – o povo se esquecia dela e de seu governo para se preocupar somente com o futebol.

Mas, de repente: um fracasso estrondoso, inexplicável, estonteante, que causou perplexidade mundial. A que se deve tal fracasso? Alegaram-se mil razões, mas nenhuma delas foi ao cerne do problema. Tendo o principal jogador se machucado de uma forma traumática, de repente baixou sobre os demais um clima psicológico ruim e de desânimo. Não, nossa seleção não jogou mal, pessimamente, porque não sabia jogar, porque não estava preparada, etc., etc., Pelo contrário, ela é composta dos melhores jogadores do mundo, os quais brilham nos melhores clubes da Europa; o preparo técnico foi perfeito e cheio de tecnologia moderna. Nada indica que negligenciaram algo para que não desse certo ganhar o campeonato.  Não, tudo estava corretamente bem feito. Naquele jogo em que o time da Alemanha acertou com tamanha eficácia a bola nas redes de nossa seleção não houve somente competência dos alemães, ou negligência e falta de sorte dos nossos jogadores, mas houve muito fortemente uma ação providencial dos Santos Anjos. Talvez tenham exagerado na dose, mas era para deixar bem patente que algo de extraordinário e sobrenatural ocorria naquele jogo. Pois o Brasil precisava tomar um choque psicológico na opinião pública que pudesse impedir que tudo desse certo para  o atual governo. E tudo foi de águas abaixo. E com a seleção, certamente irá de águas abaixo também o governo e o partido que nos governa.

Para corroborar a ação dos Santos Anjos nessa Copa, as duas seleções que vão disputar a final do torneio são exatamente as das nações dos dois Papas vivos, Francisco e Bento XVI. Por um fator de regência política, Deus não queria que o Brasil brilhasse nessa Copa. Mas que brilhassem as nações de dois Papas vivos.