quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Avança a promiscuidade sexual

Já que não há censura, toda liberdade é dada aos fautores do mal. Foi lançado o primeiro canal pago de pornografia e filmes eróticos no Brasil, que a partir de dezembro vai divulgar filmes eróticos através de telefones celular. Posteriormente, estes filmes poderão ser copiados integralmente dos telefones para um computador. A pérfida união em prol da promiscuidade sexual foi celebrada entre a imunda e corrupta revista Playboy e a Globo, sendo que esta deterá 60% do negócio. Comprovadamente, o público a ser atingido será o juvenil, especialmente aqueles jovens que são vigiados em casa e, com o celular, poderão assistir filmes pornôs escondidos dos pais. Não se iludam, enquanto se der tanta liberdade a estes corruptores das almas, especialmente as dos jovens, nossa sociedade não verá diminuir os crimes de pedofilia, de estupros e de incestos (seguidos das cenas brutais hoje comuns), pois é com este "alimento" (promiscuidade sexual e pornografia) que se sustentam o que se chama hoje de "monstros sexuais". Junto com o império da homossexualidade, cresce também o da droga, da AIDS e da violência e da tão detestável pedofilia; com o da prostituição juvenil, cresce também todo tipo de doença. E o pior é que não se levanta nenhuma voz contra estes corrupotores de mentes e de almas, porque, se alguém o fizer será logo taxado de "retrógrado", "anti-social", "atrasado", "falso moralista", e tantos outros epítetos utilizados para abafar as vozes sensatas da sociedade.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Estigmas místicos, sinais visíveis da predileção de Deus pelos seus santos

Segundo um estudioso, Dr. Imbert, contam-se cerca de 321 pessoas que foram, ou estão, estigmatizadas. Dentre estas, 62 já foram beatificadas ou canonizadas, a maioria delas mulheres. São Francisco de Assis foi o primeiro da lista. Depois dele, receberam os estigmas Santa Lugarda (1182-1246), Santa Margarida de Cortona (1247-1397), Santa Gertrudes (1256-1392), Santa Clara de Montefalco (1286-1308), Santa Ângela de Foligno (falecida em 1309), Santa Catarina de Sena (1347-1380), Santa Lidwina (1380-1433), Santa Coleta (1380-1447), Santa Rita de Cássia (1386-1456), Beata Osana de Mântua (1499-1547), Santa Catarina de Gênova (1447-1501), Beata Bautista Varani (1548-1524), Beata Lucia de Narni (1476-1547), Beata Catarina de Racconigi (1486-1547), São João de Deus (1495-1550), Santa Catarina de Ricci (1522-1589), Santa Maria Magdalena de Pazzi (1566-1607), Beata Maria da Encarnação (1566-1618), Santa Mariana de Jesus (1557-1620), São Carlos de Sezze (falecido em 1670), Santa Verônica Giuliani (1600-1727) e Santa Maria Francisca das Cinco Chagas (1715-1791).
No século XIX houve cerca de 20 pessoas estigmatizadas, dentre elas as mais famosas foram as Beatas Anna Catarina Emmerich (1774-1824), Isabel Canori Mora (1774-1825), Maria Dominica Lazzari (1815-1848) e Luísa Lateau (1850-1883), além de Santa Ana Maria Taigi (1769-1837).
No século XX, os casos mais conhecidos foram os de São Pio de Pietrelccina e de Teresa Neumann. Outros casos estão sendo estudados, como o de Martha Robin, na França, e o de Catalina Rivas, na Bolívia.
Veja, abaixo, um vídeo da Glória TV com fotos de Teresa Neuman, a estigmatizada alemã que teve visões proféticas sobre os castigos que estão para cair sobre a humanidade.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

PT quer punir deputados favoráveis à vida

Deputados petistas discordam da posição do partido de aprovar o direito ao aborto

Do site Jornale Curitiba, publicado por Edson Fonseca em 24.11.2008:
"Após 20 anos, o debate sobre a descriminalização do aborto volta a dividir o Partido dos Trabalhadores e reacende a discussão interna sobre a liberdade de os membros do PT votarem de acordo com suas convicções pessoais.
Os deputados petistas Henrique Afonso (AC) e Luiz Bassuma (BA) apresentaram semana passada suas defesas à Comissão de Ética do partido no processo a que respondem por serem contra a legalização da interrupção da gravidez indesejada. Segundo a Secretaria de Mulheres da legenda, eles descumprem abertamente uma resolução partidária de 2007 que aprova o direito ao aborto. Se forem condenados, Bassuma e Henrique Afonso podem ser advertidos, suspensos ou até expulsos do PT.
Dentro e fora do partido, parlamentares pró e contra o aborto condenaram a tentativa de punição para os deputados que pensam diferente numa questão classificada como de foro íntimo.
Defensor de minorias e dos direitos humanos, o senador Paulo Paim (PT-RS) concorda com a interrupção voluntária da gravidez. "Mas a gente fala tanto em liberdade de expressão e isso é de foro íntimo. É um contra-senso. Pra mim, deve-se arquivar", avaliou.
Outro defensor do direito ao aborto, o deputado José Genoíno (PT-SP) entende que os parlamentares sequer serão punidos. "Isso se resolve no âmbito político. Não cabe punição. Eles não serão expulsos", acredita.
O deputado oposicionista Onyx Lorenzoni (DEM-RS) ironiza o fato de nenhum parlamentar do PT ter sido punido no Conselho de Ética do partido por conta do suposto envolvimento no escândalo do mensalão. "O PT é liberal com roubo de dinheiro público e radical a favor da eliminação da vida", tripudia.
Paim admite que o processo contra Bassuma e Afonso constrange o partido. Mas discorda da relação com o mensalão. "As mulheres têm o direito de fazer isso e o PT tem o direito de arquivar."
Por sua vez, a secretária nacional de Mulheres do PT, Laisy Morière, ressalta que a atitude dos deputados contraria uma resolução da legenda aprovada em um congresso nacional. "O que eles fazem é afrontar a decisão do partido", explica Laisy. A Secretaria Nacional de Mulheres do PT é autora da representação contra os deputados petistas.
O assunto também foi motivo de polêmica interna durante a elaboração da atual Constituição. Na época, o então deputado constituinte Plínio de Arruda Sampaio obteve permissão do partido para contrariar a posição da bancada e votar contra a descriminalização do aborto.
Na Câmara e no Senado, tramitam 44 projetos de leis e propostas e emenda à Constituição que tratam do aborto. Entretanto, não há previsão de votação de nenhuma delas nos plenários do Congresso".
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Quem quizer se manifestar a favor dos dois bravos deputados petistas, eis seus e.mails:
Luiz Bassuma (BA) - dep.luizbassuma@camara.gov.br
Henrique Afonso (AC) - dep.henriqueafonso@camara.gov.br

Dr. Plínio, brasileiro que desperta interesse por estudiosos europeus

Um grupo de intelectuais que dirige um centro de estudos chamado CESNUR – Centro de Estudos sobre Novas Religiões, lançou, através de seu fundador e diretor Massimo Intovigne, o livro “Una battaglia nella notte, Plínio Corrêa de Oliveira e la crisi del secolo XX nella Chiesa” (Uma batalha na noite, Plínio Corrêa de Oliveira e a crise do século XX na Igreja). A obra foi impressa pela editora “Sugarco Edizioni”, que conta também com outros lançamentos editoriais como “Apocalissi”, de Mario Polia e Gianluca Marletta, e “Maria Dolce Madre”, do padre Livio Fanzaga.
O livro sobre Plínio Corrêa de Oliveira será lançado dia 26 em Roma, dia 29 em Milão, 1º de dezembro em Palermo e no dia 18 de dezembro em Turim.
O Autor, além de diretor do CESNUR, é membro do grupo “Religioni”, da Associação Italiana de Sociologia e dirigente da “Alleanza Cattolica”.
Considerando que o Autor não conviveu com Plínio Corrêa de Oliveira e nem com seus filhos espirituais, é recompensador saber que despertou o interesse por sua vida e sua obra. O que demonstra que Plínio Corrêa de Oliveira é uma personalidade riquíssima para análises e estudos sociológicos. É pena que tais estudiosos não tenham a visão religiosa suficiente para fazer uma análise completa sobre personalidade tão rica.

Comunismo lidera as grandes tragédias da fome no mundo

A propósito do pronunciamento de Bento XVI, lembrando a tragédia ocorrida a 75 anos atrás, quando morreram de fome e desnutrição mais de 7 milhões de ucranianos, o chamado "Holodomor", tudo como consequência das aplicações do regime comunista na Ucrânia, várias manifestações estão ocorrendo em países que outrora pertenceram à cortina de ferro, como a Polônia e a própria Ucrânia. Entretanto, como é notório, o silêncio da mídia mundial sobre estes eventos é gritante. Veja abaixo a foto de milhares de velas acesas em homenagem aos mortos da Ucrânia.

A questão da fome vem atormentando o homem moderno há muito tempo. É importante lembrar algumas profecias que falam do assunto.

Profecias sobre guerras e fome

Mensagem de La Salette

"Se meu povo não quiser submeter-se, serei forçada a deixar cair o braço de Meu Filho; é tão forte e pesado, que não o posso mais suster. Ah! Quanto sofro por vós! E para que Meu Filho não vos abandone, sou obrigada a Lhe rogar sem cessar: e vós, disso, não fazeis caso. Por mais que rezeis, por mais que façais, nunca podereis retribuir minha solicitude por vós.
Dei-vos seis dias para trabalhardes e me reservei o sétimo, e nem este quereis conceder-me.
Os que conduzem carroças não são capazes de praguejar sem interpor o nome de Meu Filho. São as duas coisas que tornam pesado o braço de Meu Filho.
Se a colheita se estraga é por vossa culpa; bem vo-lo mostrei no ano passado, com as batatas, mas não fizestes caso; pelo contrário, encontrando-as estragadas, praguejáveis, interpondo o nome de Meu Filho. Elas continuarão a se estragar, e pelo Natal, já não haverá mais"
Como as crianças videntes Maximino e Melânia, pareciam não entender o que dizia, Nossa Senhora lhes falou em seu dialeto, sendo interrompida por Maximino: "Tanto assim, não, Senhora. As batatas não desaparecerão todas. Sempre se hão de encontrar algumas". Após dizer "vê-lo-ás, meu filho", prosseguiu a Virgem:
"Se tendes trigo, não o deveis semear, pois tudo o que semeardes, os animais comerão; e o que vingar, tornar-se-á poeira quando for malhado. Sobrevirá uma grande fome. Antes, porém, as crianças de menos de sete anos serão acometidas de tremores e morrerão nos braços das pessoas que as sustiverem. Os outros farão penitência pela fome.
As nozes tornar-se-ão ruins e apodrecerão"
As aparições de La Salette se deram em setembro de 1846 e já em dezembro do mesmo ano começaram a se cumprir suas previsões: já não se encontrava neste mês mais nenhuma batata em toda a Europa. O governo francês, por decreto, proibiu a exportação do produto e facilitava sua importação. Em janeiro de 1847, a rainha Victória, da Inglaterra, declarou: "Na Irlanda particularmente, a falta do alimento comum, a batata, ocasionou cruéis sofrimentos, epidemias e aumento da mortalidade". Naquele país, pertencente à "Comunidade Britânica", morriam aos milhares por falta de alimentos, mas em outros lugares também se sofria da fome.
Depois da falta de batatas veio a segunda catástrofe, ocorrida com o trigo já no ano seguinte, destruído por pequenos vermes. Falava-se em milhares de mortos pela fome e, já no ano de 1855, as notícias diziam que haviam morrido mais de um milhão de pessoas na Europa, 250 mil só na França. No ano de 1857 o vírus do cólera morbus já havia vitimado mais de 150 mil crianças, cumprindo-se assim o restante das profecias. [1]

(Traduzido de "Celle qui Pleure" - Leon Bloy - Ed. Mercure de France - pp.200/213)


Mensagem à Soror Consolata

“Sim. Salvarei o mundo com o Amor misericordioso; escreve isto....
... Olha: estes rapazes (os soldados), a maior parte, nas suas casas apodreciam em meio dos vícios. Ao passo que na guerra, longe das ocasiões, com a assistência do Capelão, morrerão e serão salvos eternamente...
“A própria miséria atual que reina no mundo não é obra de minha justiça, mas da minha misericórdia.
“Quantas culpas a menos, por falta de dinheiro! Quantas orações a mais não sobem ao céu nos apertos financeiros!
“Oh! Ninguém creia que as dores da terra Me não comovem; mas Eu amo as almas, quero salvá-las, e, para atingir o meu fim, sou constrangido a usar de rigor. Mas, acredite, é para fazer misericórdia.
“Na abundância, as almas esquecem-Me e perdem-se; na miséria, voltam a Mim e salvam-se. É assim, sabes!”
E então, durante e tremenda conflagração mundial, e precisamente a 8 de setembro de 1940, entre Jesus e Soror Consolata, que chorava e suplicava pela paz, desenrolava-se o seguinte diálogo:
"-Olha, Consolata, se Eu concedo hoje a paz, o mundo volta à lama... a prova não seria suficiente.
"- Mas, ó Jesus, nem todos são maus!
"- Pois bem, os bons aumentarão os seus méritos. Não, não deites a culpa aos Chefes das nações, eles são simples instrumentos nas minhas mãos. Para poder salvar o mundo, hoje é preciso assim. Oh! Que multidão de jovens não agradecerão na eternidade a Deus por terem morrido nesta guerra, que os salvou eternamente! Entendeste?
"Eu salvo os soldados na guerra e o mundo com a miséria e com a fome. Mas tantos corações desesperam... Reza tu, agora, não só pelos corações que sofrem no mundo, mas também pelos que desesperam, para que Eu seja para eles conforto e esperança.
"Eu quero salvar a pobre humanidade que corre para a lama, como o sedento para a água fresca; e para salvá-la não há outro caminho senão a miséria e a fome. Mas ela desespera..."
(Extraído de "O Coração de Jesus ao Mundo", Pe. Lourenço Sales, Ed. Loyola, 1983, pp. 29/31)




Papa lembra a grande fome que matou milhões na URSS

Neste domingo ao meio-dia, depois da recitação do Angelus, dirigindo-se a um grupo de peregrinos ucranianos, na respectiva língua, Bento XVI evocou os 75 anos da "grande carestia" que causou milhões de mortos na Ucrânia e noutras regiões da União Soviética, durante o regime comunista. Assegurando a sua oração por todas as vítimas inocentes daquela terrível tragédia, o Papa exprimiu fervorosos votos de que "nunca mais nenhum ordenamento político venha a negar os direitos da pessoa humana e a sua liberdade e dignidade". Finalmente, invocou a Mãe de Deus "para que ajude as Nações a avançar na via da reconciliação e a construir o presente e o futuro no respeito recíproco e na busca sincera da paz". Na alocução antes do Angelus, recordando que se celebra neste último domingo do ano litúrgico a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do universo, Bento XVI fez notar que Jesus recusou o título de Rei quando este era entendido em sentido político, mas “durante a sua paixão reivindicou, diante de Pilatos, uma singular realeza, depois de – pouco antes – ter declarado que o seu reino não era deste mundo: “De fato, a realeza de Cristo é revelação e atuação da realeza de Deus Pai, que tudo governa com amor e justiça. O Pai confiou ao Filho a missão de dar aos homens a vida eterna amando-os até ao supremo sacrifício, e ao mesmo tempo conferiu-lhe o poder de os julgar, pois se fez Filho do homem, em tudo semelhante a nós”. Referindo depois o Evangelho do dia – a parábola do juízo final, Bento XVI observou que “as imagens são simples, a linguagem é popular, mas a mensagem é extremamente importante: é a verdade sobre o nosso destino último e sobre o critério com o qual seremos avaliados. “Tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era estrangeiro e acolhestes-me, e assim por diante”. Uma página universalmente conhecida…“Esta página faz parte da nossa civilização. Marcou a história dos povos de cultura cristã: a hierarquia dos valores, as instituições, as múltiplas obras sociais e de assistência. De fato, o reino de Cristo não é deste mundo, mas conduz ao seu cumprimento todo o bem que, graças a Deus, existe no homem e na história. Se pomos em prática o amor pelo nosso próximo, segundo a mensagem evangélica, então damos espaço à senhoria de Deus, e o seu reino realiza-se no meio de nós. Se, pelo contrário, cada um pensa só nos próprios interesses, o mundo vai inevitavelmente em ruína”.“O reino de Deus não é uma questão de honras e de aparências, mas sim, como escreve São Paulo, “justiça, paz e alegria no Espírito Santo” – sublinhou o Papa. “O que o Senhor tem a peito é o nosso bem: que cada um tenha a vida, e que especialmente os seus filhos mais pequenos possam ter acesso ao banquete por ele preparado para todos”: “No seu Reino eterno Deus acolhe todos os que se esforçam, dia após dia, por pôr em prática a sua palavra. Depois da recitação do Angelus, Bento XVI recordou ainda que nesta segunda-feira, em Nagasaki, no Japão, terá lugar a beatificação de 188 mártires, todos japoneses, homens e mulheres, mortos na primeira metade do século XVII. "Nesta circunstância tão significativa para a comunidade católica e para todo o país do Sol Levante", o Papa assegurou a sua "proximidade espiritual". Bento XVI referiu também outra beatificação, no próximo sábado, em Cuba: a do Irmão José Olallo Valdés, da Ordem Hospitaleira de São João de Deus. E confiou à sua celeste protecção "o povo cubano, especialmente os doentes e os trabalhadores do mundo da saúde".

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Comemorações do IV Centenário do nascimento do padre Vieira

O Padre Antonio Vieira nasceu em Lisboa a 6 de fevereiro de 1608, vindo para a Bahia ainda criança, onde ingressou na Companhia de Jesus. Ainda noviço, foi testemunha ocular da primeira invasão holandesa da Bahia (1624), da qual fez relato circunstanciado. Como Vieira era rude nos estudos, pediu fervorosamente à Virgem Maria que o curasse. Mais ou menos nessa época ocorreu com ele o milagre operado por Nossa Senhora das Maravilhas, conhecido como "milagre do estalo". Depois, tornou-se um dos maiores escritores e orador sacro da língua portuguesa. Trabalhou, também, infatigavelmente pela conversão dos indígenas do Maranhão como exemplar missionário. As comemorações do quarto centenário de seu nascimento vêm sendo feitas desde o início deste ano e irão prolongar-se até meados de 2009. Faz parte destas comemorações, por exemplo, o Congresso Internacional "Padre António Vieira: Ver, Ouvir, Falar: O Grande Teatro do Mundo", que reune mais de 100 especialistas de diversos países. "É o maior acontecimento cultural e científico das Comemorações do IV Centenário do Nascimento do Padre António Vieira", disse fonte da organização.
Promovido pela Comissão Organizadora de "2008 - Ano Vieirino", o congresso trará a Lisboa especialistas da Alemanha, Brasil, Espanha, Estados Unidos da América, França, Itália e Portugal. O Ano Vieirino – iniciativa da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa) e do seu Centro de Estudos de Filosofia, da Faculdade de Letras e do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, e da Província da Companhia de Jesus – será um ano de festa e cultura, para todos quantos nela quiserem participar. Veja a
Programação. Senado brasileiro homenageia o Padre Antônio Vieira
Em Brasília, o Senado brasileiro realizou sessão especial de homenagem ao quarto centenário de nascimento do Padre Antônio Vieira, realizada no último dia 4 por requerimento do senador Marco Maciel (DEM-PE). A sessão contou com a presença do embaixador português no Brasil, Francisco Seixas da Costa; do adido cultural daquele país, Adriano Jordão; do padre Hernani Pinheiro, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); do ex-ministro do Meio Ambiente Henrique Brandão Cavalcanti; e do padre e estudioso de Vieira José Carlos Brandi Aleixo, entre outras personalidades. O Conselho Editorial do Senado estará divulgando o livro De Profecia e Inquisição (Padre Antônio Vieira – Coleção Brasil 500 Anos): Reunião de textos de autoria de Vieira referentes ao processo que o Santo Ofício promoveu contra o missionário e pregador. 278 páginas. Conselho Editorial do Senado. R$ 20.
Veja abaixo um vídeo da agência Ecclesia sobre esses eventos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Eutanásia, recurso terrível para quem quer fugir da dor

A americana Theresa Marie Schindler-Schiavo (mais conhecida como Terri Schiavo), sofreu, aos 27 anos de idade, um ataque cardíaco que resultou na falta de oxigenação do cérebro. Lesão cerebral considerada irreversível, deixou a paciente vivendo à custa dos aparelhos ligados no hospital. O marido, Michal Schiavo, alegando que ela não queria mais viver, especialmente daquela forma, sob alimentação artificial, pediu juridicamente que os aparelhos fossem desligados. No dia 18 de março de 2005 o tubo que alimentava a paciente foi retirada e, após longo martírio, Terri Schiavo falaceu, após sofrer 14 dias de fome e sede, no dia 31 de março daquele ano. Caso semelhante está para ocorrer agora na Itália. A sentença do tribunal de Cassação que decidiu confirmar a interrupção da alimentação e da hidratação para Eluana Englaro, em coma vegetativo há 16 anos, provocou uma série de reações no mundo católico. A Presidência da Conferência Episcopal Italiana (Cei) divulgou o seguinte comunicado: “A vida de Eluana Englaro, cujo drama envolveu a consciência do nosso País, já foi encaminhada para a morte. Enquanto participamos com delicado respeito e profunda compaixão de sua dolorosa experiência, não podemos deixar de chamar à responsabilidade moral os que se dedicam a dar um fim à sua existência. A convicção de que a alimentação e a hidratação não são uma forma de insistência terapêutica foi muitas vezes, mesmo recentemente, manifestada pela Igreja e só pode ser reafirmada, mesmo nesse trágico momento. Nesse contexto, é mais urgente refletir sobre a conveniência de uma lei sobre o fim da vida, a partir dos conteúdos inequívocos na proteção da própria vida, a ser elaborada com o mais amplo consenso possível por todos os homens de boa vontade”.A Associação Comunidade Papa João XXIII, fundada pelo padre Oreste Benzi, que há muitas décadas luta pela defesa da vida humana, mesmo quando ela está na sua fase mais fraca e precária, manifestou a sua profunda consternação, triste pela decisão do Tribunal de Cassação. “esta condenação a morte – lê-se no comunicado assinado pelo Responsável geral da Associação - comove a consciência de todos, uma vez que não é manifestação da ciência médica oficial, mas sim é um veredicto de uma suprema corte. O senso comum da ética se rebela e se opõe a este assunto até porque será criado um precedente muito grave que poderia levar à legitimação da eutanásia. Dirigimos o nosso apelo ao Presidente da República, responsável e garantidor do direito à vida de cada cidadão, para que possa deter esse homicídio de Estado em nome de uma justiça insuportável e desumana. Ninguém pode ficar em silêncio ao assistir à lenta e progressiva morte de uma pessoa a quem será suspendida a alimentação e a hidratação, deixando-a morrer de fome e de sede”.O Presidente nacional da Renovação no Espírito Santo (RnS), Salvatore Martinez, em mérito ao pronunciamento da Cassação, declarou: “Foi sentenciada a condenação à morte de uma cidadã italiana indefesa. A partir de hoje, o direito à vida estará submetido ao poder da lei que avança na esfera mais inviolável da pessoa humana. Que triste Itália surge diante de nós, cada vez mais culpada, propensa a inserir uma cultura da morte, incapaz de afirmar democraticamente o direito à vida. Pergunto-me: é isso o que realmente sentem os italianos? Não se pode chamar de solidariedade suprimir os fracos, nem de justiça remover as razões mais profundas do viver comum, justamente a partir da partilha das angústias e dos sofrimentos que nos tornam realmente homens dignos de estar no mundo”.
Que ideologia não obscureça a consciência!
O Presidente do Pontifício Conselho para a Família
, Cardeal Ennio Antonelli, assinalou que Eluana Englaro "foi condenada a morrer de fome e sede porque vive em um estado vegetativo faz muitos anos. Esperemos que no último momento se pense novamente esta decisão e que a ideologia não escureça as consciências".
O Cardeal indicou também que "Eluana está em estado vegetativo mas não é um vegetal, é uma pessoa adormecida. A pessoa inclusive quando está adormecida ou com descapacidade conserva toda sua dignidade. A pessoa vale por si mesma e não por aquilo que produz ou consuma ou pelo prazer e as satisfações que procura aos outros".
Na opinião do Cardeal, "estamos chamados a testemunhar isto inclusive com o sacrifício. Com um esforço inteligente, generoso e perseverante a favor da vida: esforço cultural, jurídico e político mas também esforço concreto de testemunho pessoal e de serviço à vida especialmente a dos mais fracos".
"Tantas palavras se disseram e escreveram sobre o caso da Eluana", lembrou o Cardeal e comentou que "as mais belas e persuasivas" parecem "as da religiosa da clínica de Lecco que faz 14 anos a assiste com tanto amor: 'Se houver alguém que a considere morta, que deixe que Eluana fique conosco que a sentimos viva… deixem-nos a liberdade de amar e nos doar a quem é fraco'".
"Sinto que devo repetir um chamado da Madre Teresa: ‘não matem as crianças
com o aborto. Se não as quiserem, dêem elas a mim’", concluiu.

Medo ao sofrimento é "motor" de promotores de eutanásia
Num artigo publicado no L'Osservatore Romano, a jornalista Lucetta Scaraffia (a mesma que publicou elucidativo artigo sobre a morte cerebral - veja nossa postagem anencefalia, porque o cérebro e não o coração?) explica que o medo ao sofrimento do mundo atual é o "motor" dos promotores da eutanásia.
Diante dele os católicos devem propor os princípios que respondem razoavelmente os questionamentos que surgem deste temor exacerbado a sofrer. A jornalista assinala que certamente esta vez "operou o mecanismo do caso misericordioso: nesta circunstância não da dor da Eluana – de quem os médicos juram que não sente já mais nada e que não se dará conta que vai morrer de fome e de sede!– senão de seu pai. Como se o pai, com a morte de sua filha, deixasse de sofrer: e este é o paradoxo que ninguém soube objetar"."O medo ao sofrimento constitui o motor base de todas as decisões equivocadas de intervenções sobre o fim da vida: o sabem bem os que fazem propaganda da eutanásia alentando um futuro sem sofrimento", alerta Scaraffia e ressalta que "é próprio da reflexão a propósito do significado do sofrimento –que só o cristianismo sabe confrontar– que devemos fazer o possível para impedir que casos como este se repitam". A tradição católica "oferece luzes certas e claras para decidir nestas complexas circunstâncias: o valor da vida humana da concepção até a morte natural, quaisquer que sejam as condições nas que é vivida, inclusive se os casos a confrontar mudarem constantemente fazendo-os mais complicados e inéditos". Depois de assinalar que este assunto também toca o rol da "tecno-ciência em nossa vida, os limites da medicina, e que, então, para estar verdadeiramente convencidos, exige um exame das mesmas", a jornalista culmina explicando que a "terrível sorte de Eluana, então, é uma admoestação a todos e ensina a nós os católicos que devemos pensar e trabalhar para defender nossos princípios –que são princípios razoáveis compartilhados pelos que não são católicos– e impregná-los cada vez mais nas novas questões que o progresso científico cria".
Caso de adolescente que rechaçou transplante de coração
Outro caso que é visto como semelhante é o da adolescente inglesa de 13 anos, Hannah Jones, que supostamente se recusa a fazer um transplante de coração. O perito em bioética e professor na Divisão de Hematologia Clínica e Oncologia Médica do Sylvester Comprehensive Cancer Center da Universidade de Miami, Dr. Luis Ráez (*), alertou que o caso de Hannah Jones, apresenta um precedente "muito perigoso que pode ser usado legalmente para promover a eutanásia
".
O caso
Segundo a imprensa inglesa, as possibilidades de que Hannah sobreviva logo depois da operação são escassas. A pequena sofreu de leucemia faz alguns anos e o tratamento para combatê-la deixou muito debilitado seu coração que atualmente só funciona ao 10 por cento; e que já foi submetido a várias cirurgias.
Hannah explicou como é dura sua situação atual: "É exaustivo, os doutores me vêem a cada três meses, tomo remédios constantemente e é muito duro, eu não gosto de estar assim, mas vivo com isso". Estas e outras razões a teriam levado a decidir rechaçar o transplante, sem o qual os médicos lhe dão um máximo de 6 meses de vida
.
Diante de sua negativa, a direção do hospital que a atende, o Herefordshire Primary Care Trust do Hereford (Reino Unido), decidiu ir aos tribunais para retirar temporalmente a custódia a seus pais e "obrigar" a adolescente a submeter-se à cirurgia; entretanto, depois de vários procedimentos legais e o relatório de um funcionário do escritório do defensor do menor, o hospital decidiu retirar a demanda.
Segundo a BBC, Hannah foi capaz de convencer ao funcionário estatal de que sua decisão era fruto de uma reflexão meditada e amadurecida. "Não sei exatamente o que lhe haverá dito, mas deveu ser algo realmente poderoso para o convencer de que tinha razão. É algo incrível que uma pessoa que passou por tanto tenha a valentia de defender assim seus direitos. Estamos muito orgulhosos de nossa pequena", declarou o pai de Hannah, Andrew Jones, ao jornal The Independent.
Ele e sua esposa apóiam a decisão de sua filha. "Obviamente queremos ter a Hannah conosco tanto como seja possível, mas não vamos forçar a fazer algo que ela não quer fazer neste momento", disse também ao periódico Daily Mail.
Manipulação anti-vida
Sobre este caso, a Presidente da Federação Espanhola de Associações Pró-vida, Alicia Latorre precisa que com este caso "mais uma vez se utiliza uma linguagem enganosa. A imprensa sensacionalista nos fala de que Hannah Jones, a menina britânica de 13 anos que não quer submeter-se a um transplante de coração, ganhou a batalha para 'morrer com dignidade'".
Deste modo lembra que "o termo 'morte digna' forma parte dos eufemismos da cultura da morte. A dignidade a tem o ser humano desde sua concepção e é obrigação de todos facilitar que todos possam nascer e desfrutar de umas condições de vida de acordo a essa dignidade".
A respeito, o Dr. Ráez precisa que "a Igreja Católica
sempre foi clara que não se deve forçar com métodos extraordinários a prolongação artificial da vida, mas estes meios se definem de acordo com a pessoa e as circunstâncias. Por exemplo, um transplante de coração em um paciente ancião (mais de 85 anos) é provavelmente um procedimento extraordinário e desnecessário, mas neste caso é uma menina que só tem 13 anos. Certamente há dúvidas de que sua expectativa de vida não sejam outros 70 anos mas só Deus sabe quantos serão". Do mesmo modo, Ráez precisa que "as cirurgias de coração são procedimentos que se fazem todos os dias em todos os países do mundo pelo qual não sempre são necessariamente procedimentos extraordinários".
Para o perito, o outro aspecto importante com o caso de Hannah "é o precedente já que as leis britânicas e européias se influenciam muitíssimo nesta forma de legislação. Nos países de fala inglesa este caso cria um precedente perigosíssimo que pode ser usado para promover legalmente a eutanásia se se começar a deixar que as crianças
opinem sem ter os critérios adequados sobre o tema, especialmente quando estão doentes".
Na opinião do perito em oncologia e bioética, talvez "a menina, devido a sua curta idade e ao sofrimento que teve pela longa enfermidade, está perdendo esperança em viver". Por isso, comenta, "os pais que são legalmente responsáveis por tomar qualquer decisão por ela estão muito faltos de esperança e fé e não querem lutar mais". "A dignidade da pessoa humana é muito valiosa ainda no leito de sofrimento e morte porque o amor de Deus por nós não diminui nunca nem quando passamos pelas piores circunstâncias", conclui.
(*)O Dr. Luis Ráez é American Board Certified em Medicina Interna e Oncologia Médica; e atualmente trabalha na investigação de novos tratamentos contra o câncer e tem diversas publicações científicas na matéria, assim como trabalhos e artigos em temas de ética médica sobre a eutanásia, células tronco
e embriões humanos.

domingo, 16 de novembro de 2008

No Canadá, mulher é presa por combater o aborto

Os defensores da liberdade e da livre expressão só se manifestam a favor da esquerda, dos revolucionários, de abortistas, etc. Nos últimos 14 anos, Linda Gibbons, uma ativista pró-vida canadense de 60 anos, passou um total de 75 meses na cadeia. Da última vez portava um cartaz em que dizia: “Por que, mamãe? Se tenho muito amor para dar”. Enquanto a liberação do aborto no Canadá estava em discussão, há alguns anos, Linda Gibbons participava com outras mulheres em protestos perante as clínicas abortistas sem serem molestadas pela polícia. Depois, quando a lei foi aprovada, sua atuação foi não só proibida mas punida com prisões. Não valeu, neste caso, a lei que garante a tão decantada “liberdade de expressão”. No entanto, mesmo sabendo que a lei lhe proibe de manifestar-se, Linda Gibbons continuou seus protestos em frente das clínicas abortistas, sempre pacificamente... Numa das últimas vezes foi absolvida pelo juiz por considerar que sua atitude não violenta e sem resistência à autoridade não podiam ser consideradas como obstrução a um agente no exercício de suas funções.
O jornalista Nigel Hannaford, comentando o caso, comenta como é diferente o tratamento que a justiça dá nestes casos. “Se Gibbons fosse uma sindicalista que participasse de uma greve, poderia gritar tanto quanto pudesse. Neste país, a polícia se mantém à distância... Então qual é o problema se uma mulher se dirige pacificamente a outra que vai a uma clínica abortista? Ah, diz o outro lado: ninguém deve interferir num assunto que tem a ver com a saúde de outro. É verdade. Porém, a mulher não está enferma, está grávida...”
Em outro artigo pubicado sobre a ação de Linda Gibbons é mencionado o caso de uma criança de três anos que está viva porque Gibbons abordou sua mãe na entrada da clínica de abortos. Sua ação, meritória, deveria então ser reconhecida como benéfica à saúde e à vida da população, receber medalhas e prêmios e, quiçá, o encargo de ficar nas clinicas abortistas tentando convencer àquelas mães a salvar a vida de seus bebês.
Gibbons foi condenada a diversos tipos de pena, algumas delas com seis meses de prisão. Na mesma cela havia uma presa que pegou apenas três meses por uma agressão violenta. E isto está ocorrendo num país que se jacta de ser paladino dos "direitos humanos" e da livre expressão...

Pio XII testemunhou «milagre do Sol»

Algumas anotações de Pio XII revelam que o Papa viu o sol rodar quatro vezes por ocasião da proclamação do dogma da Assunção. Andrea Tornielli, vaticanista de «Il Giornale» e comissário da exposição «Pio XII – o homem e o pontificado (1876-1958)», revela à Agência Zenit que foi encontrado no arquivo familiar um manuscrito inédito onde o Papa Pacelli descreve o «milagre do sol», um episódio do qual, até hoje, apenas foi mencionado no testemunho do Cardeal Federico Todeschini.
“Vi o «milagre do sol», esta é a pura verdade”, escreveu o Papa Eugenio Pacelli, referindo-se a um fenómeno similar ao que aconteceu em Fátima, a 13 de Outubro de 1917.
Na nota, que poderá ser vista na exposição, Pacelli recorda que em 1950, pouco antes de proclamar o dogma da Assunção (1º de Novembro), enquanto passeava nos jardins vaticanos, assistiu várias vezes ao mesmo fenómeno que se verificou em 1917, no final das aparições de Fátima, e considerou-o uma confirmação celeste de tudo que estava por realizar.
Pio XII escreveu que estava no dia 30 de Outubro de 1950, às 16h. “Durante o habitual passeio nos jardins vaticanos, lendo e estudando”, à altura da praça da Senhora de Lourdes “rumo ao alto da colina, no caminho da direita que beira a muralha (...) fiquei impressionado por um fenómeno, que nunca até agora havia visto. O sol, que estava ainda bastante alto, aparecia como um globo opaco amarelado, circundado por um círculo luminoso”, que, contudo, não impedia a fixação do olhar.
A nota do Papa Pacelli continua a descrever “o globo opaco” que “se movia ligeiramente para fora, girando, movendo-se da esquerda para a direita e vice-versa. Mas dentro do globo viam-se, com toda a clareza e sem interrupção, fortíssimos movimentos”.
O Papa assegura ter assistido ao mesmo fenómeno “a 31 de Outubro e 1 de Novembro, dia da definição do dogma da Assunção, depois, novamente, a 8 de Novembro. Depois nunca mais”. O Papa Pacelli menciona ter tentado “várias vezes” nos outros dias, à mesma hora e em condições atmosféricas similares, “olhar o sol para ver se aparecia o mesmo fenómeno, mas em vão, não podia fixar a vista porque os olhos ficavam cegos”.
Pio XII falou do sucedido a alguns cardeais e outras pessoas mais chegados, tanto que a Irmã Pascalina Lehnert, uma religiosa governanta do apartamento papal, declarou que “Pio XII estava muito convicto da realidade do extraordinário fenómeno, a que assistido em quatro ocasiões”.
Segundo Tornielli, existe um vínculo sólido entre a vida de Eugenio Pacelli e o mistério da Virgem Maria. “Desde criança Eugenio Pacelli era devoto e estava inscrito na Congregação da Assunção, que tinha a capela perto da Igreja do Jesus. Uma devoção que parecia profética, já que foi precisamente ele quem declarou o dogma da Assunção em 1950”.
Eugenio Pacelli celebrou sua primeira eucaristia como sacerdote em 3 de Abril de 1899, no altar do ícone de Maria «Salus Populi Romani», na capela Borguese, da Basílica de Santa Maria a Maior. “E depois recebeu a ordenação episcopal do Papa Bento XV na capela Sistina, em 13 de Maio de 1917, dia da primeira aparição da Virgem em Fátima”.
Em 1940, na qualidade de pontífice, reconheceu definitivamente as aparições de Fátima, e em 1942 consagrou o mundo inteiro ao Coração Imaculado de Maria.
O Papa Pio XII encontrou-se muitas vezes com a Irmã Lúcia e ordenou-lhe que transcrevesse as mensagens recebidas de Nossa Senhora, convertendo-se, portanto, no primeiro pontífice a conhecer o conteúdo do terceiro segredo, que João Paulo II divulgou.
A 1 de Novembro de 1950, após ter consultado os bispos do mundo inteiro, que unanimemente concordaram (em 1.181 apenas seis manifestaram reservas), Pio XII proclamou, com a Bula Munificentissimus Deus, o dogma da Assunção, como cumprimento do dogma da Imaculada Conceição.

É possível saber se Deus existe? - debate entre 6 intelectuais

Realizado na Universidade Francisco de Vitoria, de MadriMADRI, terça-feira, 11 de novembro de 2008 (ZENIT.org).- «É possível saber se Deus existe?». A esta pergunta responderam 6 professores universitários e intelectuais espanhóis, em um debate organizado pela. Quem respondeu favoravelmente à pergunta (os crentes) foram Pablo Domínguez, decano da Faculdade de Teologia de San Dámaso; Salvador Antuñano, professor da Universidade Francisco de Vitoria; e Víctor Tirado, professor da faculdade de Teologia de San Dámaso.
A resposta negativa foi oferecida por Gabriel Albiac, catedrático de filosofia na Universidade Complutense; Diego Carcedo, jornalista e escritor; e Javier Alberdi, matemático e filósofo.
O debate foi organizado em 5 de novembro pelo Instituto John Henry Newman, dessa Universidade.
A favor
«Só há um modo válido de responder positivamente a esta questão que se propõe: sabendo que Deus existe. E isto já implica uma vantagem existencial e epistemológica para nossa equipe sobre a outra», afirmou Antuñano, quebrando o gelo da discussão.
«Pois bem – prosseguiu –, quando alguém diz: ‘Eu sei que Deus existe’, é evidente que não o diz como quem vê as cores das coisas ou como quem fez uma soma ou uma dedução lógica. A pessoa o diz como quem conhece as coisas em um nível existencial e, também, em uma relação que tem a ver de alguma forma com a amizade, a filiação, o amor. Ela o sabe por experiência.»
Para dar razões destes enunciados, o professor Antuñano expôs que o conhecimento de Deus tem um forte caráter subjetivo, porque nesse conhecimento está implicada a própria pessoa, mas que isso não significa que se confunda esta crença com uma autogestão por parte do sujeito, uma projeção interna de suas próprias idéias e desejos que termina gerando a ilusão fictícia de um ser imaginário chamado Deus.
«Por isso – acrescentou –, saber que Deus existe tem também um caráter objetivo: há uma alteridade real nesse conhecimento. Nem tudo o que um homem pode projetar coincide necessariamente com o que Deus é, ou como descobre que Deus é. Mais ainda, há vezes que o que se projeta é exatamente contrário do que descobre quando sabe que Deus existe. Uma pura invenção minha não pode na realidade deixar-me satisfeito, o auto-engano dura pouco e gera frustração, tristeza e até violência.»
O professor concluiu dizendo que este conhecer Deus é evidentemente muito mais que um mero conhecimento empírico, muito mais que o conhecimento matemático, lógico ou científico e certamente é muito mais que uma opinião: é o conhecimento certo e convencido de alguém a quem se ama porque se sentiu sua carícia de amor na própria vida.
Após esta intervenção, Víctor Tirado convidou os presentes a seguirem a pergunta do debate até o fundo e analisar o que há detrás do termo Deus.
Assim, afirmou que ainda que haja muitos caminhos para assinalar a existência de Deus, ele só apontaria um: «O homem é um paradoxo e isso se pode comprovar na própria consciência. Todos nós temos o dilema entre o que somos e o que gostaríamos de ser. O Bem não se vem daquilo que desejaríamos que fosse, é uma idéia de Bem transcendente, e disso todos temos experiência».
Nessa linha seguiu Pablo Domínguez, o último a intervir da mesa dos crentes, que afirmou que no mundo da crença também havia vestígios de crença, também havia estupor pela perfeição do universo e também se elevava o olhar para encontrar a origem de tanta harmonia. Foi o único, junto a Javier Alberdi, que expôs sua experiência no debate.
Assim, concluiu que a vivência de quem se encontrou com Deus não é meramente sentimental, mas racional; e que está convencimento de que é muito mais o que desconhecemos de Deus que o que sabemos, e que isso só é possível porque Deus se deu a conhecer.
Contra
Gabriel Albiac, antes de tudo, esclareceu que não se pode demonstrar a não-existência de algo, e que a comprovação vem sempre por parte de quem afirma a existência: «Toda afirmação é falsa enquanto não se demonstre o contrário».
Nesta diretriz, declarou que ele era ateu, não no sentido de esforçar-se em demonstrar a não-existência de Deus, mas no convencimento de que todo enunciado que contenha a palavra Deus pertence à crença, da mesma forma que qualquer termo que contenha um valor do Absoluto. Depois apresentou uma explicação erudita sobre o conceito do Ser na poesia de Parmênides.
Por sua parte, Javier Alberdi expôs sua experiência. Narrou como um dia, sendo estudante do 2º ano de Teologia, percebeu que Deus tinha começado a fazer parte daquele desconhecido, e como Jesus havia se despojado de toda posição divina para ele. Ele voltou a sentir essa mesma vivência na morte de seu pai. Desde então se esforça por aceitar a vida como ela é, como o valor máximo, sabendo que morrerá e não haverá mais nada.
Problema ontológico e experiência testemunhal
Após a primeira parte do debate, Víctor Tirado desafiou Gabriel Albiac a não reduzir um problema ontológico, como o de Deus, a um nominal: «O conhecimento é experiência, intuição do real. Como é possível que haja ser? É preciso ir a Deus a partir do mundo, a partir do que somos».
A isso Albiac respondeu a partir da interpretação do texto grego do filósofo Parmênides. Esta opção tornou mais difícil a contra-réplica, já que o debate se centrou em um termo lingüístico do qual parecia difícil sair para ter uma verdadeira comunicação.
Assim, Pablo Domínguez apontou outra linha mais testemunhal: «Prévia à experiência intelectual – manifestou – houve outra experiência não contraditória com esta que é existencial, e isso é a Graça. A Graça é uma forma de conhecimento. O mundo está cheio de coisas que não podemos tocar nem medir. A unidade da qual falamos é o vestígio do saber acerca de Deus. Essa unidade que busco fora, encontro entre a Graça que recebi e a razão que busca».
Desta forma, afirmou: «Se sei que existe Deus, vejo a vida de uma maneira. Se não sei, vejo o mundo de outra, e o certo é que são duas formas de ver a vida que me obrigam a situar-me. As conseqüências de ambas são tão grandes que não pode ser que este problema me deixe indiferente».
No momento das perguntas abertas ao público houve várias observações e temas comuns. Entre as preocupações comuns se expressou a possibilidade ou impossibilidade de conhecer a realidade, assim como o tema do sofrimento e a necessidade de encontrar seu sentido.
Um dos participantes também teve a oportunidade de expor sua experiência com relação à pergunta do debate, e que outro perguntasse sobre a via da oração como caminho fiável para encontrar a realidade de Deus.
Diante isso, Pablo Domínguez concluiu: «A oração é escutar. Nessa contemplação se descobre que Deus fala, e que quando Ele fala é entendido. Só posso dizer que eu experimentei isso, que é real, que não lhes engano, que não estou fazendo nenhum tipo de metáfora, que não quero conduzi-los à minha crença, que não ganho nada, que o digo porque o vivo. E porque o vivo, eu o digo».
O Instituto Newman é um departamento da Universidade Francisco de Vitoria que pretende pôr a fé em contato com a razão, a ciência a religião.

Dissidentes "lefebvristas" obtêm decretos de reconhecimento canônico

Falou-se ultimamente que Bento XVI estava para levantar a excomunhão sobre a Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX). Dizia-se que o Vaticano estava aguardando que eles se pronunciassem renunciando às declarações feitas contra o Papa e o último concílio. Tudo indica que nada mudou com relação à FSSPX, pois paira pesado silêncio (deles) sobre estas questões. No entanto, aqueles que deixaram a FSSPX obtiveram da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, pelo menos, dois decretos de aprovação canônica. Um deles reconhece como "associação de fé pública" à "Adoratrice du Coeur Royal de Jésus Christ Souverain Prêtre"; o segundo é um Decreto de Ereção Canônica reconhecendo como Sociedade de Vida Apostólica ao "Instituto Cristo-Ré Sommo Sacerdote di Gricigliano", situado em Firenze, Itália; o terceiro não é bem um decreto, mas um documento de "reconciliação" do grupo "Transalpine Redemptorists", situado na Irlanda. Com relação ao "grupo" de Écone, silêncio... Até quando?

Cresce a poligamia entre muçulmanos

A poligamia, antigo costume pagão, torna-se cada vez mais frequente no mundo muçulmano, apesar de alguns países aprovarem leis numa vã tentativa de controlá-la. Um exemplo é dado agora na Nigéria. Um curandeiro muçulmano, com 84 anos de idade, de nome Mohammed Bello, possui 86 mulheres e 170 filhos, apesar da legislação daquele país "só permitir no máximo 4". O curandeiro declarou que está apenas interpretando o Corão à sua maneira e que costuma falar com Maomé. Acusado de "insultar a religião" com casamentos ilegais, foi indultado pela Corte Suprema, ou Tribunal Federal da Nigéria, sendo-lhe concedido prazo para "regularizar" a situação. Suas mulheres e filhos trabalham em conjunto para ajudar a sustentar a prole, sendo por isso também acusado de formar uma "seita" familiar. Curiosa esta acusação, pois a designação de "seita" é feita com base na Doutrina Católica, sendo, portanto, seita toda e qualquer comunidade muçulmana que preencha os requisitos daquela definição e não apenas os que discordam dos costumes limitados por suas autoridades ou a famosa "sharia". Em sua defesa, Mohammed Bello afirma que não pode separar-se de suas "esposas", pois 82 delas são protegidas por chefes políticos locais (isto é, caciques tribais, como é costume entre muçulmanos) que o estão ameaçando se acaso separar-se delas. Exposto na mídia, agora diz-se que o curandeiro está recebendo ameaças de morte.

Novo genocídio é denunciado pela Igreja

A agência FIDES publica denúncia de bispos africanos, onde se prenuncia novo genocídio, este agora no Congo. Os Bispos do Comitê Permanente da Conferência Episcopal congolesa (CENCO) lançam um “grito de dor e de protesto”, declarando-se “comovidos e aflitos com a tragédia humana no leste e no nordeste da República Democrática do Congo”.Numa mensagem enviada à Agência Fides com o título “A República Democrática do Congo chora por seus filhos, está inconsolável”, os membros do Comitê Permanente da CENCO afirmam que no leste do País acontece um “genocídio silencioso á vista de todos”. “Os grandes massacres gratuitos da população, o extermínio dos jovens, os estupros sistemáticos usados como arma de guerra: uma crueldade de uma violência imensa ocorre de novo contra as populações que pedem somente para poder viver de modo digno sobre a própria terra. Quem tem interesse nesse drama?”.Os Bispos criticam tanto os Capacetes Azuis ONU (“o fato mais deplorável é que as violências ocorrem à vista de pessoas impassíveis, dos que receberam o mandato de manter a paz e proteger a população civil”) como no governo central (“os nossos governantes se mostram impotentes diante da gravidade da situação, dando a impressão de não estar à altura dos desafios da paz, da defesa da população e da integridade do território nacional”) e mais uma vez destacando que “os recursos naturais da RDC alimentam a ganância de algumas potências. Com efeito, todos os conflitos acontecem nos espaços econômicos e em torno das jazidas minerais”.Na mensagem, também reiteram “a existência de um plano de balcanização, que nós sempre denunciamos, conduzido através dos intermediários. Temos a impressão de que existe grande cumplicidade. Pedimos ao povo congolês que não ceda nunca a qualquer idéia de balcanização do territorio nacional. Recomendamos que não aprovem jamais a discussão sobre as fronteiras internacionais do País, estabelecidas e reconhecidas pela Conferência de Berlim e pelos acordos sucessivos”. A Conferência de Berlim (1884-85) levou à divisão da África entre as Potências européias, definindo as fronteiras entre as diversas colônias, cujos traçados foram reconhecidos como linhas de fronteira intangíveis dos novos Estados independentes da então Organização para a Unidade Africana (que depois se tornou a União Africana), em 1963. Para cessar o conflito, os Bispos fazem apelo à comunidade nacional e internacional para aumentar a ajuda humanitária às populações dos campos de desabrigados, convidando a população congolesa a “um movimento nacional para viver como irmãos e irmãs na solidariedade e coesão nacional; pedem ao governo congolês “que exerça as funções do poder para proteger a população e as fronteiras” e fazem um apelo à comunidade internacional para que “se empenhe com sinceridade no respeito ao direito internacional”.

Sodomitas recorrem a Obama

Homossexuais dos EUA pedem a Obama que não se esqueça deles e que lute para lhes garantir o que chamam de "direitos" a um casamento. Foram realizadas várias manifestações contrárias ao plebiscito de 4 de novembro na Califórnia, todas marcadas por ares festivos (como soe ocorrer com este tipo de manifestação), técnica para ver se atrai a simpatia do público. A mídia, como de praxe, deu cobertura maior do que o merecido. O lema de Obama, antes da eleição, era "Sim, podemos"; este lema agora é dos homossexuais, o que demonstra a afinidade ideológica com o presidente eleito. Dos 50 Estados americanos, apenas dois, Massachussets e Connecticut, vergonhosamente aprovam o casamento sodomita. De outro lado, a investida homossexual encontrou obstáculo em 30 destes estados, onde foram aprovadas proibições de casamentos entre gays.

sábado, 15 de novembro de 2008

Crise financeira: crise moral e de confiança

Quando visitou o Papa, Lula disse que solicitou ao Pontífice que se pronunciasse sobre o problema financeiro mundial. Por várias vezes o nosso presidente demonstrou ser um ignorante em matéria religiosa, mas desta vez demonstrou também desconhecer completamente os pronunciamentos do Papa. Sim, porque logo que estourou a crise econômica, Bento XVI se pronunciou sobre ela. Mas, pronunciou-se para falar sobre a falta de uma virtude muito importante que, hoje, carece nos mundos dos negócios, que é a Confiança. Eis a resposta dada, indiretamente, ao governante brasileiro, por algumas autoridades religiosas da Igreja, conforme despacho da Zenit:
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 14 de novembro de 2008 (
ZENIT.org).- «A crise que o mundo atual está vivendo não é só financeira e, portanto, a solução não pode ser somente de caráter financeiro». Assim afirmou ontem Dom Giampaolo Crepaldi, secretário do Conselho Pontifício Justiça e Paz, em declarações à Rádio Vaticano.
Esta crise financeira, afirmou, «evidencia o que a doutrina social da Igreja afirma há muito tempo: quando um sistema econômico-financeiro entra em crise, nunca é por motivos econômicos ou financeiros, mas porque em sua origem houve uma ferida no sistema moral global».
Neste sentido, o prelado indicou que na origem há uma «crise de confiança», «todos falam dela, de voltar a estabelecer a confiança recíproca para resolver esta crise», admitiu, mas a confiança «não é um elemento econômico ou financeiro, mas uma atitude ética».
«Quando o mercado deteriora esta atitude ética, todos sabem que já não está em grau de ser reconstruída por si só.»
O secretário de Justiça e Paz explicou que neste momento é necessário um «equilíbrio» entre a falta de regulação dos mercados vivida nos últimos tempos e a tentação de dar muito peso ao Estado.
«São três os atores que devem participar disso: o mercado, por um lado, o Estado por outro e, por outro lado ainda, a sociedade civil. E isso precisamente para responder àquelas exigências e inspirações que provêm do chamado princípio de subsidiariedade», acrescentou.
Em conformidade com a doutrina social da Igreja, explica Dom Crepaldi, «é necessário olhar com maior sabedoria o mercado e o papel que este pode ter».
«Não se teria chegado ao ponto em que estamos se tivéssemos tratado o mercado como um meio e não como um fim», acrescentou.
Finalmente, o prelado fez um convite aos países que se reunirão amanhã para o evento do G-20, para que trabalhem em consonância com as resoluções da conferência internacional de Doha, quanto ao financiamento para o desenvolvimento.
«O temor é que a atual crise financeira mine o trabalho e os compromissos tomados pelos Estados e pela comunidade internacional para financiar o desenvolvimento», advertiu. Ao contrário, espera que os participantes da reunião «confirmem e assumam com maior senso de responsabilidade» a ajuda aos países pobres.

Bispos europeus advertem: «Estamos diante de uma profunda crise espiritual»
Termina a Plenária da COMECE - Por Inma Álvarez
BRUXELAS, sexta-feira, 14 de novembro de 2008 (
ZENIT.org).- «A atual crise financeira manifesta uma profunda crise espiritual e um conjunto equivocado de valores»: assim afirmam os bispos da Europa ao concluir nesta sexta-feira a Assembléia Plenária do Comitê de Representantes das Conferências Episcopais da Europa (COMECE), realizada nestes dias em Bruxelas.
A crise atual se reflete na Europa em uma tripla vertente, segundo a análise realizada nestes dias pelos prelados: em primeiro lugar, «o resultado do referendum irlandês, que suspendeu o Tratado de Lisboa e a reforma institucional da UE»; em segundo lugar, «a crise geopolítica surgida do conflito do Cáucaso»; e em terceiro lugar, «a crise financeira e econômica».
Centrando-se nesta última, os bispos assinalam com pesar que «o sentido e o valor do trabalho humano foram retirados pela luta generalizada pelo benefício».
O presidente da COMECE, Dom Adrianus Van Luyn, bispo de Rotterdam, advertiu que não se subestima a crise, porque o que se está questionando é todo o modelo de sociedade ocidental.
«Quem considerar que a causa da crise financeira reside só em uma falta de transparência e de responsabilidade legal, talvez não perceba o fato de que é nosso modelo social que está sendo posto em dúvida», acrescentou.
«Um modelo econômico que está baseado no consumo continuado e ilimitado de recursos limitados só pode acabar mal», acrescentou.
Neste sentido, os bispos crêem que o debate sobre a mudança climática «oferece a oportunidade de questionar o estilo de vida da sociedade ocidental», já que «pergunta pela sobrevivência de uma grande parte da humanidade».
É necessário, portanto, «persuadir não só as mentes, mas também os corações de cidadãos, e convencê-los de que se distanciem do modo de viver predominante em nossos países, muito enfocados no consumo».
A importância do domingo
Outro dos temas tratados, dentro da preocupação geral pelas repercussões da crise, foi o respeito do domingo como dia festivo, questão que está prevista no debate do Parlamento Europeu do próximo mês de dezembro.
Os bispos europeus pedem que se respeite o descanso dominical «como um dos fundamentos da ordem social européia», assim como «uma forma de equilibrar a vida familiar e o trabalho», frente a recentes legislações européias que ameaçam o domingo por questões políticas ou simplesmente consumistas.
Neste sentido, apelam à «responsabilidade dos membros do Parlamento» para que incluam a proteção do domingo na diretriz sobre o horário de trabalho, especialmente neste momento de crise.
Por último, os prelados pedem à Europa que se envolva mais na defesa da minoria cristã do Iraque, e lamentam que a Europa «não se esforce o suficiente» para exigir de outros países o respeito à liberdade religiosa.

A hipocrisia oficial

A foto divulgada após a visita da comitiva de Lula ao Papa diz tudo: não pode haver maior hipocrisia. Há muitos anos que as mulheres não usam mais véu nos templos católicos; no entanto, a esposa do presidente e a ministra da Casa Civil estavam lá vestidas de preto e véu preto. Não digo nada sobre a Primeira Dama, pois desconheço seu passado religioso, mas a ministra Dilma Roussef, ex-guerrilheira, terrorista, atéia, pragmática e cética em tudo, vestir roupa e véu preto para uma audiência com o Papa? Ou será que Bento XVI está realizando o maior de de todos os milagres, isto é, a conversão de gente tão ruim?

O diálogo deve sempre favorecer o islamismo?

A “Folha On Line” divulga um texto sobre o lançamento do livro "O diálogo desarmando o choque de civilizações", de Jaime Spitzcovsky. Segundo o comentário do primeiro parágrafo, há quase empate no número de católicos e muçulmanos. É preciso esclarecer: o número de cristãos é quase o dobro de muçulmanos (dois bilhões e pouco de cristãos para pouco mais de 1 bilhão de muçulmanos). Divididos, os cristãos têm os católicos como esmagadora maioria. No entanto, a informação não divide as facções muçulmanas para fazer a comparação: eles têm xiitas, sunitas e outras facções: qual o percentual que cada grupo desses têm em relação ao total da religião muçulmana? Aí, então, seria interessante fazer a comparação: quem é maioria, sunitas, xiitas ou católicos? Na hora de comparar a maioria, eles não colocam cristãos frente a muçulmanos, mas sim católicos. E aí, dizem melancolicamente, que “há empate”. Será verdade?
Outra correção: O texto reza assim - "Basta, porém, espelhar-se no multiculturalismo que floresceu na península Ibérica durante os quase nove séculos de influência árabe e muçulmana (a partir de 711), entre outros exemplos, para compreender que tolerância e islamismo são compatíveis".
Não é verdade. Havia uma certa tolerância nos chamados “moçárabes”, tão sincretistas quanto os umbandistas de nossa querida Bahia e do candomblé brasileiro. No entanto, no cerne da filosofia islâmica, herdada do próprio Maomé e seguidores, sempre predominou a intolerância e perseguição a toda e qualquer religião que lhe fosse contrária. Na região a que o Autor se refere, a península Ibérica, os muçulmanos não suportavam (e ainda não suportam) que alguém fosse católico, havia uma perseguição sistemática aos cristãos. Até hoje essa intolerância predomina na região onde o islamismo nasceu: na Arábia Saudita, por exemplo, qualquer pessoa adepta de outra religião pode ser condenado à morte por motivos religiosos. E a Arábia Saudita, apesar do apoio militar americano por causa do petróleo, é o país em que mais se persegue o cristianismo no mundo. Lá moram mais de quatrocentos mil católicos, mas as autoridades não permitem que tenham, por exemplo, um sacerdote, uma capela, sequer uma bíblia. Os próprios soldados americanos que servem na Arábia Saudita, sede do islamismo, se forem pegos com uma bíblia ou algum símbolo cristão podem ser punidos. Já houve casos de padres serem condenados à morte por serem encontrados rezando a missa. Isso é tolerância, como diz o autor?
Outra questão duvidosa está no texto seguinte: “Os muçulmanos crêem num único Deus (Allah, termo usado também por árabes cristãos), onipotente, que criou a natureza por meio de um ato de misericórdia. Consciente da debilidade moral da humanidade, Deus enviou profetas à Terra. Adão foi o primeiro e recebeu o perdão divino --o islamismo não aceita a doutrina do pecado original”.
Ora, o que se sabe é que Alá tornou-se ao longo dos tempos o significado de “Deus” para os muçulmanos, mas no tempo de Maomé não passava de um dos vários deuses pagãos que eram adorados em Medina e Meca. O esperto comerciante e aventureiro, Maomé, apenas escolheu um daqueles deuses para ser o porta-voz de sua religião. Então, não é verdade que os cristãos usam o mesmo termo, pois Alá é o nome de um deus pagão, e os cristãos não veneram ou adoram um Deus com nome específico, apenas adoram Deus verdadeiro...
A “Folha de São Paulo”, um dos jornais de maior circulação no Brasil, confessa, nesse artigo, sua simpatia pelo islamismo. E confessa também, pelo que se deduz do texto em seu parágrafo final, sua intenção de desfazer a verdadeira idéia, o verdadeiro sentido que as populações têm do islamismo: uma religião que gera ódio e não o que dizem seus propagadores. Este negócio de dizer que há discriminação contra os muçulmanos não passa de uma estratégia de marketing para amenizar o impacto negativo que a filosofia islâmica causa nas populações do ocidente. Diz o texto no final:
"Nesse sentido, esta obra se propõe a lançar luz sobre as origens do islamismo, suas fontes sagradas, profetas e divisões políticas. Os avanços científicos e culturais que acompanharam sua evolução histórica, os conflitos atuais, inclusive a questão palestina e a crise no Afeganistão, além da presença muçulmana no Brasil, explicam-se em capítulos específicos. A intenção é despertar o interesse do leitor, como um primeiro passo para compreender o Islã e evitar discriminações, não críticas".
Vejam o texto integral, extraído da
“Folha On Line”

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A evolução e os macacos

Os evolucionistas criticam aqueles que dizem que o homem veio do macaco: é ignorância, dizem, fazer tal afirmação, pois o "elo perdido" ou o intermediário entre o ser que eles dizem primitivo e o homem, necessariamente, não era um macaco, mas um intermediário qualquer ainda não identificado. Neste sentido (e indo na contra-mão de certos evolucionistas mais cautelosos), foi lançado um livro com o título de "99% Ape: How Evolution Adds Up" (99% macaco: como que a evolução faz sentido) pelo Museu de História Natural de Londres.
No livro, especialistas tentam explicar este assunto, mas, na realidade, colocam mais dúvidas ainda na teoria da evolução, já que o fato de se chamar atenção para o tema "macaco" espõe ao ridículo os darwinistas mais fanáticos.

Outro "Rei do aborto" convertido em defensor da vida

Veja abaixo, a história de Stojan Adasevic, conforme é narrada pela ACI Prensa:
MADRI, 13 Nov. 08 / 09:40 am (
ACI).- O jornal La Razón de Espanha deu a conhecer o caso de um novo "rei do aborto" convertido: Stojan Adasevic, quem chegou a realizar 48 mil abortos em total e até 35 em um só dia, é atualmente o principal líder pró-vida da Sérvia, mas durante 26 anos foi o ginecologista abortista mais prestigioso da Belgrado comunista. O periódico espanhol assinala que "os livros de medicina do regime comunista diziam que abortar era, simplesmente, extirpar uma parte de tecido. Os ultra-sons que permitiam ver o feto chegaram nos anos 80, mas não mudaram sua opinião. Entretanto, começou a ter pesadelos". Ao relatar seu processo de conversão, explica o jornal, Adasevic "sonhava com um formoso campo, cheio de crianças e jovens que jogavam e riam, de quatro a 24 anos, mas que fugiam aterrados dele. Um homem vestido com um hábito branco e negro o olhava intensamente, em silêncio. O sonho se repetia a cada noite e acordava com suores frios. Uma noite perguntou ao homem de negro e branco por seu nome. 'Meu nome é Tomás de Aquino', respondeu o homem do sonho. Adasevic, formado na escola comunista, nunca tinha ouvido falar do genial santo dominicano, não reconheceu o nome". "'por que não me pergunta quem são estas ciranças? São os que matou com seus abortos', disse-lhe Tomas. Adasevic acordou, impressionado, e decidiu não praticar mais intervenções", prossegue."Esse mesmo dia veio a seu hospital um primo seu com a noiva, grávida de quatro meses, para fazer-se o nono aborto, um fato bastante freqüente nos países do bloco soviético. O doutor acedeu. Em vez de tirar o feto membro a membro, decidiu amassá-lo e tirá-lo como uma massa. Entretanto, o coração do bebê saiu ainda pulsando. Adasevic se deu conta então de que tinha matado a um ser humano".Depois desse macabro episódio, Adasevic "informou ao hospital de que não faria mais abortos. Nunca na Yugoslávia comunista um médico se negou. Reduziram seu salário na metade, jogaram a sua filha do trabalho, não deixaram entrar em seu filho na universidade". Depois de dois anos de pressões e a ponto de render-se, voltou a sonhar com Santo Tomam: "'é meu bom amigo, persevera', disse o homem de branco e negro. Adasevic se comprometeu com os grupos pró-vida. Duas vezes conseguiu que a televisão yugoslava emitisse o filme de ultra-sons 'O grito silencioso', de outro famoso ex-abortista, o doutor Bernard Nathanson".Atualmente o doutor Adasevic publicou seu testemunho em revistas e jornais da Europa do Leste, como a russa Liubitie Drug Druga. Voltou para cristianismo ortodoxo de sua infância e também aprendeu coisas sobre Santo Tomás de Aquino. "Tomás, influenciado por Aristóteles, escreveu que a vida humana começava 40 dias depois da fertilização", escreve Adasevic no Liubitie Drug Druga. La Razón comenta que "o doutor sugere que possivelmente o Santo procurava compensar esse engano. Adasevic, 'o Nathanson sérvio', prossegue hoje sua luta pela vida dos mais pequeninos".

Padre diz que aborto é coisa do inferno

Após a eleição de Obama, abortista fanático, o tema está ficando cada vez mais fervilhante nos Estados Unidos. Agora, um sacerdote denunciou que recebeu ameaças de morte por participar de um movimento pró-vida. A propósito, reproduzimos abaixo a tradução de artigo do Pe. Frank Pavone (*), onde descreve uma cena de uma aula de aborto dada por um médico na década de 90:
"Se pensamos no inferno, imaginamos gritos vindos das chamas, ou a risada sinistra do demônio. Mas o som que recentemente de lá ouvi foi o som de aplausos.
O que eu escutei foi uma fita de áudio de um médico -- Dr. Martin Haskell -- dando uma apresentação no 16o. Encontro Anual da Federação Nacional de Abortos (National Abortion Federation), em 1992, na cidade de San Diego. Foi uma reunião de abortistas -- homens e mulheres que tiram seu sustento da morte de bebês. Haskell estava descrevendo para sua audiência como fazer um aborto em uma gestação já avançada. Eis as palavras do médico sobre o procedimento:
"O cirurgião então introduz o fórceps (...) através dos canais vaginal e cervical (...) Ele então move a ponta do instrumento cuidadosamente até uma das extremidades inferiores do feto e puxa esta extremidade até a vagina (...) O cirurgião então utiliza seus dedos para puxar a outra extremidade, e depois o torso, depois os ombros, e as extremidades superiores. O crânio está fixado mais internamente. O feto é posicionado (...) a coluna vertebral mantida ereta (...) O cirurgião então pega com a mão direita uma tesoura curva Metzenbaum de ponta achatada (...) força a tesoura na base do crânio -- abre a tesoura para alargar a abertura. O cirurgião introduz então um catéter de sucção neste buraco e suga o conteúdo do crânio."
Haskell, tendo descrito estes detalhes brutais, mostra à sua audiência um vídeo no qual ele mesmo executa estes procedimentos. Ao final do vídeo, após o som da máquina de sucção retirar o cérebro da cabeça do bebê, a audiência aplaude.
Isto, meus amigos, é o aplauso do inferno.
Várias vezes falamos sobre "as chamas do inferno". É também verdade, contudo, dizer que o inferno é muito frio. É a ausência de toda consciência, de qualquer piedade, de todo amor. Este tipo de inferno é refletido neste mundo quando um grupo de seres humanos pode se sentar em torno de um vídeo, assistir alguém deliberadamente assassinar um bebê, e então aplaudir. Este é o coração e a alma da indústria do aborto. Este é o coração e a alma dos "pró-escolha".
É exatamente a mesma fria atitude pela qual o Dr. Bernard Nathanson (**) se arrependeu. Ele descreve sobre como se sentiu após matar seu próprio filho em um aborto. "Eu juro que não tive sentimento algum fora a satisfação do sucesso, o orgulho do conhecimento. Ao inspecionar o conteúdo resultante do procedimento, senti apenas a satisfação de saber que eu havia feito um trabalho meticuloso ("The Hand of God", p. 60).
Estou convencido que a principal e mais eficiente forma de lutar contra o aborto é expô-lo. As pessoas precisam ouvir descrições do procedimento, ver como é feito, e ter apenas uma idéia sobre a completa corrupção da indústria do aborto. São Paulo assim diz aos Efésios: "não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente" (Ef. 5:11). Vamos colocar as palavras de São Paulo em prática e espalhar a informação deste artigo".

(*)O padre Frank Pavone é um dos mais ativos militantes Pró-Vida dos E.U.A. (http://www.priestsforlife.org/intro/ffbio.html )
(**) Médico americano que foi um dos principais ativistas Pró-Aborto. Admitiu ser responsável por 75.000 abortos. Arrependido de seus atos, converteu-se em militante da causa Pró-Vida e é um dos principais responsáveis pela exposição dos métodos obscuros do movimento favorável ao aborto.
Imaginemos agora os passos dados pelo Dr. Martin Haskell até consumar o aborto. Acompanhemos o seu relato;
Antes de tudo, os preparativos, higienização das mãos e mala de "ferramentas":





Iniciado o procedimento, "O cirurgião então introduz o fórceps (...)





através dos canais vaginal e cervical (...) Ele então move a ponta do instrumento cuidadosamente até uma das extremidades inferiores do feto e puxa esta extremidade até a vagina (...) O cirurgião então utiliza seus dedos para puxar a outra extremidade, e depois o torso, depois os ombros, e as extremidades superiores. O crânio está fixado mais internamente. O feto é posicionado (...) a coluna vertebral mantida ereta (...) O cirurgião então pega com a mão direita uma tesoura curva Metzenbaum de ponta achatada (...)





força a tesoura na base do crânio -- abre a tesoura para alargar a abertura. O cirurgião introduz então um catéter de sucção neste buraco e suga o conteúdo do crânio."
Conforme abaixo:




E ainda há quem diga que isto não é assassinato?

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Ato de Consagração a Jesus Cristo Rei

Ó dulcíssimo Jesus, Redentor do gênero humano, lançai sobre nós, humildemente prostrados na Vossa presença, o Vosso olhar. Nós somos e queremos ser Vossos. E a fim de podermos viver mais intimamente unidos a Vós, cada um de nós se consagra, espontaneamente, neste dia, ao Vosso Sacratíssimo Coração.
Muitos há que nunca Vos conheceram; muitos, desprezando Vossos mandamentos, Vos renegaram. Benigníssimo Jesus, tende piedade de uns e de outros e trazei-os todos ao Vosso Sagrado Coração.
Senhor, sede Rei não somente dos fiéis que nunca de Vós se afastaram, mas também dos filhos pródigos que Vos abandonaram: fazei que estes retornem quanto antes à casa paterna, para não perecerem de miséria e de fome.
Sede Rei dos que vivem iludidos no erro ou separados de Vós pela discórdia; trazei-os ao porto da verdade e à unidade da fé, a fim de que em breve haja um só rebanho e um só Pastor.
Senhor, conservai incólume a Vossa Igreja e dai-lhe uma liberdade segura e sem peias; concedei ordem e paz a todos os povos; fazei que de um pólo a outro do mundo ressoe uma só voz: louvado seja o Coração divino que nos trouxe a salvação, honra e glória a Ele por todos os séculos. Amém.
(Concede-se indulgência parcial ao fiel cristão que reze piedosamente este ato de consagração do gênero humano a Jesus Cristo Rei. A indulgência será plenária se este ato for realizado publicamente na solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei – PEITENCIARIA APOSTÓLICA, Manual de Indulgências).
(transcrito da revista “Arautos do Evangelho”, n. 83, novembro de 2008, pág. 27)
Nota: A Festa de Cristo foi instituída por Pio XI através da Encíclica "Quas Primas", de 11.12.1925. Inicialmente foi escolhido o dia 31 de outubro para a Festa, por cair um dia antes da de Todos os Santos. Mas com a reforma pós-Vaticano II a data foi fixada para o último domingo do Tempo Comum, anterior ao Advento. Este ano cairá no dia 23 de novembro próximo.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Como a família derrotou o “casamento homossexual” na Califórnia

Mais ou menos a partir de 2004, o então prefeito de San Francisco, Gavin Newson, começou a dar licenças de casamentos a casais de homossexuais, com grandes destaques dados pela mídia local e internacional. Era o início da militância gay para “legalizar” suas espúrias uniões. Estas notícias, correndo o mundo, influenciaram políticos de outros países a tomarem idênticas medidas. Na Espanha, por exemplo, o governo socialista de Zapatero impôs lei idêntica, sem sequer ouvir a população. Quatro anos depois, em maio de 2008, a Suprema Corte da Califórnia determinou que casar-se era um direito constitucional, anulando estes juízes o que havia sido promulgado por 61% da população num plebiscito anterior, em 2000. As famílias ficaram abaladas com tal decisão, pois foram igualadas ao consórcio de casais homossexuais. Iniciou-se então uma coleta de abaixo-assinado, agora com intuito de reformar a constituição do Estado e garantir o instituto da família como oriunda de um casal formado por um homem e uma mulher somente. Ficou denominada como “proposição 8” e o plebiscito foi marcado para 4 de novembro, junto com as última eleições. O resultado foi supreendente: 52% aprovaram a reforma constitucional.
A causa do casamento tradicional não contou com o apoio de políticos influentes, nem dos chamados famosos da sociedade, nem da mídia; enfim, quase nada da elite americana. O apoio ao casamento tradicional só contava com o apoio de 15 senadores e 13 prefeitos de cidades pequenas. Pelo contrário, o “lobby” homossexual na Califórnia contou com muito dinheiro, com a mídia e com a influência de políticos importantes. Por exemplo, o prefeito de San Francisco é o maior ativista da causa gay na região. Houve até truques ardilosos para envolver a população. Um ativista gay, Jerry Brown, pedia que se colocasse na cédula de votação esta frase: “eliminar o direito dos casais do mesmo sexo a se casar”. A expressão “eliminar o direito” era um truque ardiloso, pois para o americano fica difícil eliminar um direito. Mas a causa tradicional ganhou a parada, sendo feita a consulta da seguinte forma: “somente o matrimònio entre homem e mulher é válido e reconhecido na Califórnia”.

Na campanha do plebiscito da Califórnia houve de tudo. De um lado, tivemos os conservadores, que constavam da maioria da população e de grupos de ativistas pró-família. Do outro, os riquíssimos e agitados grupos contrários à família, contando com personalidades famosas como Angelina Jolie, Brad Pitt e até o próprio governador do Estado, famoso ex-ator de cinema, Arnold Schuarzenegger. Fala-se que, somados os dois grupos, houve uma arrecadação de mais de 70 milhões de dólares para a campanha. Mas se houve equilíbrio na arrecadação não é porque o lado conservador contou com forte apoio da elite, mas da própria população. A maioria das empresas de grande porte, como a Pacific Gas & Electric, a Appel e a Google, fizeram polpudas doações a favor do “casamento homossexual”. A Google chegou até a divulgar um anúncio (certamente gratuito), o mesmo fazendo todos os chamados “famosos” da Califórnia, Hollywood em peso, que se engajaram “corporativamente” a favor dos gays. Houve também “estrondos” da mídia para afugentar o público conservador: nas TVs circulou um anúncio de Mórmons barbudos, armados com rifles, entrando na casa de um “inocente” casal de lésbicas para romper seu enlace “matrimonial”. A nota principal das TVs, é claro, queria demonstrar que o voto a favor do matrimònio tradicional era coisa de fanáticos religiosos. E por aí vai.
Apesar de tudo, o chamado “casamento homossexual” foi recusado, e com recursos (e os votos) quase que exclusivos da população. Poderemos dizer que esta foi uma vitória autêntica do sentimento popular, com rejeição de toda a elite corrupta e amoral (para não dizer, imoral) que predomina naquele riquíssimo estado americano. No Arizona e na Flórida repetiu-se o mesmo fenômeno, somando-se com o estado da Califórnia a outros 27 estados americanos que já definem em sua Constituição que o matrimônio deve ser, exclusivamente, entre um homem e uma mulher.

Querem reviver Kennedy?

A empresa de apostas britânica William Hill informou que rejeitou o pedido de vários clientes que queriam apostar sobre o possível assassinato do presidente eleito dos Estados Unidos.A companhia recebeu mais de cem solicitações sobre um eventual atentado contra Obama. A empresa deixou claro a seus clientes que não admitirá esse tipo de aposta, é claro, mas a notícia vai atiçar o "clamor" por mais um "mártir" da tão decantada democracia. De outro lado, este tipo de notícia "canoniza" Obama ainda em vida, dando-lhe mais um carisma para ter suas absurdas propostas aceitas pacificamente pela população americana.

Bento XVI relembra perseguição judaica na Alemanha

No Angelus o Papa reza pela paz e o fim das violência. 70 anos atrás a “noite dos cristais”.
Nunca mais prevaricações, nunca mais violências, e solidariedade para com as vítimas de ontem e de hoje. Bento XVI pediu o fim dos combates no Norte Kivu, na República Democrática do Congo e expressou solidariedade para com aqueles que sofrem. O Papa recordou ainda os 70 anos da violência nazista contra os judeus na noite entre 9 e 10 de novembro de 1938, dando início à sistemática perseguição que levou à Shoah.
“Ainda hoje sofro pelo que ocorreu naquela trágica circunstância, cuja recordação deve servir a fazer com que semelhantes horrores não se repitam jamais e que nos comprometa a todos, em todos os níveis, contra toda forma de anti-semitismo e discriminação, educando sobretudo as jovens gerações ao respeito e à acolhida recíprocas. Convido todos a rezarem pelas vítimas de então e a unirem-se a mim a manifestar profunda solidariedade ao mundo judaico”.

Recuo de deputados abortistas demonstra esperteza política

Diz um ditado que até rei volta a palavra a trás. Mas este aforisma não funciona para aqueles que querem empurrar goela abaixo o aborto no Brasil. A Câmara dos Deputados havia recusado o Projeto 1135/91, que pretendia legalizar o aborto no Brasil, mas, o ex-guerrilheiro e um dos chefes da atual corrupção política, José Genoíno, encabeçou um requerimento pedindo para o Projeto voltar à votação. Divulgamos neste blog a relação dos 61 deputados que assinaram tal disparate (veja vídeo). Pois bem, três deputados pediram para retirar seu nome deste fatídico requerimento: Carlos Santana (PT-RJ), Carlos Abicalil (PT-MT) e Vicentinho (PT-SP). Pedido não aceito pela Câmara, pois, depois de assinado e protolado, segundo regimento interno, não se pode retirar uma assinatura de um documento. É claro que o pedido dos três não passa de um gesto esperto para se safar perante seus eleitores. Já que é impossível retirar os nomes de tal requerimento, por que os três citados deputados não fazem outro em sentido contrário, quer dizer, combatendo a lei abortista?

Aborto agora é "inclusão social"?

Se você estivesse fazendo uma prova e se deparasse com a questão abaixo, qual seria a sua resposta?
"As melhores leis a favor das mulheres de cada país-membro da União Européia estão sendo reunidas por especialistas. O objetivo é compor uma legislação continental capaz de contemplar temas que vão da contracepção à eqüidade salarial, da prostituição à aposentadoria. Contudo, uma legislação que assegure a inclusão das cidadãs deve contemplar outros temas, além dos citados.
São dois os temas mais específicos para essa legislação:
(A) aborto e violência doméstica
(B) cotas raciais e assédio moral
(C) educação moral e trabalho
(D) estupro e imigração clandestina
(E) liberdade de expressão e divórcio"


Pois bem, esta foi uma das questões do ENADE (que substitui o antigo Provão), a de número 4, na prova de História feita em todo o país no último dia 9. A resposta correta, segundo o governo (o MEC), é, obviamente, a letra (A). Quer dizer, não é apenas o Ministério da Saúde que considera o tema do aborto (e sua consequente descriminalização) como “uma legislação que assegura a inclusão das cidadãs”, mas também o MEC e talvez todo o governo brasileiro. É uma cartilha da ONU que tem de ser seguida, custe o que custar. Embora a maioria da população discorde, há uma elite que teima em querer impor seus princípios amorais à toda sociedade. Faltou dizer em que tipo de inclusão as mulheres cidadãs vão estar “incluídas” com uma legislação que favoreça a morte de inocentes. Este tipo de questão, com a resposta tendo que coincidir com o pensamento desta elite amoral e corrupta, deverá constar brevemente em todas as provas a que serão submetidos os estudantes no Brasil, talvez até mesmos nos vestibulares. Um precedente foi aberto pelo MEC.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Reação e esclarecimento surte efeito na Bahia

Noticiamos nas duas postagens anteriores sobre o evento que as feministas "Católicas pelo Direito de Decidir" pretendiam fazer em Salvador. Vários católicos, inspirados pelo padre Adilton Lopes, mandaram mensagens às freiras da casa religiosa "Instituto das Medianeiras da Paz", especialmente à Irmã Gilvânia, informando sobre que tipo de gente elas estavam abrigando. O resultado não deu outro. Soubemos pelo blog pró-vida "Contra o Aborto" que as freiras resolveram suspender o evento, tendo a madre Gilvânia divulgado a seguinte mensagem de esclarecimento. Estão de parabéns: o padre Adilton por despertar reação tão salutar; os católicos baianos por corresponder às expectativas desta reação; e, por último, a Irmã Gilvânia por haver tomado uma atitude digna e fidalga de fidelidade aos princípios de nossa religiosidade católica. Segue o texto, onde consta o e.mail da Irmã Gilvânia para quem quiser lhe transmitir os sinceros parabéns:
INSTITUTO DAS MEDIANEIRAS DA PAZ - IMPAZRua Edgar Chastinet, nº. 01 Quadra I Jardim Santa Mônica – IAPI.CEP 40.342-100 Salvador – BA.Fone (071) 3386 3216 Fax (071) 3386 0168E-mail: ismep@ig.com.br Salvador, 06 de novembro de 2008.
Queridos Irmãos e Irmãs em Cristo Jesus. Graça e Paz em Jesus, o Mediador do Pai! Hoje pela manhã precisamente a poucos minutos atrás ficamos sabendo do tipo do grupo que irão fazer encontro no Centro de Formação Jesus Mediador.Por isso, somos convictas das raízes profundas da nossa Consagração e compromisso com os "eleitos de Deus" e enraizadas em Cristo Mediador que cortamos tal acontecimento contrário aos nossos princípios fundacionais e cristãos. Imediatamente, entramos em contato com a pessoa que solicitou o serviço e cancelamos dizendo o porquê não aceitamos este tipo de grupo. Quando vieram falavam que se tratava de um grupo que iam trabalhar com mulheres que foram violentadas e se denominaram cristãs.Somos uma congregação pobre, contudo os valores Evangélicos são os embasamento que temos para discernir criteriosamente e estarmos radicalmente a serviço da Vida. Toda a nossa missão nas várias localidades onde estamos expressamos com testemunho vivo da nossa presença e amor a Jesus Cristo no Carisma de mediar, construindo a paz, através do ser humano desde a sua concepção. Lamento ter acontecido isso, por falta de ter conhecimento do perfil desde grupo de Mulheres. Posso garantir que razão foi é a nossa razão.Quero expressar a cada um e a cada uma o nosso perdão pela repercussão dessa situação e asseguro que não irá acontecer o evento na nossa instalação física. Já solicitamos a retirada do nosso nome na programação deste fato diabólico. E que fomos enganadas por estas pessoas.Que Deus nos ajude e nos conduza a favor da vida em plenitude. Um abraço de paz pra você!Ir. Gilvania dos SantosSup. Geral

Sacerdote alerta católicos sobre falsas católicas abortistas

As já tão famosas, ou mal afamadas, abortistas auto-proclamadas "Católicas pelo Direito de Decidir - CDD" resolveram fazer um evento em Salvador, Bahia, usando para isto uma instituição católica, uma casa de retiro, onde tem freiras, tem capelas, tem capelão (talvez) e deveria ter mais amor à causa da Igreja e mais fidelidade ao Supremo Magistério infalível da Santa Igreja Católica. O que teria motivado as freiras daquela instituição a abrir as portas de sua casa de retiro para abrigar elementos anticatólicos? O dinheiro? Seria possível? Talvez, pois esta organização, conforme se pode ver na postagem anterior, está sendo sustentada por rios de dinheiro que vem de fundações americanas abortistas. Até mesmo as diárias da casa de retiro são gratuitas às participantes, coisa que normalmente não ocorre... Quem paga? As riquíssias clínicas de abortos americanas, as fundações de amparo aos movimentos anti-vida, anti-família e anticatólicos, como é o caso da CDD. Vejam o texto abaixo.
Mensagem do pe. Adilton Lopes, da Arquidiocese de Salvador.
Vejam irmãos e irmãs da Comissão Arquidiocesana de defesa a promoção da vida, como dentro da Igreja, estamos sendo bombardeados por promotores da morte e usando os nossos espaços, tais como casa de retiro espiritual de Irmãs religiosas.Falo a respeito das senhoras da Associação sem nenuma sintonia com o magistério eclesiástico e a Bioética Personalista: "Católicas com direito de decidir" (De católicas não tem absolutamente nada), estão promovendo neste fim de semana (07, 08 e 09.11) um encontro que promovem as idéias de que a mulher é dona do seu corpo, ela é livre para abortar ou não, que a família, os valores devem ser mudados, é importante a liberalização em todos os campos sexualidade e o direito de assassinar uma vida humana inocente.Para ir a este encontro não se paga nada. Tudo de graça (transporte, alimentação, hospedagem). Tudo assumido pela Associação promotora de morte. Para matar a vida se tem muito dinheiro.Suas idéias são contrárias aquilo que Cristo e a Igreja prega. A nossa Campanha da defesa da vida diz claramente sobre estes ataques contra a vida, a própria CNBB declarou-se contra tal Associação feminista: "que de católicas não tem nada" e o pior será na casa de retiro das Irmãs Medianeiras, lá em Buraquinho e as inscrições estão sendo feitas com Irmã Glória, serão 3 dias promovendo ações contra a vida, contra o Evangelho e contra o Magistério da Igreja. A Casa Geral das Medianeiras da Paz é na Santo Mônica - IAPI. Este encontro absurdo, diabólico. Encontro este que será realizado em uma casa de retiros, onde se ora, se louva ao Deus da vida, celebra-se a Santa Eucaristia, reflete-se a Palavra de Deus e se louva a Nossa Senhora, Mãe da vida, da justiça e da paz. Esta Associação, nestes 3 dias irão cultuar a morte. Observe como termina o texto da programação feito pela senhora Geisa Santos: "Que as forças divinas das Deusas, Santas, Bruxas, Espíritos, Orixás... estejam sempre conspirando ao nosso favor. Axé, Aué!!!"(Paganismo sincretismo puro, uma verdadeira esculhambação).Este encontro das "Católicas com o Direito de Decidir", (Não tem nada de católicas são promotoras da morte), que será realizado este fim de semana lá em Buraquinho na casa de Retiro das Irmãs Medianeiras da Paz (A casa Mãe delas é na Santa Mônica do IAPI).Quem está organizando as inscrições é a Irmã Glória tel. (71) 3379-0825. Telefone e mande email repudiando tal encontro em nome do Evangelho da vida. Ir. Maria da Glória (71) 3379-0825.email: mariaauzerina@bol.com.br.Superiora geral no IAPI. Irmã Gilvânia(71) 3386-3216ismep@ig.com.br Isto é uma vergonha, certo dia uma delas (Associação de mulheres católicas com Direito de Decidir) foi a Rádio Excélsior, pregar que o aborto é um direito da mulher, que a mulher é livre para fazer o que bem quer e entende com o seu corpo.Tal ensinamento desta referida Associação, que se diz "Católica" está contra o ensinamento da Humanae Vitae, Evangelium vitae, Instrução sobre o respeito à vida nascente e dignidade da procriação, Documento 80 da CNBB, Campanha da Fraternidade da CNBB, Documento de Aparecida, Diretório Familiar da CNBB, mas sobretudo contra o Evangelho de Cristo, que é o Evangelho da vida e da dignidade da pessoa humana, desde a concepção até o ocaso da nossa existência aqui neste mundo.Penso que como Comissão Arquidiocesana de Defesa e Comissão da Vida devemos nos pronunciar antes deste maldito encontro. Escreva email em repúdio, telefone, sobretudo para Buraquinho. Email para a madre e para a casa de Buraquinho.Salve Cristo, que veio para que todos nós tenhamos vida e vida em abundância (Jo 10,10).Salve Maria, a Mãe da Vida!Pe. Adilton P. Lopes
Daqui para baixo é o texto delas:
SOCIALIZEM!!!! (71) 8824-7501 MÁRCIA OLIVEIRA. Favor divulgar!!!!!Atenção ao público: profissionais da sáude, área jurídica, ONG's e pessoas vinculadas aos serviços de atenção as mulheres vítimas de violência.
Ilma Sra;
Salvador - Bahia - CARTA CONVITE - A organização Católicas pelo Direito de Decidir - CDD, uma organização não-governamental feminista, de caráter inter - religioso, que busca justiça social e mudança de padrões culturais e religiosos que cerceiam a autonomia e liberdade das mulheres. Estará promovendo o Seminário ação e capacitação para as mudanças de políticas e serviços de atenção em violência de gênero. Nos dias 07, 08,09 de novembro de 2008.Local: Casa de Encontro Irmãs Medianeiras da Paz -- Rua Manoel José Perreira - 09 - Condomínio Portão do Sol, Buraquinho/Lauro de FreitasTel: 3379-0825 - Ir. Glória. O público são profissionais da sáude, área jurídica, ONG's e pessoas vinculadas aos serviços de atenção as mulheres vítimas de violência. Colocamos a vossa disposição uma vaga a ser preenchida por mulheres lideranças, representantes das organizações/entidades. As vagas são limitadas. Lembramos que o custo com alimentação e hospedagem será financiado pelo projeto. Necessário confirmar presença até o dia 05/11/2008, para as reservas da hospedagem e marcar o ponto de encontro da saída. Para maiores informações e confirmação, favor contactar:Multiplicadora de CDD/Bahia:· Geisa Santos: 71 8809 - 9524/ e-mail: axemulher@yahoo.com.br· Sulle Nascimento: 71 - 9123-6974 e-mail: sulle_nascimento@yahoo.com.br(...)Que as forças divinas das Deusas, Santas, Bruxas, Espíritos, Orixás...estejam sempre conspirando ao nosso favor.Axé, Auê!!!Geisa Santos.
Veja abaixo pequena reportagem da ACI Prensa sobre o CDD