segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Serão beatificados mais de 900 mártires dos comunistas

É o que divulga a agência de notícias H20News:
"Avança a maior beatificação da história: cerca de 900 mártires assassinados durante a perseguição religiosa que teve lugar durante a Guerra Civil espanhola, que teve início em julho de 1936

“Bem-aventurados os perseguidos pela causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus", é o que se lê ao se abrir o site www.persecucionreligiosa.es, encarregado da difusão da causa de canonização desses mártires.

Seu postulador, o sacerdote Jorge López Teulón do arcebispado de Toledo, explica o processo:

Em 24 de janeiro de 2005 no Registro da Congregação das Causas dos Santos foram inscritos os nomes do Eustaquio Nieto e de outros 900 possíveis mártires. O padre López Teulón destaca a importância desta causa:

Sottopancia: Jorge López Teulón, Postulador da Causa de Canonização

"Começamos em 2000, quando teve lugar aquela celebração tão importante no Coliseu de Roma, de reconhecimento de todos os mártires cristãos. O Papa, anos antes, em 97, pediu que se concluísse a as listas dos mártires, que se buscasse com mais exatidão quantos eram os mártires".

"É a primeira vez na história da Igreja que se faz uma causa como província eclesiástica. (...) Ou seja, que é um grupo muito grande de mártires e presidido por um bispo, o primeiro bispo que foi assassinado na perseguição religiosa no anos de 1936".

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Denúncia: genocídio está implítico no controle da natalidade

Esta denúncia da ex-ministra da saúde da Finlândia é muito grave. Mas estamos numa época em que só tem respaldo na mídia aquelas denúncias que causam escândalos morais ou um grande sensacionalismo. Já se viu muitas vacinas serem denunciadas como instrumento de esterilização de populações. Esta trama é antiga, já houve sérias denúncias comprovadas contra o governo indiano que imunizou milhões com vacinas. No Brasil, recentemente, denunciou-se que a inútil vacina contra a rubéola tinha caráter também esterilizador. Nada se apurou e, talvez, só daqui a muitos anos poderá se mensurar até que ponto essa esterilização afetou a população brasileira. O curioso é que este tipo de imuização esterilizadora só tem sido tentada em países em desenvolvimento ou do chamado "terceiro mundo", cuja população é a única a crescer no mundo. Agora vem a vacina contra a "gripe suína", que a Dra.Rauni Kilde, ex-ministra da saúde da Finlândia, teve a coragem de denunciar como mais uma tentativa de esterilizar a população, desta vez aos billhões. Assista ao vídeo.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A busca desenfreada pela felicidade pode causar estresse

Chegando as festas de fim de ano, Natal e Ano Novo, percebe-se um grande frenesi em busca de lugares que possam proporcionar gozo e felicidade pelo menos naqueles dias. Vocês já procuraram saber quanto custa uma diária de hotel no dia 31 de dezembro? Façam a pesquisa se têm coragem (ou muito dinheiro) para tão cara festa. Será que vale uma noitada por 5, 10, 15 mil ou mais reais? Percebendo esse afã dentro de minha família, como soe acontecer com todas as outras da atualidade, resolvi expor aos que visitam este blog um comentário atual sobre o problema da felicidade.
O supra-sumo da vida feliz hoje em dia supõe-se que seja a posse de grande fortuna e de bens como de um ou mais carros de luxo, de um iate, de uma mansão onde se goze todos os prazeres da vida. Ledo engano. Onde se vêem pessoas mais nervosas, mais ansiosas, com angústia e destemperadas é exatamente entre aqueles que desfrutam de tais prazeres. É comum vê-se nas grandes cidades a falta de educação e irritação constante dos motoristas montados nos carros mais luxuosos e com ar condicionado. Se o conforto e o luxo lhes fizesse tanto bem deveriam se comportar de forma mais educada e compreensiva. É comum também ver como são facilmente irritáveis os passageiros dos aviões de luxo quando deixam de ser atendidos em suas exigências, quando o avião atrasa alguns minutos, quando faltou o cafezinho que não lhe trouxeram ou quando ocorreu qualquer bobagem que lhe causou certo desgosto passageiro.
O apanágio das multidões que desfrutam dos passeios de entretenimento, ou dos banhos nas praias, dos carnavais e dos “reveillons” fenomenais é uma tremenda frustração e angústia. Algo falta a essas pessoas que os entretenimentos modernos não preenchem e por isto se sentem vazias e angustiadas. A sociedade moderna lhes oferece uma infinidade de diversões, como o cinema, a TV, viagens confortáveis em aviões e ônibus de luxo, com o melhor conforto que possa haver, banhos de mar onde as pessoas podem estar quase despidas sem qualquer censura, festas em “nigth clubes” ou boates, enfim, tudo o que a mente humana concebeu em matéria de gozo da vida hoje se desfruta com facilidade. Chegou-se até ao ponto de permitir o homossexualismo livremente a fim de satisfazer a esta ânsia de busca do prazer quando a prática sexual heterodoxa for julgada cansativa, enjoada ou incapaz.
E as viagens hoje são freqüentes. Nunca se viajou tanto. Em 1995 o Diretor da IATA, uma empresa americana, declarou que somente sua companhia havia transportado naquele ano um bilhão e 200 milhões de passageiros. As viagens são feitas por motivos comerciais ou a passeio, mas grande parte delas é feita por pessoas que procuram outro país para viver. Muitas saem de seu país de origem porque estão insatisfeitas, embora às vezes tenham direito e desfrutem de todos os gozos que se lhes oferecem.
Alguns querem mais, ou querem experimentar algo diferente. Foi o que ocorreu com a bilionária Cristina Onassis. Filha única do armador grego Aristóteles Onassis e de Jaqueline (viúva de Kennedy), foi uma pessoa que desfrutou de tudo o que se pode imaginar em termos de gozo da vida, de luxo e riqueza. Seu pai sempre a tratou com exagerado mimo, a ponto de mandar fazer os vestidos de suas bonecas nos melhores costureiros de Paris. Morre sua mãe, depois morre seu pai. Cristina fica órfã e herda uma das maiores fortunas do mundo. Mas não era feliz... Havia dito várias vezes que se sentia solitária e infeliz, apesar de muito rica. No final da década de 80 encontram-na morta, vítima de uma overdose de drogas ou de doses excessivas de medicamentos, não se sabe. Por causa de sua riqueza e importância, sua morte revestiu-se de certo mistério: estava passeando com seu luxuoso iate por Buenos Aires e foi ao encontro de alguns amigos, onde terminou por perder a vida.
Outra personagem marcante a este respeito é a filha única do bilionário americano Jean Paul Getty, um homem excêntrico que construiu uma mansão com mais de 100 quartos para oferecer festas aos seus amigos, mas também morreu sozinho e frustrado. Sua filha foi seqüestrada por guerrilheiros, aderiu à causa deles e tornou-se uma assaltante de bancos a serviço dos mesmos. Foi presa e condenada. Sua riqueza e ostentação nunca foi suficiente para lhe oferecer paz de espírito ou a tão decantada felicidade...
A tal respeito é muito interessante o artigo publicado pelo jornalista Gilberto Dimestein na “Folha de São Paulo”, de 11.11.2001. A propósito do seqüestro da filha do empresário Sílvio Santos, seguido da invasão de sua casa pelo próprio seqüestrador, o jornalista passa a tecer comentários sobre o comportamento dos grandes empresários nacionais e o que pensam eles da utilidade de sua riqueza.
Com relação a Sílvio Santos, “materialmente não lhe falta nada. Ele retira de suas empresas anualmente o valor líquido (descontados os impostos) de R$ 40 milhões. Não é fácil gastar R$ 3,3 milhões mensais”...
Tanto Sílvio Santos como outros ricaços levam vida inquieta porque dizem ter dúvidas sobre seu papel na sociedade. Principalmente depois do seqüestro de sua filha e invasão de sua casa sentia como nunca a fragilidade humana. “Percebeu que toda a sua fortuna não consegue comprar o simples direito de estar em casa ou de andar na rua sem medo”.
Depois, o articulista passa a comentar uma pesquisa feita entre executivos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Belo Horizonte. A grande maioria deles se queixa de não ter tempo para cuidar de sua saúde física e psicológica, vivendo alarmados com medo de sofrer infarto ou derrame. O jornalista não comenta, mas faltou citar um outro medo que tanto inquieta os ricaços: seqüestros e extorsões. Da mesma forma eles acham que estar com a família nos momentos de lazer é o melhor sinônimo de qualidade de vida.
“Para estudar este tipo de comportamento, a Unicamp criou na Faculdade de Educação Física o Departamento de Estudos de Lazer. Ali os pesquisadores estão convencidos de que existe uma “síndrome do lazer”, associada a dores musculares, gripes, enxaquecas e mal-estar físico.
Tais sintomas, entre outros, manifestam-se quando o indivíduo está perto do final da semana e, em especial, das férias. É gente que se sente sem ar quando está fora do trabalho. “Feriado para essas pessoas é pânico. São pessoas que não conseguem relaxar sem culpa...” (in “Quanto vale a fortuna de Sílvio Santos?” – “Folha de São Paulo”, 11.11.2001).
Em outra reportagem do mesmo jornal, o empresário enfocado é Ermírio de Morais, um dos homens mais ricos do mundo. Após 35 anos de casado, conseguiu finalmente tirar férias com a esposa e resolveu viajar com ela para a Suíça. Não conseguiu desfrutar de suas férias, pois não sabia o que fazer para passar o tempo, reclamava da paisagem, do hotel, da comida, ligava para o Brasil para saber como iam os negócios, e assim não conseguia se concentrar em seu lazer. A única solução foi interromper as férias e voltar ao Brasil.
“O empresário está com 73 anos, mas não mudou de atitude. Acorda ainda de madrugada, por volta das 4h30, sem despertador, acompanha as notícias no rádio, na TV, lê os jornais. É, na maioria das vezes, o primeiro a chegar no escritório, no centro de São Paulo.
“Como se não fosse suficiente administrar um dos mais importantes conglomerados privados do Brasil, dá 20 horas por semana para administrar o Hospital Beneficência Portuguesa.
“Nos sábados e domingos, divide-se entre o escritório e o hospital. Nas horas vagas do final de semana, lê relatórios e livros sobre economia. “Sinto um aperto só em pensar em ficar sem fazer nada. Dá uma sensação de inutilidade”, afirma. Conta literalmente nos dedos às vezes em que se jogou na piscina da sua casa: foram quatro os mergulhos históricos”. (“Folha de São Paulo”, 18.11.2001).
Ocorre que o empresário, como tantos outros, está sofrendo da “síndrome do lazer”, um distúrbio comum em grandes empresários ou executivos que se caracteriza pela incapacidade de relaxar nas horas vagas. De nada lhes serve a riqueza e o luxo, pois suas comodidades não lhes dão o que chamamos de “paz de espírito”.
E o espírito de festas do fim de ano pode causar problemas neurológicos? Segundo reportagem do jornal "Folha de São Paulo", de 15.12.2002, as festas de fim de ano podem causar "estresse da felicidade". O que vem a ser isso? "Tudo conspira para que seja assim: deve-se ficar feliz no Natal, o Réveillon tem de ser inesquecível, todas as festinhas precisam ser alegres, e a pressão da mídia, da família, dos colegas e dos amigos acaba acarretando, no fim de mais um ano, um desgaste paradoxal: pessoas ficam infelizes porque se sentem na obrigação de estarem "bem", "pra cima" (FSP, 15.12.2002).
O médico Artur Zular, que é especialista em medicina psicossomática e dirige o Instituto Qualidade de Vida, diz: "... Os profissionais de saúde sabem disso: cresce a procura por tratamentos porque aumenta esse estresse. E por que ocorre? Porque, ao longo desse mês, as pessoas estão buscando desesperadamente uma felicidade que deverá ocorrer em determinada noite, no Natal ou no Ano Novo". Segundo Zular existe, sim, uma ansiedade no ar, já que "hoje em dia há famílias desintegradas, casais separados, há conflitos pessoais e profissionais de diversas ordens, e você vai ter de encarar tudo isso dentro de uma perspectiva de que deve ser bom, ser feliz. Acaba sofrendo por antecipação".
Outros profissionais prestam depoimento sobre o mesmo tema acima e confirmam o mesmo pensamento exposto pelo Dr. Zular e pela reportagem.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O horário de verão e as teorias de conspiração


No início, a suposta economia com o horário de verão apresentava suas razões com base no consumo de velas. Isto se deu no século XVIII sob o advento das invenções de Franklin, mas suas ideias não comoveu ninguém. Somente no início do século XX a ideia veio a vingar na Europa, e no Brasil a partir de 1931. Hoje, a medida é posta em uso por quase todos os países do mundo.
De outro lado, corre solta na internet mil disparates sobre o que se denominou de “teorias de conspiração”, pela qual quase tudo o que ocorre no mundo, especialmente no político, é fruto de uma enorme conspiração universal. Banalizado assim o tema, fica difícil se comprovar uma conspiração no seu verdadeiro sentido e origem. Principalmente se essa “conspiração” não seja algo tão óbvio, nem de caráter tão político como soe acontecer com a maioria delas.
A par disso há um certo consenso sobre a teoria de que o que domina os fatos históricos ou políticos é o dinheiro. E por detrás do dinheiro há o poder e as conspirações para se chegar até ele. É somente isso que move o mundo. Quando alguns filósofos dizem que o que move o mundo são as idéias, os pragmáticos (hoje em profusão) os desmentem dizendo que o que move o mundo é o dinheiro e o poder e nada mais. E para comprovar distorcem os fatos, ou os apresentam somente pelo lado financeiro, prioridade enaltecida perante outros aspectos muito mais importantes.
Na questão do horário de verão, é claro, predomina o dinheiro: a mudança do horário faria uma economia de energia elétrica (hoje, e de velas ontem) muito importante para o país. E se algum filósofo disser que há motivação ideológica maior do que financeira todos rirão dele. Algumas autoridades governamentais esforçam-se anualmente para comprovar o vantajoso percentual de economia feita com a mudança do horário de verão. Estes percentuais são tão imprecisos e nebulosos quanto as explicações dadas para alguns "apagões" de energia que ocorrem de vez em quando.
E qual seria a motivação filosófica, e não financeira, para a mudança do horário de verão em diversos países do mundo? Baseado em mais uma “teoria da conspiração”, o nosso filósofo teria que dizer (sem nada provar, é claro, devido ao caráter velado de tal “conspiração”) mais ou menos o seguinte:
a) O horário de verão visa unicamente mudar ou confundir o relógio biológico das populações, criando um horário artificial, pois o organismo humano estando acostumado com um horário natural, criando-se outro viriam várias atrapalhações no seu dia-a-dia, até mesmo de natureza orgânica (horário para acordar, comer, trabalhar, dormir, etc.);
b) Esta confusão de horários serviria para acostumar as populações com as mudanças abruptas e até mesmo anti-naturais que se fizessem no campo político ou social;
c) O caos do horário biológico serviria de forte complemento para a implantação do caos político e a anarquia: quem se acostuma com o caos em si mesmo aceita facilmente o caos social.
Assim resumida esta “teoria de conspiração” como causa do horário de verão, cuja idéia teria influenciado vários governantes do mundo, vejamos agora um precedente dela. Trata-se de um “profeta” de seu enunciado, alguém que a previu muitos anos antes: falamos do escritor de contos de terror Edgard Alan Poe, morto na segunda metade do século XIX num de seus acessos de delirium-tremens alcoólico.
Alan Poe imaginou a idéia do nosso moderno horário de verão num conto (“O Diabo no Campanário”, 1839). Havia uma certa aldeia, onde reinava a mais completa paz e harmonia, como soe acontecer com os pequenos lugares, onde todos cumpriam seus deveres, acordando sempre às 5 ou 6 horas da manhã, indo às missas das sete, almoçando ao meio-dia, fazendo a sesta da tarde, recolhendo-se após os toques do Ângelus das 18 horas, etc. Havia no lugarejo um mito segundo o qual viria futuramente um demônio para transformar a vida daquele povo e o levaria a uma grande agitação. Certo dia, o tal diabo, em forma de monstro, chegou na povoação, entrou pela rua principal, mas não fez mal a ninguém: ele simplesmente subiu no campanário da única pequena igrejinha e, chegando lá, adiantou o ponteiro do relógio em uma hora. Como as horas eram anunciadas pelo sino da igreja, a partir daquele momento a inquietação dominou a todos: a hora de acordar, de comer, de trabalhar passou a ser completamente diferente daquela que o organismo humano de seus habitantes estavam acostumados há muitos anos. E ninguém teve coragem de enfrentar o poder do diabo e subir na torre da igreja para acertar o relógio. E assim sofriam os efeitos do caos sem lutar contra ele. Que intenção conspiratória teria o diabo para adiantar o relógio de uma aldeia em uma hora? Simplesmente criar o caos no relógio biológico dos homens.
Será que não ocorre o mesmo hoje conosco a propósito do horário de verão? O simples argumento de que ele é necessário por causas econômicas, embora isto seja duvidoso, faz com que todos se acomodem e passem a conviver com este caos em nossa rotina. Pois é, segundo um pensar moderno o dinheiro move tudo. É mais importante economizar uns míseros trocados (que não vão servir para nada) do que a tranqüilidade da rotina e menos estresse na forma de viver.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Papa recebe Monsenhor João Clá em audiência

Por ocasião da defesa de tese de doutoramento em Direito Canônico, na Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino (conhecida como "Angelicum", dos Dominicanos), em Roma, o fundador dos Arautos do Evangelho, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, E.P., foi recebido em audiência pelo Papa Bento XVI, no dia 26, por cortesia de Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo Diocesano de Lorena (SP) e Supervisor Geral de Formação dos Arautos do Evangelho.
Como penhor de seu devotamento à Igreja e à pessoa do Santo Padre, Mons. João Clá ofereceu ao Papa um belíssimo terço feito de contas de rubi, confeccionado pelo sector artístico dos Arautos do Evangelho. Ao receber os cumprimentos de Mons. João Clá, o Papa fez menção, com sumo agrado, à característica cruz dos Arautos, que o primeiro ostentava ao peito, sobre a batina.
O fundador dos Arautos do Evangelho fez a sua defesa de tese de doutoramento de Direito Canônico, no Angelicum, conforme dito acima. A banca examinadora foi constituída pelo Revmo. Pe. Bruno Esposito, O.P. (Decano da Faculdade de Direito Canônico e orientador da tese), pelo Revmo. Pe. Jan Sliwa, O.P. (Vice-Decano da Faculdade de Direito Canônico), e pelo Revmo. Pe. Marcelo Santos das Neves, O.P. (Professor da Faculdade de Direito Canónico e Censor da Tese).
A tese, intitulada “A gênese e o desenvolvimento do Movimento dos Arautos do Evangelho e seu reconhecimento canónico” tem como finalidade “avaliar qual a figura jurídica que mais convém ao movimento dos Arautos”. Composta de três capítulos, no primeiro são analisadas as várias figuras associativas existentes na actual legislação canónica. No segundo capítulo, é descrito o percurso vocacional do fundador, assim como a evolução jurídica do movimento, desde a sua génese até o presente.
O importante papel desempenhado pelo Prof. Plínio Corrêa de Oliveira na formação religiosa, filosófica e cultural de Mons. João Clá, também é descrito com precisão e rigor, ficando assim patente como o pensamento e a personalidade dessa destacada figura do laicato católico do século passado influenciou o carisma dos Arautos do Evangelho. No terceiro capítulo são descritos os elementos essenciais do carisma e espiritualidade do Movimento, a qual se pode resumir numa ardorosa devoção à Sagrada Eucaristia, a Maria e ao Papa. Por fim, são expostas importantes e profícuas conclusões.
Após a exposição da tese, Fr. Bruno Esposito, OP e Rvdo. Pe. Marcelo das Neves apresentaram diversas questões a Mons. João Clá e deram seu parecer sobre o trabalho apresentado:
“O Papa Honório III - declarou o Revmo. Pe. Marcelo das Neves - ao aprovar e elogiar a obra de São Domingos, afirmou que a sua luta, «unia os tempos antigos aos tempos novos». Acredito que os Novos Movimentos Eclesiais e o que tem origem no Sr., em particular, preenchem, na maioria dos casos, mais que satisfatoriamente, estes requisitos. Explico: o seu movimento (os Arautos do Evangelho) traz para o hoje da história a beleza, o gosto pelo grande e majestoso, o discreto rigor disciplinar, e sobretudo o entusiasmo inocente dos primeiros tempos e anos da fé cristã. A sua profunda espiritualidade (sua e dos seus filhos), marcada pela presença Eucarística, pela devoção mariana e pela incondicional obediência ao Santo Padre, traduzem a vitalidade e força renovadora da Igreja de Jesus Cristo que no Credo professamos Una, Santa e Católica. Portanto, seja do ponto de vista do conteúdo, seja do ponto de vista formal, ou seja, pela elegância e pelo esmero em relação à língua de Camões traduzida para os filhos da Terra de Santa Cruz, a sua Tese merece ‘todo louvor’.”
A tese de Mons. João S. Clá Dias, E.P. será publicada em breve e estará disponível em quatro línguas: português, espanhol, italiano e inglês