Uma das maiores tentações para quem não crê e vive exclusivamente dependendo dos resultados do mundo material é a falta de confiança. Mas esta virtude é uma espécie de Esperança, portanto, faz parte de uma virtude cardeal importante. A diferença é que a Esperança nos faz acreditar que os dias futuros serão promissores, ela nos fala de algo distante, de um futuro ainda por ocorrer; já a confiança nos fala de algo atual, de hoje, dos dias que correm, dos problemas do dia-a-dia. Trocados em miúdos: confia quem acredita que vai ter o seu pão e o café para se alimentar ao amanhecer do dia; e espera, tem a virtude da esperança aquele que sabe que durante toda a sua vida nunca faltará o alimento e, melhor ainda, sempre haverá fartura na mesa até o fim de sua vida, pois a Providência lhe sorrirá com uma posição social que sempre lhe favorecerá.
A situação econômica mundial está ocorrendo por causa da falta de confiança. Ninguém confia em ninguém. Sempre foi esta a forma norma geral dos relacionamentos comerciais e financeiros. Para este panorama mudar era preciso que fosse lida, debatida e estudada e posta em prática a última Encíclica de Bento XVI “Spe Salvi” em todas as bolsas de valores do mundo. Isto se torna impossível porque a palavra “confiança” soa para eles não como uma virtude, como algo provindo da fé, mas como simples fruto de neurônios cerebrais. Como os investidores não confiam nas financeiras, estão retirando seu caro dinheiro de lá. E como esta confiança faz supor outra, a esperança, não há perspectiva aparente de que surja algo que os anime a confiar doravante nos outros aplicadores de seu capital. E a roda da fortuna se fecha: se não se confia no atual aplicador também não se espera que os outros mereçam confiança. Então a outra palavra predominante, além da falta de confiança, é “desesperança”.
Esta horrível palavra parece a tônica do mundo atual: “Desesperança”. Como não se confia em ninguém também não se espera de ninguém a solução para os problemas que os afligem. Um dos exemplos do que representa esta palavra, “desesperança”, na atual crise é demonstrado pela notícia divulgada pela “Folha de São Paulo”, (12.10.2008), dando conta de que mais de cem famílias estão perdendo suas casas todos os dias na Inglaterra. Somente na Inglaterra? E nos Estados Unidos e no restante da Europa, não se fala? O motivo? Não conseguem pagar as prestações do financiamento e sofrem despejo. Perante esta situação, que fazem os inadimplentes? Rezam? Confiam? Esperam? Não: se desesperam. Foi o que ocorreu com Karl Harrison, um pesquisador de 40 anos, casado, pai de dois filhos, que se suicidou, enforcando-se no quintal de sua casa, depois que soube que iria perder sua casa por não poder pagar as prestações. “Ele se sentia muito mal porque estava desempregado, e a família toda estava sob pressão, com medo de perder nossa casa. As prestações e os impostos estavam atrasados, e ficou insustentável”, declarou a mulher dele, Julie. Casos como este, diz a notícia, estão se tornando comuns por causa da atual crise econômica.
Esta é uma situação que, pode-se dizer, comum. Mas há outros casos que, certamente, estão causando problemas neurológicos, depressões, cardiopatias, enfim, desesperos... Que casos são estes? Milhares ou milhões de situações em que os homens céticos, ateus e materialistas podem de repende ver-se dentro de um turbilhão de desgraças. Vamos ver casos dos investidores na bolsa de valores perder economias acumuladas de vários anos; vamos ver também outros que investiram numa empresa própria e que, de repente, faliu porque não encontra um só cliente; vamos ver casos de credores correndo desesperados atrás de seus devedores para receber seu valioso capital emprestado, e não conseguirão reavê-lo. Tudo isto, ocorrendo numa sociedade católica, onde as pessoas acreditem em Deus e confiem, tanto em Deus quanto nos seus semelhantes, estes problemas certamente seriam solucionados dentro de certo espaço de tempo. Numa sociedade, porém, onde ninguém acredita em Deus, nem nEle confia, nem tampouco se confia no seu semelhante, a tendência é o desespero. Na senda desta desesperança estaremos caminhando talvez nos dias futuros? Se assim for, foi para isto que a sociedade moderna quis conduzir o homem? Foi para isto que surgiu o progresso da ciência? Foi para este porto que se conduziu toda a filosofia de vida do laicismo, do liberalismo, do socialismo e outras filosofias tão bafejadas dos últimos tempos? É para o suicídio e a condenação eterna que caminha o homem moderno?
Se foi para isto que se conduziu uma filosofia toda atéia e indiferente a Deus e à Religião, no entanto, é para outro rumo que se norteia a Fé Católica. A virtude que se prega é a da Confiança, é a da Esperança, daí a Encíclica muito oportuna de Bento XVI “Spe Salvi”, oferecendo ao homem moderno palavras de esperança neste mundo conturbado. Nossa Senhora fez uma promessa também promissora em Fátima, quando disse: “Por fim, meu Imaculado Coração triunfará”. Neste maregmano confuso do mundo moderno, os católicos são os únicos que podem ter a garantia de uma certeza de vencer, pois podem contar com as virtudes da Confiança e da Esperança.
A propósito, vamos relembrar as profecias de Magdalena Possat (século XIX). Depois de uma visão de Nossa Senhora em 1843, esta humilde e piedosa criada profetizou 7 pragas ou flagelos que iriam se abater sobre o mundo até o fim dos tempos presentes. As cinco primeiras já se realizaram. A sexata ela denominou de “bancarrota” ou falência universal:
A situação econômica mundial está ocorrendo por causa da falta de confiança. Ninguém confia em ninguém. Sempre foi esta a forma norma geral dos relacionamentos comerciais e financeiros. Para este panorama mudar era preciso que fosse lida, debatida e estudada e posta em prática a última Encíclica de Bento XVI “Spe Salvi” em todas as bolsas de valores do mundo. Isto se torna impossível porque a palavra “confiança” soa para eles não como uma virtude, como algo provindo da fé, mas como simples fruto de neurônios cerebrais. Como os investidores não confiam nas financeiras, estão retirando seu caro dinheiro de lá. E como esta confiança faz supor outra, a esperança, não há perspectiva aparente de que surja algo que os anime a confiar doravante nos outros aplicadores de seu capital. E a roda da fortuna se fecha: se não se confia no atual aplicador também não se espera que os outros mereçam confiança. Então a outra palavra predominante, além da falta de confiança, é “desesperança”.
Esta horrível palavra parece a tônica do mundo atual: “Desesperança”. Como não se confia em ninguém também não se espera de ninguém a solução para os problemas que os afligem. Um dos exemplos do que representa esta palavra, “desesperança”, na atual crise é demonstrado pela notícia divulgada pela “Folha de São Paulo”, (12.10.2008), dando conta de que mais de cem famílias estão perdendo suas casas todos os dias na Inglaterra. Somente na Inglaterra? E nos Estados Unidos e no restante da Europa, não se fala? O motivo? Não conseguem pagar as prestações do financiamento e sofrem despejo. Perante esta situação, que fazem os inadimplentes? Rezam? Confiam? Esperam? Não: se desesperam. Foi o que ocorreu com Karl Harrison, um pesquisador de 40 anos, casado, pai de dois filhos, que se suicidou, enforcando-se no quintal de sua casa, depois que soube que iria perder sua casa por não poder pagar as prestações. “Ele se sentia muito mal porque estava desempregado, e a família toda estava sob pressão, com medo de perder nossa casa. As prestações e os impostos estavam atrasados, e ficou insustentável”, declarou a mulher dele, Julie. Casos como este, diz a notícia, estão se tornando comuns por causa da atual crise econômica.
Esta é uma situação que, pode-se dizer, comum. Mas há outros casos que, certamente, estão causando problemas neurológicos, depressões, cardiopatias, enfim, desesperos... Que casos são estes? Milhares ou milhões de situações em que os homens céticos, ateus e materialistas podem de repende ver-se dentro de um turbilhão de desgraças. Vamos ver casos dos investidores na bolsa de valores perder economias acumuladas de vários anos; vamos ver também outros que investiram numa empresa própria e que, de repente, faliu porque não encontra um só cliente; vamos ver casos de credores correndo desesperados atrás de seus devedores para receber seu valioso capital emprestado, e não conseguirão reavê-lo. Tudo isto, ocorrendo numa sociedade católica, onde as pessoas acreditem em Deus e confiem, tanto em Deus quanto nos seus semelhantes, estes problemas certamente seriam solucionados dentro de certo espaço de tempo. Numa sociedade, porém, onde ninguém acredita em Deus, nem nEle confia, nem tampouco se confia no seu semelhante, a tendência é o desespero. Na senda desta desesperança estaremos caminhando talvez nos dias futuros? Se assim for, foi para isto que a sociedade moderna quis conduzir o homem? Foi para isto que surgiu o progresso da ciência? Foi para este porto que se conduziu toda a filosofia de vida do laicismo, do liberalismo, do socialismo e outras filosofias tão bafejadas dos últimos tempos? É para o suicídio e a condenação eterna que caminha o homem moderno?
Se foi para isto que se conduziu uma filosofia toda atéia e indiferente a Deus e à Religião, no entanto, é para outro rumo que se norteia a Fé Católica. A virtude que se prega é a da Confiança, é a da Esperança, daí a Encíclica muito oportuna de Bento XVI “Spe Salvi”, oferecendo ao homem moderno palavras de esperança neste mundo conturbado. Nossa Senhora fez uma promessa também promissora em Fátima, quando disse: “Por fim, meu Imaculado Coração triunfará”. Neste maregmano confuso do mundo moderno, os católicos são os únicos que podem ter a garantia de uma certeza de vencer, pois podem contar com as virtudes da Confiança e da Esperança.
A propósito, vamos relembrar as profecias de Magdalena Possat (século XIX). Depois de uma visão de Nossa Senhora em 1843, esta humilde e piedosa criada profetizou 7 pragas ou flagelos que iriam se abater sobre o mundo até o fim dos tempos presentes. As cinco primeiras já se realizaram. A sexata ela denominou de “bancarrota” ou falência universal:
“O comércio caminha para seu fim, porque a roda do carro não tem mais o seu eixo: a Confiança! “Entre a sexta e a sétima praga, nenhum descanso: o progresso do mal será rápido. O ano 1789 não abateu senão a França... O que vem vindo abaterá o mundo... Os homens pensarão que tudo está perdido, tudo aniquilado! Confusão imensa sobre o mar agitado! Tudo o que não estiver sobre o Barco é engolido. O Barco é agitado... Pedro tem confiança! A Arca sai da tempestade e volta à calma...“Mas ai! Ai dos mercenários que debandam para o lado do mundo!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário