quinta-feira, 25 de outubro de 2018

COMUNISMO: A VERGONHA DE NOSSO TEMPO




INTERPELAÇÃO AOS COMUNISTAS ATÉ HOJE SEM RESPOSTA

Há pouco tempo morreu o maior símbolo da idolatria de uma  personalidade comunista, Fidel Castro, deixando em seu lugar o seu irmão e uma gerontocracia que tiraniza aquela ilha há quase 60 anos. Pouco tempo depois o tirano colocou um sucessor no cargo, um títere dominado pelo PC. Todos conhecem o resultado da tirania socialista em Cuba, tendo deixado aquele povo numa situação triste e miserável. No entanto, a situação de países como Cuba, Coréia do Norte e tantos outros que teimaram em manter o regime não encontra culpados na política e na mídia mundiais de hoje. Mas, foram interpelados na mesma época em que a URSS implodia, no final de 1989 para meados de 1990. 
A “Folha de São Paulo”, edição de 14 de fevereiro de 1990, estampou manifesto da TFP (datado do dia 11 do mesmo mês), da lavra de Plínio Corrêa de Oliveira, sob o título de“COMUNISMO E ANTICOMUNISMO NA ORLA DA ÚLTIMA DÉCADA DESTE MILÊNIO”, seguido de um subtítulo “A TFP apresenta uma análise da situação – no mundo – no Brasil”. Naquele documento, Dr. Plínio começa por mostrar o grande descontentamento que estava lavrando como verdadeiro incêndio no mundo soviético. Descontentamento com “D” maiúsculo, segundo ele. Em seguida, passa a demonstrar que este descontentamento transformou-se no maior brado de indignação da História. Escreveu textualmente Dr. Plínio naquela oportunidade: “Se se desenrolarem desse modo os acontecimentos no mundo soviético, sem encontrarem em seu curso obstáculos de maior monta, o observador político não precisa ser muito penetrante para perceber o ponto terminal a que chegará. Ou seja, a derrubada do poder soviético em todo o imenso império até há pouco cercado pela cortina de ferro, e a exalação, do fundo das ruínas que assim se amontoarem, de um só, de um imenso, de um tonitruante brado de indignação dos povos escravizados e opressos".
Mais adiante, cita ele os que devem ser interpelados: "II – Interpelação aos responsáveis diretos por desgraça tão imensa: os supremos dirigentes da Rússia soviética e das nações cativas Esse brado se dirigirá, antes de tudo, contra os responsáveis diretos por tanta dor acumulada ao longo de tanto tempo, em tão imensas vastidões, sobre uma tão impressionante massa de vítimas. E, a menos que a lógica tenha desertado totalmente dos acontecimentos humanos (deserção trágica, que a História tem registrado, mais de uma vez, nas épocas de completa decadência, como a deste fim de século e de milênio), as vítimas de tantas calamidades unirão seu ulular para exigir do mundo um grande ato de justiça para com os responsáveis. Tais responsáveis foram, por excelência, os dirigentes máximos do Partido Comunista russo que, na escala de poderes da Rússia soviética, sempre exerceram a mais alta autoridade, superando até à do governo comunista. E, “pari passu”, os chefes de PCs e de governos das nações cativas. Pois eles não podiam ignorar a desgraça e a miséria sem nome em que a doutrina e o regime comunistas estavam afundando as massas. E, contudo, não titubearam em difundir essa doutrina e impor esse sistema”. Em seguida, Dr. Plínio passa a interpelar outros grupos que contribuíram para tanta desgraça no mundo: os ingênuos, os moles, os colaboracionistas (voluntários ou não) do comunismo no Ocidente.
A interpelação atinge também aos historiadores otimistas e superficiais que amorteceram a reação dos povos livres contra as tramas do comunismo internacional, os homens públicos do Ocidente que pouco fizeram para libertar as vítimas da escravidão soviética, além de muitos outros que carrearam rios de dinheiro para manter aquele regime. Finalmente, interpela os dirigentes dos diversos PCs disseminados pelo mundo nestes termos: Nada viram de tanta desgraça que ocorreu naquele império desumano durante 7 décadas? E se viram porque nada contaram, nada disseram? Será que nas visitas que fizeram à URSS nada indagaram do que ocorria de fato, se eram verdadeiras ou não as denúncias de atrocidades e de desrespeito sumário aos direitos humanos? Se verificaram “in loco” o trágico fracasso do comunismo na URSS por que o queriam para suas pátrias?
A surpresa veio quando uma grande voz, de uma autoridade do Vaticano, disse a verdade: “Quem foi esse varão? – Um teólogo de renome mundial, uma alta figura da vida da Igreja, em síntese o Cardeal alemão Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, futuro Papa Bento XVI. E o que disse ele? Eis suas palavras: "Milhões de nossos contemporâneos aspiram legitimamente a reencontrar as liberdades fundamentais de que estão privados por regimes totalitários e ateus, que tomaram o poder por caminhos revolucionários e violentos, exatamente em nome da libertação do povo. Não se pode desconhecer esta vergonha de nosso tempo: pretendendo proporcionar-lhes liberdade, mantêm-se nações inteiras em condições de escravidão indignas do homem" (Instrução sobre alguns aspectos da "Teologia da Libertação", Congregação para a Doutrina da Fé, 6 de agosto de l984, nº XI, 10). Ele disse tudo isso, e só isso, e a opinião pública ocidental estremeceu. Anos depois, a gigantesca crise em que se acha o mundo soviético veio provar que não só o Purpurado tinha razão, mas que, ainda, suas valentes palavras não haviam sido senão um quadro sumário de todo o horror da realidade.”
Dr. Plínio alenta o desejo de que um dia a opinião pública mundial fará uma grande interpelação a esses políticos: “Mas para isso tudo chegará oportunamente o dia. E, nesse dia, a opinião pública perguntará mais agudamente aos chefes dos PCs, em todo o Ocidente, por que continuaram comunistas, apesar de saberem a que miséria o comunismo havia arrastado as nações juguladas por Moscou. Ela lhes exigirá que expliquem por que, conhecendo a situação miserável da Rússia e das nações cativas, consentiram em chefiar um partido político que não tinha outro objetivo senão arrastar para essa situação de penúria, escravidão e vergonha os próprios países do mundo livre, em que haviam nascido. Por que, enfim, haviam querido, com tanto afinco, esse resultado tenebroso, que não hesitaram em ocultar a seus próprios asseclas a verdade que a alguns – pelo menos – teria feito desertar, horrorizados, das fileiras vermelhas. Esta atitude dos líderes comunistas das várias nações livres, conjurados com Moscou para desgraçarem cada qual a respectiva pátria, há de ser considerada, pela posteridade, um dos grandes enigmas da História. Desde já esse enigma começa a espicaçar a curiosidade dos que têm a agudez de vistas suficiente para perceber o problema e debruçar-se interrogativamente sobre ele”

terça-feira, 16 de outubro de 2018






ONDE  VAMOS PARAR?
1.    É indiscutível que as forças secretas ainda têm certo domínio sobre os rumos da Revolução, haja vista seu grande poderio sobre as finanças, a política e os vários ramos da atividade humana. Em palestras para seus discípulos, a certa altura Dr. Plínio havia dito que a Revolução estava derrotada, ela havia sido vencida, estava morta. Mas, não entrou em maiores detalhes, pois certamente ele quis dizer que ela havia sido derrotada em seus planos maiores de implantação do reino de Satanás. Sim, ela não chegou a atingir seu objetivo maior. Mas, seu predomínio sobre a humanidade continuava, e sempre vai crescendo e se tornando cada vez mais sufocante e imperante.
2.    Por causa desse predomínio sobre os rumos da humanidade a Revolução continua seu curso, embora rastejando como se fosse uma cobra ferida em sua cabeça. No entanto, tudo indica que ela não dispõe hoje de líderes capazes de levar a termo seus objetivos mais radicais. O que se nota hoje é uma total carência de tais lideres. Falta aquele homem carismático que consiga carregar multidões atrás de si. De tal forma esta carência de líderes é evidente que o Papa Francisco já reclamou disso, e anos atrás um dirigente da ONU se referiu a essa carência de líderes, lamentando que a humanidade andava sem rumos por causa disso. Barack Obama, pensando talvez que tal líder fosse o Lula chegou a dizer “esse é o cara”. Talvez tenha sido a última esperança revolucionária, hoje afundado num mar de ilícitos e preso por causa de seus crimes.
3.    Mesmo rastejando e ferida de morte, que rumos a Revolução tem em mira hoje, sempre dirigida pelas forças secretas e por hordas de demônios que cada dia que passa saem dos infernos com tais fins?  O objetivo final delas sempre foi a república universal, coisa meio etérea para muitos, mas bem definida para eles: uma situação em que toda a terra seja dominada por uma entidade comum, mas na realidade anárquica e destituída do caráter regencial que deve ter todo governo.  O corpo místico do demônio nunca conseguiria ser implantado em toda a terra tendo características bem definida e com finalidades bem explícitas. Isso causaria uma recusa monumental de todos os homens. Por causa disso a própria república universal não é uma coisa bem clara para o povo, é algo nebuloso.
4.    Enfim, a ausência aparente do poder é uma característica que a Revolução sempre teve em mira. Foi o ponto alto da Revolução da Sorbonne de 1968: diziam que os objetivos não eram o poder, mas a destruição deste. A fim de caracterizar aquela revolução como se fosse uma coisa espontânea e sem diretriz de regência do poder, eles não aceitavam nenhuma organização oficial fazendo parte do movimento, e os panfletos e manifestos não deveriam ter autor, sendo comum os pixamentos em paredes para dizer que ali estava a voz popular  e não de nenhuma organização.
5.    Será que não ocorre algo parecido nos dias de hoje? A opinião publica sempre foi manobrada pela mídia oficial, representada pelas emissoras de rádio e TV e pelas revistas e jornais. Este predomínio, no entanto, nunca conseguiu fazer com que a maioria aderisse aos desígnios da Revolução. Pelo contrario, o que se notou foi uma afastamento completo da opinião pública, por exemplo, do socialismo e do comunismo. Estas bandeiras foram abandonadas pela Revolução em prol de algo mais profundo e inadvertido. De repente, os mentores da Revolução descobriram que seria mais abrangente para seus objetivos que fosse desmontado o poder da mídia oficial, e em seu lugar surgisse outra, inteiramente espontânea e do meio popular. Trata-se das redes sociais. A internet passou a ser o instrumento dos protestos, dos indignados, daqueles que pretendem mudar os rumos da política de um país, mas não dispõem de meios para isso. E foi assim que fizeram experiências inéditas, como a “primavera árabe”, os “indignados” da Europa e o movimento “ocupem wall street” nos EUA.  As pessoas se comunicavam pelos seus celulares, divulgavam suas propostas de revoltas e depois combinavam sair às ruas para protestar. A coisa pegou, pois muita gente se sente importante em participar de algo que muda os rumos da política e da história, nem tanto indo às ruas mas simplesmente publicando o que bem lhe aprouver, e sem precisar sair de casa. É por isso que há tantas “fakes news”   nas redes sociais, pois ali é como uma “terra de ninguém”, onde qualquer um diz o que quer e publica o que bem lhe aprouver sem qualquer constrangimento. Foi detonada uma onda de revolução baseada na liberdade de expressão mais radical e profunda, pois a depender exclusivamente de cada indivíduo e não da mídia oficial.
6.    Precisamos ver sobre tais prismas a onda conservadora que varre o mundo, demonstrando força popular tão intensa que está destruindo o poder dos regimes socialistas e comunistas ainda remanescentes. Aparentemente, isso é uma coisa boa, pois conseguimos deitar por terra regimes tão maléficos. Mas, o que vem depois? O que é que se constrói em cima de um regime socialista ou comunista que cai? Nada. Geralmente, o caos. Vejam o exemplo do Egito, que derrubou uma ditadura, mas até hoje o país não se encontrou, e caminha para outra ditadura. A “primavera árabe” nada trouxe de benefício duradouro nem no Egito, nem nos outros países onde predominou. De outro lado, as “primaveras” que derrubam regimes nunca funcionou em certos países, como Cuba, China, Coréia do Norte, etc., pois estes já caminham para o caos e anarquia da forma como estão sendo governados, indicando que o movimento é dirigido a certos regimes e em determinados países.
7.    Agora vejamos o caso do nosso Brasil. O movimento conservador que hoje domina as redes sociais está desmantelando a esquerda, e isso é muito bom. Nota-se, inclusive, que as forças secretas parecem ter interesse nisso, pois a própria maçonaria, oficialmente, fez campanha pelo impeachment de Dilma, e provavelmente apóia Bolsonaro. Talvez tenha visto que rumos a coisa estava tomando e fez opção apenas para participar do poder. Mas, há indícios de orientação dada por organizações mais poderosas da Europa, como foi o caso em outros países. Lutando por uma causa boa, que é a destruição das esquerdas, a maioria da população não percebe que está para vir depois disso apenas o caos e a anarquia. Por quê? Por que o Brasil, pela forma como está organizado legalmente, é um país quase ingovernável.  Tanto um governo de esquerda quanto de direita pouco conseguiria fazer em prol de seus ideais. A prova disso é que o PT passou tantos anos no governo e não conseguiu implantar um regime inteiramente socialista. Conseguiu algo, mas muito pouco em comparação daquilo que são seus planos. O próprio ex governador da Bahia, Jaques Wagner, lamentou isso, achando que deveriam ter sido mais radicais e implantado completamente um regime tipo Cuba.  Ora, se o país está assim, ingovernável, qualquer um que assuma o poder só terá fracassos pela frente. Nesse caso, as força secretas optaram por apoiar intensamente um candidato conservador, que represente realmente o pensamento das aspirações de grande maioria da população, para, no poder, causar frustração ao povo, simplesmente porque além de não conseguir fazer o que prometeu talvez seja até desmoralizado perante seu público e venha a cair. Isso deve causar maior desesperança nos poderes políticos, objetivo maior da Revolução e das forças malignas.  E tudo em nome de uma nova revolução, feita pelas redes sociais, dita pacífica. Eles não têm pressa e esperam que depois dessa fase as esquerdas ressurjam com nova roupagem mais agradável, quem sabe abertamente tribalistas, pacifistas, etc.
8.    O manual que segue o pessoal dirigente dos sites e dos grupos de comunicação na internet é o mesmo. Pode-se ver que é o mesmo por causa da unidade no modo de proceder. Este Manuel foi publicado pelo americano Gene Sharp, e está disponível para qualquer um pela internet. Lá, o autor dá regras de “como fazer uma revolução pacífica”. Prestem atenção, por exemplo, que os grupos que saem às ruas têm o cuidado e não pertencer (ou não demonstrar que pertencem) a nenhum partido ou representação oficial; todas as manifestações devem ser pacíficas, isto é, sem quebrar nada, sem agredir ninguém; notem que os blacks blocs já não saem às ruas, nem se fala mais neles. O candidato Bolsonaro prega que não tem compromissos com partido e se inscreveu no mais fraco de todos; faz apologia aberta de usar as redes sociais e despreza a mídia oficial, recusando até de comparecer a debates pela TV. É uma demonstração de que as redes sociais aglutinam muito mais do que a mídia oficial, atraindo milhões em torno de seus ideais. Ideais que já existiam na mente de cada um, mas faltava quem hasteasse a bandeira e os levasse a termo.
9.    Enfim, onde vamos parar?  Sim, vamos parar em bom porto. Não por causa dos mentores de tal revolução, mas por causa do bom senso que deve predominar na população. Mal imaginavam os idealizadores de tal movimento revolucionário que a opinião pública sadia e nacionalista iria crescer tanto e se solidificar, constituindo num cerne duro capaz de dar novos rumos à nação. Espera-se que não seja o caos e anarquia que predomine, pois nosso povo, de tradições cristãs, tem propósitos tão grandiosos que deverá impulsionar doravante nossos governantes para a construção de um Brasil novo e completamente contra-revolucionário. Mesmo que as esquerdas ganhem as eleições não têm mais condições de implantar seus programas mais  radicais, ou serão obrigados e deixar o cargo e  recuarão sempre, porque finalmente temos já formada uma opinião pública visceralmente oposta a tais programas. Acredito que esta opinião pública tão coesa e sadia tenha sido fruto do Anjo do Brasil, trabalhando com nossos santos e fundadores para a formação de uma nova sociedade que antecede o Reino de Maria. As redes sociais foram meros veículos para a divulgação de tal mentalidade.

domingo, 7 de outubro de 2018

INFLUÊNCIA DA TV NO SECTARISMO RELIGIOSO ISLÂMICO







Sob o título de “Toda a Verdade - Televisões Extremistas, Difundindo o Medo”, a BBC de Londres divulgou reportagem onde é mostrada a influência dos canais de TV entre os países árabes de religião muçulmana. O principal foco é mostrar a disseminação do ódio entre xiitas e sunitas.  É evidente que este é apenas um aspecto a ser analisado, pois há outras reportagens que mostram o ódio ostensivo que os canais de TV muçulmanos vomitam contra os judeus e contra o Ocidente cristão. O teor da reportagem foi legendado em português e publicado no Youtube, mas, posteriormente, foi retirado talvez por motivos inerentes às complicações com o poder muçulmano na mídia.
Eis abaixo um relato do que se diz ali.
Uma das primeiras indagações é até que ponto os canais de TV muçulmanos são influentes na propagação do sectarismo e do ódio pregando apenas mensagens de caráter religioso. O que ocorre é que o conteúdo religioso do islamismo, por si mesmo, prega o ódio contra todas as outras religiões e, por isso, qualquer pregação tende para ódio sectário. A reportagem pesquisou três países onde tais canais de TV são mais atuantes: Iraque, Egito e Kuwait. Faltou falar da Al-Jazira, do Catar, uma TV de maior penetração inclusive no Ocidente por se apresentar com um tipo de jornalismo mais liberal e ocidentalizado, mas umas das emissoras que mais contribuiu para disseminar o ódio contra os americanos entre os muçulmanos.
Londres, além de abrigar algumas comunidades muçulmanas, é uma das cidades europeias de onde procedem programações e emissões de sinais para o mundo islâmico, dentro ou fora da Europa. Um dos homens mais ricos e influentes do setor é o xeque Abu Al Muntaser, que reside na capital britânica.
Após a revolução chamada de “primavera árabe” (a partir de 2011), dezenas de estações de TV começaram a atuar naqueles países (Iraque, Egito e Kuwait, principalmente) aproveitando-se de uma nova mentalidade que surgiu, fruto do que se chama no Ocidente de “liberdade de expressão”, coisa praticamente inexistente nos regimes ditatoriais anteriores. O repórter da BBC acompanhou alguns canais por um período de seis meses a fim de montar a reportagem.
O que constataram é que a característica principal do ódio sectário predomina entre as duas principais facções muçulmanas: xiitas e sunitas, especialmente na Síria e no Iraque, onde são mais divididos do que em outros países.
No Iraque, na época em que Saddam governava eram os sunitas que dominavam,  e são minoria no país. Derrubado Saddam, os xiitas se alçaram ao poder, e logo começaram as rivalidades e ódios entre os dois grupos, situação incrementada pelos canais de TV sectários, segundo a BBC. Hoje há muito mais massacres entre estes grupos do que no tempo de Saddam Hussein. Pois, se antes havia tal ódio não existia quem os açulasse de forma tão intensa como a televisão.
Um exemplo da forma como atuam é mostrada. Todos os discursos odiosos feitos nas mesquitas são transmitidos com destaque, especialmente se atacam os sunitas. Numa transmissão de TV, por exemplo, um “clérigo” xiita fala mal da mulher de Maomé, que tem seu nome de Ashia no idioma deles. Com a divulgação disso, poucos dias depois o sujeito é linchado numa aldeia sunita.
Na ditadura de Saddam cerca de 10 canais de TV religiosos foram suspensos num só ano por pregarem o ódio sectário, dentre eles o canal Al Anwar 2, xiita, mas depois da queda do mesmo voltou a funcionar por causa da introdução das leis de “liberdade de expressão”  do novo governo.  E voltou com a mesma programação odiosa. Incentivando inclusive os seus adeptos a ir para a guerra da Síria. Outro canal que atiça o ódio religioso é Ahl Al-Bayt, fechado e reaberto sem haver mudado sua maneira de atuar. Há denúncias de que este último canal usa os Estados Unidos da América como base de operação, isto é, estúdios e geração de imagens, sem qualquer medida do governo americano para coibir tal abuso.
No Egito, todos os canais de TV religiosos são sunitas, e procuram em sua programação despertar na população o ódio contra os xiitas. Um dos casos mais assombrosos foi um massacre ocorrido na aldeia de Zawiet Abu Mosselem, em junho de 2013, no sul do Cairo, ocasião em que um “clérigo” xiita e alguns seguidores foram linchados porque havia feito discurso difamante na TV. Quando o mesmo canal de TV transmitiu o massacre o fez de modo a suscitar o desejo de vingança dos que foram assassinados.
Um dos maiores controladores de canais de TV do Egito chama-se Nile Sat. cuja emissão é feita via satélite, como se sabe muito cara. Esse canal afirma manter uma rede de mais de 700 outros canais, grande parte deles religiosos. O controle de tais canais é feito nos moldes das ideias ocidentais de “liberdade de expressão”, não havendo qualquer censura sobre seus conteúdos. Um canal só pode ser excluído ou suspenso se “violar a lei” ou “por quebra de contrato”.
No tempo que Mubarak governava foi suspenso o canal Safa TV por incitar o ódio sectário. Hoje está funcionando livremente em nome da “liberdade de expressão”, mas pregando o ódio.
450 mil dólares anuais é quanto custa gerir um canal de TV religioso entre aqueles países, mas ninguém sabe de onde vem tal quantia. A fim de camuflar os verdadeiros financiadores (os ricos donos de petróleo), os principais canais fazem costumeiramente campanha para arrecadar donativos entre seus telespectadores. O repórter da BBC descobriu, no entanto, que um dos principais doadores é um rico empresário do Kuwait, chamado Khalid Al-Opaymi, que se esconde para não ter seu nome envolvido.
O Kuwait é um país de maioria sunita, mas não há registro de hostilidades entre eles e os xiitas no país. Tudo indica que esta convivência pacífica é por acordo entre as elites, para manter seus negócios lá longe da fuga de capitas dos ricos ocidentais. No entanto, é de lá que saem os maiores recursos para alimentar a guerra entre sunitas e xiitas nos países vizinhos. Por exemplo, este Khalid citado antes é apontado como principal armador de grupos que lutam contra o governo do Irã.
O número de canais de TV religiosos que pregam o ódio sectário entre muçulmanos foi calculado em 120, sendo que os mais radicais chegam a 20, os quais agem de forma mais ostensiva.
Os repórteres também descobriram que a maioria dos recursos que alimentam trais canais de TV vêm da Europa e dos Estados Unidos, sendo grande parte de Londres. Muitos deles são geridos a partir da capital britânica, alguns até com estúdios instalados lá. Um dos dirigentes desta rede em Londres é o xeque Yasser Al Habib, o qual comprou uma igreja (não diz se era católica ou anglicana) por um milhão de libras e a transformou numa mesquita. Está localizada na periferia de Londres, num lugar chamado Fulmer. Dentro da mesquita funciona um estúdio de TV por 24 horas diárias sem parar, chamado “Fadak TV” , e é destinado aos xiitas de todo o mundo islâmico, calculado em 20 milhões de telespectadores aproximadamente. A lei inglesa, também baseada na “liberdade de expressão” e, talvez, para não afastar prováveis rendas que o xeque deixa por lá, nada faz para censurar ou proibir as emissões odiosas da Fadak TV.
A BBC descobriu também em Londres uma organização chamada “Servants of  Mahdi”, que procede do Iraque e é destinada a angariar fundos para tais canais. Em Londres há também uma TV sunita, chamada Wesal Farsi, cuja matriz fica na Arábia Saudita, mas faz campanha aberta contra o regime do Irã.  Todos estes canais têm funcionamento via satélite e podem ser assistidos em outros países.


sexta-feira, 5 de outubro de 2018

MENSAGENS DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO À SANTA FAUSTINA KOWALSKA






No período que antecedeu à segunda grande guerra mundial, a freira polonesa Irmã Faustina Kowalska, teve várias revelações celestes, todas elas relatadas num diário. Nestas revelações, Nosso Senhor deixava patente que estava fazendo mais uma tentativa de salvar a humanidade, e o caminho era Sua infinita misericórdia. Tratava-se de uma mensagem do amor misericordioso de Deus. Tendo escrito um diário em que eram relatadas todas as aparições e mensagens, foi este proibido de divulgação no ano de 1959. No mesmo ano que João Paulo II ascendeu ao sólio pontifício, 1978, o referido diário teve autorização papal para ser divulgado por não se encontrar qualquer erro doutrinário nele.  Paralelamente, prosseguia o processo de beatificação da freira, que, finalmente, no ano 2000 foi canonizada por João Paulo II. No dia 18 de agosto de 2002, o Papa foi à Polônia para consagrar o Santuário da Divina Misericórdia, construído ao lado do convento onde viveu Santa Faustina. Estava oficialmente aprovado o texto da mensagem de Nosso Senhor transmitido àquela Santa.
Destacamos abaixo alguns textos extraídos do livro "Diário da Serva de Deus Ir. Faustina Kowalska, professa perpétua da Congregação de N. S. da Misericórdia" (publicado pela  Congregação dos Padres Marianos - Curitiba-PR)


A ira divina
"À noite, quando me encontrava na minha cela, vi o Anjo executor da ira Divina. Estava vestido de branco, com o rosto radiante, uma nuvem a seus pés, da nuvem saíam trovões e relâmpagos para as suas mãos, e delas só então atingiam a terra. Quando vi esse sinal da ira Divina, que deveria atingir a terra, e especialmente um determinado lugar que não posso mencionar por motivos justos, comecei a pedir ao Anjo que se detivesse por alguns momentos, que o mundo faria penitência. O meu pedido porém não  significava nada diante da ira Divina. Nesse momento vi a Santíssima Trindade. A grandeza de Sua Majestade traspassou-me profundamente e eu não ousava repetir minha súplica..." (pág.160)
"Essa oração é para aplacar a Minha ira: recitá-la-ás por nove dias por meio do terço do Rosário da seguinte maneira: primeiro rezarás um Pai Nosso e Ave Maria e o Credo, em seguida, nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras:  Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro; nas contas das Ave Maria rezarás as seguintes palavras: pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro. No fim rezarás três vezes estas palavras: Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro" (pág. 161)

Ninguém escapa ao Braço de Deus
"Escreve:  - Sou três vezes santo e abomino o menor pecado. Não posso amar uma alma manchada pelo pecado, mas quando se arrepende, não há limites para a generosidade que tenho para com ela. A minha misericórdia a envolve e justifica. Com a Minha misericórdia persigo os pecadores em todos os seus caminhos, e alegra-se o Meu Coração quando eles voltam a Mim. Esqueço as amarguras com que alimentaram o Meu Coração e alegro-Me com a sua volta. Dize aos pecadores que ninguém escapa ao Meu braço. Se fogem do Meu misericordioso Coração, cairão nas mãos da minha justiça. Dize aos pecadores que sempre espero por eles, presto atenção ao pulsar do seu coração, para ver quando bate por Mim. Escreve que falo a eles pelos remorsos de consciência, pelos malogros e sofrimentos, pelas tempestades e raios, falo pela voz da Igreja, e se invalidarem todas as minhas graças, começarei a Me zangar com eles, deixando-os a si mesmos, e dou-lhes o que desejam" . (pág. 486)

Os castigos são manifestações da misericórdia divina
"Hoje o Senhor me deu a conhecer a Sua indignação contra a humanidade, que merece pelos seus pecados a abreviação dos dias, mas conheci que a existência do mundo é sustentada pelas almas eleitas, isto é, as religiosas. Ai do mundo se faltarem ordens religiosas" (pág. 403)
"Vi a ira de Deus pendente sobre a Polônia. E agora vejo que, se Deus castigasse o nosso país com os maiores castigos, isso seria ainda Sua grande misericórdia, porque poderia castigar-nos com a condenação eterna por tão grandes delitos. Fiquei toda estupefata quando o Senhor me abriu o véu só um pouquinho. Agora vejo claramente que as almas eleitas sustentam a existência do mundo, para que se complete a medida". (pág. 433)

VISÃO PROFÉTICA DE SANTA FAUSTINA
"Escreve: antes de vir como Juiz imparcial, venho como Rei de misericórdia. Antes de vir o dia da justiça, será dado aos homens este sinal no céu.
"Apagar-se-á toda a luz no céu e haverá uma grande escuridão sobre a terra. Então aparecerá o sinal da Cruz no céu, e das aberturas onde foram pregadas as mãos e os pés do Salvador sairão grandes luzes, que por algum tempo iluminarão a terra. Isto acontecerá pouco antes do último dia". (pág. 34)
"...Então conheci que grande destruição devia realizar por essa tempestade... " (pág. 504)

Os castigos tardam a pedido de Nossa Senhora e por causa dos escolhidos
"Vi Nosso Senhor como um Rei (em) grande Majestade, que olhava para nossa terra com um olhar severo, mas a pedido de Sua Mãe prolongou o tempo da misericórdia" (pág. 360).
"...a Minha mão empunha de má vontade a espada da justiça; antes do dia da justiça estou enviando o dia da misericórdia..." (pág. 447)
"À noite vi Nossa Senhora, com o peito descoberto e a espada que a traspassava, derramando lágrimas amargas e defendendo-nos do terrível castigo de Deus. Deus quer nos aplicar um terrível castigo, mas não pode porque Nossa Senhora nos defende..."
"...Nestes dois dias de carnaval conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos neste dia. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundidade da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista. E o Senhor deu-me a conhecer quem sustenta a existência dessa humanidade: são as almas escolhidas. Quando se completar o número dos escolhidos, o mundo não existirá mais..."  (págs. 222 e 282)

Deus teria destruído a Rússia
"Ofereci o dia de hoje pela Rússia; ofereci todos os meus sofrimentos e as minhas orações por esse pobre país. Depois da Comunhão, Jesus me disse: - Não posso suportar por mais tempo esse país; não Me tolha as mãos, Minha filha. Compreendi que, se não fossem as orações das almas agradáveis a Deus, já teria transformado em nada toda essa nação...". (pág. 253).

Serão destruídos conventos e igrejas por causa dos maus religiosos
"No final da via-sacra que eu estava rezando, Nosso Senhor começou a queixar-se das almas religiosas e sacerdotais, da falta de amor nas almas eleitas:
"- Permitirei que sejam destruídos conventos e igrejas".
"Respondi: Jesus, mas tantas almas Vos glorificam nos conventos.. Respondeu o Senhor:
"- Essa glória fere o Meu Coração, porque o amor foi expulso dos conventos. Almas sem amor e dedicação, almas cheias de egoísmo e amor-próprio, almas orgulhosas e presunçosas, almas cheias de perversidade e falsidade, almas tíbias, que têm calor apenas para elas mesmas se manterem vivas. Todas as graças que diariamente derramo sobre elas descem como por uma rocha. Não posso suportá-los, porque não são bons nem maus. Instituí os conventos para por eles santificar o mundo, e deles deve brotar uma forte chama de amor e sacrifício. E se não se converterem e não se inflamarem do amor primitivo, farei com que pereçam com o mundo...
"Como poderão sentar-se na prometida sé do julgamento do mundo, se as suas culpas são mais graves que as do mundo, se não há penitência e nem reparação?...  Ah, coração que Me recebeste de manhã, ao meio-dia respiras ódio contra Mim, sob as mais diversas formas. Ah, coração por Mim especialmente escolhido, será para Me fazer sofrer mais? - Os grandes pecados do mundo ferem o Meu Coração como que superficialmente, mas os pecados da alma eleita traspassam o Meu Coração..."  (pág 480).

A vocação da Polônia
"Muitas vezes rezo pela Polônia, mas vejo a grande indignação de Deus contra ela, por ser ingrata. Esforço-me com toda a alma para defendê-la. Incessantemente lembro a Deus Suas promessas de misericórdia. Quando vejo Sua indignação, jogo-me com confiança no abismo da misericórdia, nele mergulhando toda a Polônia e, então, Deus não pode fazer uso de Sua justiça... (pág. 339)
"...Uma Nossa Senhora assim eu ainda não tinha visto. Então olhou para mim bondosamente e disse: Sou Nossa Senhora dos Sacerdotes. Então colocou a Jesus no chão, ergueu a mão direita para o céu e disse: Deus, abençoai a Polônia, abençoai os sacerdotes. E novamente disse: Conta o que viste aos sacerdotes" (pág. 446)
"Quando estava rezando pela Polônia, ouvi estas palavras: - Amo a Polônia de maneira especial, e se for obediente à Minha vontade, Eu a elevarei em poder e santidade. Dela sairá a centelha que preparará o mundo para a Minha vinda derradeira".  (pág. 487)

SANTA FAUSTINA VIU Uma alma eleita, QUEM SERIA?
"Vejo com freqüência uma certa pessoa agradável a Deus. O Senhor tem uma grande predileção por ela, não apenas porque procura venerar a misericórdia Divina, mas pelo amor que tem para com Deus; embora essa alma nem sempre sinta esse amor em seu coração de maneira sensível, e permaneça quase sempre no Horto das Oliveiras. No entanto é sempre agradável a Deus, e sua grande paciência vencerá todas as dificuldades".  (págs. 292/293)
"Conheci que certa alma é muito agradável a Deus, apesar das diversas perseguições; Deus a está revestindo de uma dignidade superior, com o que alegrou-me muito o meu coração".  (pág. 505).

Convento de leigos?
"Hoje vi o convento dessa nova Congregação. Amplas e grandes instalações, eu visitava cada coisa sucessivamente, via que em toda a parte a Providência Divina havia fornecido o que era necessário. As pessoas que viviam nesse convento andavam por enquanto em vestes leigas, mas o espírito religioso reinava em toda a plenitude, e eu arrumava tudo como o Senhor desejava..." (pág. 334).  
Nota: Comenta-se no livro que esse seria o convento pertencente à Ordem que a vidente fundaria futuramente; mas tal não ocorreu, pois a Irmã Faustina não chegou a fundar a Ordem, nem tampouco ocorreu o fato com leigos levando vida conventual. Pode-se conjecturar que, na realidade, trata-se de um convento... de leigos, isto é, pessoas que não fizeram votos oficiais numa Ordem. Pode-se conjecturar que trata-se de uma nova modalidade de apostolado leigo, levando vida consagrada, como João Paulo II falou em 25 de março de 1996 após o Sínodo episcopal ocorrido naquela data.
Podemos muito bem identificar este "convento de leigos" como as casas de formação dos "Arautos do Evangelho", primeira Associação privada internacional de direito pontifício a ser reconhecida pela Santa Sé, fato que se deu solenemente no dia 22 de fevereiro de 2001. A ação apostólica dessa Associação atende os requisitos expostos por João Paulo II em sua "Exortação Apostólica Pós-Sinodal" de 25 de março de 1996, Sobre a Vida Consagrada e sua missão na Igreja e no mundo, com caráter eminentemente profético, quando assim se expressou: "Uma íntima força persuasiva da profecia vem-lhe da coerência entre o anúncio e a vida. As pessoas consagradas serão fiéis à sua missão na Igreja e no mundo, se forem capazes de se reverem continuamente a si próprias à luz da Palavra de Deus. Poderão assim enriquecer os outros fiéis com os dons carismáticos recebidos, deixando-se por sua vez interpelar pelas provocações proféticas vindas dos outros elementos eclesiais. Nesta permuta de dons, garantida por uma plena sintonia com o Magistério e a disciplina da Igreja, resplandecerá a Ação do Espírito, que  “conduz [a Igreja] à verdade total e unifica-a na comunhão e no ministério, enriquece-a e guia-a com diversos dons hierárquicos e carismáticos".