quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Padres progressistas tentam apoio católico à candidata abortista e imoral do PT

Todos sabem que Marta Suplicy, a candidata do PT à prefeitura de São Paulo, tem vida públida marcada por ações imorais. Além de conhecida “sexóloga”, pseudo ciência que propaga a imoralidade na juventude, a política petista defende afrontosamente o aborto e o homossexualismo. Chegou a participar de congressos homossexuais e colocar para tramitação, quando era deputada, um projeto de legalização das uniões gays. Preocupados em perder a eleição no maior reduto eleitoral do País, os ideólogos de Brasília (leia-se PT) tentaram armar uma aprovação dos católicos à candidata petista, usando para isto da influência de padres progressistas, antigos aliados do partido. Apesar da oposição da Arquidiocese de São Paulo, um grupo de padres progressistas, que se autoproclamaram “Fórum de Católicos pela Justiça”, distribuíram milhares de panfletos apoiando Marta. O próprio Lula chegou a falar deste apoio como uma esperança de apoio religioso à sua candidata, já que os evangélicos se decidiram pelo outro candidato. Segundo a imprensa, o grupo foi liderado pelos padres Tarcísio Marques e Júlio Lancelotti, sendo que este último (isto mesmo!) é aquele sacerdote que lidava com os marginais da casa do menor infrator de São Paulo e sofreu chantagem por, supostamente, praticar atos indecorosos com um deles. Houve pronta reação de grupos católicos contra tão insólita adesão, que pretendia fazer reviver os velhos tempos em que os progressistas falavam demagogicamente, a uma só voz, com a esquerda petista. A propósito, segue abaixo a nota do bispo auxiliar de São Paulo, Dom Pedro Luiz Stringhini, em que desautoriza os membros do “Fórum de Católicos pela Justiça” usar o nome dos católicos para apoiar uma política abortista e imoral a cargo político.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Informo e esclareço o que segue. No dia 17 de outubro de 2008, às 9:00 h, aconteceu, na Região Episcopal Belém, Arquidiocese de São Paulo, uma reunião, com a participação de cerca de 200 pessoas, dentre as quais 40 padres, sendo 9 padres da Região Episcopal Belém. Dessa reunião, resultou um manifesto de apoio à candidata Marta Suplicy, que disputa a Prefeitura de São Paulo, intitulado “Católicos pela Justiça, em favor dos mais Pobres”.
Dois dias antes, quando eu soube que havia sido marcada uma reunião, para a qual os padres estavam sendo convidados, eu estava reunido com 12 padres. Expressei-lhes minha contrariedade e _aconselhei_ a que os padres da Região não participassem.
Na sexta-feira, enquanto acontecia a reunião (e eu me dirigia a Itaici para a Assembléia das Igrejas do Estado de São Paulo) já começaram a chegar telefonemas e mensagens de católicos e outros protestando contra a presença dos padres e o referido apoio.
Imediatamente, da estrada, telefonei à secretaria da Região, pedindo que avisassem aos 63 párocos da Região que estava _proibida_ a divulgação, nas Igrejas, da referida nota, pelo já tão conhecido motivo de que a participação da Igreja na sociedade existe em vista do bem comum e da justiça, mas não é partidária e, por isso mesmo, jamais se posiciona em favor deste ou daquele candidato/a. Por isso, a Igreja não aprova a participação de padres em apoio a um manifesto de caráter político, partidário, eleitoral. O evangelho, nesse domingo, exortava a “dar a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22,21).
Assim foi feito e, do que pude me informar, hoje, segunda-feira, de fato não ocorreu a divulgação. E o clima nas 250 comunidades da Região Belém é de grande serenidade (cf. At 9,31). O povo ama sua Igreja, participa de sua missão evangelizadora e reconhece o imenso bem que realiza, em nome de Jesus Cristo, na defesa da vida e na solidariedade aos pobres. Peço perdão aos católicos que se sentiram ofendidos e, em nome das comunidades e seus padres, desejo transmitir paz e serenidade através dos mesmos meios de comunicação, que prontamente se empenham na divulgação de incidentes como o acima relatado. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8,32).
Em Cristo Jesus, fraternalmente,
Dom Pedro Luiz StringhiniBispo Auxiliar de São PauloRegião Episcopal BelémSão Paulo, 20 de outubro de 2008.Ano Santo Paulino

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