quinta-feira, 28 de maio de 2009

Demônios também são anjos

Segundo a doutrina tradicional e teológica da Igreja o universo é regido pelos anjos, tanto os bons quanto os maus. Assim, a terminologia que denomina os espíritos celestes de anjos não os distingue segundo a sua própria natureza, mas segundo a sua adesão ou recusa de Deus. Diz-se que uns são bons e outros são maus. O título de mais um filme anticatólico lançado recentemente deveria ser (se fosse coerente com a boa fé) Anjos bons e demônios.
Talvez a melhor forma de enfrentar este ataque contra a Igreja não fosse dar-lhe tanto destaque: os diretores do filme estão contentíssimo porque encontraram refutação pública de umas poucas autoridades religiosas: é isso o que eles querem - publicidade!
Mas uma argumentação séria, bem documentada e lógica, pode ser dada a seguir para que pessoas incautas não se deixem levar pelo logro da propaganda. É o que está fazendo a agência católica espanhola ACI Prensa através do texto abaixo, cujo teor extraímos de sua filial brasileira a ACI Digigal:

Não comprem o livro, não vão ao cinema. Nota do editor: A Liga Católica (EUA) e o Foro Secular Católico (CSF –Índia) uniram suas forças para proibir o filme anti-católico de Dan Brown "Anjos e Demônios" que será lançado em maio. No seguinte artigo, Joseph Dias, secretário geral do CSF explica uma por uma as mentiras do livro de Brown que leva o mesmo nome: Anjos e Demônios. Particularmente iluminador é o testemunho do pessoal do filme que dá a conhecer o Padre Bernard O'Connor, um sacerdote canadense e oficial da Congregação para as Igrejas Orientais da Santa Sé que esteve em Roma o ano passado, quando o diretor Ron Howard estava filmando a obra. Ou seja, quem sabe, talvez Dan Brown, Tom Hanks e Opie Taylor são os Illuminati…
Por Joseph Dias
Dan Brown, o autor do Código de Da Vinci, parece haver-se convertido em um perito na arte do anti-catolicismo e agora leva sua agenda anti-católica um pouco mais adiante com seu livro "Anjos e Demônios". Além disso, o Co-produtor, Brian Grazer, quer que esta nova obra seja "menos reverente" que o Código de Da Vinci, quer dizer, ainda mais liberalmente anti-católica, o qual já é, se é que se detenha somente no livro.
As pessoas não poderiam reclamar dos realizadores, se estes tivessem deixado de lado figuras históricas e à própria Igreja Católica ao fazer sua obra "de culto". Entretanto, isto não foi o que aconteceu e o filme menciona uma série de personagens históricos e eventos, cobrindo de mentiras e de uma satanização da Igreja Católica toda a trama. As mentiras no filme tornam difícil que alguém o separe da ficção; e aqueles que não estão familiarizados com a história da Igreja Católica estão condenados a ir-se, depois de vê-lo, com uma má opinião d'Ela.
A HISTÓRIA
O protagonista em ambas as obras, O Código Dá Vinci e Anjos e Demônios, é o especialista em simbologia de Harvard, Robert Langdon (personagem interpretado por Tom Hanks). Em Anjos e Demônios (o filme baseado no romance de mesmo nome que sairá à luz no dia 15 de maio de 2009), Langdon é recrutado pela CERN (Organização Européia para a Investigação Nuclear) para investigar o que aconteceu com uns de seus físicos: ele foi encontrado morto com um misterioso símbolo gravado no peito. Este símbolo era o de uma sociedade secreta que se acreditava extinta há muito tempo, a Irmandade dos Illuminati.
Com o tempo, Langdon se convence cada vez mais de que os Illuminati retornaram. De acordo com Brown, a organização, que tinha a Galileu entre seus membros, foi fundada para afirmar a supremacia da ciência sobre a irracionalidade da religião, especialmente o catolicismo. Agora procura a vingança, tendo capturado a anti-matéria, uma perigosa substância descoberta pelo cientista que foi assassinado. A missão de Langdon é deter os Illuminati antes que destruam o Vaticano com uma bomba de tempo feita de anti-matéria.
Por que são anti-católicos tanto o livro como o filme?
* Um sacerdote e uma religiosa se unem para inseminar-se artificialmente: pode-se apreciar a representação de um jovem sacerdote que antes de converter-se em Papa se apaixona por uma religiosa. Ambos desejam um filho, mas também querem permanecer castos, por isso recorrem à inseminação artificial.
* Distorção de fatos concernentes à vida real: O engano de Brown está em que intercala personagens da vida real como Copérnico e Galileu, assim como organizações verdadeiras, como os Illuminati; com assuntos reais como a ciência e a religião; para chegar assim às suas próprias e elaboradas conclusões, que não têm nenhuma raiz histórica nem se apóiam em fatos históricos; e terminam sendo simples e flagrantes mentiras.
* Falso retrato da Igreja Católica: Dan Brown sabe o que a história diz e mesmo assim, deliberadamente a representa mal. Sua distorção de propósito da verdade está pensada para caluniar a Igreja Católica. Brown quer mostrar que a Igreja Católica vê a ciência como um inimigo e que não se deterá ante nada para jogá-la em uma esquina.
* Mentiras sobre a CERN e a anti-matéria: Brown começa com uma página de "fatos" em que menciona a CERN. Ele a descreve como uma entidade a Suíça que criou a anti-matéria, “a mais poderosa fonte de energia conhecida pelo homem". É tão poderosa que "uma só grama de anti-matéria contém a energia de uma bomba nuclear de 20 kilotons, o tamanho da bomba jogada sobre Hiroshima”. Isto simplesmente não é certo.
* A CERN clarifica o assunto com feitos: A CERN recebeu muitas perguntas sobre o que Brown alega, tanto assim dedicam uma seção especial em sua página Web para respondê-las. Por exemplo, a Web Page precisa que “CERN não é um instituto suíço, a não ser uma organização internacional”; está localizada na Suíça e parcialmente na França. A anti-matéria sim existe, e é criada rotineiramente na CERN, mas “não existe a possibilidade de usar a anti-matéria como uma 'fonte' de energia".Uma pergunta comum que fazem às autoridades desta organização é: “Fazem a anti-matéria como se descreve no livro?” A resposta é clara: "Não". Todo mundo quer saber que tão perigosa é a anti-matéria em realidade. A CERN precisa que esta é "totalmente segura, dadas as diminutas quantidades nas que a fazemos. Seria muito perigoso se fizéssemos alguns gramas, mas isto tomaria milhões de anos".
* A Igreja Católica usa qualquer meio para liderar a vingança: Mais importante ainda, Brown diz na seguinte página que "a Irmandade dos Illuminati é um fato". E o que procuram os Illuminati? No livro se diz que “os Illuminati foram caçados sem piedade pela Igreja Católica”. No trailer do filme, Tom Hanks, que faz o papel de Langdon, diz sobre a sociedade secreta que “a Igreja Católica ordenou um massacre brutal para silenciá-los para sempre. Eles voltaram para a revanche". Nas páginas 39-40 do livro, diz-se que os Illuminati foram fundados no século XVI, o filme afirma o mesmo. Na página 223 se diz que "a palavra da Irmandade de Galileu começou a difundir-se na década de 1630 e que os cientistas de todo o mundo faziam uma peregrinação secreta a Roma esperando poder unir-se aos Illuminati….”.
O diretor do filme, Ron Howard, concorda: “Os Illuminati se formaram no século XVII. Eram artistas e cientistas como Galileu e Bernini, cujas idéias progressivamente foram ameaçando o Vaticano”. Brown, em seu sítio Web, reafirma esta idéia central: “é um fato histórico que os Illuminati queriam vingar-se do Vaticano no século XVII. Os primeiros Illuminati –os da época do Galileu– foram expulsos de Roma pelo Vaticano e caçados sem misericórdia”.
* Mentiras sobre os Illuminati: A verdade é que nenhum membro dos Illuminati foi caçado e muito menos assassinado por parte da Igreja Católica. Saber exatamente quais foram os Illuminati demonstra quão falsas são as afirmações do Brown. Os Illuminati foram fundados por um professor de leis chamado Adam Weishaupt, na Baviera, Alemanha, em 1 de maio de 1776. Não duraram muito: paralisou totalmente em 1787. Este não é um assunto em disputa, assim arrastar Galileu a esta fábula é bastante desonesto. Ele morreu em 1642, quase 150 anos antes que os Illuminati fossem fundados. Brown tem que saber tudo isto porque em seu próprio sítio Web há uma seção sobre os Illuminati que corretamente precisa sua fundação em 1776!
* Canonização e a Santa Comunhão "emprestadas" do paganismo: Anjos e Demônios afirma que a tradição da Igreja da canonização está tirada de um antigo rito "para fazer-se deus". Mas os Santos não são pessoas feitas deuses, e em nenhum caso as origens pagãs da canonização poderiam haver-se explicado com precisão porque não são tais. Não existe, além disso, absolutamente nenhuma evidencia para a afirmação do Brown sobre o fato que morrer pelos pecados dos outros seja uma idéia cristã roubada ao legendário rei asteca Quetzalcoatl. A Santa Comunhão, segundo Brown, é um conceito que foi tirado dos astecas. Mas o fato concreto é que a Cristandade precede à civilização asteca por mais de 1000 anos.
* Mais mentiras históricas sobre personagens reais: O livro considera que a CERN inventou a Internet, o que é claramente falso. Ela lhe dá crédito a dois repórteres da BBC (da Inglaterra) que ganharam o Prêmio Pulitzer, em que pese a que este prêmio só se entrega a americanos. Afirma além que Winston Churchill foi um “católico incondicional”, quando a verdade é que nunca foi católico. Apresenta a idéia de que a Igreja Católica é muito rica, quando em realidade seu orçamento anual de operação se poderia comparar ao de um quinto da Universidade de Harvard (EUA). O livro diz que Copérnico foi assassinado, quando a história precisa que morreu de um ataque. O texto assinala além que Galileu foi um pacifista, embora não há evidências de que o fora. Brown toma uma crença: que os cientistas cristãos consideram inadequado o tratamento médico para uma pessoa jovem e o atribui falsamente ao catolicismo. Pinta além disso, falsamente, aos católicos como opostos ao ensino da evolução e identifica a uma organização protestante, a Christian Coalition (Coalizão Cristã) como uma entidade católica, quando não o é.
*O Papa Pio IX retratado como um desviado sexual: Brown quer promover todo tipo de estereótipo negativo sobre a Igreja Católica. Um dos favoritos de todos os tempos é a alegada fobia da Igreja ante a sexualidade. Por isso não deve surpreender que Brown presente o Papa Pio IX como um "maníaco eliminador de pênis" que destruiu grandes obras de arte. “Em 1857 –diz Brown na página 159– o Papa Pio IX decidiu que a representação masculina completa poderia incitar à luxúria dentro do Vaticano. Assim tomou um cinzel e um martelo e destruiu todas as genitálias de todas as estátuas masculinas dentro da Cidade do Vaticano”.Pio IX, em vez de ir caminhando pelo Vaticano com seu martelo em mão, golpeando as estátuas masculinas entre as pernas, em realidade apoiou prodigamente as artes e premiou aos artistas por suas contribuições. É também conhecido por ter restaurado as pinturas no Vaticano.
*O Papa Urbano VIII rejeita ao escultor Bernini e a escultura de Santa Teresa (de Ávila): Brown guarda suas melhores armas para a suposta má reação do Papa ante a obra mestra de escultura de (Gian Lorenzo) Bernini, “O êxtase da Santa Teresa”. Segundo Brown, “o Papa Urbana VIII tinha rechaçado 'O êxtase da Santa Teresa' por ser uma obra sexualmente explícita para o Vaticano. Assim que a desterrou a alguma escura capela no outro lado da cidade”. Na mesma página, a 442, lê-se que “a escultura, como qualquer pessoa que a viu pode testemunhar, era algo menos algo cientista-pornográfico, mas certamente não científico". Na seguinte página escreve que "a estátua representava a Santa Teresa sobre suas costas na agonia de um intenso orgasmo".Novamente, Brown simplesmente cria "fatos" que calcem em sua agenda. Para os principiantes na escultura, Teresa não está sobre suas costas, mas sim sentada. Quanto a Urbano VIII, não foi um adversário de Bernini, mas sim foi seu amigo e patrono. Em uma biografia de Arthur Lubow sobre este grande artista, se precisa que durante os 20 anos de pontificado de Urbano VIII, Bernini foi tratado como se fora da realeza pelo Papa. De fato, Bernini foi o favorito de todos os Papas enquanto viveu, e foi condecorado com a Cruz da Ordem de Cristo.
* Brown eleva à ciência ao lugar de Deus: Na página 31, um dos personagens do Brown se regozija ao dizer que "logo se provará que todos os deuses são falsos. A ciência dará a resposta a quase todas as perguntas que o homem possa fazer". Assim, que coisa resta? “Só restam algumas perguntas", escreve Brown, "e essas são as perguntas esotéricas”. Como por exemplo o verdadeiro sentido da existência! Na página 218, Brown se emociona tanto com a promessa da ciência que para expressá-lo usa itálicos e exclama: "A Ciência é Deus!". Na página 474, fica totalmente claro: “A medicina, as comunicações eletrônicas, as viagens espaciais, a manipulação genética são os milagres sobre os que falamos com nossos filhos. Estes são os milagres que levamos como prova de que a ciência nos dará todas as respostas". E logo se lança pelo ouro: "As antigas histórias sobre imaculadas concepções, sarças ardentes e mares abertos já não são relevantes. Deus se tornou obsoleto. A ciência ganhou a batalha".
Nesta perspectiva, há algo que a ciência não possa fazer? Evidentemente não. Aqui Brown apresenta sua postura mais extrema (página 658): “A ciência veio para nos salvar da enfermidade, da fome e da dor! Hei aqui a ciência, o novo Deus dos milagres infinitos, onipotente e benevolente! Ignorem as armas e o caos”. A ciência deu um elixir para os problemas pessoais: “Esqueçam a solidão fraturada e o perigo interminável. A Ciência está aqui!”.
* O fato é que o catolicismo promoveu a ciência e a astronomia: a Ciência não teria progredido se não tivesse sido assim. “Nos últimos 50 anos”, afirma o professor Thomas E. Woods, Jr., “virtualmente todos os historiadores da ciência… chegaram à conclusão de que a Revolução Científica se deveu à Igreja”. Para o sociólogo Rodney Stark a razão pela que a ciência emergiu na Europa e não em nenhum outro lugar, foi o catolicismo. “sabe-se que na China, no Islã, na Índia, na Grécia antiga e em Roma, todos tiveram uma muito desenvolvida alquimia. Mas somente na Europa esta alquimia se transformou em química. Por essa razão, muitas sociedades desenvolveram elaborados sistemas de astrologia, mas solo nisto Europa levou a astronomia".
O rol pioneiro dos católicos na astronomia está fora de discussão. J.L. Heilborn da Universidade de Califórnia em Berkeley escreve que “A Igreja Católica ajudou mais que ninguém financeira e socialmente ao estudo da astronomia por mais de seis séculos, da recuperação dos estudos antigos durante a última etapa da Idade Média até a Ilustração". Somente os alcances científicos dos jesuítas alcançaram todos os cantos da terra.
O que fez ao catolicismo tão amigo da ciência e por que a ciência se originou na Europa e não em outra parte? Stark sabe o porquê: “Porque o Cristianismo representava a Deus como um ser racional, sensível, confiável e onipotente, e o universo como sua própria criação pessoal. entendia-se então que o mundo natural tem uma estrutura estável, racional, legal, que espera (em realidade que convida) à compreensão humana".
* A Igreja e Galileu, muitas falsidades: Os mitos sobre Galileu são tantos que somente uns poucos se dão o trabalho de consultar os fatos históricos para saber o que em realidade aconteceu. Brown explora esta ignorância ao máximo. Quando afirma na página 41 que os "dados do Galileu estavam fora de discussão”, não chega nem perto da verdade. Por exemplo, sabemos que as marés se explicam pelas forças gravitacionais da lua. Mas a fixação de Galileu sobre a terra girando ao redor do sol não lhe permitiu compreender isto, ele pensava que as marés deviam compreender-se a partir do fato de que a terra girava ao redor do sol. E o que é mais importante, o que colocou a Galileu em problemas não foram suas idéias mas a sua arrogância: fez afirmações que não podia sustentar cientificamente.
Se Galileu foi castigado por sustentar que a terra gira ao redor do sol, então por que Copérnico não foi castigado? Afinal de contas, Copérnico teve esta idéia antes mesmo que Galileu chegasse a ela, e assim como Galileu, Copérnico era católico. A diferença está em que Copérnico foi um cientista honesto: estava contente afirmando suas idéias a modo de hipótese. Galileu repudiou fazer o mesmo, inclusive quando não podia as provar.
Se a Igreja Católica quis tirar o Galileu do mapa, então como se explica que fora gabado por seu trabalho em Roma em 1611? Por que o Papa Paulo V o acolheu? Por que se fez amigo do futuro Papa, Urbano VIII? Francamente, Galileu nunca se meteu em problemas antes de começar a insistir em que o sistema copernicano era positivamente certo. Quando esteve de acordo tratando isto como uma hipótese ou como uma proposição matemática, não sofreu nenhuma sanção.
Em 1624, o Papa Urbano VIII deu a Galileu medalhas e outros presentes, e lhe rogou que seguisse realizando seu trabalho. De acordo com Woods, “Urbano VIII lhe disse ao astrônomo que a Igreja nunca tinha declarado que o sistema do Copérnico era herético, e que a Igreja nunca faria isso". Isto, é obvio, não é o que Brown quer que acreditemos. Oito anos depois, Galileu escreveu em seu "Dialogo sobre os principais sistemas do mundo", e o fez a pedido do Papa. Mas esta vez Galileu assinalou que a teoria copernicana era empiricamente certa. Além disso, apresentou-se como teólogo, não somente como matemático, e esteve de acordo em fazê-lo. A Igreja não estava contente, e se sentiu marcada por ele. De igual modo, a comunidade científica não estava impressionada. Sua arrogância era terrível para muitos fora da Igreja assim como dentro dela.
É fácil para nós dizer que a Igreja reagiu exageradamente com Galileu. Isto é certo. Mas é também importante notar que ele nunca foi torturado e não passou um só dia na prisão. Foi confinado ao arresto domiciliário em uma modesta casa durante 9 anos. Inclusive passou um tempo na casa do Arcebispo de Siena. Não é exatamente a experiência tipo gulag (campos de trabalhos forçosos russos no tempo do Stalin aonde morreram milhões de pessoas) que nos têm feito acreditar. Seria interessante saber como Brown explicaria o fato que o primeiro líder da Pontifícia Academia para as Ciências não foi outro que seu "mártir" favorito Galileu Galilei!
Se a Igreja Católica era tão anti-ciência, por que o Papa Bento XIV outorgou o imprimatur (permissão eclesiástica oficial para a impressão de uma obra católica) à primeira edição dos trabalhos completos do Galileu? Assim o fez em 1741. E se necessitamos melhores provas para demonstrar que o abrasivo do Galileu teve algo que ver com a resposta da Igreja, deve considerar-se que cientistas como o P. Roger Boscovich seguiram explorando as idéias copernicanas enquanto Galileu foi encontrado "veementemente suspeito de heresia". Também deve notar-se que aos católicos nunca lhes proibiu ler a Galileu, inclusive os livros científicos de todo tipo circularam livremente durante e depois da censura ao Galileu.
As razões do Bill Donahue
Segundo Bill Donahue da Liga Católica dos Estados Unidos, “dentro de pouco, a equipe formada por Dan Brown e Ron Howard terão gerado na audiência a crença de que Galileu era membro de uma sociedade secreta, os Illuminati, e que esse grupo procura vingar do Vaticano pela história anti-ciência da Igreja Católica. O fato é que Galileu morreu quase 150 anos antes que os Illuminati fossem fundados em 1 de maio de 1776. Por que mentir então? Porque sua meta é mostrar à Igreja Católica como uma inimizade da ciência, e qual outra melhor forma que usar para isto o seu mártir favorito, Galileu? A vítima perfeita, mencionada perseguição do Galileu, é citada assim como prova da guerra da Igreja contra a razão".
“Galileu nunca foi aprisionado ou torturado. Seu confinamento foi uma detenção domiciliária, embora não garantido, e estava mais em função de sua arrogância que das suas idéias: persistiu em apresentar idéias (tiradas de Copérnico, um cientista católico que nunca foi castigado) como cientificamente precisas, algo do que inclusive cientistas de seu tempo duvidavam".
* Testemunhos em contra da Igreja de parte do pessoal que produziu o filme: O Padre Bernard O'Connor, um sacerdote canadense e oficial da Congregação para as Igrejas Orientais da Santa Sé, estava em Roma o ano passado enquanto o diretor Ron Howard filmava a obra. O'Connor se encontrou duas vezes com o pessoal da mesma e conversou de maneira informal com 20 deles. Estava vestido casualmente de modo que ninguém se deu conta de que era um sacerdote. Falaram abertamente, pensando que era somente "um turista amistoso". O Padre escreveu um artigo sobre sua experiência na revista mensal, Inside the Vatican (Dentro do Vaticano). Um dos trabalhadores que disse ser um dos "encarregados" opinou assim: "a Igreja miserável está contra nós outra vez e nos está causando problemas". Logo, falando de seu amigo Dan Brown, acrescentou “como muitos de nós, ele com freqüência diz que faria algo para demolir esta detestável instituição, a Igreja Católica. E triunfaremos. Já verão”. Quando o Padre O'Connor lhe pediu que precisasse suas afirmações, o oficial de produção disse "ao final desta geração não existirá mais a Igreja Católica, ao menos não na Europa ocidental. E em realidade os meios merecem muito crédito por seu desaparecimento".
“Finalmente o público está entendendo nossa mensagem", disse logo. A mensagem está claramente definida: "a Igreja Católica tem que ser debilitada e eventualmente desaparecer da face da terra. É a primeira inimizade da humanidade. Sempre o foi". Este mesmo senhor lhe dá o crédito disto à "televisão, Hollywood, as indústrias da música e de vídeo, junto com cada um dos jornais que existem, pois todos dizem o mesmo". Este sujeito também mencionou o papel que algumas universidades jogaram para minar o catolicismo.
Quais são os Illuminati e o que se diz que têm feito?
Em realidade, os Illuminati foram homens da Ilustração que acreditaram possuir algum tipo de conhecimento especial que lhes permitiria reformar a Alemanha. Weishaupt, seu fundador, pedia a seus seguidores que deixassem a suas famílias e amigos –a modo de culto– para que pudessem construir uma sociedade revolucionária. Antes de morrer, renunciou a todas as sociedades secretas e se reconciliou com a Igreja Católica. Mas nada disto se diz porque Brown quer que acreditemos que os Illuminati ainda existem.
Apesar de que os Illuminati morreram faz muito tempo (em 1787), a seguinte é uma lista de algumas das coisas que se diz realizaram. Os Illuminati teriam sido responsáveis pelo assassinato dos seguintes presidentes (do EUA): Abraham Lincoln (1861-1865), William Henry Harrison (1841), Zachary Taylor (1849-1850), James Garfield (1881) e William McKinley (1897-1901). Também foram "provavelmente" responsáveis pelo assassinato do Warren Harding (1921-1923) e "possivelmente" do Franklin Roosevelt (1933-1945). De qualquer modo, a morte da Princesa Diana também teria sido obra dela.
Certamente esta sociedade secreta "deixou seu rastro na história". Aqui menciono alguns dos fatos históricos que seriam sua responsabilidade: a Revolução Francesa; a Revolução Russa; animar a Marx e Engels para que escrevessem o Manifesto Comunista; uma tentativa de derrocar aos Estados Unidos; persuadir o Papa para que dissolva aos jesuítas (os quais são considerados por alguns como os fundadores dos Illuminati); manipular ao Juiz (John) Marshall (1801-1835), Presidente da Corte Suprema dos Estados Unidos para que entregue os "poderes implícitos" do governo federal; instigação de levantamentos na Europa na década de 1840; manipulação de Lincoln para que adote um imposto gradual.
Diz-se também que os Illuminati teriam apoiado: a Reserva Federal (do EUA), as Compensações de trabalhadores, a 16º emenda (adoção de um imposto federal aos ganhos); a Liga de Nações, a Partida Comunista; o Plano Marshall; as Nações Unidas, o Conselho par as Relações Exteriores, a Comissão Trilateral e o Banco Mundial.
Também teria jogado um papel importante para fomentar a Primeira guerra mundial, a Segunda guerra mundial (teriam animado a Hitler a invadir a Polônia), a Guerra Fria e o 11 de setembro. É responsável além dos ataques ao cristianismo e por dividir aos judeus ortodoxos dos conservadores. A AIDS, o Ébola e o Síndrome da Guerra do Golfo seriam também criação dos Illuminati. Inclusive seriam responsáveis pelo Furacão Katrina e da Cruz Vermelha (que se beneficiou do mesmo).
Joseph Dias é o Secretário Geral do Foro Secular Católico (CSF). Com comentários de Bill Donahue, Liga Católica (Catholic League – o EUA)
Tirado de: http://fratres.wordpress.com/2009/03/25/angels-demons-joseph-dias-separates-truth-from-lies-in-the-book-joins-the-catholic-league-in-calling-for-boycott-of-the-catholic-bashing-film/

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O VERDADEIRO SENTIDO DAS PALAVRAS: Elite



- ELITE E ELITISMO

“Elite” também foi uma das palavras mais atacadas pela Revolução, especialmente após o advento do comunismo. Não houve propriamente uma distorção de seu significado original, mas uma carga de maus atributos que se despejou sobre ela a ponto de torná-la irreconhecível em seu conceito natural. Assim, dizer-se pertencente à elite seria uma tomada de atitude impopular e, como se fala hoje, politicamente incorreta. O termo tornou-se odioso por causa de tanta deformação de seu significado feita pela mídia e pelos corifeus da Revolução. Como seria bom se a restauração da sociedade começasse sempre (como é natural) pelas elites! Nosso Senhor Jesus Cristo iniciou sua pregação na elite (entre os doutores da lei quando tinha apenas 12 anos de idade) antes mesmo de iniciar sua vida pública. Foram os pastores os primeiros a anunciar o nascimento do Menino Jesus, mas foi duas pessoas da elite (Ana e Simeão quando viram o Menino no Templo para ser circundado) os primeiros a reconhecerem-No como o Messias.
Plínio Corrêa de Oliveira, com freqüência, tratava do tema das elites, pois ele também julgava que tudo poderia ser renovado através dela. De tal forma que publicou um livro “Nobreza e elites tradicionais análogas”, tratando exclusivamente do tema. Vejamos alguns de seus escritos sobre o assunto:


“Elitismo” – Plínio Corrêa de Oliveira

Em mais de uma publicação inspirada pelo progressismo , tenho encontrado o adjetivo “elitista”. Em sentido fortemente pejorativo, é claro. Pois, visto em seu perfil psicológico, o progressismo é um amálgama de todas as formas de mediocridade, trivialidade e até vulgaridade. Em conseqüência, ele é visceralmente infenso a toda forma de seleção, a todo gênero de elite.
Usando esse adjetivo – tão discutível do ponto de vista do vernáculo – os progressistas mais típicos deixam entender nas entrelinhas que todo participante de uma elite é, por definição, um snob enlambuzado de fatuidade, medíocre, improdutivo, egoísta, capaz tão-somente de se agrupar com outros “elitistas” para formar panelinhas parasitárias, acumpliciadas em sugar os frutos do trabalho alheio.
À luz – que luz! – deste conceito, os “elitistas” constituiriam, como vimos, pequenas minorias. E, em contrapartida, as vítimas deles formariam a grande multidão.
Que haja “elites” correspondendo muito exatamente ao conceito progressista, quem o pode negar? Que elas merecem o repúdio de todo homem sensato, quem o quererá contestar? Mas essas “elites” são mesmo elites?
Abandonaram elas seu verdadeiro espírito, renunciaram à sua missão, foram invadidas pela gangrena e pela putrefação.
Pode-se apontar como exemplo do que seja uma estrela, um astro apagado e sem luz? Seria como perguntar se, para dar idéia do que seja um homem, se pode mostrar um cadáver em putrefação.
Entretanto, é o que faz o progressismo com as elites. A partir do conceito pejorativo que dá ao termo “elite”, o progressismo faz um malabarismo mediante o qual acaba por apresentar todas as elites como “elitistas”. Desse modo, ficam apontadas todas as minorias de escol, como autênticas sanguessugas da grande maioria de homens autenticamente trabalhadores.
E aos olhos do grande público fica assim montado o quadro idealmente provocativo para detonar a luta de classes. Bem precisamente o que convém à propaganda comunista: de um lado a imensa maioria operária, e de outro as diversas minorias que (maliciosamente confundidas com os “elitistas” fátuos, preguiçosos, medíocres e pusilânimes, de que acima falei) se destacam a qualquer título legítimo: a cultura, o talento, a educação, a abnegação ao bem público, ou à ação caritativa, etc.
O desfecho do choque destas minorias com as massas que os comunistas procuram pôr em efervescência, só pode ser a deglutição do camundongo “elitista” pelo gato comunista.
Bem entendido, o panorama “antielitista”, apresentado pelos progressistas a bem da propaganda comunista, é falso em quase todos os seus termos. Mas, entre eles, a falsidade de dois deles ressalta logo à primeira vista. O primeiro é de que toda elite é necessariamente “elitista”, no sentido pejorativo da palavra. Já vimos quanto há de arbitrário e injusto nessa afirmação. O outro consiste em afirmar que, na multidão, e especialmente na multidão operária, não há elites .
Cai em erro crasso quem imagine que de elite só é quem faz parte das minorias extrínsecas à multidão, e que esta constitui por definição um imenso rebanho de pessoas medíocres, ou até carentes do ponto de vista intelectual, cultural e moral. De sorte que um país se dividiria necessariamente em duas categorias separadas por um abismo: os paradigmáticos e os errados, os super-homens e os sub-homens.
A tal respeito, parece-me indispensável lembrar uma verdade que nem todos os historiadores e sociólogos ressaltam devidamente.
Admite-se geralmente que todo povo tem o governo que merece. O corolário é que todo povo tem também as elites (no sentido autêntico, e não no pejorativo) que merece. O surgimento das elites, sua perfeita caracterização e a inteira irradiação de sua ação benfazeja são largamente influenciadas pela conexão que mantenham com o todo da população. Não há elites que se conservem íntegras e vivazes sem receber o freqüente enriquecimento de valores provenientes da população em geral.
Para que uma elite assuma inteiramente a fisionomia que lhe deve ser própria, concorre muito a adequada interpretação e o comunicativo consenso das multidões. E, para que as elites possam influenciar, é indispensável a receptividade do povo.
Mas, quando o relacionamento elite-povo é correto, do povo provém, muitas e muitas vezes, a inspiração das elites. Para não dar senão um exemplo entre cem, entre mil, bastaria lembrar as obras-primas musicais inspiradas de artistas de gênio, a partir das mais simples melodias populares.
O papel da população na formação da alma de um país, e portanto de sua cultura, de seus grandes homens, de seu agir histórico, vai tão longe que até mesmo em funções habitualmente tidas como privilégio e missão peculiar das aristocracias – de sangue e outras – o povo desempenha uma missão de particular grandeza.
Com efeito, em certo sentido as classes conservadoras por excelência são mais as populares do que as elevadas. Assim, na Europa, por exemplo, os velhos trajes, danças, cânticos e modos de ser – enfim, as maneiras regionais típicas – foram muito mais conservadas pelo povinho (o dos campos) do que pelas classes dirigentes das grandes cidades. E, no Brasil, a clássica preta baiana com sua indumentária, seus quitutes e seu folclore, sob muitos aspectos lembra mais o Brasil de outrora do que quantos descendentes de capitães-mores, barões, conselheiros ou coronéis da guarda nacional.
Se as elites decaem, é difícil que não arrastem o povo. Se o povo decai, parece-me impossível que não arraste as elites.
É oportuno distinguir aqui um povo qualquer, de um grande povo. Ou então um povo em sua fase ascensional, em seu apogeu, e um povo em marasmo ou em decadência. Não forçaria o sentido da palavra quem afirmasse que um povo na sua ascensão ou em seu zênite constitui, todo inteiro, no conjunto universal dos povos, uma enorme elite, dentro da qual afloram, quase por destilação, elites mais quintessenciadas e menores. E que é a harmônica conjugação da elite-povo (ou elite-maioria), com a elite-minoria, que nasce a grandeza geral.
Escrevi para este jornal, na semana passada, sobre Winston Churchill e sua esposa. Talvez a Inglaterra não vencesse a guerra sem a direção do grande homem, cuja versão feminina era sua ilustre esposa. Mas, de outro lado, se o Reino Unido não contasse com uma verdadeira legião de figuras de elite postadas de alto a baixo da hierarquia política, da social, da econômica como da militar, nos mais variados comandos do esforço armado como da resistência civil, teria perdido a guerra. E, por fim, toda esta constelação de altas, médias e pequenas elites, do que teria servido se não fosse o povo inglês um grande povo? Ou seja, um povo onde havia necessariamente muitos homens medianos e até sub-medianos, mas poucos homens medíocres. Muitos heróis do campo de batalha. Mas também “mini-heróis” dispostos a abnegar-se na vida civil da retaguarda, mantendo alto o ânimo dos seus próximos, quer nas horas soturnas em que era preciso ouvir, no fundo dos abrigos aéreos, a Luftwaffe espandongando as cidades, quer nas horas melancólicas em que se notava que as larguezas dos orçamentos caseiros iam inclementemente sendo corroídas pelo racionamento da guerra.
Se em lugar de todas essas elites e de todos esses heróis, de tão variadas envergaduras e feitios, a Inglaterra tivesse, desde o palácio de Buckingham até o fundo das minas de carvão, de alto a baixo, não homens grandes ou medianos, mas medíocres, não homens heróicos mas pusilânimes, ela não passaria hoje de uma recordação histórica.
Em última análise, a antítese elite-povo que o progressismo quer inculcar, pintando a realidade como se entre aquelas e este corresse um abismo, uma negra e hiante solução de continuidade, é uma impostura. Esta solução de continuidade existe só quando o povo e as elites estão mais ou menos moribundos, e se disjungem: pequenos escóis artificiais de um lado, grandes massas anônimas no outro.
Estas considerações já se estendem por demais. Encerro-as aqui citando um texto genial de Pio XII sobre povo e massa:
“O Estado não contém em si e não reúne mecanicamente num dado território uma aglomeração amorfa de indivíduos. Ele é, e na realidade deve ser, a unidade orgânica e organizadora de um verdadeiro povo.
“Povo e multidão amorfa, ou, como se costuma dizer, “massa”, são dois conceitos diversos. O povo vive e se move por vida própria: a massa é de si inerte, e não pode ser movida senão por fora. O povo vive da plenitude da vida dos homens que o compõem, cada um dos quais – em seu próprio posto e a seu próprio modo – é uma pessoa consciente das próprias responsabilidades e das próprias convicções. A massa, ao invés, espera o impulso de fora, fácil joguete nas mãos de quem quer que desfrute seus instintos ou impressões, pronta a seguir, vez por vez, hoje esta, amanhã aquela bandeira. Da exuberância de vida de um verdadeiro povo a vida se difunde, abundante, rica, no estado em todos os seus órgãos, infundindo-lhes com vigor incessantemente renovado a consciência da própria responsabilidade, o verdadeiro senso do bem comum. Da força elementar da massa, habilmente manejada e utilizada, o Estado pode também servir-se: nas mãos ambiciosas de um só ou de vários que as tendências egoísticas tenham agrupado artificialmente, o mesmo Estado pode, com o apoio da massa, reduzida a não mais que uma simples máquina, impor seu arbítrio à parte melhor do verdadeiro povo: em conseqüência, o interesse comum fica gravemente e por largo tempo atingido e a ferida é bem freqüentemente de cura difícil” (Radiomensagem de Natal de 1944, “Discorsi e Radiomessaggi di Sua Santitán Pio XII”,vol. VI, pp. 238/239).
Atente bem o leitor para o que o pranteado Pontífice diz sobre o povo, o verdadeiro povo. E verá que, de alto a baixo, ele não é senão uma saudável e magnífica engrenagem de elites: de ouro e de prata, as mais altas. De belo e nobre bronze, as mais modestas.
Assim se destrói a antipática antítese elite-povo involucrada no doloroso adjetivo “elitista”, do vocabulário progressista.
(“Folha de São Paulo”, artigo “A Baronesa e a Passionária”,28/12/1977).
Canonizado recentemente, São Nuno de Santa Maria é um exemplo do que seja um membro da verdadeira elite, tendo sido praticamente o responsável pela consolidação da autonomia política de Portugal. Do consórcio de sua única filha surgiu a dinastia dos Bragança.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ex senadora socialista espanhola, agora católica, manifesta-se contra leis abortistas

A ex senadora espanhola Mercedes Aroz, socialista e atéia, renunciou a seu cargo recentemente e anunciou sua conversão ao catolicismo. Com mais de um milhão e meio de votos, ela ostentava o recorde absoluto nas eleições da câmara alta da Espanha. Trata-se de uma conversão espetacular, haja vista que a ex senadora foi marxista ortodoxa durante várias décadas e era afiliada ao Partido Socialista Espanhol como política de proa daquele partido. Provinha, também, de uma formação ultra-comunista pois pertencera anteriormente à Liga Comunista Revolucionária. Assim justifica ela sua conversão e abandono da política:
"Meu atual compromisso cristão me levou a discrepar com determinadas leis do Governo que chocam frontalmente com a ética cristã, como a regulação dada à união homossexual ou a pesquisa com embriões, e que em consciência não pude apoiar. Em conseqüência, impunha-se a decisão que tomei"; em declarações ao Europa Press declarou: "Eu quis tornar pública minha conversão para sublinhar a convicção da Igreja Católica de que o cristianismo tem muito a dizer aos homens e mulheres de nosso tempo, porque há algo mais que a razão e a ciência. Através da fé cristã, chega-se a compreender plenamente a própria identidade como ser humano e o sentido da vida".
Agora, Mercedes Aroz formaliza e aprofunda mais ainda sua decisão ao anunciar sua completa retirada da política, alegando que o motivo principal é a decisão do PSOE de favorecer leis abortistas no país. Em carta enviada ao dirigente de seu ex partido, a política mais votada nos últimos tempos na Espanha alegou que atual legislação abortista “é algo muito mais que uma questão de consciência moral e vai de encontro aos direitos humanos”.

Novo meio de comunicação entre o Papa e os jovens pela internet


Nesta quinta-feira, surge na internet um novo canal de comunicação com o Papa, o Pope2you , uma iniciativa do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais que, através dos novos meios de comunicação, como o Facebook, permite aproximar os jovens da mensagem de Bento XVI. O arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do dicastério vaticano, sem esconder suas esperanças, explicou a ZENIT que este projeto surge pela decisão do Papa de dirigir neste ano sua mensagem por ocasião da Jornada Mundial para as Comunicações Sociais (24 de maio) à “geração digital” “Pensamos em utilizar as novas tecnologias para que esta mensagem seja mais conhecida e difundida pelos jovens e, por isso, pensamos que era interessante ter um site com um lema juvenil: ‘Pope2You’, ‘O Papa para você’”, afirma o prelado italiano.“O interessante é que os jovens, através deste site, podem enviar cartões virtuais aos amigos, cartões com uma imagem simpática do Papa, com uma frase tirada de seus discursos”, explica.“É uma maneira para difundir valores em que cremos. Nós esperamos que os jovens saibam aproveitar este meio para fazer que a mensagem do Evangelho seja conhecida pelos jovens do mundo de hoje. Esta é a razão deste site”, assegura.O prelado explica que a primeira novidade é um lugar no Facebook, ainda que deixa claro que “o Papa não aparecerá no Facebook com um perfil seu. Não se trata disto. Na realidade, aproveitamos um aplicativo do Facebook para enviar os cartões virtuais”.Em segundo lugar, declara Dom Celli, o site web oferece um wiki sobre a visão que o Papa tem das comunicações sociais, realizado pela Sala para as Comunicações Sociais da Conferência Episcopal Italiana. É “um instrumento para que um jovem possa aprofundar no texto da mensagem do Papa, feito de uma maneira juvenil mais adaptada”, acrescenta.“A terceira novidade é o emprego do Iphone para receber as imagens do Papa e suas palavras”, declara.A quarta área da página é um acesso ao canal vaticano do YouTube; não se trata, portanto, de uma novidade, declara o presidente do conselho vaticano, mas de uma nova janela a esta experiência de contato com a palavra do Papa, que estão realizando os milhões de usuários desta rede de vídeos.Por sua parte, Dom Paul Tighe, secretário do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, explicou a Zenit que a iniciativa é complementar às páginas web do vaticano, como o caso de http://www.vatican.va/, ou http://www.pccs.va/, pois estas se caracterizam sobretudo por apresentar documentos, enquanto http://www.pope2you.net/ quer falar a linguagem dos jovens, da interatividade e do gosto por compartilhar.Com esta iniciativa, acrescenta, procura-se “criar novas formas de relação com a juventude”, pois “o Papa quer falar aos jovens para levar-lhes a mensagem da esperança e da alegria”.Dom Giuseppe Scotti, secretário adjunto do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, explica a Zenit que esta iniciativa segue uma campanha que se fez no Facebook, ao final de janeiro passado, quando se distribuiu a mensagem do Papa sobre as comunicações entre cerca de 200 mil jovens. “Muitos deles haviam estado em Sydney”.Deste modo, declara, o Conselho se deu conta de “que o Papa entre os jovens é muito mais amado do que os grandes meios de comunicação dão a entender”.E sublinha que “a Igreja não tem medo do mundo digital” nem “dos meios de comunicação”. Como em todo o mundo, declara, “há coisas negativas”, mas o homem de fé não tem medo, pois crê em Deus, e “a Igreja se põe à disposição da mídia”.

Suma hipocrisia: na frente de muçulmanos Obama nega que EUA seja uma nação cristã

O que anda dizendo por aí o presidente americano (e o que anda fazendo) só tem interesse para a mídia quando serve para aumentar seu prestígio na opinião pública. Outro dia ele foi vaiado numa universidade católica americana, a notícia foi veiculada a nível internacional pela AFP mas logo houve uma ordem (imagino) para que os veículos de publicidade de massa não mais desse importância ao fato. No Brasil, por exemplo, a TV Record deu um resumo da notícia num noticiário matutino, mas logo deixou de comentá-lo nos outros noticiários mais concorridos. Quanto aos demais canais, como a Globo e Bandeirantes, nada noticiaram sobre o fato. O jornal "Folha de São Paulo", por exemplo, não publicou uma linha sequer sobre o assunto, ao passo que deu grande destaque a uma notícia de que Obama tinha assinado uma lei proibindo a fabricação de carros que poluem o ambiente. Agora vem essa do discurso feito na Turquia, uma barbaridade que afronta toda a tradição cristã do povo americano. A hipocrisia tem suas conveniências políticas também...

O texto abaixo foi extraído do blog do evangélico Júlio Severo:

Uma parte do discurso de Obama no Parlamento da Turquia disse: “Não nos consideramos uma nação cristã”. Esse discurso me lembra uma piada antiga: O Cavaleiro Solitário e seu ajudante índio estão cercados por índios hostis. O homem mascarado vira-se para seu fiel companheiro e pergunta: “O que iremos fazer agora?” Seu ajudante responde: “O que você quer dizer nós, cara pálida?”
Como outros esquerdistas, Obama tem o infeliz hábito de projetar suas ilusões no povo americano.
Ele estava na Turquia como parte de sua turnê de repúdio aos EUA, durante a qual ele gratificou vergonhosamente os desejos do antiamericanismo europeu. (“Temos sido arrogantes e prometemos não mais torturar terroristas e sempre escutar os ‘aliados’ que quase perderam as duas guerras mundiais e a Guerra Fria. E nos últimos 15 segundos eu disse o quanto lamento o episódio de Wounded Knee?”)
Na Turquia esmagadoramente muçulmana, Barack Hussein Obama, como ele foi apresentado (agora que a eleição terminou, não há problema em usar seu nome do meio), declarou o conceito de que “os EUA como nação cristã” é um mito.
Obama disse: “Embora, conforme mencionei, tenhamos uma população cristã muito grande (sim, por volta de 75 a 80%), não nos consideramos uma nação cristã ou uma nação judaica ou uma nação muçulmana”.
Será? Mas o Pacto do Mayflower não proclamou a intenção dos Peregrinos [os fundadores evangélicos dos EUA] de estabelecer uma colônia para “o avanço da fé muçulmana”? E quanto ao lema “Em Alá Confiamos” em nossas moedas e notas de dólar, sem mencionar o que veio a ser chamado de hino nacional americano, “Alá Abençoe a América”?
Falando sério, se ao declarar que os EUA não são uma nação cristã Obama está se referindo a uma minoria como a diretoria esquerdista do jornal The New York Times, ele acertou em cheio.
Por outro lado, se ele quer dizer a nação em geral, ele azarou.
Em 3 de abril uma pesquisa de opinião pública da revista Newsweek mostrou que 62% dos americanos consideram os EUA como “uma nação cristã”. Mas para aqueles que são como Obama, a emoção predominante dos EUA não é decidida pela maioria, mas pela elite cultural — os indivíduos que receberam o privilégio de moldar a consciência nacional pelo resto de nós.
Devido à ignorância ou cegueira deliberada, por toda a história americana, a maioria dos americanos, inclusive seus líderes, não entendiam que os EUA são uma república secular — uma nação sob Rousseau, Darwin e o Manifesto Humanista (I e II).
Patrick Henry comentou: “Nunca é demais frisar o fato de que esta grande nação foi fundada não pelas religiões, mas por cristãos; não na base de religiões, mas na base do Evangelho de Jesus Cristo”.
A Constituição americana é datada “no ano de nosso Senhor, 1787,” em referência não a Alá, Krishna ou Buda, mas a Jesus Cristo. O juiz da Suprema Corte Joseph Story, em sua obra sobre a Constituição publicada em 1833, observou que os fundadores dos Estados Unidos acreditavam “que o Cristianismo tem de receber incentivo do Estado”.
No caso de 1931 de U.S. v Macintosh (decidido antes de o judiciário federal começar a desconstruir a Primeira Emenda), a Suprema Corte declarou: “Somos um povo cristão”.
Todos os presidentes dos Estados Unidos, inclusive B. Hussein Obama, fizeram juramento com a mão em cima da Bíblia para defender a Constituição. Em todos os casos, exceto um, era a Versão do Rei James.
Falando dos antecessores de Obama — nitidamente “menos inteligentes” e “laicos” do que o “Supremo Messias” e provavelmente lacaios da direita religiosa — a opinião deles é unânime:
O Presidente George Washington disse: “É impossível governar acertadamente sem Deus e sem a Bíblia”. Por Bíblia, o fundador dos EUA não estava se referindo ao Corão ou ao Bhagavad Gita.
O Presidente John Adams disse: “Os princípios gerais sobre os quais os fundadores [dos EUA] obtiveram a independência [dos EUA] foram… os princípios gerais do Cristianismo”.
O Presidente John Quincy Adams disse: “A maior glória da Revolução Americana foi esta: Uniu num vínculo indissolúvel os princípios do governo civil aos princípios do Cristianismo”.
O Presidente Andrew Jackson disse: “A Bíblia é a rocha sobre a qual está firmada nossa República” — de novo, em referência à Bíblia cristã, não ao Lotus Sutra.
O Presidente Abraham Lincoln disse: “Inteligência, patriotismo, Cristianismo e uma confiança firme nAquele que nunca abandonou esta terra agraciada são ainda suficientes para resolver, da melhor forma, todas as nossas dificuldades atuais”. As “dificuldades atuais”, que Lincoln cria que o Cristianismo resolveria favoravelmente, era uma guerra civil na qual mais de 600.000 morreram.
Antes do esquerdista McGovern tomar o Partido Democrático (agora sob a direção de George Soros), os presidentes do próprio partido de Obama também cantavam no coro dos EUA como nação cristã.
O Presidente Woodrow Wilson disse: “Os Estados Unidos nasceram como uma nação cristã. Os EUA nasceram para exemplificar a devoção dos elementos da justiça que têm origem na revelação das Sagradas Escrituras”.
O Presidente Franklin D. Roosevelt, falando da 2ª Guerra Mundial, disse: “Hoje, o mundo inteiro está dividido, dividido entre a escravidão humana e a liberdade humana — entre a brutalidade pagã e o ideal cristão”.
O Presidente Harry S. Truman, escrevendo ao Papa Pio XII, disse: “Esta é uma nação cristã… Não é a toa que os valorosos pioneiros que partiram da Europa para estabelecer colônias aqui, no comecinho da sua aventura colonial, declararam sua fé na religião cristã e fizeram amplos preparativos para sua prática e apoio”.
O Presidente John F. Kennedy, no meio da Guerra Fria, disse: “Contudo, a mesma convicção revolucionária pela qual lutaram nossos ancestrais é ainda relevante ao redor do mundo, a convicção de que os direitos humanos não se originam do Estado, mas das mãos de Deus”.
O Presidente Thomas Jefferson disse algo incrivelmente parecido: “Será que as liberdades de uma nação podem estar garantidas quando removemos sua única base firme, uma convicção na mente das pessoas de que essas liberdades são presente de Deus?”
Entretanto, o “Supremo Messias” consegue alegremente proclamar que os EUA não são mais uma nação cristã.
Num discurso de 2007, Obama confirmou essa opinião: “O que quer que tenhamos uma vez sido no passado, não somos mais uma nação cristã”.
Com isso o presidente aceitou a possibilidade de que os EUA foram uma nação cristã no passado, mas não são mais. Contudo, quando foi que o predomínio do Cristianismo na vida dos americanos terminou — com a decisão da Suprema Corte de abolir as orações nas escolas em 1962, com sua decisão Roe v. Wade de 1973 de legalizar o aborto ou com Bill Clinton deixando manchas de sêmen no vestido de uma estudante estagiária, em 1995?
Embora insistisse que “nós” não consideramos os EUA uma nação cristã, Obama apelou para o sentimentalismo quando chegou o momento de tocar no assunto da “religião da paz”. “Queremos transmitir nosso apreço profundo para com a religião islâmica, que fez muito durante tantos séculos para moldar o mundo para melhor, inclusive o meu próprio país”.
Além de confusa, a declaração de Obama foi convenientemente vaga.
Moldar o mundo para melhor? De que jeito? Propagando pela espada seu credo? Estabelecendo o conceito de dhimmitude — de que os descrentes são obrigados a se converter para o islamismo ou se submeter ao governo islâmico? Transformando mulheres em propriedade? Subjugando os Bálcãs, a Grécia, a maior parte da Espanha e parte da Europa Oriental por centenas de anos? Destruindo Constantinopla e Bizâncio, o Império Romano Oriental, apagando as glórias de um milênio? Promovendo o fanatismo sanguinário do xiitismo e do wahabismo e monopolizando o terrorismo internacional desde pelo menos a década de 1970?
O islamismo moldou os EUA para melhor? Pelo menos Obama não disse que “teve um impacto profundo” — como um avião de passageiros colidindo com um edifício elevado.
É difícil imaginar uma religião que tenha feito menos para moldar os EUA do que o islamismo, inclusive o zoroastrismo e a cientologia. Muitos dos princípios nos quais os EUA foram fundados, ou vieram a representar — tolerância religiosa, democracia, liberdade e igualdade — são detestáveis para o islamismo tradicional.
Numa pesquisa de opinião pública do Washington Post/U.S. News (26-29 de março), embora a maioria aprove os esforços de Obama para alcançar o mundo muçulmano, 48% confessaram ter uma opinião desfavorável do islamismo, a percentagem mais elevada desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.
Na mesma pesquisa, 55% disseram que lhes faltava uma compreensão básica da religião da paz.
Conhecimento produzirá desprezo. À medida que a população muçulmana nos Estados Unidos (agora estimada em 1 milhão) cresce, os americanos cada vez mais encontrarão a rica herança religiosa e cultural que os seguidores de Maomé estão trazendo para os EUA — como os assassinatos de honra.
No ano passado, no subúrbio de Jonesboro, um imigrante paquistanês estrangulou sua filha de 25 anos com uma corda bungee, por tentar escapar de um casamento arranjado.
Em pleno Dia de Ano Novo, 2008, os corpos crivados de bala de Sarah e Amina Said (idades 17 e 19) foram encontrados num táxi abandonado. O pai delas, o imigrante egípcio Yaser AbdelSaid, foi preso pelos assassinatos. Said havia ameaçado matar suas filhas por terem namorados. Ele achava que elas agora eram moças imorais!
Muzzammil Hassan, da região de Buffalo, era o próprio modelo de um muçulmano moderno e moderado. Em 2004, Hassan fundou a TV Bridges [Pontes] para neutralizar as imagens negativas do islamismo e exibir as muitas estórias de “tolerância, progresso, diversidade, serviço e excelência muçulmana”. Pare, você está me matando! — um infeliz golpe de linguagem quando se debate o islamismo.
Hassan era um motivo de orgulho tão grande para sua religião que, em 27 de abril, ele recebeu o primeiro prêmio por excelência em seus esforços para apresentar ao público um islamismo diferente aos olhos do público. Ele recebeu o prêmio da filial em Pensilvânia do Conselho de Relações Islamo-americanas, onde alguns dos líderes têm ligação com o terrorismo. Presentes no evento estavam o governador Ed Rendell e o deputado federal Joseph Stestak, ambos do Partido Democrático. Stestak foi o palestrante.
Em 12 de fevereiro de 2009, o grande exemplo do Islamismo moderado foi preso e acusado de decapitar a esposa, que havia afirmado que ele cometia abusos físicos e emocionais, e estava no processo de se divorciar dele. O lema da TV Pontes é: “Conectando pessoas por meio da compreensão” — o irônico é que no caso de Aasiya Hassan, a cabeça dela não está mais conectada ao corpo dela.
De acordo com o Projeto de Comunicação e Educação sobre a Mutilação Genital Feminina — a prática de cortar o clitóris e os lábios menores das mulheres em algumas sociedades muçulmanas a fim de mantê-las submissas tornando impossível que elas experimentem prazer sexual — chegou aos EUA.
Em novembro de 2006, Khalid Adem, um etíope vivendo em Atlanta, foi sentenciado a 10 anos de prisão por decepar o clitóris de sua filha de dois anos.
Num vídeo postado no YouTube — filmado secretamente numa mesquita em Nashville, Tennessee — uma menina de 7 anos diz, chorando, como as meninas são surradas durante as aulas de xariá. A menina também fala de seu “marido”. Os grandes meios de comunicação se importam com alegações de abuso físico e sexual somente quando o assunto envolve a Igreja Católica.
A pedofilia e o abuso de crianças não são apenas estranhos costumes praticados em casas de oração muçulmanas.
Das mais que 2.300 mesquitas e escolas islâmicas nos Estados Unidos, mais de 80% foram construídas com dinheiro da Arábia Saudita nos últimos 20 anos. Foi esse mesmo dinheiro que financiou os terroristas que fizeram o ataque de 11 de setembro de 2001.
O Centro de Políticas de Segurança enviou agentes secretos que falam árabe para mais de 100 dessas instituições, descobrindo que de cada 4, 3 estavam infectadas com extremismo e pregações de ódio contra os EUA, os judeus e os cristãos.
É desse jeito que o islamismo está moldando os EUA para melhor.
Se não somos uma nação cristã, então o que é que somos? Obama disse aos turcos: “Consideramo-nos como uma nação de cidadãos que estão ligados por ideais e por um conjunto de valores”.
Valores não são fluídos. Eles têm de ter um ponto de origem.
Por toda a nossa história, a maioria dos americanos nunca duvidou das origens de nossas características éticas: o monte Sinai, Jerusalém, os Dez Mandamentos, o Sermão da Montanha, a Torá, o Novo Testamento — conhecidos coletivamente como nossa herança judaico-cristã.
Para a esquerda secular, que agora ocupa a Casa Branca, a herança dos EUA não está na Bíblia, nem na Declaração de Independência e nem na Constituição (em seu sentido original), mas no humanismo secular, no coletivismo e no multiculturalismo — valores baseados não em padrões eternos, mas em normas culturais predominantes, conforme determina a elite política, midiática e acadêmica.
Obama não quer que nos consideremos uma nação cristã porque a ética judaico-cristã está em conflito com a cosmovisão dele.
Seja o que for que Joel Osteen e Rick Warren nos digam (o Pr. Ken Hutcherson os chama de evangelistas covardes), Obama não é cristão — a menos que você considere os sermões loucos e cheios de ódio do ex-pastor dele, na igreja que ele freqüentou por 19 anos, como Cristianismo.
Os EUA como nação cristã não aceitam uniões civis ou casamento de mesmo sexo — e não consideram todos os atos sexuais como equiparáveis. Mas os EUA de Obama aceitam tudo isso.
Os EUA, com suas raízes judaico-cristãs, crêem na defesa da vida humana inocente — inclusive dos mais indefesos: os bebês em gestação. Os EUA de Obama não crêem nisso. Testemunhe a reputação que ele está adquirindo como o presidente mais pró-aborto da história dos EUA, e os votos dele contra projetos de lei contra o infanticídio quando ele era membro do Senado de Illinois.
Os EUA como nação cristã crêem em governo limitado, não aceitando a idéia falsa de que o governo é Deus. Os EUA de Obama crêem que não há nada que o Estado não possa fazer, nenhum poder que o Estado não deveria ter e nenhuma limitação nos poderes do Estado para taxar, gastar e controlar.
Os EUA como nação cristã compreendem a ordem bíblica de apoiar Israel.
Os EUA de Obama vêem os palestinos (que são antissemitas, antiamericanos, sanguinários, exaltadores da guerra santa) como o equivalente moral dos israelenses (democráticos, pró-americanos, governados pelo Estado de direito). A fantasia de Obama de Israel e Palestina vivendo juntos “lado a lado em paz e segurança” é ilusão ou eufemismo para um acordo temporário que levará à extinção do Estado judeu.
Como a proverbial casa dividida de Lincoln, esses dois EUA não poderão coexistir para sempre. Durante sua presidência, Obama tem a intenção de enterrar os EUA como nação cristã, com um chefe de mesquita presidindo na cerimônia religiosa fúnebre.
Mal posso esperar a próxima viagem cheia de magia e mistério do presidente Obama. Como o Dep. Joe Cannon disse de um colega: “Toda vez que abre a boca, esse homem subtrai da soma total do conhecimento humano”.
Traduzido e adaptado por Julio Severo:
www.juliosevero.com
Fonte: Don Feder

terça-feira, 19 de maio de 2009

Vencendo a indiferença!

Veja o segundo vídeo legendado. Para assistir o primeiro clique aqui Vídeo do servo de Deus Fulton Sheen.

Cresce em todo o mundo a reação pró-vida e contra o aborto

A questão do aborto está se tornando cada vez mais crucial para alguns povos, especialmente o americano. Sendo um dos países onde mais se pratica aborto no mundo e onde as leis abortistas são mais concessivas, isto é, permissivas, era de se esperar que uma corrente de bom senso popular fizesse os políticos daquele país mudarem suas leis e procurar criar outras que protegessem a vida. Não foi o que ocorreu: ao assumir o cargo, o novo presidente americano, Barack Obama, além de sua conhecida posição a-religiosa (apesar de ser muçulmano) e anticristã, manifestou-se violentamente favorável ao aborto. Diz-se que ele declarou uma verdadeira guerra contra os movimentos chamados “pró-vida” e já está destinando vultosas verbas para financiar clínicas e movimentos favoráveis ao aborto. Pretende, inclusive, aprovar uma legislação que permita o aborto legal às jovens com menos de 16 anos. Correu também uma notícia de que Obama determinou a um de seus departamentos de polícia que considerasse todo ativista pró-vida como terrorista psicológico, podendo ser sumariamente preso qualquer pessoa que se manifeste contra o aborto.
Foi o que ocorreu na Universidade Notre-Dame, onde o presidente foi receber uma homenagem. Perante uma manifestação de católicos contra o aborto, a polícia deteve mais de 40 pessoas e levou 4 para a prisão, uma das quais um sacerdote de 80 anos de idade. Isto não impede que a reação popular contra o aborto cresça por lá.
Nos EUA, maioria agora é anti-aborto e pró-vida
Pela primeira vez uma pesquisa revela que a maioria dos americanos se declara pró-vida. A pesquisa foi feita pela Gallup, onde se mostra que 51% dos americanos se consideram favoráveis à vida, enquanto apenas 42% se manifestaram favoráveis à liberdade de decisão (pro-choice, em inglês). Um ano atrás, a maioria era favorável à liberdade de decisão. Liberdade de decisão, “pró-decisão”, ou pro-choice, como se diz em inglês, é um dos muitos sofismas com que se procura ocultar a idéia favorável ao aborto. Quanto aos anti-abortistas, a mídia simplesmente diz que são “pró-vida”, que, aliás, diz muito do que são. Há quem diga que este crescimento “pró-vida” é um revide da opinião pública contra a violenta campanha abortista desencadeada pelo governo Obama. Já estão até chamando o crescimento da opinião anti-aborto de “efeito Obama”...
Jovem estuprada desiste de aborto
Aqui no Brasil, a mídia anda “catando” notícias em todo lugar para que se justifique a decisão recente de autorizar o aborto em caso de estupro. Depois do caso da criança em Recife (aquela que foi estuprada, e cujo aborto foi condenado pelo arcebispo de lá), surgiu outro na Bahia (cuja menina e família recusaram sensatamente realizar o aborto). Outros casos estão sendo noticiados, certamente com intenção de se criar um drama e conseguir da opinião pública uma adesão a esta absurda lei.
A família de uma adolescente de 12 anos, grávida de seis meses, em Treze Tílias, Santa Catarina, mudou de opinião sobre interrupção da gravidez decorrente de estupro. Segundo a polícia, mãe e filha disseram que a criança deve nascer. O padrasto de 33 anos é o suspeito de ter estuprado e engravidado a jovem. Ontem, a adolescente passou por exames, determinados pela Justiça. O delegado Maurício Pretto afirmou que a decisão da jovem e da mãe foi confirmada pelo Conselho Tutelar. O médico que realizou os exames foi intimado a depor.
O delegado quer averiguar se a gravidez não oferece riscos à integridade física. Como se gravidez fosse alguma doença...
Para o obstetra Diego Maestri, a gravidez é de altíssimo risco, em razão da pouca idade da gestante. Como é que uma gravidez pode ser considerada de “altíssimo risco” somente porque a gestante é uma mulher muito jovem: não ocorre o contrário, o risco não é maior nas mulheres mais velhas?
Depois, o obstetra relativiza a questão:
– Afirmar que uma adolescente de 12 anos tenha condições de gerar é relativo, isto depende de cada caso, corpo e maturação. Mas com certeza é de alto risco. Mas só isso não justifica o aborto – avaliou.
O obstetra e ginecologista Gabriel Cherubin acredita que a adolescente tenha condições para gerar, e citou o caso de uma menina colombiana que teve um filho aos oito anos:
– Os riscos são altos. Apesar disso, se a gestante de 12 anos tiver acompanhamento médico, tem condições para ter o filho, se ela quiser. Se ela quiser ou se Deus quiser?
E os médicos que fazem aborto: devem ou não ser punidos de acordo com a lei?
De outro lado, correm notícias de alguns médicos abortistas estão sendo processados e punidos pela justiça. Esta onda pretende, certamente, causar pena destes criminosos e, quem sabe futuramente, atenuar suas penas ou mesmo extingui-las. Vejam bem, o caso supremo: uma médica que já praticou mais de 10 mil abortos! E ainda está impune?
Em decisão unânime, o Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul decidiu que a médica Neide Machado Mota, acusada pelo Ministério Público Estadual de ter sido responsável por abortos em 10 mil mulheres, será levada a júri popular. O parecer também vale para outras quatro funcionárias da clínica de planejamento familiar de Campo Grande (MS) cuja dona era a médica acusada. O advogado das cinco profissionais, Ruy Luiz Falcão Novaes, entrou ontem com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo a anulação do processo. Ele alega que as acusadas "não tiveram direito ao devido processo legal". Caso o STJ confirme a decisão, o júri popular deve ocorrer nos próximos três meses.
Mostrem ao Dr. Ruy Luiz Falcão Novaes o vídeo abaixo:

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Apesar de tímida, há reação contra concessão de título a Obama

Há poucos dias (veja aqui) uma diplomata recusou-se honrosamente a comparecer à Universidade de Notre-Dame para receber título honorífico em protesto contra a mesma concessão feita ao presidente Obama. Isto despertou alguma reação contra a medida tomada por aquela universidade, que, por ser católica, não poderia nunca fazer homenagem a um político visceralmente abortista. O noticiário tendencioso da mídia, assim relatou a cerimônia já ocorrida no último dia 17 naquela universidade:

Barack Obama foi interrompido por quatro ativistas anti-aborto, enquanto discursava na universidade católica de Notre Dame, em Indiana, este domingo, segundo a AFP.
Recebido com aplausos no auditório da Universidade Notre Dame, Obama logo seria interrompido no seu discurso onde fez um apelo aos defensores e opositores do aborto para «abrirem a mente».
Logo no início do discurso, o presidente dos EUA foi interrompido por um manifestante seguindo-se outros três, que gritavam «pare de matar bebés» e «aborto é assassino».
Imediatamente os ativistas foram levados para fora do auditório pela polícia, ouvindo-se ao mesmo tempo a plateia a clamar o famoso slogan da campanha de Obama, «Yes we can» (Sim nós podemos), ao mesmo tempo que censuravam a atitude dos manifestantes.
Barack Obama discursou, dizendo que «quando abrimos os nossos corações e espíritos para os que não pensam como nós, descobrimos pelo menos a hipótese de um compromisso».
«De certo modo, os pontos de vista das duas partes são irreconciliáveis», destacou, afirmando que «cada parte seguirá propondo o seu ponto de vista com paixão e convicção. No entanto, não há dúvidas de que podemos fazer isso sem reduzir as opiniões dos nossos opositores».
Não explicou, porém, a razão de expulsar os manifestantes com a polícia, já que se diz tão democrata, prendendo, inclusive, um sacerdote de 80 anos, o padre Norman Weslin (veja o vídeo no youtube).
Antes do evento já algumas manifestações públicas contrárias à atitude daquela universidade, como a da embaixadora católica Glendon. Por exemplo, o prefeito do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica, Dom Raymond Leo Burke, arcebispo emérito de St. Louis, EUA, acusou o Presidente Barack Obama, num discurso proferido em Washington, de "promover uma agenda contra a vida e contra a família". Dom Burke definiu "um escândalo", além disso, a decisão da Universidade católica de "Notre Dame", no estado de Indiana, de convidar Obama para fazer o discurso na cerimônia de entrega dos diplomas, no dia 17, ocasião em que o presidente seria agraciado com o título de doutor "honoris causa". Dom Burke criticou diversas vezes, no passado, os políticos favoráveis ao aborto, que continuam a receber a comunhão, durante a santa missa. O prelado sublinhou em seu discurso, que diversas decisões tomadas pela administração Obama nas últimas semanas "prejudicam a célula-base da sociedade, que é a família".Ele enumerou exemplos, entre os quais a concessão de fundos federais para organizações no exterior, que promovem o aborto. "Com uma arrogância sem precedentes, nossa sociedade está optando por renunciar aos fundamentos da fé" – afirmou o arcebispo."A proposta de outorgar um doutorado "honoris causa" ao Presidente Obama, por parte da Universidade "Notre Dame" – afirmou Dom Burke – a um presidente que promove de maneira agressiva, uma agenda contra a vida e contra a família, é um escândalo."A Casa Bianca aceitou o convite feito pela "Notre Dame", para o dia 17 de maio, recordando que essa Universidade "tem no passado, uma notável história de salutares confrontos de idéias e pontos de vista opostos".

Fátima, 13 de maio de 2009: mais uma manifestação de Fé

As bravatas dos sonhadores de outras vidas interplanetárias

Há dois tipos de cientistas que não se combinam: o da experiência empírica, como o físico, e o filósofo do puro pensamento. Darwin, por exemplo, que não era físico, deu-se mal como filósofo ao defender a teoria da evolução espontânea dos seres vivos. Outros por aí estão quebrando a cara, como aconteceu recentemente a um batalhão de físicos que pretendiam criar um “cosmo” artificial, um “big bang” mecânico (o famoso LHC de 8 bilhões de dólares) e até hoje não se tem mais notícias de seu rotundo fracasso. Não é que escrevem mal, no sentido gramatical, mas que expõem mal seus pensamentos, maus filósofos que são, e se dão muito mal também quando pretendem provar suas vãs filosofias.
É o caso do físico Marcelo Gleiser, em recente artigo publicado na “Folha de São Paulo”. O autor pretendia alimentar na mente dos leitores a crença de que deve haver vida em outros planetas. E para tanto usa de subterfúgios virtuais, nada de real. A idéia em que se baseia está exposta no enredo de um filme, nada de real, mas pura ficção, e da mais inverossímil. E na idéia se repete à exaustão uma velha tese: se há vida em outros planetas, os seres devem ser mais avançados do que nós.
E na opinião do físico, não uma opinião baseada na ciência mas num filme de ficção, poderíamos entrar em contato com tais seres de outros planetas através de ondas de rádio, embora afirme que “as chances de sucesso são quase nulas”. Como é que um pretenso cientista pode afirmar uma teoria baseada numa chance de sucesso quase nula?
Vejam o pensamento do físico: “Muito provavelmente, dada a tenra idade da nossa tecnologia, os ETs estariam muito na nossa frente. Quem sabe nos ajudariam a resolver nossos problemas de fome, doenças, efeito estufa...” Baseado em que se afirma que os ETs estão muito na nossa frente? E se ocorrer o contrário (parece-me mais lógico, haja vista que o homem é o ser mais inteligente do universo) e os tais ETs forem criaturas primitivas e rústicas, necessitando muito mais de nós do que nós deles? Enfim, nada de ciência, pelo menos ciência empírica como é a física, mas pura filosofia, uma filosofia inteiramente burra e incoerente, cheia de contradições e de falsos conceitos.
Em todo caso vejamos o que diz o site “setiathome.ssl.berkeley.edu” (tão complicado como as idéias de vida extraterrestres) e vejamos se (talvez daqui a 100 ou 500 anos) possamos “ouvir” o que dizem as mensagens dos ETs: será que daqui até lá eles se desenvolverão o bastante para saber usar pelo menos um rádio ou um computador? Ou será que não passam de simples macacos ou seres ainda em “evolução” como pensava Darwin?

E Darwin, pôs a religião de joelhos?

Um outro pretenso “cientista” é o editor de “ciências” do mesmo jornal acima, darwinista fanático, Marcelo Leite. Como todo filósofo do maior embuste da história, o evolucionismo espontâneo, esconde em seus pensamentos tudo o que se diz razoavelmente contrário a suas idéias e de seu mestre. Não fala dos biólogos que contestam a idéia da “evolução espontânea”, ponto principal das idéias darwinistas, como o mais moderno conceito de “design inteligente”. Para ele (e os outros darwinistas) a única idéia que se opõe ao da evolução natural e espontânea é a da religião. Os cientistas que os contradizem não existem. O único pensamento científico que ele conhece é o de sua corrente, que, segundo ele, “pôs a religião de joelhos”. Nesta simples frase o autor manifesta todo o seu conceito ideológico e filosófico, e nada de físico ou biólogo, pois o importante para o darwinismo é a contestação de que Deus criou o mundo, e aí a religião estaria de “joelhos”. Por sua humildade a religião sempre se põe de joelhos, mas perante Deus e não perante os homens, que podem provar científicamente que há uma evolução das espécies, mas nunca que esta evolução foi feita sem Deus, espontânea e natural. Aí está o embuste.
Mas, no fundo, o articulista nada mais faz do que propaganda de alguns livros darwinistas. E explica a intenção de um deles com idéias contraditórias: após afirmar que “a tese central do livro já seria suficiente para adicionar um grão de sal ao credo [e há um “credo” darwinista?] ainda tão em voga de que não há lugar para valores na ciência natural...”, afirma adiante que o “materialismo naturalista era seu método, não sua crença”. Quanta mistificação e mentira! Ora, se o sujeito não acreditasse no materialismo naturalista (a crença é precedente a tudo) como poderia pôr em execução um “método” em busca de sua comprovação? Embora sem o dizer ele confessa que a exclusão de Deus no processo de criação do universo é uma crença, materialista, atéia, anti-religiosa, mas uma crença, um dogma, fanaticamente seguido por esta corrente que Marcelo Leite quer representar num dos jornais de maior circulação no Brasil.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Aborto em Recife: perguntas sem resposta

Do blog "Vida e Castidade":
Aborto em Recife: um crime sem investigação(dois gêmeos foram mortos; a menina e sua mãe estão incomunicáveis)
No dia 4 de março de 2009, em Recife foi praticado um crime de aborto em uma menina de nove anos, natural de Alagoinha (PE), que havia sido transportada à capital para o procedimento pré-natal. Os gêmeos abortados, com cerca de vinte semanas de vida, provavelmente respiraram e choraram antes de morrer. Até agora ninguém informou em qual lata de lixo eles foram lançados.
Na noite do dia anterior, a menina grávida e sua mãe foram transferidas às pressas do hospital em que se encontravam (o Instituto Materno Infantil de Recife – IMIP) para outro (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros – CISAM), onde os médicos fizeram o aborto. Membros do grupo pró-aborto Curimim, financiados pela International Women’s Health Coalition (IWHC), foram ao IMIP e convenceram a mãe analfabeta a pedir a alta da filha. Mãe e filha foram transportadas para o CISAM em companhia de Dra. Vilma Guimarães, ginecologista e coordenadora do Centro de Atenção à Mulher do IMIP.
A pressa dos abortistas tinha razão de ser, uma vez que o pai biológico da menina Sr. Erivaldo (que vive separado da mãe), contrário ao aborto, estava dirigindo-se ao IMIP, acompanhado de um advogado, para pedir a alta da filha. Para os defensores do aborto havia o risco iminente de que o IMIP fosse obrigado a deixá-la sair, uma vez que, mesmo após a separação, o pai biológico continuava, por lei, a exercer o poder familiar sobre a filha. E mais: havia o risco – nada pequeno – de que a gravidez prosseguisse normalmente e que fossem dadas à luz, por cesariana, duas lindas crianças, que seriam batizadas pessoalmente pelo próprio Arcebispo de Olinda e Recife Dom José Cardoso Sobrinho! Imagine-se o ônus para a causa abortista se uma gravidez gemelar em uma menina de nove anos se convertesse em ícone da causa pró-vida!
Com “uma ação ágil e coordenada de grupos feministas”, o aborto foi feito por médicos do CISAM. Mediante a divulgação sistemática de mentiras pelos meios de comunicação social, o caso se transformou em um grande espetáculo em favor dos abortistas e contra o Arcebispo Dom José Cardoso Sobrinho. Após o crime consumado, a menina, a mãe e uma irmã da menina, de 13 anos, também ela vítima de abuso sexual, foram colocadas em um “abrigo” desconhecido e inacessível, onde se encontram até hoje guardadas (ou encarceradas?), impedidas de se comunicar com o Conselho Tutelar de Alagoinha (unanimemente contrário ao aborto) e com o próprio pai Sr. Erivaldo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Comprovado: maioria dos pedófilos são também homossexuais

Quando os ativistas homossexuais falam sobre os ataques em que seus colegas são vítimas, em geral escondem que a violência impera entre eles mesmos. Assim, a maioria dos crimes cometidos pelos homossexuais são casos de ciúmes e de revides pessoais que eles mesmos cometem: e não seria para menos, pois trata-se de gente que convive com drogas, promiscuidade sexual e violência. Mas uma coisa não está muito clara ainda, pelo menos na mídia: os homossexuais são também pedófilos? É isto que começa a clarear agora.
A justiça de Edimburgo acaba de condenar, entre outros participantres de uma rede pedófila, dois militantes homossexuais. Um deles, James Rennie, de 38 anos, era antigo diretor executivo de uma organização de ativistas homossexuais, "LGBT Youth Scotland". O outro era Neil Strachan, de 41 anos, também ativista político de defesa dos gays. E os abusos comprovadamente praticados por estes dois foram os mais horropilantes e monstruosos: James Rennie abusou até de um bebê de 3 meses e de uma outra criança de 4 anos de idade; a relação de abusados do outro homossexual não é menos detestável: um bebê de 18 meses e um menino de seis anos fazem parte da lista. Os acusados eram sete e a notícia não fala se os outros cinco eram também homossexuai, pelo menos declarados. Mas foram condenados também por outros delitos, como publicar fotos de crianças pela internet e disribuir material pornográfico.
Em 2007, a revista "Empirical Journal of Same-Sex Sexual Behavior" publicou um estudo analisando 902 casos de professores envolvidos em pedofilia com seus alunos, no período de 26 anos, destacando a grande quantidade de homossexuais entre os pedófilos. Em virtude do percentual de homossexuais na sociedade, em geral, ser baixíssimo (não chega a 4%), é espantoso o percentual de pedófilos homossexuais: 63% na Irlanda, 62% na Nova Zelândia, 60% no Canadá, 54% na Escócia, e por aí vai... Não se divulga nada a respeito aqui no Brasil, pois o interesse maior é destacar apenas a violência sofrida pelos homossexuais. No mundo todo, de um total de 3457 alunos vítimas de assédios dos pedófilos, 1925 (56%) foram abusados por aqueles que eram também homossexuais.

Será que tais cifras são fornecidas aos adovados, promotores e juizes que pretendem entregar crianças para a custódia de homossexuais?

Nuno de Santa Maria, o santo condestável de Portugal

terça-feira, 12 de maio de 2009

Homenagem à canonizaçáo de São Nuno de Santa Maria

Na Itália, Arcebispo proíbe comunhão na mão

O Arcebispo de Bolonha, Cardeal Carlo Caffarra, decidiu proibir a comunhão na mão em três igrejas de sua jurisdição e pediu aos sacerdotes muita cautela para evitar que se sigam cometendo abusos contra a Eucaristia.
Conforme informou a imprensa local, o Escritório de Pastoral das Comunicações Sociais da Arquidiocese de Bolonha publicou um comunicado oficial com as novas disposições do Cardeal.
O texto recorda que há vinte anos, em 1989, “entrava em vigor a resolução da Conferência Episcopal Italiana, que autorizava, com a aprovação da Santa Sede, a distribuição da Sagrada Comunhão na mão”.
Entretanto, precisa que nos últimos tempos se receberam notificações de graves abusos sobre esta decisão pelo que o Cardeal Caffarra decidiu que na Catedral de São Pedro, a Basílica de São Petrônio e o Santuário da Virgem de São Lucas, “a comunhão se distribua aos fiéis unicamente sobre a língua”.
Segundo uma carta do pró-vigário geral de Bolonha, Dom Gabriele Cavina, originaram-se “graves abusos”, porque “existem pessoas que levam as Sagradas Espécies para tê-las como ’souvenires’”, “quem as vende”, ou pior “quem as leva para profaná-las em ritos satânicos”.
O sacerdote explicou que, “por desgraça, se repetiram casos de profanação da Eucaristia aproveitando a possibilidade de receber o Pão consagrado na palma da mão, sobre tudo, mas não exclusivamente, nas grandes celebrações ou nas grandes Iglesias que são lugares de passagem de numerosos fiéis. Por este motivo é bom para controlar o momento da Santa Comunhão a partir do cumprimento das normas comuns por todos bem conhecidas”.
O Cardeal Caffarra pediu que durante as Missas, “os servidores ajudem ao Ministro, na medida do possível, vigiando para que cada fiel, depois de ter recebido o Pão consagrado o consuma imediatamente ante o Ministro e por nenhum motivo seja levado dali, ou colocado no bolso ou em sacos ou em qualquer outro lugar, ou caia no chão e seja pisado”.

Vídeo com palestra do Servo de Deus Fulton Sheen legendado em português

Que utilidade prática há para o aumento da produção científica?

Não faz muito tempo que publicamos uma postagem (veja clicando aqui), onde é mostrado um quadro da produção científica, no Brasil e no mundo. É impressionante a quantidade de artigos científicos publicados nas revistas especializadas. Segundo se evidenciou então só quem lucra com isto são as empresas que aplicam dinheiro em suas área de produção, os próprios cientistas (melhrando seus currículos) e algumas universidades (enriquecendo seu cabedal científico). Quanto à população que deveria ser beneficiada com estas descobertas, alvo final das próprias pesquisas, nem se fala. Quando esta vier a se beneficiar de algumas destas novidades postas na mídia científica já terão surgido outras que as superaram. Agora, a "Folha de São Paulo" dá a público alguns números que revelam impressionante crescimento da produção científica no Brasil, fazendo com que o país pule para a 13a posição no ranking mundial destas publicações. Segundo o ministro Fernando Haddad este crescimento foi de 56% nos últimos dois anos. Em artigo publicado no mesmo jornal, o coordenador científico do programa de revistas científicas no Brasil, Rogerio Meneghini, destaca que o número de artigos científicos aumentou de 4056, em 2007, para 12502, em 2008. Quer dizer: uma média de 34 artigos por dia, numa produção aproximada de 5 mil páginas diárias. Estes são os dados tirados apenas de uma instituição brasileira. Se formos catalogar as do restante do mundo a soma fica estratosférica. É claro que toda nova experiência científica é bem vinda. O que não parece ser de bom alvitre é esta enxurrada de produção "científica" sem se saber qual sua utilidade prática para a população. Diz-se que nem sequer 1% da produção mundial é realmente posta em prática.

"Gripe suína" é motivo de festas nos EUA: o antídoto natural

A jornalista da "Folha de São Paulo", Andrea Murta, informa que agora nos EUA a popularíssima gripe suina está sendo motivo de festas. Através de blogs conhecidos como Effect Measure a população procura os prováveis infectados com o vírus para convidá-los a uma festa, ocasião em que todos se contaminam. O argumento é que, desta forma, as pessoas adquirem logo o antivírus e estarão preparados para uma fase mais avançada do mesmo. Dizem que o mesmo ocorreu nos tempos da antiga catapora, quando as pessoas promoviam a "festa da catapora" para adquirir a doença e preparar o organismo para a fase mais avançada da mesma. Segundo a jornalista, alguns procuram saber nos blogs qual a melhor época para buscar o contágo, outros aconselham procurar saber a situação nos hospitais, etc.
Se realmente a doença não é tão grave como dizem, que mal há nisto? Parece que a imaginação popular tem mais bom senso do que as próprias autoridades sanitárias, as quais alarmam dizendo que não é para ter pânico e falam das mortes ao mesmo tempo que dizem que a doença não é tão letal assim.

domingo, 10 de maio de 2009

Homenagens ao dia das mães

Governo brasileiro financia vídeo favorável ao aborto

Vi na internet o seguinte convite:

O Selo Fiocruz Vídeo convida para o lançamento do documentário FIM DO SILÊNCIO, da diretora Thereza Jessouroun, um dos vídeos contemplados com prêmio de financiamento à produção pelo Concurso de Seleção de Projetos Audiovisuais do Selo Fiocruz Vídeo, Edital 01/2008. Etrada franca, 27 de abril, 19 horas.
A mesa era composta por ilustre e desconhecidos abortistas. Aos de opiniáo contrária, não foi feito convite e nem permitido o ingresso: para estes havia até polícia. Eis a relação da mesa de "debates":
Adson Roberto França Santos – Assessor especial do Ministro da Saúde;
José Henrique Rodrigues Torres – juiz de direito do Fórum de Campinas;
Kátia Ratto – pediatra-sanitarista do Ministério da Saúde;
Thereza Jessouroun – documentarista;
Dulce Xavier - secretária executiva das Jornadas pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro e integrante das Católicas pelo Direito de Decidir (que até agora não usaram este "direito" e não "decidiram" ainda deixar de usar o falso nome de "católicas"). Recentemente, foram expulsas de um convento na Bahia porque pretendiam realizar lá dentro um "encontro" entre elas. Nunca se viu tanta cara de pau e cinismo como o destas matronas hipócritas.
Moderador: Rodrigo Fonseca – jornalista Segundo Caderno / O Globo.

Como soe acontecer na linguagem ambígua dos abortistas, o vídeo visa prevenir o que eles denominam de "aborto inseguro" e, como consequência, os sérios agravos à saúde e o risco de morte para as mulheres. Não falam no trauma psicológico pós-aborto e, muito menos, nem sequer se cogita da vida dos nascituros. Estes nem são mencionados como gente. Este documentário, com entrevistas de mulheres já abortadas, tem o nome de "Fim do Silêncio" em contrafacção com outro que circulou há muitos anos atrás nos Estados Unidos, e cujo título era o "Grito do Silêncio". Com relação à alegação deste subterfúgio de "aborto inseguro", lembremos a estas mentes doentias que até hoje o chamado "aborto seguro" mata mulheres em vários países onde o aborto é legal. Na Espanha, hoje morre mais mulheres ao serem abortadas legalmente do que antes quando o faziam de forma ilegal. E no Brasil vai ser diferente?

O blog Contra o Aborto está divulgando o vídeo abaixo, mostrando uma realidade diferente daquela que o nosso ministério da "saúde" pretende nos fazer acreditar.

A lucrativa indústria do aborto


O portal espanhol "Forum Libertas" publica a seguinte reportagem:


Desde 1977, la Planned Parenthood ha practicado más de tres millones de abortos y ha ingresado 815 millones de dólares; sus ganancias en los últimos 15 años superan los 454 millones Conocemos los eslóganes: derecho de la mujer a decidir sobre su cuerpo, libertad de elección sobre cuándo tener un bebé y cuándo no, los derechos reproductivos, la salud psicológica de la madre, el supuesto de las malformaciones del feto… Siendo honestos, se trata de frases hechas difundidas con un plan de promoción estratégico. Y hablar de promoción para legalizar o despenalizar el asesinato del no nacido nos lleva, necesariamente, a referirnos a los promotores. Cada vez más países se decantan por la aprobación de leyes que avalen el así llamado ‘derecho al aborto’. ¿Qué mueve a los legisladores a secundar el asesinato consentido por la madre y protegerlo con la ley? Detrás de determinaciones como esas están los lobbys abortistas. Ya presionando, ya inmiscuyendo a su gente en los partidos políticos, ya ganando a los políticos para su causa, logran que sus iniciativas prosperen poco a poco. Pero, ¿qué interés particular puede tener un lobby para alcanzar ese fin? Hay dos: el ideológico y el económico. Ideología de fondo La teoría neomaltusiana propone planificar de modo centralizado los nacimientos de modo que sean algunos quienes decidan quiénes deben nacer y quiénes no. ¿Razonamiento de fondo? A menor número de personas, mejor distribución de la riqueza. Y como los pobres y enfermos son los que ‘no permiten’ esa adecuada distribución, optan por la eliminación de los pobres y enfermos en lugar de erradicar la pobreza y la enfermedad. ¿Ejemplos? Margaret Sanger, fundadora de la multinacional abortista Planned Parenthood Federation International, quien apoyó abiertamente las prácticas eugenésicas de los nazis y se opuso al crecimiento de las poblaciones de negros, hispanos y pobres. Tener el control sobre la vida de la humanidad, bajo los eslóganes multifacéticos que engatusan a no pocas personas, también permite una nueva forma de neocolonialismo de las grandes potencias. No resulta extraño que precisamente sean los países ‘más desarrollados’ técnicamente los que tengan legislaciones a favor del aborto y lo promuevan en los países en vías de desarrollo. Pero lo ideológico va acompañado de los réditos económicos. Si además de matar se gana dinero, qué mejor. El aborto es un negocio Tan sólo en Europa, según datos de 2005, países como Rumania (739 abortos por mil nacidos vivos), Bulgaria (588 por mil), Hungría (499 por mil) y Eslovaquia (355 por mil) registran un elevadísimo índice de abortos. Según la Asociación Víctimas del Aborto, en 2008 hubo ganancias de más de 40 millones euros por concepto de aborto en España, país que más crece en la práctica de asesinatos al no nacido. En un reporte de ACI prensa de 2002 (Cf. 17 de abril), se reportaba los siguientes datos: “Desde 1977 Planned Parenthood ha recibido 815 millones de dólares por concepto de procedimientos abortivos. Sólo en el año 2000, Planned Parenthood recaudó más de 68 millones de dólares por concepto de procedimientos abortivos. Los procedimientos abortivos representan el 29 por ciento de los ingresos de Planned Parenthood. Durante el año fiscal 2001, el 30 por ciento de los ingresos de Planned Parenthood provinieron de fondos tributarios. La cifra anual de abortos practicados por Planned Parenthood ha crecido progresivamente desde 1994. Las ganancias de Planned Parenthood en los últimos quince años, superan los 454 millones de dólares. En el año 2000, la Planned Parenthood practicó casi el 15 por ciento de todos los abortos en territorio estadounidense. La Planned Parenthood ha practicado más de tres millones de abortos desde 1977. En el libro El imperio de la muerte: quién se está forrando en el negocio del aborto (Ed. Sekotia), el presidente del Instituto Efrat y colaborador del semanario GAMA Análisis y Actualidad, David del Fresno, reporta las siguientes ganancias del aborto en 2005: “En 2005, los proyectos promovidos, dirigidos o en los que participaba el IPPF (Planned Parenthood) recibieron unos 14 millones de dólares en subvenciones y ayudas. De ellos, 3,8 provenían de la Unión Europea, 3,4 de diversos países, y 1,3 del Fondo de las Naciones Unidas para la Población (UNFPA). Además, entre 2004 y 2005 recibió directamente 17 millones de dólares de fundaciones filantrópicas (como Bill Gates, Elton John, Ford o Nike) y 140 millones de países. Aunque el IPPF se presenta como organización caritativa, entre 1999 y 2006 tuvo unos beneficios de 40 millones de dólares. 28 de sus directivos cobran más de cien mil dólares al año, y el director, más de medio millón”. Según Negocios.com, un aborto en Europa está en un promedio de 345 euros si se realiza antes de las 12 semanas. Si es después de la semana 20 llega a tener un costo de 1.700 euros. Los costes de capital humano a causa del aborto El capital humano es un factor de riqueza y no de pobreza. Un país que registra pocos nacimientos tiene graves problemas de reemplazo generacional. Pero no sólo el asesinato de los no nacidos tiene su impacto económico. El aborto también tiene implicaciones en la vida personal de las que abortan y, consecuentemente, también en el ámbito social. En un análisis del British Journal of Psichiatry de enero de 2009, los especialistas neozelandeses ponen en entredicho el aborto por el supuesto de daños psicológicos para la madre. “Ningún estudio científico ha hallado que abortar reduzca el riesgo de trastornos psicológicos”, afirman. Según la psiquiatra Carmen Gómez-Lavín, de la plataforma Derecho a Vivir y docente de la Universidad de Navarra, el 65% de las mujeres que abortan sufren estrés post traumático con el riesgo de desarrollar depresión clínica. Las afirmaciones de la doctora Gómez-Levín se apoyan en datos publicados en la Medical Science Monitor por los especialistas J.R. Cougle, D.C. Reardon y P.K. Coleman. El síndrome post aborto también llega a causar trastornos en la sexualidad, abuso de drogas y alteraciones de la conducta. En este sentido, según un reporte del European Public Health de 2005, las mujeres que abortan tienen un riesgo de mortalidad de entre 3 a 6 veces más elevado que de las que dan a luz. El 25 de noviembre de 2008, con ocasión del Día Internacional de la Eliminación de la Violencia contra la mujer, el presidente del Instituto de Política Familiar de Cataluña, Liberto Senderos, denunció que “el aborto y el infanticidio de niñas por razón de su sexo femenino es la primera causa de muerte violenta entre las mujeres en todo el mundo”. Al respecto, Bénédicte Manier denuncia en su libro Cuando las mujeres hayan desaparecido que “el grado máximo de violencia contra las mujeres es el que les niega el derecho a nacer” (Cátedra. Madrid (2007), 187 pag.). Según el presidente nacional del Instituto de Política Familiar, Eduardo Hertfelder, tan sólo en España ha habido más de 1.200.000 mil abortos de 1985 a 2007. En ese último año, hubo un aborto por cada cinco embarazos. En Europa hay un aborto cada 27 segundos. España es el país que más crece en el número de abortos practicados. En Estados Unidos, una encuesta realizada por el Marist College Institute of Public Opinion, a mediados de 2008, reveló que el 84% de la población es partidaria de restringir el aborto frente al 8% que se decantó por que fuera libre siempre bajo cualquier condición.