A Catedral, esteve repleta de fiéis, sobretudo do movimento Apostolado da Oração a quem se deve a divulgação da Prática da Devoção das Primeiras Sextas-Feiras reveladas pelo Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque. Durante a homilia o Exmo.Sr. Arcebispo enfatizou dois pedidos ao movimento Apostolado da Oração: a oração pelos sacerdotes e pelas vocações e a ajuda material ao Seminário diocesano, onde são formados e de onde saem os novos sacerdotes para a Igreja.
Os Arautos do Evangelho, estiveram presentes à esta manifestação de fé auxiliando no translado das relíquias desta grande santa, que esteve ainda na Igreja dos Martírios, em Santa Luzia e Viçosa. A devoção das Primeiras Sextas-feiras é uma devoção que consiste em confessar-se e receber a Sagrada Comunhão em nove consecutivas Primeiras Sextas-Feiras de cada mês em honra e reparação ao Sagrado Coração de Jesus. Esta prática nasceu de aparições privadas de Cristo a Santa Margarida Maria Alacoque de 1647 a 1690, por meio das quais se pode ganhar a graça do arrependimento e a graça de receber os Sacramentos à hora da morte.
Santa Margarida Maria Alacoque era una religiosa da Visitação, de França, que tinha uma grande devoção ao Sagrado Coração de Jesus e está na origem da festa ao Sagrado Coração de Jesus que se celebra anualmente na Sexta-Feira da semana a seguir ao Corpo de Deus, e é a esta devoção reparadora das nove Primeiras Sextas-feiras, que se dá o nome de Comunhão Reparadora.
É bom ter em conta que na altura das Aparições a Santa Margarida, a Comunhão era raramente recebida, especialmente em França, por causa da heresia dos Jansenistas, e só muito mais tarde é que se começou a recomendar e a fazer a Comunhão freqüente. É costume, em cada Primeira Sexta-Feira de cada mês, fazer também a prática da Hora-Santa reparadora.
A prática das Primeiras Sextas-Feiras tem sido promovida especialmente pelos membros do Apostolado da Oração. Esta prática e devoção não são um dogma de fé, mas tratando-se de amor e reparação ao Sagrado Coração de Jesus, a Igreja aceita-a e recomenda-a como sinal do nosso amor e é já uma importante tradição na Igreja católica, a que andam ligadas as doze promessas, para os que fizerem as nove Primeiras Sextas-feiras.
Diz o Catecismo da Igreja Católica:
616. - É o «amor até ao fim» (Jo. 13,1) que confere ao sacrifício de Cristo o valor de redenção e reparação, de expiação e satisfação. Ele conheceu-nos e amou-nos a todos no oferecimento da sua vida. «O amor de Cristo exerce pressão sobre nós, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram»(2 Cor. 5/14). Nenhum homem, ainda que fosse o mais santo, estava em condições de tomar sobre si os pecados de todos os homens e de se oferecer em sacrifício por todos. A pessoa de Cristo, Filho de Deus Encarnado, ultrapassa e ao mesmo tempo abrange todas as pessoas humanas e O constitui cabeça de toda a humanidade, é o que torna possível o seu sacrifício redentor por todos.


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