Várias instituições da ONU têm promovido ultimamente o aborto, a antinatalidade, o homossexualismo, a eutanásia, etc. Um exemplo frisante foi a recente nomeação de uma feminista e anticlerical para o cargo de diretora do fundo da ONU para as mulheres, a espanhola Inês Alberdi, socióloga famosa por ser socialista e anticlerical.
A socióloga vai gerir um capital de mais de 100 milhões de dólares pertencente ao Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM). E provavelmente não terá escrúpulos em colocar rios de dinheiro nas mãos de clínicas abortivas e movimentos feministas e homossexuais em vários países, como por exemplo no Brasil. Sua nomeação foi contestada por feministas brasileiras porque estas defendiam para seu cargo uma indiana, Gita Sen, e lamentam que a motivação para a escolha do cargo tenha sido o "fator econômico", haja vista que a Espanha é o país que mais contribuiu com a UNIFEM com uma dotação de 7.3 milhões de euros no período 2006-2007, seguida da Suécia (7 milhões), Grã Bretanha (5), Estados Unidos e Noruega. Segundo um site feminista brasileiro “hoje em dia nas Nações Unidas há que se pagar para jogar” e lamenta que "no sistema internacional a(o)s funcionária(o)s não deveriam ser representantes de seus países, e sim empregada(o)s pública(o)s mundiais e como tais não deveriam ter lealdade a seus governos e sim às Nações Unidas. Como as nomeações dependem das contribuições, a(o)s cidadã(o)s de países pobres têm poucas chances no meio internacional". Por detrás desta motivação econômica há, no entanto, a ideológica, a mais forte e que mais tem influenciado a ONU.
Qual o pensamento de Inês Alberdi? Ele está exposto num livro que publicou em 2005,“Violência: tolerância zero”. Lá ela diz que a raiz de toda a violência na sociedade é o patriarcalismo familiar, acusando a Igreja de Católica de ser a culpada de tudo. A religião defende a idéia da superioridade masculina... A doutrina e as normas que a Igreja Católica tem dedicado à idéia de inferioridade das mulheres justifica a violência contra elas”. Esta e outras afirmações, partidas principalmente de uma pessoa culta, formada em sociologia e política de nome, pecam não por ignorância mas por maldade premeditada e alimentada por seu ódio anticlerical. Ela não encontrará em nenhum documento da Igreja respaldo para tais afirmações. Pelo contrário, a Igreja tem ultimamente reiterado sua doutrina bem definida a respeito dos direitos da mulher. Aliás, a Igreja é a única instituição em todo o mundo que defende ardorosamente o papel da mulher na sociedade. Coisa que a ONU nunca fez até hoje. A Igreja concedeu o título de Doutoras a Santa Catarina de Sena, Santa Teresa de Jesus e Santa Teresi-nha; concedeu também o título de co-patronas da Europa a Santa Brígida da Suécia e Santa Edith Stein. Que tipo de homenagens a ONU já fez por alguma mulher que se destacou em qualquer campo das atividades humanas? Se alguma coisa já fez nesta linha podem ter certeza, não foi para valorizar o trabalho da mulher mas sim para ressaltar algum aspecto revolucionário e de revolta contra a sociedade.
Em maio de 1988, o Papa João Paulo II publica a Carta Apostólica “Mulieris Dignitatem”, sobre a dignidade e a vocação da mulher, onde se resume todo o pensamento da Igreja sobre o assunto. Onde a dra. Inês Alberdi viu ali incitamento à vioência contra as mulheres? Que documento a ONU ou a socióloga já produziu em defesa da mulher que supere os da Igreja? Na conferência do Cairo sobre os direitos da mulher, em 1995. a Igreja viu várias falhas, inclusive princípios atentatórios aos direitos da mulher, fazendo ressalvas ao documento emtido naquela época. Em 31 de maio de 2004, o Papa dirige uma carta a todos os bispos da Igreja sobre a colaboração do homem e da mulher na Igreja e no mundo. Para ilustrar, concluímos: foi dado início em Valência ao processo de canonização do fundador do primeiro sindicato feminino da Espanha, Manuel Pérez Arnal. O "currículo" da Igreja em prol da mulher é vastíssimo, poder-se-iam encher páginas e mais páginas, enquanto que o da ONU e outras organizações mundiais pouco fazem pela mulher. Até mesmo o "dia das mães", data celebrada em vários países do mundo, foi censurado por órgão da ONU ao ser instituído num país oriental: é que celebrar as mães é um incentivo à natalidade e tanto ONU quanto seus órgãos são contra o nascimento de bebês e, também, contrários às mães.
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