Acaba de ser publicado na Itália o livro "O Padre Pio sob interrogatório: a autobiografia secreta", de autoria de Francesco Castelli, especialista e biógrafo do santo, além de ser professor de História da Igreja Contemporânea no Instituto Superior de Ciências Religiosas Romano Guardini e Diretor do Arquivo Histórico da Diocese de Taranto. Na obra, o autor dá a conhecer detalhes das investigações feitas para conhecer melhor o sacerdote e seus milagrosos estigmas. Explica o Autor que a abertura de documentos antes desconhecidos sepultam de vez muitas teses errôneas que circulavam sobre São Pio. Em 1921 o Santo Ofício encarregou D. Carlo Raffaello Rossi para investigar a vida do Padre Pio e revelar a origem dos estigmas. Em seu informe o religioso assim descreve o santo: "tinha a fronte alta e serena, o olhar vivo, doce; e a expressão com sinais vivos de bondade e sinceridade". Padre Pio foi observado atentamente, inclusive nas horas em que confessava: passava de 10 a 12 horas no confessionário e celebrava a Santa Missa com extraordinária devoção. Um dos interrogatórios a que foi submetido o Padre Pio continha 142 perguntas, de cujas respostas foram tirados dados para o livro que ora está sendo publicado. A pergunta mais destacada foi sobre a forma como os estigmas nasceram. Assim o respondeu o Padre Pio: "A 20 de setembro de 1918, após a celebração da missa, enquanto estava na ação de graças no Coro, repentinamente fui preso de um tremor, porém logo me chegou a calma porque vi Nosso Senhor na posição de quem está na cruz, porém não vi se tinha a cruz, lamentando-se da má correspondência dos homens, especialmente dos consagrados a Ele que são seus favoritos. Aqui se manifestava que ele sofria e desejava associar as almas à sua Paixão. Convidava-me a compenetrar-me em suas dores e a meditá-las: e ao mesmo tempo ocupar-me da saúde dos irmãos. Em seguida senti-me cheio de compaixão pelas dores do Senhor e lhe perguntei que podia fazer. Ouvi esta voz: "Te associo à minha Paixão". E em seguida, desaparecida a visão, voltei-me em mim, com a razão, e vi estes estigmas dos quais saía sangue. Não os tinha antes". O examinador pediu permissão ao sacerdote para verificar aquelas feridas, fazendo perguntas sobre cada uma delas. Verificou, então, que a cicatriz do costado mudava costantemente de aspecto e, no momento em que a observava, havia assumido uma forma triangular. Graças a estas investigações a Igreja possui uma crônica histórica do Padre Pio escrita por seus próprios investigadores e diretores espirituais, um documento riquíssimo em informações. Agora, após sua exumação, foi constatado que o corpo do santo está incorrupto, quarenta anos após sua morte ocorrida em 1968. A TV Canção Nova está divulgando reportagem sobre o corpo, incorrupto, de São Pio de Pietrelcina. Veja os vídeos, da Canção Nova e da ACI Prensa:
Nenhum comentário:
Postar um comentário