terça-feira, 23 de setembro de 2008

Mídia perde lance de sua guerra pró aborto

O Google só publicava anúncios pagos dos grupos ou clínicas abortistas ou que fossem favoráveis ao aborto. Qualquer anúncio contrário ao aborto, mesmo pago, não era aceito para publicação. Uma associação evangélica inglesa "Christian Institute" levou aquele portal da mídia eletrônica aos tribunais ingleses, forçando-os a aceitar um acordo e se comprometer a publicar doravante não só todos seus anúncios contrários ao aborto, mas os de qualquer outra organização. O curioso é que eles ligavam o tema aborto ao de religião: era este o pretexto para a recusa - não se posicionar sobre "religião" abrindo suas páginas aos anti-abortistas. Curioso como há hipocrisia em tudo quanto se relaciona com a mídia. Eles dizem ser imparciais, não tomar posição sobre religião ou qualquer outro tema polêmico, etc, mas na realidade são fortemente favoráveis ao aborto e ao ateísmo. E procuram manifestar desta maneira suas preferências: calando a religião e dando voz aos contrários; calando os anti-abortistas e dando voz aos abortistas. Mas isto não ocorre somente com o Google. Recentemente o "Correio Brasiliense" recusou a publicação (paga, e muito bem paga a um preço exorbitante) de um pronunciamento contrário às pesquisas embrionárias para efeito de células tronco, quando o tema estava para ser discutido no STF. Calando a voz dos que combatiam aquela abominável medida, o jornal tomou posição, não foi imparcial e deu sua contribuição (embora remota) favorável ao aborto.

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