quarta-feira, 17 de junho de 2009

Novas ordenações distanciam ainda mais lefevristas da Igreja

É sabido que o fundador da Sociedade Fraternidade São Pio X foi excomungado, juntamente com o bispo brasileiro Dom Mayer, por ordenar quatro bispos em 1988. Veja um resumo do caso em nossa postagem anterior "Caso Lefebvre ainda indefinido". Numa tentativa de reaproximar o grupo dissidente e cismático com a Igreja, recentemente foi levantada a excomunhão e criada no Vaticano uma comissão encarregada desta reaproximação. No entanto, o bispo que atualmente dirige o grupo está complicando ainda mais a situação deles, pois resolveu ordenar no fim deste mês alguns sacerdotes. Seriam legítimas estas ordenações já que foi levantada a excomunhão de seus fundadores? Não, é o que responde o serviço de imprensa do Vaticano ao emitir um comunicado sobre o fato. No comunicado está consignado que "basta recordar o que afirmou o Santo Padre em sua carta aos bipos da Igreja Católica no dia 10 de março passado: "Até que a Fraternidade não tenha uma posição canônica na Igreja, tampouco seus ministros exercem ministérios legítimos na Igreja..." Mais adiante: "Até que as questões relativas à doutrina não se esclareçam, a Fraternidade não tem nenhum estado canônico na Igreja, e seus ministros (desta forma) não exercem legitimamente ministério algum na Igreja". Portanto, tais ordenações são ilegítimas. Frisou também que naquela mesma carta o Papa anunciava que pretendia dar um novo status à Comissão "Eclésia Dei", associando-a à Congregação para a Doutrina da Fé. Estavam, pois, colocadas pela Igreja todas as condições e para um frutífero diálogo de reaproximação dos cismáticos, mas eles mesmo resolvem dificultar as coisas e se distanciar das normas canônicas e da disciplina religiosa. É uma pena...

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