Nos primeiros quatro meses deste ano realizaram-se na Ilha da Madeira 85 Interrupções Voluntárias de Gravidez (IVG), um “aumento assustador” face às 52 registadas no período homólogo de 2008, disse à Lusa o director clínico do Serviço de Saúde regional.
Miguel Ferreira considerou que esta é uma das razões para a tendência decrescente dos nascimentos no arquipélago, apontando que nos primeiros três meses de 2008 nasceram no Hospital Central do Funchal 622 crianças, enquanto que no mesmo período deste ano nasceram 544.
“A única coisa que posso dizer sobre o significado dos números é que a Interrupção Voluntária da Gravidez teve muita procura, um aumento assustador”, disse este responsável do Serviço de Saúde da Região (SESARAM) para justificar a situação.
Miguel Ferreira argumentou ainda que “as mulheres não engravidam porque não há condições económicas”, sendo a crise a razão invocada pelos pais.
“Há casais que neste momento de aflição recusam a ideia de colocar uma criança no mundo, onde o dinheiro falta e não existem meios para a sustentar”, referiu.
Segundo dados disponibilizados pelo presidente do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais (IASAUDE), Maurício Melim, nos primeiros quatro meses de 2008, registaram-se 52 casos de IVG na Região e este ano, até Abril, o número subiu para 85 casos.
“Há 25 ou 30 anos, nasciam na Região cinco mil crianças, hoje os números descem para menos de 3000 por ano”, disse.
Maurício Melim afirmou não existir uma razão que justifique esta subida dos casos de IVG.
“Se no ano de início do serviço, em Janeiro de 2008, foram apenas seis, e em Janeiro deste ano 31, isso pode indicar mais confiança das mulheres que recorreram ao serviço, que elas têm menos receio de ir a uma consulta ou pode ser apenas um factor que ainda não conseguimos perscrutar”, afirmou.
Maurício Melim admitiu também que “a crise pode estar a levar as mulheres ao serviço público, ao invés de recorrerem ao privado, que implica mais custos”.
De acordo com os números da Saúde da Madeira, em Janeiro de 2008, registaram-se seis IVG, em Fevereiro 15, Março 16 e 15 em Abril.
Este ano, em Janeiro, as IVG subiram para 31, em Fevereiro verificaram-se 14, em Março 27 e, em Abril, 13.
No ano passado, procuraram a consulta de IVG na região 174 mulheres, das quais dez tiveram um aborto espontâneo, 32 já tinham ultrapassado as 10 semanas de gestação e 15 desistiram de realizar um aborto.
Miguel Ferreira considerou que esta é uma das razões para a tendência decrescente dos nascimentos no arquipélago, apontando que nos primeiros três meses de 2008 nasceram no Hospital Central do Funchal 622 crianças, enquanto que no mesmo período deste ano nasceram 544.
“A única coisa que posso dizer sobre o significado dos números é que a Interrupção Voluntária da Gravidez teve muita procura, um aumento assustador”, disse este responsável do Serviço de Saúde da Região (SESARAM) para justificar a situação.
Miguel Ferreira argumentou ainda que “as mulheres não engravidam porque não há condições económicas”, sendo a crise a razão invocada pelos pais.
“Há casais que neste momento de aflição recusam a ideia de colocar uma criança no mundo, onde o dinheiro falta e não existem meios para a sustentar”, referiu.
Segundo dados disponibilizados pelo presidente do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais (IASAUDE), Maurício Melim, nos primeiros quatro meses de 2008, registaram-se 52 casos de IVG na Região e este ano, até Abril, o número subiu para 85 casos.
“Há 25 ou 30 anos, nasciam na Região cinco mil crianças, hoje os números descem para menos de 3000 por ano”, disse.
Maurício Melim afirmou não existir uma razão que justifique esta subida dos casos de IVG.
“Se no ano de início do serviço, em Janeiro de 2008, foram apenas seis, e em Janeiro deste ano 31, isso pode indicar mais confiança das mulheres que recorreram ao serviço, que elas têm menos receio de ir a uma consulta ou pode ser apenas um factor que ainda não conseguimos perscrutar”, afirmou.
Maurício Melim admitiu também que “a crise pode estar a levar as mulheres ao serviço público, ao invés de recorrerem ao privado, que implica mais custos”.
De acordo com os números da Saúde da Madeira, em Janeiro de 2008, registaram-se seis IVG, em Fevereiro 15, Março 16 e 15 em Abril.
Este ano, em Janeiro, as IVG subiram para 31, em Fevereiro verificaram-se 14, em Março 27 e, em Abril, 13.
No ano passado, procuraram a consulta de IVG na região 174 mulheres, das quais dez tiveram um aborto espontâneo, 32 já tinham ultrapassado as 10 semanas de gestação e 15 desistiram de realizar um aborto.
Veja aqui os instrumentos do aborto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário