O bispo da cidade de Cádiz e Ceuta, Dom Antonio Ceballos Atienza, afirmou que "a crise econômica atual põe em evidência uma profunda crise de valores morais" acentuando que "há percebido nesta época uma pobreza de valores e atitudes que se manifestam em diversos âmbitos e através de alguns meios de comunicação". Estas declarações constam de uma carta pastoral (coisa rara entre os bispos de hoje) publicada por motivo da festa de "Corpus Christi" e divulgada pela "Europa Press". Nela diz também o prelado que não se pode esquecer a crise de educação que se faz presente no seio da família. Acentuou também que "a dignidade da pessoa é o valor que entrou em crise quando não é a pessoa o centro da vida social e econômica, quando o dinheiro se converte em fim em si mesmo e não num meio de serviço da pessoa e do desenvolvimento social". Em certo trecho o bispo falou de uma virtude muito importante, hoje tão ausente das cogitações, que é a confiança: "outras de suas possíveis causas é a falta de transparência, de responsabilidade e de confiança". C0ncluiu dizendo que "estamos num momento privilegiado para promover a comunhão e a participação de todos como propõe Cáritas no "Dia da Caridade" em sua capanha onde diz que uma sociedade com valores é uma sociedade com futuro".
As afirmações do prelado não são novidade dentro da Igreja, pois ele apenas repete a doutrina católica sobre o tema. Ele está fazendo uma coisa que causa surpresa porque a maioria de seus pares se omitem de fazer: revelar a doutrina católica. Em suma, não haveria nenhuma crise (ou esta estaria dominada) se a sociedade moderna praticasse o cristianismo. A solução para a crise do homem moderno não está em fórmulas econômicas, politicas ou sociais, mas na simples prática dos 10 mandamentos da lei de Deus. Isto aí resolveria tudo.
Veja nossa postagem "Crise financeira: crise moral e de confiança".
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