quarta-feira, 24 de junho de 2009

Novas provas científicas comprovam autenticidade do Sudário de Turim

Onde a ciência pode chegar quando se trata de assuntos misteriosos da fé? Não se sabe. Mas para as pessoas sensatas, os atuais recursos e dados da ciência são mais do que suficientes para
se comprovar que o Santo Sudário de Turim constitui uma autência relíquia de Cristo. Se, de outro lado, a mídia foi tão solícita em trombetear a alguns anos atrás que aquela relíquia era uma fraude medieval, hoje, diante de fatos novos que comprovam ter havido falhas clamorosas na datação do carbono 14, aquelas mesmas trombetas ficam silenciosas e nada falam destes novos dados da ciência.
A propósito, a Zenit estampa uma notícia de que um livro recolhe novas provas científicas sobre Santo Sudário, oriundas de pesquisa do vaticanista italiano Marco Tosatti. Vejam o texto daquela agência católica, que mereceria ser divulgado pelos grandes jornas e TVs do mundo todo na mesma proporção em que alardearam a anos as balelas de que o Santo Sudário eram uma fraude.
- Acaba de ser publicado um livro que pretende desmentir a controvérsia gerada com a prova do Carbono 14 realizada em 1988, segundo a qual o Santo Sudário é uma peça da Idade Média.
Trata-se da investigação sobre o Santo Sudário do jornalista e “vaticanista” do jornal de Turim “La Stampa” Marco Tosatti (Editore Piemme), em que se mostra que o exame realizado nos laboratórios de Tucson, Oxford e Zurique contém um erro de cálculo matemático inaceitável.
Há 21 anos, a prova do Carbono 14 sentenciou que o Santo Sudário, lençol que, segundo a tradição, envolveu o corpo de Jesus após sua morte, é uma falsificação confeccionada ao redor do ano 1260.
Em seu livro, Tossati fala de novas contribuições da ciência na investigação do sudário e apresenta novas provas científicas da Universidade la Sapienza, em Roma, que nunca antes tinha investigado o sudário. Os cientistas comprovam o erro da investigação feita em 1988.
Segundo o vaticanista, os resultados dos três laboratórios não têm a margem mínima de compatibilidade estabelecida e a análise foi realizada sobre um pedaço de oito centímetros do sudário.
Em tal pedaço encontra-se a presença de algodão –o sudário é de linho– e uma espécie de goma que leva a pensar que o sudário foi remendado na Idade Média. Baseando-se nisso supostamente se demonstra que o sudário foi fabricado na Idade Média.
“Este livro está baseado apenas em dados científicos. Descartei o material que não tem estas características para estabelecer um denominador mínimo comum de conhecimentos sobre o sudário que não se podem desmentir”, explica Marco Tosatti a ZENIT.
“Este era o objetivo do livro porque eu mesmo queria uma base de certeza e sobre esta base penso que posso dizer que o Santo Sudário não é uma reprodução falsa”, afirma o autor.
Depois de falar com diversos cientistas de diferentes credos –judeus, metodistas e inclusive agnósticos– e que confirmam a falsidade desta investigação, Tosatti demonstra que a ciência ainda não pôde explicar como se formou a imagem.
Ele assegura que com nenhum aparato se pôde criar um objeto similar: “não é pintura, não há nenhum pigmento e não foi marcado por um objeto quente”, testemunha o jornalista.
“É um mistério, um dos grandes mistérios da Igreja, a maneira como se formou este tipo de imagem. Contém informação tridimensional, algo sumamente particular”, indica.
O sudário encontra-se na catedral de Turim, no norte da Itália. Nos anos 1998 e 2000, foi exibido ao público. No próximo ano, será exposto novamente, de 10 de abril até 23 de maio.
Segundo Tosatti, um dos elementos mais admiráveis do sudário é como representa o rosto de Jesus. “Se se analisa, é um rosto de uma beleza e de características tais como eu nunca vi em nenhuma pintura”, afirma.
O jornalista e pesquisador considera que este lenço é uma peça muito pouco valorizada pelos católicos.
“Creio que nós nos assustamos um pouco com este objeto tão evidente porque houve muita polêmica sobre as relíquias nos séculos anteriores, entre protestantes, católicos, racionalistas, entre outros, e, se alguém crê que é uma relíquia verdadeira, é como se isso fosse uma ideia medieval”.
“Para mim não há dúvidas. Ainda hoje com toda nossa tecnologia não estamos em condições de fazer algo análogo. A ciência nos pode ajudar a dizer que coisa é. Seguramente não é falso”, conclui Tosatti.
Fonte: Zenit.

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