quinta-feira, 4 de junho de 2009

O que a Igreja pensa da democracia

De tal forma a democracia foi eleita como modelo infalível e inerrante de governo, para alguns uma verdadeira panacéia, que muitos têm dificuldades de criticar suas falhas. Por causa disto é louvável a coragem do arcebispo de Granada ao tocar neste delicado assunto, conforme informa a Zenit:
O que a Igreja pensa sobre democracia?O arcebispo de Granada responde em um curso sobre ética e futuro da democracia
MADRI, terça-feira, 2 de junho de 2009 (ZENIT.org).- O arcebispo de Granada, Dom Francisco Javier Martínez Fernández, destacou o apreço da Igreja pela democracia, mas advertiu que este conceito se desvirtua quando se prescinde da fé e se baseia em ideologias.
Ele o fez ao inaugurar, nesta terça-feira, na Universidade San Pablo - CEU Madri, o curso de verão que oferece as condições necessárias para a participação e a corresponsabilidade dos cidadãos.
Não obstante, segundo o arcebispo, o pensamento filosófico atual se reduziu à mera percepção racional e isolou a fé cristã, princípio último que oferece sentido à essência humana.
Dom Martínez afirmou que diante da falta deste “fator unificador”, o homem se vê obrigado a buscar uma ideologia que justifique seu comportamento e isso conduz à desvirtuação de conceitos como o da democracia.
Neste sentido, Dom Martínez destacou que o homem precisa de um único critério de verdade aplicável e propôs uma “teologia política” que conceba Deus e Jesus Cristo como princípio último da existência humana.
Esta proposta pretende acabar com a redução da religião ao âmbito privado da vida e recuperar a relação direta de Deus com o mundo como resposta ao niilismo cultural.
O arcebispo falou das relações humanas e afirmou que os conflitos derivados destas estão determinados pela defesa dos interesses de cada indivíduo.
Neste sentido, enfatizou que as “relações humanas só são humanas na medida em que são desinteressadas”.
Durante sua intervenção, Dom Martínez afirmou que “uma democracia sem valores se converte em uma ditadura” e declarou que a crise atual tem algumas raízes morais.
O curso acontece nesta terça e quarta-feira e nele intervêm, entre outras personalidades, o arcebispo de Madri, cardeal Antonio María Rouco Varela, o embaixador da Espanha na Santa Sé, Francisco Vázquez, e o antigo presidente do governo, José Maria Aznar.
top, destacou o apreço da Igreja pela democracia, mas advertiu que este conceito se desvirtua quando se prescinde da fé e se baseia em ideologias.
Ele o fez ao inaugurar, nesta terça-feira, na Universidade San Pablo - CEU Madri, o curso de verão que oferece as condições necessárias para a participação e a corresponsabilidade dos cidadãos.
Não obstante, segundo o arcebispo, o pensamento filosófico atual se reduziu à mera percepção racional e isolou a fé cristã, princípio último que oferece sentido à essência humana.
Dom Martínez afirmou que diante da falta deste “fator unificador”, o homem se vê obrigado a buscar uma ideologia que justifique seu comportamento e isso conduz à desvirtuação de conceitos como o da democracia.
Neste sentido, Dom Martínez destacou que o homem precisa de um único critério de verdade aplicável e propôs uma “teologia política” que conceba Deus e Jesus Cristo como princípio último da existência humana.
Esta proposta pretende acabar com a redução da religião ao âmbito privado da vida e recuperar a relação direta de Deus com o mundo como resposta ao niilismo cultural.
O arcebispo falou das relações humanas e afirmou que os conflitos derivados destas estão determinados pela defesa dos interesses de cada indivíduo.
Neste sentido, enfatizou que as “relações humanas só são humanas na medida em que são desinteressadas”.
Durante sua intervenção, Dom Martínez afirmou que “uma democracia sem valores se converte em uma ditadura” e declarou que a crise atual tem algumas raízes morais.
O curso acontece nesta terça e quarta-feira e nele intervêm, entre outras personalidades, o arcebispo de Madri, cardeal Antonio María Rouco Varela, o embaixador da Espanha na Santa Sé, Francisco Vázquez, e o antigo presidente do governo, José Maria Aznar.
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