No dia 19, festa do Sagrado Coração de Jesus, serão celebradas 12 missas, a partir das 7 horas da manhã. Na semana anterior, a partir do dia 15, haverá um período de reflexão e oração sobre a espiritualidade do Sagrado Coração de Jesus. Haverá também uma vigília de várias delegações de jovens madrilenos que fizeram consagração no ano passado, no dia 6 de junho. Finalmente, no domingo, dia 21, às 10 horas da manhã, terá lugar solene missa pontifical presidida pelo cardeal Antonio Maria Rouco Varela, concelebrada por vários bispos e numerosos sacerdotes. Durante a missa será feita a renovação da consagração ao Sagrado Coração de Jesus, além da oração do jubileu de São Paulo e a proclamação do Ano Sacerdotal.
A 30 de maio de 1919 ante o monumento situado no centro geográfico da Espanha, no famoso Cerro de los Angeles, o rei Alfonso XIII consagrou a Espanha ao Sagrado Coração de Jesus. Naquela primeira consagração se reconhecia Jesus como “Rei dos Reis”, fonte de todo poder e fundamento de todas leis justas, expressava publicamente o desejo de que reinasse nas escolas, nas ciências e nas letras, nas instituições e nas leis.
Há outras consagrações históricas como a do Equador, feita por ocasião do governo do presidente Garcia Moreno, no século XIX. Uma delas foi a do Brasil, em 1955, cujo teor foi este:
Ato da Consagração Cívica Nacional do Brasil ao Sagrado Coração de Jesus
Coração Eucarístico de Jesus, Coração do Homem-Deus, Coração de Cristo Rei, Salvador da humanidade, Senhor dos senhores, Juiz Supremo dos indivíduos e das Nações. Nós, como legítimos representantes do povo brasileiro, aqui vimos entregar-Vos os destinos de nossa Pátria, que Vos foi consagrada pelo Episcopado Nacional, em presença do Chefe do Governo, no alto do Corcovado.
Neste momento culminante de nossa história, atendendo ao apelo de milhares de vozes, no mais alto plebiscito de Religião e patriotismo, vimos ratificar esta consagração ao Vosso Divino Coração.
A Vós consagramos todos os Estados e Territórios do Brasil com suas riquezas naturais, suas empresas e realizações, suas riquezas materiais, seu patrimônio espiritual e moral.
Reinai em nossos lares, santificando todas as famílias desde a mais abastada até as mais pobres.
Reinai em todas as atividades dos homens. Sede a luz dos homens de estudo, a defesa da Pátria pelas Forças Armadas, a sapiência dos Legisladores, a justiça dos Magistrados, a orientação do Governo.
Agradecemos as Vossas dadivosas bênçãos à nossa Pátria, e, reconhecendo nossos erros e ingratidões, pedimos Vosso perdão e misericórdia.
Por Maria Santíssima, a Virgem Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, suplicamos Vossas bênçãos para felicidade do nosso Povo agora e sempre. Amém.
Assinaram este ato 58 senadores, 250 deputados, 55 ministros do Supremo Tribunal, o Tribunal Superior do Trabalho, o Tribunal de Recursos, o Superior Tribunal Militar e 60 vereadores do Distrito Federal. Foi pronunciado no encerramento do Congresso Eucarístico Internacional em 24 de julho de 1955.
Neste momento culminante de nossa história, atendendo ao apelo de milhares de vozes, no mais alto plebiscito de Religião e patriotismo, vimos ratificar esta consagração ao Vosso Divino Coração.
A Vós consagramos todos os Estados e Territórios do Brasil com suas riquezas naturais, suas empresas e realizações, suas riquezas materiais, seu patrimônio espiritual e moral.
Reinai em nossos lares, santificando todas as famílias desde a mais abastada até as mais pobres.
Reinai em todas as atividades dos homens. Sede a luz dos homens de estudo, a defesa da Pátria pelas Forças Armadas, a sapiência dos Legisladores, a justiça dos Magistrados, a orientação do Governo.
Agradecemos as Vossas dadivosas bênçãos à nossa Pátria, e, reconhecendo nossos erros e ingratidões, pedimos Vosso perdão e misericórdia.
Por Maria Santíssima, a Virgem Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, suplicamos Vossas bênçãos para felicidade do nosso Povo agora e sempre. Amém.
Assinaram este ato 58 senadores, 250 deputados, 55 ministros do Supremo Tribunal, o Tribunal Superior do Trabalho, o Tribunal de Recursos, o Superior Tribunal Militar e 60 vereadores do Distrito Federal. Foi pronunciado no encerramento do Congresso Eucarístico Internacional em 24 de julho de 1955.
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