segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mães solteiras, fenômeno de países subdesenvolvidos?

Aumenta o número de mães solteiras nos Estados Unidos. As últimas cifras do Centro para o Controle e Prevenção de Enfermidades (CDC em inglês) mostra como os filhos de mães solteiras aumentaram no ano 2007 em 26% sobre o total de 2002: atualmente ascendem a 1.714.643. O percentual já é de 40% sobre o total de nascituros no país. Os dados relativos à Europa não mostram uma realidade muito diferente. Os países do norte europeu têm os níveis mais altos de filhos de mães solteiras, apenas um pouco atrás dos Estados Unidos. O informe observa que esse índice de natalidade se tem concentrado em mulheres de vinte anos ou mais, e não nas adolescentes, as quais se mantêm num índice de 23% do total de filhos fora do matrimônio: este percentual era em torno de 50% na década de 70. Quanto ao grupo de mulheres situado entre 20 e 24 anos, 60% dos nascimentos ocorreram entre mães solteiras. No grupo situado entre 20 e 30 anos este percentual desce para 45%.
Dentre os países industrializados os Estados Unidos superam todos os demais nesta estatística, com índices superiores à Alemanha, França, Dinamarca, Canadá e Japão. Na Europa, os países com maiores índices de mães solteiras são a Dinamarca (46%), a França (51%), a Suécia (54%) e a Islândia (63%). No entanto, outros países europeus acompanham uma tendência geral em menosprezar o matrimônio. Na Inglaterra, por exemplo, apenas uma em cada 50 mulheres se casam, numa proporção de um em cada 43 homens. O percentual de lares com família tradicional caiu de 52% para 36% no período compreendido entre os anos 1971 e 2008.
Pobre, velha e decadente Europa, antes cristã!

Nenhum comentário: