Pode-se reavivar a noção do bem e do mal por vários modos, entre os quais:
● Evitar todas as formulações que tenham o sabor de moral leiga ou interconfessional, pois o laicismo e o interconfessionalismo conduzem, logicamente, ao amoralismo.
● Salientar, nas ocasiões oportunas, que Deus tem o direito de ser obedecido, e que, pois, seus Mandamentos são verdadeiras leis, a que nos conformamos em espírito de obediência, e não apenas porque elas nos agradam.
● Acentuar que a Lei de Deus é intrinsecamente boa e conforme à ordem do universo, na qual se espelha a perfeição do Criador. Pelo que ela deve ser não só obedecia, mas amada, e o mal não deve ser evitado, mas odiado.
● Divulgar a noção de um prêmio e de um castigo “post-mortem”.
● Favorecer os costumes sociais e leis em que o bem seja honrado e o mal sofra sanções públicas.
● Favorecer os costumes e as leis que tendam a evitar as ocasiões próximas de pecado e até mesmo aquilo que, tendo mera aparência de mal, possa ser nocivo à moralidade pública.
● Insistir sobre os efeitos do pecado original no homem e a fragilidade deste, sobre a fecundidade da Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo, bem como sobre a necessidade da graça, da oração e da vigilância para que o homem persevere.
● Aproveitar todas as ocasiões para apontar a missão da Igreja como mestra da virtude, fonte da graça, e inimiga irreconciliável do erro e do pecado.
(“Revolução e Contra-Revolução” – Plínio Corrêa de Oliveira – parte II – cap. X-2 - Chevalerie Artes Gráficas e Editora Ltda - págs. 135/136)
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