quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

AINDA A QUESTÃO DA "PÍLULA DO DIA SEGUINTE"


A prefeitura de Recife, secundando o Governo Federal, que é abortista, resolveu mandar distribuir as “pílulas do dia seguinte” para a sua população. A autoridade religiosa da Igreja, não sentindo que haveria nenhuma tomada de atitude do judiciário por iniciativa própria, resolveu entrar com uma ação no Ministério Público pedindo que fosse impedida aquela afronta aos sentimentos cristãos do nosso povo.
As principais questões que giram em torno do assunto resumem-se nas respostas que se der ás seguintes interrogações: as pílulas em referências são realmente abortivas? Então, se são abortivas não podem sequer ser recomendadas por nenhum médico, quanto mais distribuídas a granel para toda a população. Em sendo abortivas ou não, há consenso entre os médicos sobre o malefício de seu uso? Em último lugar, o Governo é obrigado a seguir orientação da OMS quando aquele órgão recomenda medicamento explicitamente proibido por nossa legislação, na suposição de que está praticando uma “prevenção” de um mal maior?

A “pílula do dia seguinte” é abortiva?

Se aquelas pílulas são ou não são abortivas, ouçamos o depoimento de Dom Antonio Augusto Dias Duarte, médico e bispo auxiliar do Rio, membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB. Segundo declarações dele feitas à agência de notícias Zenit, “trata-se de um recurso usado para interceptar o desenvolvimento do concepto após uma relação sexual dita “desprotegida”, isto é, quando não foi usado um método anticoncepcional e se supõe que houve uma fecundação e o início de uma gravidez. Para interceptar o concepto, essa pílula deveria ser ingerida dentro das primeiras 72 horas após a relação sexual que se presume tenha sido durante o período fértil da mulher e que tenha ocorrido a fecundação.”
Quer dizer, ela só age se houver fecundação, eliminando o concepto. Ora, aborto não é só aquele conceituado “tradicionalmente” como a extirpação brutal e violenta do feto. Se colocamos produtos químicos no organismo feminino que provocam a eliminação do fruto da concepção, isto é, o feto, este será expelido e teremos, então, quer queiram, quer não queiram, um aborto.
Na composição dessa pílula – afirma o bispo auxiliar do Rio de Janeiro – “estão presentes os hormônios femininos estrogênio e progesterona em altas doses, segundo o protocolo de Iuzpe, e eles têm a função de alterar as fases do desenvolvimento da parede uterina (endométrio), impedindo assim a nidação (ou seja, a fixação no útero materno) da pessoa recém-concebida”.
Segundo as autoridades médicas mais conceituadas, a chamada “pílula do dia seguinte” é abortiva, sim; não porque cause um aborto imediato, mas, como o próprio nome indica, “no dia seguinte”, quer dizer, algum tempo depois caso quem a ingere fique grávida. Além do mais, trata-se de um fármaco altamente prejudicial à saúde.

Além de abortivas, cancerígenas

Nos Estados Unidos, a Administração para Alimentos e Fármacos anunciou que estava trabalhando junto ao fabricante (Duramed Research, Inc.) daquelas pílulas para que o produto fosse colocado à venda com a exigência expressa de receita médica. A explicação da exigência é esta:
“As pílulas anticoncepcionais [são assim consideradas também as “do dia seguinte”] estão disponíveis sob receitas por razões médicas: Podem causar significativas conseqüências secundárias ou inclusive ser um risco para a vida, como coágulos de sangue e ataques cardíacos. As pílulas anticoncepcionais estão contra-indicadas para mulheres com diabetes, problemas de fígado, enfermidades do coração, câncer do seio, tromboses e para mulheres que fumam e têm mais de 35 anos. É necessário um exame médico para assegurar que nenhuma destas condições adversas estejam presentes. Por exemplo, segundo os Centros para o Controle das Enfermidades, aproximadamente 1,85 milhões de mulheres em idade reprodutiva (18-44) têm diabetes; aproximadamente 500 mil não sabem que têm a enfermidade”.
Nos países onde tais pílulas foram liberadas aumentou assustadoramente a quantidade de jovens acometidas de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Na Inglaterra, por exemplo, houve considerável aumento destas doenças, sendo a mais prejudicial às mulheres a clamídia por causar infertilidade irreversível.
Um outro perigo a que estão sujeitas as mulheres que usam tais pílulas de forma aleatória (sem o devido acompanhamento médico) é o encobrimento de abusos sexuais cometidos, principalmente, contra menores. A eliminação de exames médicos rotineiros de jovens mulheres sexualmente ativas poderia encobrir da mesma forma os casos de abusos sexuais ou exploração feitos contra elas. Aliás, os mais interessados na distribuição e uso de tais anticoncepcionais são os tarados sexuais que abusam de menores, pois dificilmente eles serão detectados, já que os sinais de seu ato desaparecerão.
Outro problema que tais pílulas podem causar nas mulheres é a da chamada gravidez ectópica, isto é, a fertilização fora do útero. A própria OMS e algumas autoridades de saúde de vários países advertem deste perigo, constituindo, inclusive, alto risco de vida para a gestante.
Aliás, os problemas maléficos para a saúde da mulher não são somente causados pela “pílula do dia seguinte”, mas por todas as outras pílulas anticoncepcionais. Um de tais malefícios é o câncer. Vejamos o que diz a respeito Magaly Llaguno, diretora executiva da organização Vida Humana Internacional, baseada em sólida e documentada argumentação. Lamenta ela a falta de cobertura da mídia a propósito de um estudo feito pela Mayo Clinic, que comprova um problema já denunciado por outros: o vínculo entre os anticoncepcionais orais e o câncer de mama. A investigação comprovou que o risco de câncer de mama pré-menopáusico aumenta em 44% nas mulheres que usam tais pílulas antes de ter o primeiro filho. E, o que é pior, esta informação nunca é dada àquelas mulheres que usam tais pílulas.
Mas a Mayo Clinic não está sozinha. A própria OMS o reconhece. Em 2005, a Agência Internacional para a Investigação sobre o Câncer (sigla IARC em inglês), subordinada à OMS, declarou que os anticoncepcionais combinados com estrógenos e progestágenos são cancerosos. São as pílulas desta mesma composição que os fabricantes estão lançando no mercado, chamando-as de “seguras”, contando com a criminosa omissão das autoridades de saúde pública. A OMS, através da IARC, classificou estes anticoncepcionais no Grupo 1, o mesmo que inclui o tabaco e os asbestos. Trata-se da classificação mais elevada de carcinogênico nos seres humanos.
O responsável pela pesquisa da Mayo Clinic é o Dr. Chris Kahlenborn, especialista em medicina interna do Hospital Altoona, na Pennsylvania. Escreveu também um livro sobre o assunto, “Breast Câncer”, além de dirigir uma associação para prevenção do câncer de mama, “One More Soul”. Declarou o mesmo que com base nestes estudos e no que diz a OMS, as mulheres deveriam pelo menos ser avisadas do perigo que estão correndo. Conclui ele:
“Dentro da perspectiva da epidemiologia e da saúde pública, devemos continuar seguindo de muito perto a epidemiologia do uso dos anticoncepcionais orais e seus resultados na saúde, dado o uso tão difundo dos mesmos e seu elevado potencial para impactar a saúde das mulheres. O estudo atual enfatiza a necessidade de que se realize uma avaliação mais atenta do uso de anticoncepcionais orais antes da primeira gravidez, já que se trata de um assunto de grande importância biológica, com claras implicações clínicas e para a saúde pública”.
A revista de medicina “Journal of the American Medical Association” (JAMA), prestigioso órgão da Associação de Medicina dos Estados Unidos, também confirma que a pílula anticoncepcional oral traz risco de câncer para certo grupo de mulheres. Segundo aquela revista, os investigadores estudaram 6.150 mulheres para ver se o uso da pílula anticoncepcional lhes havia aumentado o risco de câncer de mama, concluindo que “estes resultados sugerem que as mulheres que têm usado as primeiras fórmulas de anticoncepcionais orais e que também tenham algum familiar de primeiro grau com câncer de mama, podem ter um risco particular de contrair aquela doença”. Pode-se notar que tais investigadores estão atuando com cautela sobre a questão, pois quando dizem “primeiras fórmulas” estão se referindo às pílulas fabricadas antes de 1975, as quais tinham doses mais altas de estrógeno e progestina (hormônios) do que a atual. Nada dizem, porém, sobre o risco que corre sobre as pílulas fabricadas agora, com menos doses químicas, afirmando apenas que há necessidade de mais estudos sobre o assunto. Quer dizer, há o risco, mas não querem ainda o confirmar de público. Também não ficou muito claro se neste grupo analisado (6.150 mulheres!), havia um percentual maior ou menor de mulheres cancerosas que usavam a pílula antiga ou a nova.
Há mais. Cerca de 21 estudos já foram realizados, desde 1980, para se saber se a pílula anticoncepcional causa câncer de mama. Destes estudos, 18 deles confirmaram que sim. Uma das conclusões é que, das mulheres que tomam a pílula durante 4 anos ou mais, cerca de 72% têm risco de contrair o câncer de mama.
Ademais, o câncer de mama tem sido uma doença que tem avançado muito ultimamente sem que a mídia dê importância sobre os estudos de sua origem. Trata-se de uma espécie de “epidemia” mundial. É o tipo de câncer mais comum até em países evoluídos como os Estados Unidos da América, atingindo mulheres em idade situada entre os 20 e os 59 anos de idade. Lá, anualmente, perto de 175 mil mulheres recebem o diagnóstico de câncer, das quais 43 mil chegam a morrer desta doença. Isto significa que uma em cada oito mulheres contraem este câncer. Este índice altíssimo é decorrente de outros índices: os Estados Unidos da América tem um dos mais altos índices de uso de anticoncepcionais orais (73 a 90% das mulheres com mais de 50 anos) e de abortos provocados. E a liberação destes recursos foi feita exatamente para diminuí-los. Deu o contrário: não só aumentou sua prática, mas criou conseqüências piores como o câncer.

Questão de “saúde pública?”

Há uma onda mundial para se incentivar o aborto e a eutanásia, e a palavra-mágica escolhida por eles é que tudo não passa de uma “questão de saúde pública”. Inventaram também o termo “saúde reprodutiva” para tentar legalizar o aborto. Com base neste sofisma vale tudo. É questão de “saúde pública” provocar abortos para se evitar a gravidez indesejada? Ou é uma questão, não de saúde, mas de vida, proibi-lo? E a principal pressão contra o governo vem da própria ONU, através da OMS.
Apesar da OMS dizer que promove a saúde entre os povos, no entanto vem promovendo a morte, pois é uma das que mais incentiva o aborto. Em seu boletim 78, às páginas 569 e seguintes, divulgado no ano 2000, a OMS ou WHO (World Health Organization), com o título de “Saúde Reprodutiva: ampliando os horizontes”, diz que o conceito de “saúde reprodutiva” foi imposto na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, realizada no Cairo em 1994. No papel, “saúde reprodutiva” refere-se à prevenção e ao tratamento de doenças afetas aos órgãos sexuais e de reprodução humana, mas de fato acaba atingindo principalmente as funções normais da gravidez ou do nascimento das crianças. A finalidade da “saúde reprodutiva” passou a ser, especialmente, a redução ou eliminação dos problemas relativos à gravidez. A OMS vai mais além e diz que faz parte deste conceito a “planificação familiar”, o aborto, a mortalidade materna no pós-parto (que muitas vezes não decorre de doenças, mas da ação criminosa do aborto) além das doenças e das infecções transmitidas sexualmente.
Assim, orienta a OMS os governantes como “fazer abortos seguros” através de “boas políticas e práticas de saúde pública”. Diz lá, textualmente:
“As gravidezes não planejadas e não desejadas, constituem uma séria responsabilidade para a saúde pública”. E mais adiante, acrescenta: “Fazer o aborto legal é um pré-requisito essencial para fazê-lo seguro...”. A OMS está tão empenhada na promoção do aborto que o recomenda às autoridades governamentais como forma de “boas políticas” de saúde pública, “porque as mulheres necessitam do aborto”. E o requisito para que o mesmo seja “seguro” é que seja legalizado.
Mas, pasmem caros leitores, não fica apenas nisto a OMS, e acrescenta:
“Para fazer o aborto seguro, as leis restritivas necessitam ser anuladas, emendadas ou reativadas as já existentes e, em alguns casos, as leis religiosas devem contemplar as mudanças legais. Os países têm três caminhos principais para este fim: liberalizar as leis e códigos penais; legalizar o aborto parcial ou total através de leis positivas ou por meio de sentenças judiciais; e descriminar o aborto fazendo que desapareça como delito em todas as leis conjuntamente”.
Que bom seria se a gente pudesse combater o crime legalizando-o, não é? Porque a partir de sua legalização, o roubo, o assassinato, o estupro, etc., seria “mais seguro” porque haveria menos risco para quem o praticasse. É duro dizer, mas esta é a lógica tão absurda dos abortistas.
Existem vários “lobbys” que atuam na ONU com intuito de, usando do prestigio daquela instituição, fomentar seus deploráveis desígnios. E tudo aquilo que vem sendo “recomendado” por alguns órgãos da ONU são cobrados por outros que fazem, por exemplo, pressões tanto política quanto econômica. Por causa disto, muitos governos de países mais conservadores e de maciça população com tradição católica preferem seguir aqueles órgãos do que a sua própria população. É nesta cartilha que está rezando o governo brasileiro. Foi nela também que caiu o contraditório governo espanhol, apunhalando a sua imensa população católica e anti-abortista. Nela também está rezando o governo português, dando como legítimo um plebiscito em que votou menos da metade da população, e onde o aborto foi votado por pouco mais de 25% dela. Esta não é a cartilha da vida, mas da morte.

Onde entra a Igreja – problema moral e religioso

A Igreja Católica vem se preocupando com estas questões porque elas envolvem um problema moral e religioso da mais alta importância para a humanidade. E para tanto, sempre manda representantes às Conferências Mundiais sobre a Mulher, promovidas pela ONU. Na IV destas conferências, realizada em Pequim em setembro de 1995, a Igreja emitiu um comunicado, onde diz a certa altura:
“A Santa Sé reafirma as reservas expressadas na conclusão da Conferência Internacional sobre população e desenvolvimento celebrada no Cairo de 5 a 13 de setembro de 1994, que se incluíram no informe de dita Conferência e se referem á interpretação dada às expressões “saúde reprodutiva”, “saúde sexual” e “direitos reprodutivos”. Em particular, a Santa Sé reitera que não considera que o aborto ou os serviços destinados ao aborto são uma dimensão da saúde reprodutiva ou serviços de saúde reprodutiva. A Santa Sé não aprova nenhuma forma de legislação que reconheça legalmente o aborto”.
Quer dizer, a Santa Sé, ao contrário dos inóquos órgãos da ONU, não aprova, não recomenda, mas para isso não impõe a sua vontade pela força de qualquer pressão, seja financeira ou política; a Igreja usa apenas de seu tradicional recurso, que é a consciência moral e religiosa. Diferentemente dos “lobbys” encastelados na ONU, que usam todo tipo de pressão contra os governantes, tanto de natureza financeira quanto política.
Mais adiante, afirma o referido documento da Igreja:
“A Santa Sé não adere ao consenso sobre o inteiro capítulo IV, seção C, que se refere à saúde. Deseja expressar sua reserva geral sobre toda esta seção, solicitando que esta reserva geral se anote no dito capítulo. Esta seção dedica uma atenção totalmente desproporcionada à saúde sexual e reprodutiva, em relação com as outras necessidades sanitárias das mulheres, incluindo os meios para enfrentar a mortalidade e a morbidade maternas. Ademais, a Santa Sé não pode aceitar a terminologia ambígua sobre o controle indiscriminado da sexualidade e a fertilidade, especialmente porque poderia interpretar-se como uma aprovação social do aborto ou a homossexualidade. Sem embargo, a reserva sobre este capítulo não indica nenhum tipo de diminuição de compromisso da Santa Sé em favor da promoção da saúde das mulheres e das jovens”.
Em suma: a Conferência do Cairo teve conclusões sobre “saúde reprodutiva” que a Igreja não aprova, e com ela os católicos. E estas conclusões estão agora correndo os corredores burocráticos dos governos ditos “modernos” e “atualizados”, movendo inclusive o nosso Ministro da Saúde a inspirar, e apoiar, o crime perpetrado pela prefeitura de Recife. Inspira também outros órgãos da ONU a fazer coro com a OMS na promoção do aborto em vários países do mundo.
Foi o que ocorreu recentemente no México. A representante das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Louise Arbour, num documento sobre os “direitos humanos” no México, intitulado “Direitos Humanos das Mulheres, Atualização do Capítulo 5 do Diagnóstico Sobre a Situação dos Direitos Humanos no México”, defende descaradamente o aborto. Naquele documento se afirma que o aborto é um “avanço” nos direitos da mulher e que deve haver uma lei que o forneça de forma gratuita nos centros de saúde daquele país. Quer dizer, é a mesma música que se canta, a mesma cantilena, os mesmos sofismas, em prol de um “direito” (não se sabe bem qual seja) que suprime outro bem maior, que é o direito à vida.
Um outro órgão da ONU que promove o aborto é o Fundo de População da ONU, ou UNFPA em inglês. Como assim? Dando dinheiro a movimentos abortistas. Conforme relatório anual do “Center for Reproductive Rights (CRR)”, uma empresa favorável ao aborto legal sediada em Nova York, cujo objetivo é tentar modificar as leis sobre o aborto em todo o mundo, a UNFPA lhe fez doação (ou doações) no montante de 50 mil dólares no decorrer do ano 2007! Além da CRR, aquele órgão da ONU também fez doações (160 mil dólares) à Federação Internacional de Planificação da Família, também abortista, durante o ano de 2005. De outro lado, a UNFPA procura participar de debates públicos sobre o aborto, como ocorreu recentemente na Nicarágua. Até na África: a UNFPA ajudou a formar o controvertido Plano de Ação Maputo, que contém metas e objetivos também abortistas, inclusive do chamado “aborto inseguro”. Um representante da UNFPA negou o óbvio e disse que estava apenas cumprindo os princípios aprovados na Conferência do Cairo de 1994. Mas isto não foi o suficiente para o governo americano mandar cortar os subsídios que vinha lhe dando anualmente.
Há uma mídia que reza também nesta cartilha da morte. Um exemplo é o artigo de Peutry estampado na revista “Veja” de 06.02.2008, que, pelo teor, expressa em si tudo o que pensa a OMS, o ministro Temporão e todos os defensores dos chamados “direitos” femininos e da “saúde reprodutiva”. Se nós colocarmos o pensamento desta gente frente a frente não notaremos diferença: todos repetem a mesma coisa, argumentos ambíguos, estatísticas falsas e omissões sobre os dados apresentados pela Igreja e os movimentos anti-abortistas. Como jornalista, o sr. Peutry tem obrigação de conhecer todos os dados que alinhei acima. Mas ele pomposamente os desconhece. Os “desconhece” por ignorância, por oportunismo ideológico ou má fé? No entanto, cita fontes para embasar suas críticas ao arcebispo de Recife e tratar a autoridade religiosa com menosprezo. Sem nenhum respeito pelos seus próprios leitores, dentre os quais muitos são católicos, publica o artigo com o mais solene desprezo pelo que pensa a corrente contrária. Onde está a imparcialidade jornalística?



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