A revista "Times" publicou uma lista das cem personalidades mais influentes do mundo atual, na qual exclui o Papa. O secretário de imprensa do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que não é estranho que o Papa fique fora desta lista porque os critérios usados pela revista não valorizam a autoridade religiosa e moral, mas os aspectos meramente mundanos. É preciso que se note, no entanto, que a revista quis colocar personalidades do mundo religioso (pretendendo dar sentido moral à lista) com prestígio e influência acima do Papa, como o Dalai Lama e o patriarca ortodoxo grego, quando a realidade é bem diferente. O Papa é recebido constantemente (mais recebe visitas de personalidades do que as realiza) por personalidades dos mais diversos mundo político e religioso, do Presidente americano ao rei da Arábia Saudita, com uma intensidade mil vezes maior do que aquelas outras colocadas pela revista em importância acima dele. Além do mais, a revista exagera (e mente, até) ao colocar aquelas cem personalidades como aquelas "cujo poder, talento e exemplo moral estão transformando o mundo". Que poder possuem o Dalai Lama e o patriarca de Constantinopla acima do Papa? Que talento os coloca em condições de oferecer exemplo moral que podem transformar o mundo? Nenhum. Nada, mesmo, em comparação com o Doce Vigário de Cristo na terra, aquele que, sob inspiração do Espírito Santo, dirige a maior religião do globo, tanto em número quanto em prestígio e poder.
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