O Padre Miguel Agustin Pro, SJ, foi ordenado ainda jovem, mas memo assim logo recebeu grandes responsabilidades, haja vista que os católicos mexicanos estavam sendo perseguidos por sanguinária revolução comunista. Inicialmente, ficou ele responsável pela direção de um grupo de 150 jovens católicos, que o Padre Pro orientava ir pelas ruas a distribuir folhetos contra as leis anticatólicas e convidando o povo à resistência pacífica. Da mesma forma, consegue ajuda da população para aqueles que estão na prisão e lhes levem alento e coragem. A atividade do padre Pro era intensa: ele anda de casa em casa, celebrando a missa ou fazendo homilias contra os comunistas, mas com muita cautela e segurança para não ser preso. Fazia-o sempre disfarçado e nisto tornou-se exímio. Às vezes andava de bicicleta como se fosse um mensageiro, um entregador de jornal, etc. Contam que certo dia, ao tomar um táxi, percebeu que a polícia o seguia; mandou o motorista seguir em frente e, na próxima curva, desceu rapidamente do carro, sentou-se num banquinho, ficou ali lendo um jornal com maior naturalidade, enquanto os policiais continuavam a seguir o taxi sem nada notar. Em outra oportunidade, sendo perseguido na rua, tomou o braço de uma senhora, segredou-lhe que era um padre sendo perseguido pelos comunistas, ficou andando com ela de braços dados como se fosse um casal de namorados, e os perseguidores seguiram em frente pensando que não era padre. A insatisfação dos católicos terminou por levá-los a uma revolta armada, desencadeada pelos "cristeros", e o governo comunista tentava a todo custo prender os cabeças do levante. Finalment, conseguiram prender o Padre Pró, e como não tinham de que acusá-lo, disseram que ele era o chefe dos "cristeros", mesmo sem provas. Foi sumariamente condenado à morte, sem julgamento, sem provas, como ocorre sempre com estes regimes comunistas. No momento em que iam disparar os fuzis o padre abriu os braços em forma de cruz e bradou: "Viva Cristo Rei!". Este era o brado já conhecido dos católicos quando eram martirizados pelos comunistas. Assim como está na foto ao lado, tanto o Padre Pro quanto todo o clero mexicano era obrigado a andar de roupas civis, pois era proibido o uso de hábito religioso: esta lei iníqua só foi abolida no final do século XX. O Padre Pro Morreu mártir da Fé Católica no dia 23 de novembro de 1927. Foi beatificado por João Paulo II em 25 de setembro de 1988.
Assista o vídeo sobre a vida do padre Miguel Agustin Pro, SJ
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