A agência Fides divulgou um informe onde se diz que entre os vinte e sete membros da União Européia nascem apenas 1,38 filhos por mulher, em média, quando a necessidade do Continente gira em torno de 2,1. Os menores índices de natalidade estão na Grécia (1,28 por mulher), Espanha (1,34) e Itália (também 1,34). François Dumont, docente na Sorbonne, referindo-se ao que denominou "inverno demográfico" europeu, afimou que "civilizações que se extinguiram, seguiram o mesmo esquema: diminuição da população, envelhecimento, declínio, decadência".
O informe diz que, a cada anos que passa, nascem menos crianças na Europa. No ano de 2006 nasceram apenas 5,1 milhões de bebês, sendo estacionária esta situação desde 1995. O Papa Bento XVI se remonta ao problema quando se dirigia aos participantes do congresso promovido pela Comissão dos Episcopados da Comunidade Européia, em março de 2007:
"Do ponto de vista demográfico, deve-se constatar que a Europa parece haver empreendido um caminho que poderia levá-la a despedir-se da história. Isso, além de pôr em perigo o crescimento econômico, também pode causar enormes dificuldades à coesão social e, sobretudo, favorecer um perigoso individualismo, desatento para as consequências para o futuro. Quase se poderia pensar que o continente europeu está perdendo a confiança em seu próprio futuro".
A diminuição demográfica e envelhecimento da população têm também consequências de caráter econômico, porque a riqueza de um país depende do seu número de habitantes. A Bélgica, por exemplo, é uma país que cria seis vezes menos riqueza que a Itália porque tem seis vezes menos população.
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