1. - 09 de maio de 1981, artigo “Sê Coerente...”
Com o título acima, Dr. Plínio publica artigo na “Folha de São Paulo”, em 09 de maio

“Neste quadro, ocorre um fenômeno análogo ao de 1938. Na noite de 12 de abril p.p., um forte clarão avermelhado, visto também com tonalidades esverdeadas, alaranjadas e amarelo claro, iluminou o céu dos Estados Unidos. O fenômeno foi observado em mais de dois terços do território norte-americano, na costa Oeste, no Meio-oeste e em todo o Sul, até o Golfo do México. A noite ficou tão clara, que automóveis transitavam de faróis apagados. Qual a causa do fenômeno? Nuvens luminescentes, aurora boreal? Cientistas abalizados discutem. Quanto às auroras boreais, são raramente visíveis ao sul do paralelo 50 e inteiramente excepcionais no paralelo 30, onde se situa a costa sul dos Estados Unidos, no Golfo do México. O fenômeno do dia 12 de abril foi registrado pelo Serviço Nacional de Meteorologia, pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional em Boulder, Colorado, e pela NASA (cf. “Repórter Dispatch”, de White Plains, Nova York, de 13-4-81, “Folha da Tarde” e “Estado de Minas” de 14-4-81).
Novo sinal, a ameaçar de novos castigos uma Humanidade cuja impenitência vem afrontando Nossa Senhora de Fátima? Explosão, desta vez ocorrida não mais em um mundo alegre, que não a esperava, mas em um mundo opresso, desvairado e impenitente? Em um mundo cujos pecados vão assumindo todas as modalidades de escândalo?”
2. - 13 de maio de 1981, o atentado
Alguns dias d

Entrevista publicada na “Folha de São Paulo” em 24 de maio de 1981:
O repórter Ricardo Kotscho assim fez a introdução da sua entrevista:
“Tensões? Crises? É só do que se ouve falar”. Assim começava um artigo do pensador católico tradicionalista Plínio Corrêa de Oliveira, presidente da TFP, publicado pela “Folha” no último dia 9 de maio, no qual fazia uma relação entre a aurora boreal vista nos céus de Portugal em 38, às vésperas da eclosão da Segunda Guerra Mundial, e o mesmo fenômeno, que teria sido observado nos Estados Unidos, na noite de 12 de abril deste ano, profetizando: “Parece que o fenômeno luminoso insólito de 1981 é simétrico com o de 1938”. E concluía: “Quem avisa amigo é”.
Pouco depois ocorreria o atentado contra o Papa, no dia de Nossa Senhora de Fátima... em cujas revelações feitas em 1917... Plínio Corrêa de Oliveira fundamentou sua tese sobre os castigos advindos após a aparição da aurora boreal. Houve quem visse nas profecias do presidente da TFP uma interpretação apocalíptica para os atentados praticados contra o presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, e o Papa João Paulo II – prenúncio de novas desgraças que poderiam desaguar numa terceira guerra...
Perguntado sobre qual o significado daqueles dois atentados (contra Reagan e o Papa), disse Dr. Plínio:
“Eu não tive isso em vista, quando escrevi esse artigo, pois não me passou pela cabeça que pudesse

“A resposta é a seguinte: esses atentados tiveram causas próximas específicas, que nós do público ignoramos, pois não foram suficientemente investigadas, ou ainda não foram publicadas. Mas o estado geral de desordem, de tensão e de descontentamento do mundo int

No que diz respeito ao atentado contra João Paulo II, noto um nexo especial com Fátima no seguinte. – O Sr. me fez uma pergunta genérica sobre os dois atentados. Eu respondi genericamente. Agora trato especificamente do atentado contra o Papa. – Antes do atentado, muitas pessoas não tomavam a sério o aviso de Fátima, levadas pelo otimismo geral: “é improvável”, “essas coisas não acontecem”, “desastres assim não há”, etc. Depois sobreveio o atentado, o qual traumatizou, a justo título, o mundo inteiro, São incontáveis os que se dizem agora que nunca pensaram que as coisas fossem chegar tão longe. O atentado lhes faz ver que vivemos em dias excepcionais, e que se não tivermos os ouvidos abertos para a Mensagem de Fátima, bem pode acontecer que sejamos surpreendidos pelas punições previstas por Nossa Senhora”.
(cf. “Folha de São Paulo”, 24-05-81).
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