terça-feira, 25 de maio de 2010

Presidente polonês pertencia à nobreza

Acima, o presidente polonês e esposa em audiência com o Papa Bento XVI

Em nossa postagem de 18 de abril, comentamos sobre o “Funeral de um presidente católico num país ainda católico”. Tratava-se do enterro do presidente polonês, Lech Kaczyinski, falecido juntamente com sua esposa e mais 93 pessoas num trágico acidente aéreo. Kaczynki havia viajado a fim de participar das cerimônias do 70º aniversário do frio assassinato de 22 mil (segundo alguns, e 15 mil, conforme outros) oficiais poloneses (prisioneiros de guerra) pela polícia política de Stalin, a famosa e temida NKVD.

O fato é conhecido como o “massacre de Katyn” e já foi objeto de filme, conforme se pode ver no vídeo abaixo.

Vídeo no youtube
http://www.youtube.com/watch?v=Vf3gpYR2Jwk&feature=player_embedded









No tempo que a monarquia predominava naquele país, havia o costume (como em alguns outros países europeus) dos próprios nobres elegerem seus reis. Com o advento da república e do período das ditaduras nazistas e comunistas, os nobres foram perseguidos barbaramente, mas resistiram fortemente aos genocídios e mantiveram suas linhagens. Assim, a aristocracia continuou deitando profundas raízes na população polonesa.
Agora revela-se mais um dado sobre o presidente falecido no desastre aéreo: Lech Kaczynski, além de católico convicto, pertencia também à nobreza. Nobreza não adquirida por descender de um título, mas de uma “irmandade de cavaleiros”. O fidalgo polonês descendia do solar “Herb Pomiam”, ao qual pertenceram originalmente 239 famílias de nobres, todas elas de nobreza reconhecida. Havia, também, uma linhagem própria na família do presidente polonês, por direito de sangue, sob o nome de “Herb Rawa” .


Fonte: I Nostri Avi

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