sábado, 15 de maio de 2010

A Fé ainda atrai multidões como em Fátima


Após a visita de peregrinação de Bento XVI a Portugal, a Igreja já começa a analisar seus frutos. Nma nota divulgada pela agência Ecclesia D. Carlos Azevedo, o bispo coordenador da visita pontifícia disse que “não se pode deixar de estar feliz com um povo que está feliz e um Papa que também está feliz”, destacando que esta “surpreendeu e excedeu as expectativas”. Também de expectativas superadas falou D. Manuel Clemente que acompanhou Bento XVI desde a Serra do Pilar, em Gaia, até ao aeroporto de Pedras Rubras. “Tenho muito boa impressão do povo que somos, mas confesso que excedeu”, disse, referindo que uma “magnífica moldura humana” envolveu Bento XVI. “Era uma moldura constante, com pequeninos e pessoas de mais idade, pessoas de meia-idade com sorriso franco de uma adesão imediata”, comentou Dom Clemente.

O Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa deu conta da sua alegria, apontando já para as consequências da visita. “Estou contente e creio que também a Igreja em Portugal, mas o final da visita é um momento de grande responsabilidade”, acentuou D. Jorge Ortiga. A mensagem que o Papa deixou deve ser “analisada e estudada fazendo com que as orientações passem para dioceses e para o programa que a CEP vai ter de concretizar nos próximos tempos”, acrescentou.

Numa reação ainda no aeroporto do Porto, o Cardeal Patriarca de Lisboa disse que a viagem de Bento XVI a Portugal foi “muito bonita”, recusando fazer avaliações mais profundas. “É cedo. Foi um acontecimento muito bonito, mas precisamos agora de estudar os textos e analisar mais profundamente”, justificou.
“Tenho muita esperança”, comentou D. José Policarpo.

Multidões não são surpresas
Por sua vez o diretor de imprensa da Santa Sé, Federico Lombardi, assinalou que a assistência recorde de mais de meio milhão de pessoas à Missa que oPapa celebrou em Fátima não surpreende e mostra a vitalidade dos católicos em Portugal. Como aquela multidão não era constante somente de portugueses, deveria ter se referido à pujança da Fé católica em todos os paises onde a Igreja atua. Em declarações ao jornal italiano "Avvenir", o padre Lombardi comentou que a campanha midiática contra o Papa e a Igreja por causa de abusos sexuais cometidos por alguns membros do clero poderia haver levado à percepção de que a vitalidade da Igreja e a atenção do povo perante o Santo Padre poderia ter-se obscurecido. Mas, isso não sucedeu. O sacerdote jesuíta disse que esta vitalidade não está em crise por causa das discussões dos meses passados, e o fato de que a força da fé se manifeste desta evidente maneira é muito alentador.
Em suma, nada abalou a Fé do povo, que continua firme em volta do símbolo da mesma Fé: o Papado. De outro lado, o reconhecimento do fracasso da mídia em querer desacreditar a Igreja e o Papa é uma demonstração clara do que se disse acima.

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