Um aspecto de pouco destaque é o grande auxílio que o Papa, por intermédio do Estado do Vaticano e das Instituições da Igreja, vem dando a várias comunidades carentes no mundo. Um exemplo é a uma fundação criada por ocasião do V Centenário do Descobrimento da América e destinada a auxiliar o desenvolvimento de comunidades indígenas e camponesas. Pelo seu objetivo e contexto extraído de sua atividade, distoa completamente das idéias expressas no CIMI e algumas entidades que cuidam dos índios, para as quais eles devem permanecer na barbárie e no mais crasso paganismo em que nasceram. A "Fundação Populorum Progressio", fundada em 13 de fevereiro de 1992 por João Paulo II no marco das festividades do V centenário da Evangelização do continente americano, atingiu um total de 200 projetos para o desenvolvimento dos povos no continente americano. A Fundação é presidida atualmente pelo cardeal Josef Cordes e tem como objetivo promover o desenvolvimento integral das comunidades indígenas e camponesas mais pobres da América Latina e ser o testemunho do anseio cristão de fraternidade e solidariedade. Um comunicado que tem a assinatura de Monsenhor Segundo Tejado Muñoz, do Pontifício Conselho Cor Unum, informa que a Fundação dispendeu mais de dois milhões de dólares para o financiamento dos referidos 200 projetos. A maior parte de tais projetos estão localizados no Brasil, com 39, Colômbia, com 35, Peru, com 27, e Equador, com 18.
Trata-se de projetos que interessam a vários aspectos do desenvolvimento integral de uma comunidade tais como saúde, convivência social, água potável, instrução, infraestruturas municipais, produção, alimentação, formação religiosa e cívica, etc. Na última reunião da Fundação foram apresentadas as diversas situações sociopolíticas e eclesiais das nações representadas, num contexto pastoral de todo o continente, com especial destaque para Honduras e nos países que estão convivendo com tensões sociais e políticas.
A Fundação tem sua sede no Pontifício Conselho Cor Unum, cujo presidente é Mons. Josef Cordes, também presidente da fundação e seu representante legal.
Em julho de 2009, a Gaudim Press informava que o Conselho de Administração da "Fundação Populorum Progresio" estava analisando a aprovação de, no mínimo, 231 projetos em 20 países, dentre os quais o Brasil com 45.
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