terça-feira, 23 de agosto de 2011

O hábito faz o monge?

Quem são estes que conversam tão animadamente? Como hoje em dia os trajes foram também “globalizados”, não dá realmente para se dizer se estes personagens são políticos, fazendeiros, empresários, traficantes, motoristas de ônibus, etc., pois não é pela roupa ou pela sua maneira de se comportar na foto que vão ser identificados.
Mas, vamos supor que se diga o conteúdo de sua conversa: estão falando sobre “problemas sociais”, financeiros, políticos, especialmente sobre petróleo e o desmatamento de nossas florestas. Dito isso, fica mais difícil ainda saber quem são tais personagens. Pois estes assuntos estão na boca de qualquer cidadão. No entanto, a conversa de ambos poderia girar em torno de “revolução social” e socialismo; falam muito em liberdade e são contra qualquer tipo de poder, julgam que a sociedade por si mesma poderá ser dirigida, sem necessidade dos governantes. Um deles tem grande simpatia por Gandhi, tido como seu guia “espiritual” e modelo. Tem até decorado várias lições tiradas daquele antigo “líder” indiano.
E aí, chegamos perto de adivinhar quem são? Muitos pensarão: ah, já sei: são líderes sindicais e estão programando uma próxima greve. E devem atuar em alguma país do oriente, pois têm Gandhi como modelo; cristãos é que não devem ser... Será que não são árabes?
Na realidade, trata-se de um bispo e um sacerdote católicos. O bispo é Monsenhor Gonzalo López Marañon, OCD, resignatário de São Miguel de Sucumbios, e o outro é um carmelita, Pe. Jesus Arroyo, OCD; ambos fazem parte do grupo de carmelitas que o Papa pediu para se retirarem daquela localidade por promoverem rebeldia contra a Santa Sé e demais autoridades eclesiásticas autorizadas pelo Vaticano. A forma como se vestem apenas reflete os princípios professados por sua ideologia: a famosa e fracassada “Teologia da Libertação”, cuja experiência de 40 anos em São Miguel de Sucumbios, demonstra cabalmente o quanto a TL fez mal àquelas populações, deixando-as ao desamparo de assistência religiosa e entregues a inescrupulosos políticos e agitadores.
É claro que o hábito não faz o monge. Sim, mas pode indicar que tipo de monge corresponde àquele hábito que se usa. E o mau monge não usa um bom hábito, prescinde da abençoada vestimenta sacerdotal (a sotaina) porque esta corresponde aos sagrados princípios religiosos que ele já abandonou e até abomina.
A informação que nos chega é que o irrequieto ex-prelado já está na Espanha, exatamente em Burgos, de onde nunca deveria ter saído, em vez de ter procurado uma ilha, como sugestivamente postamos anteriormente: Procura-se uma ilha.


Um comentário:

Rocio disse...

Não se assim concordar com tudo o que diz aqui, mas é interessante para obter algum tempo para pensar em algum momento eu espero para comprar uns óculos no otica brasil e lê-los corretamente.