A questão do aborto está se tornando cada vez mais crucial para alguns povos, especialmente o americano. Sendo um dos países onde mais se pratica aborto no mundo e onde as leis abortistas são mais concessivas, isto é, permissivas, era de se esperar que uma corrente de bom senso popular fizesse os políticos daquele país mudarem suas leis e procurar criar outras que protegessem a vida. Não foi o que ocorreu: ao assumir o cargo, o novo presidente americano, Barack Obama, além de sua conhecida posição a-religiosa (apesar de ser muçulmano) e anticristã, manifestou-se violentamente favorável ao aborto. Diz-se que ele declarou uma verdadeira guerra contra os movimentos chamados “pró-vida” e já está destinando vultosas verbas para financiar clínicas e movimentos favoráveis ao aborto. Pretende, inclusive, aprovar uma legislação que permita o aborto legal às jovens com menos de 16 anos. Correu também uma notícia de que Obama determinou a um de seus departamentos de polícia que considerasse todo ativista pró-vida como terrorista psicológico, podendo ser sumariamente preso qualquer pessoa que se manifeste contra o aborto.
Foi o que ocorreu na Universidade Notre-Dame, onde o presidente foi receber uma homenagem. Perante uma manifestação de católicos contra o aborto, a polícia deteve mais de 40 pessoas e levou 4 para a prisão, uma das quais um sacerdote de 80 anos de idade. Isto não impede que a reação popular contra o aborto cresça por lá.
Nos EUA, maioria agora é anti-aborto e pró-vida
Pela primeira vez uma pesquisa revela que a maioria dos americanos se declara pró-vida. A pesquisa foi feita pela Gallup, onde se mostra que 51% dos americanos se consideram favoráveis à vida, enquanto apenas 42% se manifestaram favoráveis à liberdade de decisão (pro-choice, em inglês). Um ano atrás, a maioria era favorável à liberdade de decisão. Liberdade de decisão, “pró-decisão”, ou pro-choice, como se diz em inglês, é um dos muitos sofismas com que se procura ocultar a idéia favorável ao aborto. Quanto aos anti-abortistas, a mídia simplesmente diz que são “pró-vida”, que, aliás, diz muito do que são. Há quem diga que este crescimento “pró-vida” é um revide da opinião pública contra a violenta campanha abortista desencadeada pelo governo Obama. Já estão até chamando o crescimento da opinião anti-aborto de “efeito Obama”...
Jovem estuprada desiste de aborto
Aqui no Brasil, a mídia anda “catando” notícias em todo lugar para que se justifique a decisão recente de autorizar o aborto em caso de estupro. Depois do caso da criança em Recife (aquela que foi estuprada, e cujo aborto foi condenado pelo arcebispo de lá), surgiu outro na Bahia (cuja menina e família recusaram sensatamente realizar o aborto). Outros casos estão sendo noticiados, certamente com intenção de se criar um drama e conseguir da opinião pública uma adesão a esta absurda lei.
A família de uma adolescente de 12 anos, grávida de seis meses, em Treze Tílias, Santa Catarina, mudou de opinião sobre interrupção da gravidez decorrente de estupro. Segundo a polícia, mãe e filha disseram que a criança deve nascer. O padrasto de 33 anos é o suspeito de ter estuprado e engravidado a jovem. Ontem, a adolescente passou por exames, determinados pela Justiça. O delegado Maurício Pretto afirmou que a decisão da jovem e da mãe foi confirmada pelo Conselho Tutelar. O médico que realizou os exames foi intimado a depor.
O delegado quer averiguar se a gravidez não oferece riscos à integridade física. Como se gravidez fosse alguma doença...
Para o obstetra Diego Maestri, a gravidez é de altíssimo risco, em razão da pouca idade da gestante. Como é que uma gravidez pode ser considerada de “altíssimo risco” somente porque a gestante é uma mulher muito jovem: não ocorre o contrário, o risco não é maior nas mulheres mais velhas?
Depois, o obstetra relativiza a questão:
– Afirmar que uma adolescente de 12 anos tenha condições de gerar é relativo, isto depende de cada caso, corpo e maturação. Mas com certeza é de alto risco. Mas só isso não justifica o aborto – avaliou.
O obstetra e ginecologista Gabriel Cherubin acredita que a adolescente tenha condições para gerar, e citou o caso de uma menina colombiana que teve um filho aos oito anos:
– Os riscos são altos. Apesar disso, se a gestante de 12 anos tiver acompanhamento médico, tem condições para ter o filho, se ela quiser. Se ela quiser ou se Deus quiser?
E os médicos que fazem aborto: devem ou não ser punidos de acordo com a lei?
De outro lado, correm notícias de alguns médicos abortistas estão sendo processados e punidos pela justiça. Esta onda pretende, certamente, causar pena destes criminosos e, quem sabe futuramente, atenuar suas penas ou mesmo extingui-las. Vejam bem, o caso supremo: uma médica que já praticou mais de 10 mil abortos! E ainda está impune?
Em decisão unânime, o Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul decidiu que a médica Neide Machado Mota, acusada pelo Ministério Público Estadual de ter sido responsável por abortos em 10 mil mulheres, será levada a júri popular. O parecer também vale para outras quatro funcionárias da clínica de planejamento familiar de Campo Grande (MS) cuja dona era a médica acusada. O advogado das cinco profissionais, Ruy Luiz Falcão Novaes, entrou ontem com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo a anulação do processo. Ele alega que as acusadas "não tiveram direito ao devido processo legal". Caso o STJ confirme a decisão, o júri popular deve ocorrer nos próximos três meses.
Mostrem ao Dr. Ruy Luiz Falcão Novaes o vídeo abaixo:
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