O aborto foi aprovado em Portugal através de um engodo político: num plebiscito quase fraudulento, manifestou-se menos do que um terço da população, onde uma pequena minoria fez prevalecer sua vontade sobre a massiça maioria omissa e calada. As dificuldades para os abortistas portugueses começaram quando 80% dos obstetras estatais se recusaram à prática daquele crime por questão de consciência: são católicos e não podem cometer tamanho pecado contra a Lei de Deus. Clínicas e hospitais públicos alegaram tais dificuldades, mas o governo conseguiu centralizar tudo num só lugar e informar o público. Hoje, já há normas e critérios públicos sobre o atendimento das pretendentes ao aborto, conforme se noticia por lá (veja aqui), inclusive disponibilizando um celular do médico, coisa que outros serviços médicos mais essenciais em Portugal não possuem.
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