É o caso do físico Marcelo Gleiser, em recente artigo publicado na “Folha de São Paulo”. O autor pretendia alimentar na mente dos leitores a crença de que deve haver vida em outros planetas. E para tanto usa de subterfúgios virtuais, nada de real. A idéia em que se baseia está exposta no enredo de um filme, nada de real, mas pura ficção, e da mais inverossímil. E na idéia se repete à exaustão uma velha tese: se há vida em outros planetas, os seres devem ser mais avançados do que nós.
E na opinião do físico, não uma opinião baseada na ciência mas num filme de ficção, poderíamos entrar em contato com tais seres de outros planetas através de ondas de rádio, embora afirme que “as chances de sucesso são quase nulas”. Como é que um pretenso cientista pode afirmar uma teoria baseada numa chance de sucesso quase nula?
Vejam o pensamento do físico: “Muito provavelmente, dada a tenra idade da nossa tecnologia, os ETs estariam muito na nossa frente. Quem sabe nos ajudariam a resolver nossos problemas de fome, doenças, efeito estufa...” Baseado em que se afirma que os ETs estão muito na nossa frente? E se ocorrer o contrário (parece-me mais lógico, haja vista que o homem é o ser mais inteligente do universo) e os tais ETs forem criaturas primitivas e rústicas, necessitando muito mais de nós do que nós deles?
Em todo caso vejamos o que diz o site “setiathome.ssl.berkeley.edu” (tão complicado como as idéias de vida extraterrestres) e vejamos se (talvez daqui a 100 ou 500 anos) possamos “ouvir” o que dizem as mensagens dos ETs: será que daqui até lá eles se desenvolverão o bastante para saber usar pelo menos um rádio ou um computador? Ou será que não passam de simples macacos ou seres ainda em “evolução” como pensava Darwin?
E Darwin, pôs a religião de joelhos?
Mas, no fundo, o articulista nada mais faz do que propaganda de alguns livros darwinistas. E explica a intenção de um deles com idéias contraditórias: após afirmar que “a tese central do livro já seria suficiente para adicionar um grão de sal ao credo [e há um “credo” darwinista?] ainda tão em voga de que não há lugar para valores na ciência natural...”, afirma adiante que o “materialismo naturalista era seu método, não sua crença”. Quanta mistificação e mentira! Ora, se o sujeito não acreditasse no materialismo naturalista (a crença é precedente a tudo) como poderia pôr em execução um “método” em busca de sua comprovação? Embora sem o dizer ele confessa que a exclusão de Deus no processo de criação do universo é uma crença, materialista, atéia, anti-religiosa, mas uma crença, um dogma, fanaticamente seguido por esta corrente que Marcelo Leite quer representar num dos jornais de maior circulação no Brasil.
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