Há dois tipos de cientistas que não se combinam: o da experiência empírica, como o físico, e o filósofo do puro pensamento. Darwin, por exemplo, que não era físico, deu-se mal como filósofo ao defender a teoria da evolução espontânea dos seres vivos. Outros por aí estão quebrando a cara, como aconteceu recentemente a um batalhão de físicos que pretendiam criar um “cosmo” artificial, um “big bang” mecânico (o famoso LHC de 8 bilhões de dólares) e até hoje não se tem mais notícias de seu rotundo fracasso. Não é que escrevem mal, no sentido gramatical, mas que expõem mal seus pensamentos, maus filósofos que são, e se dão muito mal também quando pretendem provar suas vãs filosofias.
É o caso do físico Marcelo Gleiser, em recente artigo publicado na “Folha de São Paulo”. O autor pretendia alimentar na mente dos leitores a crença de que deve haver vida em outros planetas. E para tanto usa de subterfúgios virtuais, nada de real. A idéia em que se baseia está exposta no enredo de um filme, nada de real, mas pura ficção, e da mais inverossímil. E na idéia se repete à exaustão uma velha tese: se há vida em outros planetas, os seres devem ser mais avançados do que nós.
E na opinião do físico, não uma opinião baseada na ciência mas num filme de ficção, poderíamos entrar em contato com tais seres de outros planetas através de ondas de rádio, embora afirme que “as chances de sucesso são quase nulas”. Como é que um pretenso cientista pode afirmar uma teoria baseada numa chance de sucesso quase nula?
Vejam o pensamento do físico: “Muito provavelmente, dada a tenra idade da nossa tecnologia, os ETs estariam muito na nossa frente. Quem sabe nos ajudariam a resolver nossos problemas de fome, doenças, efeito estufa...” Baseado em que se afirma que os ETs estão muito na nossa frente? E se ocorrer o contrário (parece-me mais lógico, haja vista que o homem é o ser mais inteligente do universo) e os tais ETs forem criaturas primitivas e rústicas, necessitando muito mais de nós do que nós deles? Enfim, nada de ciência, pelo menos ciência empírica como é a física, mas pura filosofia, uma filosofia inteiramente burra e incoerente, cheia de contradições e de falsos conceitos.
Em todo caso vejamos o que diz o site “setiathome.ssl.berkeley.edu” (tão complicado como as idéias de vida extraterrestres) e vejamos se (talvez daqui a 100 ou 500 anos) possamos “ouvir” o que dizem as mensagens dos ETs: será que daqui até lá eles se desenvolverão o bastante para saber usar pelo menos um rádio ou um computador? Ou será que não passam de simples macacos ou seres ainda em “evolução” como pensava Darwin?
E Darwin, pôs a religião de joelhos?
Um outro pretenso “cientista” é o editor de “ciências” do mesmo jornal acima, darwinista fanático, Marcelo Leite. Como todo filósofo do maior embuste da história, o evolucionismo espontâneo, esconde em seus pensamentos tudo o que se diz razoavelmente contrário a suas idéias e de seu mestre. Não fala dos biólogos que contestam a idéia da “evolução espontânea”, ponto principal das idéias darwinistas, como o mais moderno conceito de “design inteligente”. Para ele (e os outros darwinistas) a única idéia que se opõe ao da evolução natural e espontânea é a da religião. Os cientistas que os contradizem não existem. O único pensamento científico que ele conhece é o de sua corrente, que, segundo ele, “pôs a religião de joelhos”. Nesta simples frase o autor manifesta todo o seu conceito ideológico e filosófico, e nada de físico ou biólogo, pois o importante para o darwinismo é a contestação de que Deus criou o mundo, e aí a religião estaria de “joelhos”. Por sua humildade a religião sempre se põe de joelhos, mas perante Deus e não perante os homens, que podem provar científicamente que há uma evolução das espécies, mas nunca que esta evolução foi feita sem Deus, espontânea e natural. Aí está o embuste.
Mas, no fundo, o articulista nada mais faz do que propaganda de alguns livros darwinistas. E explica a intenção de um deles com idéias contraditórias: após afirmar que “a tese central do livro já seria suficiente para adicionar um grão de sal ao credo [e há um “credo” darwinista?] ainda tão em voga de que não há lugar para valores na ciência natural...”, afirma adiante que o “materialismo naturalista era seu método, não sua crença”. Quanta mistificação e mentira! Ora, se o sujeito não acreditasse no materialismo naturalista (a crença é precedente a tudo) como poderia pôr em execução um “método” em busca de sua comprovação? Embora sem o dizer ele confessa que a exclusão de Deus no processo de criação do universo é uma crença, materialista, atéia, anti-religiosa, mas uma crença, um dogma, fanaticamente seguido por esta corrente que Marcelo Leite quer representar num dos jornais de maior circulação no Brasil.
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