segunda-feira, 15 de março de 2010

Visite as catacumbas cristãs de Roma pela internet

O site denomina-se "As catacumbas cristãs de Roma", onde se encontra todas as informações sobre a matéria. Transcrevemos abaixo, a título de exemplo, o resumo histórico das catacumbas:
Os cristãos do primeiro século não tinham cemitérios próprios. Possuíam terrenos, sepultavam neles os seus defuntos, ou recorriam aos cemitérios comuns, usados também pelos pagãos. São Pedro, por esse motivo, foi sepultado na "necrópole" ("cidade dos mortos") junto à Colina do Vaticano, aberta a todos; São Paulo, igualmente, foi sepultado numa necrópole da Via Ostiense.
Na primeira metade do século segundo, como consequência de várias concessões e doações, os cristãos começaram a sepultar os seus mortos abaixo da terra. Iniciaram-se assim as catacumbas. Muitas delas surgiram e desenvolveram-se ao redor de sepulcros familiares, cujos proprietários, recém convertidos, não os reservaram apenas à família, mas abriram-nos também aos seus irmãos na fé. Com o passar do tempo as áreas funerárias alargaram-se, às vezes por iniciativa da própria Igreja. É tipico o caso das catacumbas de São Calisto: a Igreja assumiu diretamente a sua organização e administração, com caráter comunitario.
Com o edito de Milão, promulgado pelos imperadores Constantino e Licínio em fevereiro de 313, os cristãos não foram mais perseguidos. Podiam professar livremente a fé, construir 1ugares de culto e igrejas dentro e fora das muralhas da cidade, e comprar lotes de terreno sem perigo de confisco. As catacumbas, contudo, continuaram a funcionar como cemitérios regulares até os inícíos do seculo quinto, quando a Igreja voltou a sepultar exclusivamente acima da terra ou nas basílicas dedicadas a mártires importantes.
Quando os bárbaros (Godos e Longobardos) invadiram a Itália e desceram até Roma, destruíram sistematicamente muitos monumentos e saquearam muitos lugares, inclusive as catacumbas. Impotentes diante das repetidas invasões, pelo final do oitavo e início do nono século, os papas fizeram transferir, por razões de segurança, as relíquias dos mártires e dos santos às igrejas da cidade.
Uma vez concluído o traslado das relíquias, as catacumbas não foram mais frequentadas, sendo totalmente abandonadas, com exceção das de São Sebastião, São Lourenço e São Pancrácio. Com o passar do tempo, os desabamentos e a vegetação obstruíram e esconderam as entradas das outras catacumbas, tanto que se perderam até mesmo os sinais delas. Durante todo a tarda Idade Média não se sabia nem sequer onde se localizassem.
A exploração e o estudo científico das catacumbas tiveram início, séculos dcpois, com Antonio Bosio (l575-l629), chamado de o "Colombo da Roma subterrânea". No século passado, a exploraçao sistemática das catacumbas, e particularmente das de São Calisto, foi realizada por Giovanni Battista de Rossi (1822-1894), considerado o fundador e pai da Arqueologia Cristã.

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