domingo, 16 de novembro de 2008

No Canadá, mulher é presa por combater o aborto

Os defensores da liberdade e da livre expressão só se manifestam a favor da esquerda, dos revolucionários, de abortistas, etc. Nos últimos 14 anos, Linda Gibbons, uma ativista pró-vida canadense de 60 anos, passou um total de 75 meses na cadeia. Da última vez portava um cartaz em que dizia: “Por que, mamãe? Se tenho muito amor para dar”. Enquanto a liberação do aborto no Canadá estava em discussão, há alguns anos, Linda Gibbons participava com outras mulheres em protestos perante as clínicas abortistas sem serem molestadas pela polícia. Depois, quando a lei foi aprovada, sua atuação foi não só proibida mas punida com prisões. Não valeu, neste caso, a lei que garante a tão decantada “liberdade de expressão”. No entanto, mesmo sabendo que a lei lhe proibe de manifestar-se, Linda Gibbons continuou seus protestos em frente das clínicas abortistas, sempre pacificamente... Numa das últimas vezes foi absolvida pelo juiz por considerar que sua atitude não violenta e sem resistência à autoridade não podiam ser consideradas como obstrução a um agente no exercício de suas funções.
O jornalista Nigel Hannaford, comentando o caso, comenta como é diferente o tratamento que a justiça dá nestes casos. “Se Gibbons fosse uma sindicalista que participasse de uma greve, poderia gritar tanto quanto pudesse. Neste país, a polícia se mantém à distância... Então qual é o problema se uma mulher se dirige pacificamente a outra que vai a uma clínica abortista? Ah, diz o outro lado: ninguém deve interferir num assunto que tem a ver com a saúde de outro. É verdade. Porém, a mulher não está enferma, está grávida...”
Em outro artigo pubicado sobre a ação de Linda Gibbons é mencionado o caso de uma criança de três anos que está viva porque Gibbons abordou sua mãe na entrada da clínica de abortos. Sua ação, meritória, deveria então ser reconhecida como benéfica à saúde e à vida da população, receber medalhas e prêmios e, quiçá, o encargo de ficar nas clinicas abortistas tentando convencer àquelas mães a salvar a vida de seus bebês.
Gibbons foi condenada a diversos tipos de pena, algumas delas com seis meses de prisão. Na mesma cela havia uma presa que pegou apenas três meses por uma agressão violenta. E isto está ocorrendo num país que se jacta de ser paladino dos "direitos humanos" e da livre expressão...

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