terça-feira, 11 de novembro de 2008

Aborto agora é "inclusão social"?

Se você estivesse fazendo uma prova e se deparasse com a questão abaixo, qual seria a sua resposta?
"As melhores leis a favor das mulheres de cada país-membro da União Européia estão sendo reunidas por especialistas. O objetivo é compor uma legislação continental capaz de contemplar temas que vão da contracepção à eqüidade salarial, da prostituição à aposentadoria. Contudo, uma legislação que assegure a inclusão das cidadãs deve contemplar outros temas, além dos citados.
São dois os temas mais específicos para essa legislação:
(A) aborto e violência doméstica
(B) cotas raciais e assédio moral
(C) educação moral e trabalho
(D) estupro e imigração clandestina
(E) liberdade de expressão e divórcio"


Pois bem, esta foi uma das questões do ENADE (que substitui o antigo Provão), a de número 4, na prova de História feita em todo o país no último dia 9. A resposta correta, segundo o governo (o MEC), é, obviamente, a letra (A). Quer dizer, não é apenas o Ministério da Saúde que considera o tema do aborto (e sua consequente descriminalização) como “uma legislação que assegura a inclusão das cidadãs”, mas também o MEC e talvez todo o governo brasileiro. É uma cartilha da ONU que tem de ser seguida, custe o que custar. Embora a maioria da população discorde, há uma elite que teima em querer impor seus princípios amorais à toda sociedade. Faltou dizer em que tipo de inclusão as mulheres cidadãs vão estar “incluídas” com uma legislação que favoreça a morte de inocentes. Este tipo de questão, com a resposta tendo que coincidir com o pensamento desta elite amoral e corrupta, deverá constar brevemente em todas as provas a que serão submetidos os estudantes no Brasil, talvez até mesmos nos vestibulares. Um precedente foi aberto pelo MEC.

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