Não há quem mais mereça homenagens no dia dedicado à mulher do que Nossa Senhora, cujas referências elogiosas são diversas na Sagrada Escritura, como a primeira delas que dizia que Ela iria "esmagar a cabeça da serpente" (Gn 3, 15). E essa forma como aparece a Santa Bernardete Soubirous, ao proclamar "eu sou a Imaculada Conceição!".
Como surgiu o movimento feminista
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU.
Várias foram as precursoras do chamado “feminismo”, e uma delas, talvez a mais remota, foi Madame de Staël (1766-1817), filósofa revolucionária tida como “moderada” no plano político mas avançada no moral. Seus pensamentos estão expressos nos livros “Corine”, “Delphine”, “Reflexions sur les procès de la Reine””, etc. De origem calvinista, absorveu os ideais do iluminismo e do liberalismo então vigente na Europa, procurando transportá-los para o terreno sentimental e romântico. Mistura romantismo com as idéias da libertação feminina, mas ainda não é uma defensora exclusiva do chamado feminismo moderno.
Este cresceu juntamente com o advento da “luta de classes”. Para essa luta surgiu o marxismo; para a luta entre religiões, o protestantismo; para a luta entre sexos foi necessário que se criasse o "existencialismo" e com ele o feminismo. Idéias tidas como feministas já existiam esparsamente pelo mundo desde o século XVIII, defendidas por personalidades revolucionárias como Mary Wollstonecraft (1759-1797), considerada por alguns historiadores como a primeira feminista ao publicar em 1792 a obra “Vindication of the Rigfts of Women” (Defesa dos Direitos das Mulheres). Sua filha, Mary Shelley, foi a criadora do personagem de terror Frankenstein, uma literatura tendente ao horroroso e diabólico.
Outras mulheres seguiram o caminho de Lady Wollstonecraft, como Mary Farifax Somerville (1780-1872), a americana Lucretia Coffin Mott (1793-1880), da seita dos Quakers, que tinha como discípula Lady Elizabeth Cady Stanton (1815-1902): as duas organizaram a primeira Convenção pelos Direitos das Mulheres, em Nova York;, Lucy Stone (1818-1893), americana; Susan Brownell Anthony (1820-1906), americana também pertencente aos Quakers; Annie Besant (1847-1933), inglesa, que foi presa em Londres sob acusação de divulgar obscenidades, haja vista que distribuía um panfleto defendendo o controle da natalidade, e muitas outras poderiam ser citadas, como até mesmo a primeira dama dos Estados Unidos Eleanor Roosevelt.
Estas mulheres defendiam idéias comuns como por exemplo a luta pelo voto e pela igualdade de direitos perante as leis civis. Foi no século XIX que se destacou a escritora francesa George Sand, considerada também como uma das precursoras do movimento feminista. Adepta do socialismo e inspirada ainda no ruralismo bucólico de Rousseau e no romantismo crescente, vestia-se como homem embora mantivesse romances escandalosos (com Chopin e Musset). Sua obra principal foi mais romances eróticos, deixando em sua autobiografia (“Ela e ele”) a manifestação do seu feminismo igualitário e radical.
Tais idéias ainda eram incipientes e não chegavam a influenciar a opinião pública, mas apenas uma pequena elite. No entanto, alguns fatos demonstram que algo já vingava. Um exemplo foi a ampliação do direito de voto. O primeiro país a conceder o direito do voto feminino foi a Nova Zelândia, em 1893, coisa que só vigorou no Brasil a partir de 1933. Alguns anos antes, Mary Fairfax Somerville havia entregue uma petição ao parlamento britânico, por intermédio de John Stuart Mill, fazendo pleito semelhante. Outras ativistas se destacaram no século XIX, como as puritanas da seita Quaker, nascidas nos Estados Unidos, Lucretia Coffim Mott e Susan Brownell Anthony, as ativistas Elizabeth Cady Stanton (americana amiga de Lucretia), Lucy Stone (americana), Sophia Jex-Blake (escocesa) e outras personalidades de destaque no meio da alta sociedade.
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU.
Várias foram as precursoras do chamado “feminismo”, e uma delas, talvez a mais remota, foi Madame de Staël (1766-1817), filósofa revolucionária tida como “moderada” no plano político mas avançada no moral. Seus pensamentos estão expressos nos livros “Corine”, “Delphine”, “Reflexions sur les procès de la Reine””, etc. De origem calvinista, absorveu os ideais do iluminismo e do liberalismo então vigente na Europa, procurando transportá-los para o terreno sentimental e romântico. Mistura romantismo com as idéias da libertação feminina, mas ainda não é uma defensora exclusiva do chamado feminismo moderno.
Este cresceu juntamente com o advento da “luta de classes”. Para essa luta surgiu o marxismo; para a luta entre religiões, o protestantismo; para a luta entre sexos foi necessário que se criasse o "existencialismo" e com ele o feminismo. Idéias tidas como feministas já existiam esparsamente pelo mundo desde o século XVIII, defendidas por personalidades revolucionárias como Mary Wollstonecraft (1759-1797), considerada por alguns historiadores como a primeira feminista ao publicar em 1792 a obra “Vindication of the Rigfts of Women” (Defesa dos Direitos das Mulheres). Sua filha, Mary Shelley, foi a criadora do personagem de terror Frankenstein, uma literatura tendente ao horroroso e diabólico.
Outras mulheres seguiram o caminho de Lady Wollstonecraft, como Mary Farifax Somerville (1780-1872), a americana Lucretia Coffin Mott (1793-1880), da seita dos Quakers, que tinha como discípula Lady Elizabeth Cady Stanton (1815-1902): as duas organizaram a primeira Convenção pelos Direitos das Mulheres, em Nova York;, Lucy Stone (1818-1893), americana; Susan Brownell Anthony (1820-1906), americana também pertencente aos Quakers; Annie Besant (1847-1933), inglesa, que foi presa em Londres sob acusação de divulgar obscenidades, haja vista que distribuía um panfleto defendendo o controle da natalidade, e muitas outras poderiam ser citadas, como até mesmo a primeira dama dos Estados Unidos Eleanor Roosevelt.
Estas mulheres defendiam idéias comuns como por exemplo a luta pelo voto e pela igualdade de direitos perante as leis civis. Foi no século XIX que se destacou a escritora francesa George Sand, considerada também como uma das precursoras do movimento feminista. Adepta do socialismo e inspirada ainda no ruralismo bucólico de Rousseau e no romantismo crescente, vestia-se como homem embora mantivesse romances escandalosos (com Chopin e Musset). Sua obra principal foi mais romances eróticos, deixando em sua autobiografia (“Ela e ele”) a manifestação do seu feminismo igualitário e radical.
Tais idéias ainda eram incipientes e não chegavam a influenciar a opinião pública, mas apenas uma pequena elite. No entanto, alguns fatos demonstram que algo já vingava. Um exemplo foi a ampliação do direito de voto. O primeiro país a conceder o direito do voto feminino foi a Nova Zelândia, em 1893, coisa que só vigorou no Brasil a partir de 1933. Alguns anos antes, Mary Fairfax Somerville havia entregue uma petição ao parlamento britânico, por intermédio de John Stuart Mill, fazendo pleito semelhante. Outras ativistas se destacaram no século XIX, como as puritanas da seita Quaker, nascidas nos Estados Unidos, Lucretia Coffim Mott e Susan Brownell Anthony, as ativistas Elizabeth Cady Stanton (americana amiga de Lucretia), Lucy Stone (americana), Sophia Jex-Blake (escocesa) e outras personalidades de destaque no meio da alta sociedade.
O feminismo de nossos dias
Em meados do século XX o movimento feminista tomou corpo e se expandiu por toda a terra. Simone de Beauvoir é considerada a mentora principal desse movimento. Adepta do existencialismo e companheira de Jean Paul Sartre, publicou vários romances, em alguns dos quais os temas eram sempre a revolta contra a supremacia masculina, como "Todos os homens são mortais", dentre outros. Em 1949 publicou a obra considerada o maior brado de revolta do movimento feminista: "O Segundo Sexo", no qual a autora põe em destaque o desenvolvimento psicológico da mulher e os fatores sociais que a fazem ser sempre submissa e "alienada" do homem.
A partir da década de 1950 ocorreu ampla divulgação das idéias de Simone de Beauvoir, dando ocasião a que se formasse um movimento em direção de uma organização internacional do feminismo. Partindo de uma elite intelectual com forte apoio na mídia, o movimento adquiriu logo o "status" de modernidade e simpatia na sociedade ocidental. A partir dos anos 60, surge então outra expoente do movimento, Betty Fridman, com a publicação do livro "A Mística Feminina". Partindo da teoria para a prática, esta escritora procura analisar o pensamento de Simone de Beauvoir, acrescentando ao mesmo novas formulações mais revolucionárias que possibilitem uma melhor organização do movimento feminista, já em franca ascensão.
As formulações de Betty Fridman partem para o campo mais sensitivo, mais sentimentalista e romântico (muito ao gosto das mulheres), buscando explicar o que ela chamou de "o mal que não tem nome", que seria a angústia do ser feminino como sedutor e submisso. Como resultado da grande difusão de tais idéias, através de farta publicidade nos órgãos de mídia, alastra-se no mundo ocidental uma certa inquietação entre as mulheres, muitas vezes por causa da busca de satisfações pessoais. O brado igualitário cresce. O homem passa a ser visto não mais como um companheiro ao qual a mulher se une para formar "uma só carne", conforme dita a expressão bíblica, mas como um concorrente na direção dos acontecimentos, ou até mesmo como um opressor.
Movimentos artificiais, geralmente formados entre a intelectualidade ávida por frenesis e exibicionismo, começam a aparecer nas ruas com cartazes oriundos de suas elucubrações filosóficas, como por exemplo "Nosso corpo nos pertence!", "O privado também é político", "Diferentes, mas não desiguais", etc. Revela-se que o brado de revolta é pela igualdade. Tais movimentos se espalham pelo mundo, ocasionando uma grande conferência internacional na Cidade do México, em 1975, sob os auspício da ONU. Foi instituído então o "Ano da Mulher", depois "A Década da Mulher" e o "Dia da Mulher". Era o marco político de um movimento que se universalizava.
O crescimento do movimento feminista, em todo o mundo, facilmente passou do campo simplesmente igualitário, sentimental, de rebeldia contra a supremacia masculina, para os campos políticos, econômicos e sociais. Nasceu o que se denominou uma "nova onda" feminina. Organizou-se movimentos feministas para diversas ações públicas: movimentos por anistias políticas, movimentos sindicais, movimentos de mães, movimentos de lésbicas, etc. O universo de reivindicações dos movimentos feministas se tornou complexo por causa da grande variedade dos objetivos deles.
Hoje, a cada ano, toda a mídia mundial publica várias reportagens sobre a mulher quando se aproxima o dia 08 de março, dando realce a fatos ou a dados muitas vezes exagerados para destacar aquele dia. A ponto da ONU ter escolhido, para o ano 2005, a igualdade entre sexos como uma das oito metas mais importantes a alcançar.
As discussões levaram tais movimentos ao tema da "saúde da mulher", na realidade apenas um pretexto para a propagação do aborto livre. Em vários países tidos como ricos e evoluídos, como os Estados Unidos da América, as pressões feministas obtiveram êxito e o aborto foi legalizado. Era a vitória da velha tese de que "nosso corpo nos pertence", em confronto com a outra de que o direito à vida é superior a todos os outros direitos. Em busca dos prazeres, de uma vida livre de incômodos, como os filhos, tudo vale, inclusive matar o feto ainda no ventre. Na condenação de crime tão hediondo e desumano, quase não se ouviu uma só voz influente, mas na propagação do aborto livre ouviu-se verdadeiro clamor mundial, onde as feministas apareciam em capas de revistas de grande tiragem defendendo descaradamente suas teses abortistas.
Na realidade, aquilo que o movimento feminista considera "vitória" para a mulher, tornou-se para ela um opróbrio humilhante. Essa suposta igualdade fez com que muitos governos (especialmente os comunistas, onde tais trabalhos são obrigatórios) obrigassem a mulher a exercer tarefas mais apropriadas para o sexo masculino, como o serviço militar, o trabalho pesado em máquinas e motores, etc., coisas que a compleição frágil do corpo feminino não suporta sem sofrer com isso. Mulheres tornaram-se policiais, delegadas, soldados, motoristas de ônibus e caminhões, tratoristas, mineiras, etc. Estas profissionais, que a isso foram levadas às vezes por causa das necessidades da vida moderna, jactam-se (e com elas o feminismo) de haver conseguido um tento a favor da igualdade entre sexos, mas na realidade mais realce deram à flagrante e clara desigualdade natural que há entre o homem e a mulher. Constata-se que pouquíssimas são aquelas que têm propensão para atividades grosseiras e viris, próprias do homem, e as poucas que as exercem não a fazem a contento. Muitas se sentem diminuídas na presença de um companheiro de trabalho que o exerce melhor pelo fato de ser homem...
Uma aberta apologia das idéias de Freud para destruir a família
A fim de que tais idéias fossem postas em prática se fez necessário engenhosos artifícios. Assim, foram cunhadas várias pechas e clichês mentais com que se caracterizam a família tradicional como Deus a criou. A família que ainda adota os costumes e normas tradicionais do cristianismo passou a ser chamada de "patriarcal", não no bom sentido, mas no sentido pejorativo de que o homem torna-se seu senhor de uma forma absoluta e ditatorial. O homem que defende os princípios de que deve reger sua família com autoridade ou que recusa certas ingerências da mulher em alguns aspectos, passou a ser chamado de "machista". Muitos outros clichês foram criados e disseminados em todos os países. Existe farta literatura sobre o assunto.
Uma das obras que mais reflete esse espírito contrário à família tradicional, e propenso ao que se passou a chamar de "família nuclear", é o livro publicado nos Estados Unidos intitulado "Relatório Hite sobre a Família - Crescendo sobre o Domínio do Patriarcado", da escritora freudiana Shere Hite. O arquétipo da família não é mais a Sagrada Família, cujos membros são Maria Santíssima, São José e Nosso Senhor Jesus Cristo, pois naquela família-modelo existe um Patriarca que a torna de uma estrutura mais firme e sólida. O modelo agora é a chamada "família nuclear", com mães e pais solteiros, onde não existe qualquer vínculo sagrado ou princípio de hierarquia, e onde as manifestações de amor são feitas sempre através da sensualidade, até mesmo pelo sexo.
Numa linguagem crua e libertina, o referido "relatório" nada mais faz do que explorar a sensualidade e o erotismo, disseminando uma assombrosa libertinagem dentro do lar, onde as provas de lealdade entre pais e filhos se manifestam nos contatos físicos e através de excitações da luxúria. A autora utiliza o mesmo método de Freud, procurando descobrir em suas cobaias as tendências eróticas ocultas para, a partir daí, tirar suas conclusões ditas psicanalíticas.
O resultado é que a família que deve subsistir doravante deve ser a "nuclear", aquela que é representada apenas por qualquer ajuntamento de pessoas que moram juntas. Assim, dois homossexuais podem ser considerados como uma família e têm, portanto, o direito de adotar um filho para viver com eles. Da mesma forma, uma mãe ou um pai pode morar sozinho, quer dizer sem o cônjuge, com seu filho, trazendo para dentro do “lar” seus amigos e namorados. É esta a família nuclear, uma verdadeira implosão da família verdadeira. De tal forma este conceito de família se solidificou na sociedade, que é comum hoje certos juízes conceder autorização legal para casais homossexuais adotar crianças na suposição de que tal convivência os faz constituir uma verdadeira família.
Vantagens da família tradicional sobre a “família nuclear”
No entanto, se analisarmos bem, a “família nuclear” não oferece a seus membros estabilidade emocional para enfrentar os reveses da vida. Além do mais, cria um clima moral pernicioso para as pessoas que estão ainda em formação como as crianças. Por causa disso, dificilmente a sociedade moderna obterá êxito no combate ao nefando crime da pedofilia, pois a própria convivência moralmente promíscua entre crianças e adultos o faz crescer. O crime da pedofilia é praticado em qualquer lar onde predomina a promiscuidade moral, mas num lugar onde o principal casal é promíscuo, como o são os homossexuais, esta prática tende a ser mais fácil e freqüente.
Foi divulgada uma pesquisa em que se mostra as 10 vantagens da família tradicional, família natural ou “família intacta”, como preferiram chamar os autores da enquête, “sobre qualquer outra opção” de família, quer dizer, principalmente sobre a famigerada “família nuclear”.
A pesquisa foi realizada pelo “Family Facts”, especializado em rastrear e classificar estudos médicos ou sociológicos sobre família, matrimônio e sociedade. O estudo se refere à sociedade americana, mas pode ser aplicado às famílias em geral. Na pesquisa foram elencadas as 10 vantagens das chamadas “famílias intactas”, definidas como aquelas nas quais os filhos são criados por compromisso matrimonial. Eis o texto da pesquisa:
Vantagens das famílias de matrimônio intacto:
1. Os meninos criados em famílias intactas têm, em média, melhores resultados acadêmicos, mais saúde emocional e menos problemas de comportamento. Os meninos criados por seu pai e sua mãe tiram melhores pontuações em 24 de 30 indicadores estudantis que se relacionam com o bem-estar emocional e o comportamento. Os meninos que não vivem com nenhum de seus pais biológicos tiram piores pontuações acadêmicas, pior autodeterminação e auto-estima e pior comportamento. Estudo de referência: The Well-Being of Adolescents in Households With No Biological Parents"; Sun, Youngmin; Journal of Marriage and Family Vol. 65, Number 4. November, 2003. Page(s) 894-909.
2.Os pais de famílias intactas passam, em média, mais tempo com seus filhos. Isso faz com que a coesão seja maior do que nos lares com meninos adotados ou de famílias “reconstituídas” (por exemplo, divorciados recasados que trazem filhos de outras relações anteriores). Estudo de referência: "Does Family Structure Matter? A Comparison of Adoptive, Two-Parent Biological, Single-Mother, Stepfather, and Stepmother Households" Lansford, Jennifer E.: Ceballo, Rosario, Abbey, Antonia; and Stewart, Abigail J:; Journal of Marriage and Family Vol. 63, Number . August, 2001. Page(s) 840-851.
3. Os adolescentes que ceiam com sua família têm menos risco de fumar, beber e drogar-se. Os que só ceiam com sua família duas noites por semana têm o dobro do risco dos que ceiam com a família ao menos 5 noites semanais. No caso da maconha, os primeiros têm o triplo de risco do que os segundos. Estudo de referência: The National Center of Addiction and Substance Abuse at Columbia University, The Importance of Family Dinners II, (: September 2005), pp.
4. Os adolescentes de famílias intactas têm menos risco de implicar-se na prática do chamado “sexo prematuro”. Sobre uma amostra de quase 5000 adolescentes virgens, aqueles que viviam com seus pais casados, tinham cerca de 40% menos possibilidade de haver tido relaçõe sexuais um ano depois, ao se fazer uma entrevista seguinte, contrastando com os adolescentes que viviam com pais não casados. Estudo de referência: "Residential mobility and the onset of adolescent sexual activity." South, S.; Haynie, D. L., & Bose, S. Journal of Marriage and Family Vol. 67, Number . , 2005. Page(s) 499-514.
5. Os meninos criados em famílias intactas por pais felizmente casados tendem a ser mais religiosos na idade adulta. A felicidade marital dos pais influi na religiosidade dos filhos ao chegar a idade adulta. E se os dois pais felizmente casados são pais biológicos dos meninos, ainda mais. Mediu-se a religiosidade com 6 fatores: freqüência da assistência à igreja; freqüência da participação em atividades paroquiais; freqüência de orações; freqüência de ver ou ouvir rádios e TVs religiosas; freqüência da leitura da Bíblia; influência diária que se reconhece á religião. Estudo de referência: "An Interactive Model of Religiosity Inheritance: The Importance of Family Context" ; Myers, Scott M. American Sociological Review Vol. 61, Number 5. October, 1996. Page(s) 858-866.
6. Os meninos criados em famílias intactas têm mais probabilidade de ter relações sentimentais mais sãs e estáveis na idade adulta. Os rapazes cujos pais nunca se casaram, ao crescer tendem menos a se casar e mais a sair com mulheres de má vida. As meninas filhas de divorciados têm maiores índices de coabitação e matrimônio, porém com mais desvios, como abandonos e divórcios. Estudo de referência: "Childhood Abuse and Adult Intimate Relationships: A Prospective Study"; Colman, Rebecca A. Widon, Cathy Spatz Child Abuse & Neglect Vol. 28, Number 11. November, 2004. Page(s) 1133-1151;
7. As famílias intactas têm mais probabilidade de oferecer um lar seguro aos meninos. Cerca de 10% dos adolescentes vivendo numa casa sem algum de seus pais biológicos afirmam haver presenciado violência doméstica; nas famílias intactas o índice é de apenas 4,4%. No primeiro caso, cerca de 7% de adolescentes afirmam haver sido vítima direta de violência doméstica. Nas famílias intactas, o índice é de apenas 3,5%. Estudo de referência: "Childhood Abuse and Adult Intimate Relationships: A Prospective Study"; Colman, Rebecca A. Widon, Cathy Spatz Child Abuse & Neglect Vol. 28, Number 11. November, 2004. Page(s) 1133-1151
8. As mães casadas tendem a criar um melhor ambiente doméstico para seus filhos. Um estudo com 1.300 meninos mostrou que as mães casadas comportam-se de forma mais positiva com seus filhos e criam melhores ambientes domésticos que as mães sozinhas ou que coabitam. Estudo de referência:
"The Mother-Infant Relationship in Single, Cohabiting, and Married Families: A Case for Marriage?"; Aronson, Stacy R.; Huston, Aletha C.; Journal of Family Psychology Vol. 18, Number 1. , 2004. Page(s) 5-18.
9. As mães casadas têm menos risco de sofrer abusos e violência. Incluso acrescentando-se os altos índices de abusos em mulheres separadas e divorciadas, aquelas mulheres que estão casadas ou têm estado casadas recebem menos violência (38,5 casos por 1000) que as que nunca se casaram (81 casos por 1000). Estudo de referência: Marriage: Still the Safest Place for Women and Children"; Rector, Robert E.; Fagan, Patrick F., and Johnson, Kirk A.; Heritage Foundation Backgrounder (Working Paper) Vol. No. 1732, Number . , 2004. Page(s) 2-3.
10. Os pais casados têm maior bem-estar psicológico. Em troca, em média, os pais divorciados sofrem mais de depressão, tenham ou não filhos. Estudo de referência: "Longitudinal Effects of Divorce on the Quality of the Father-Child Relationship and on Fathers’ Psychological Well-Being." Shapiro, Adam; Lambert, James Journal of Marriage and the Family Vol. 61, Number . May, 1999. Page(s) 397-408.
Ainda que, para muitas pessoas, estes estudos lhe soem como a descoberta da “sopa de alho” (quer dizer, confirmar o que a prática de milhões de matrimônios têm demonstrado durante anos) parece importante por de relevo a acumulação de evidências científicas: a família, baseada no matrimônio, compromisso de estabilidade, fidelidade e esforço mútuo, é um gerador de capital social muito eficaz. Pô-la em risco tem custos sociais, sanitários e econômicos.
O objetivo para muitos é o poder, inclusive das armas
Para muitos, o fim do movimeto feminista nada mais é do que uma "luta pelo poder", que é sempre exercido pelos homens. No início do século XXI já se nota certa predominância de mulheres em cargos, antes tidos como exclusivos dos homens. Predominância em certo sentido, porque na maioria dos postos de direção e mando ainda há completo domínio masculino. Assim, em países ocidentais, como o Brasil, já se vê um grande número de delegadas de polícia, de policiais femininas e de juízas. Já se vê também mulheres como juízas de futebol, embora sejam poucas as que o exerçam. Há até uma recomendação da ONU para que o Parlamento brasileiro promova a ascensão de uma maior quantidade de mulheres às suas cadeiras: como se iss dependesse da Câmara e do Senado e não dos eleitores.
A quantidade de mulheres em algumas atividades não chega a superar a dos homens, embora já haja grande predomínio feminino nas empresas comerciais e até bancárias, mas mesmo assim (havendo maioria apenas em alguns setores), uma certa mídia ávida por novidades nesta área propaga aos quatro ventos que as mulheres estão tomando os lugares dos homens. “Tomar o lugar dos homens” é uma expressão que reflete bem o exagero dessa corrente... Pois não é em tudo que há tal predomínio.
Um exemplo é a polícia. A "Folha de São Paulo", de 20.07.03, publica reportagem em que dá destaque ao caso de quatro mulheres que chegaram ao cargo de comandantes de batalhões, todas com a patente de tenente-coronel. A Polícia Militar de São Paulo possuía 83 batalhões, sendo portanto insignificante o número deles comandados por mulheres (menos de 5%). De um efetivo de 91 mil policiais, existiam 8.200 mulheres, um percentual de 9%.
É preciso que se frise também em que áreas, de modo geral, estas policiais atuam. A maioria é chamada para o "policiamento feminino", isto é, dão combate às criminosas e se responsabilizam pelas prisões delas. Trabalham também em delegacias femininas, corpos de bombeiros, em prisões de mulheres, etc. Apenas 112 trabalham na tropa de choque. A polícia vez por outra as escala para acompanhar diligências perigosas, junto com policiais masculinos. Em alguns casos, tem havido falhas gritantes na operação e a presença feminina traz insegurança aos outros policiais. Na Bahia, por exemplo, a polícia registrou alguns casos em que policiais femininas saíram à caça de pivetes, pequenos ladrões como batedores de carteira, e, ao se considerarem correndo risco de vida, atiraram inopinadamente e mataram os elementos que estavam perseguindo. Sentindo-se fraca para enfrentar e dominar o marginal, e portando uma arma de fogo, o último recurso é usá-la.
No caso das quatro comandantes da PM paulista, alguns dados são dignos de registro. Três delas, duas por opção e uma sem dizer o motivo, não têm filhos, embora sejam casadas há muitos anos. A quarta tem dois filhos e é casada com um capitão da PM. Surge a pergunta: será que esta atividade, tão viril e própria dos homens, não despersonaliza a mulher, a ponto de lhe tirar até mesmo o desejo de ter filhos e cumprir seu papel no lar como mãe de família?
A questão do “mercado de trabalho”
Trata-se de um dos temas mais discutidos pelas feministas: a alegação de que as mulheres (assim como os pretos e os homossexuais) são em geral preteridos na procura de emprego em benefício dos homens (ou dos brancos e dos heterossexuais). De modo geral, essa questão é levantada de uma forma açodada, sem muitos dados concludentes, apenas com visível intuito de provocar a revolta feminina contra o que denominam de “supremacia masculina”.
Não mencionam, por exemplo, que as mulheres, por índole, são propensas a assumir os cargos mais suaves e menos rigorosos. Isso em decorrência da própria fragilidade de sua compleição física. Os profissionais do volante, por exemplo, são homens em sua grande maioria: vêem-se poucas mulheres dirigindo táxis, ônibus e caminhões. Não é porque elas são preteridas em benefício dos homens, mas sim porque elas mesmas não procuram tais profissões.
No entanto, hoje o chamado “mercado de trabalho” tem mais preconceito contra os homens, os quais são em geral preteridos em favor das mulheres. Ocorre o mesmo fenômeno da "revolução industrial" na Inglaterra (século XIX), quando as indústrias davam preferência às mulheres e crianças. Basta que demos uma olhada, nos dias hoje, nas lojas dos shoppings, nos escritórios, nos bancos ou até mesmo entre vendedores, lugares as mulheres são maioria esmagadora. Da mesma forma, vem crescendo o interesse das mulheres por cargos chamados “elitizados”, quais sejam, os de nível superior ou de empresárias. Segundo dados revelados pela “London Business School” e pelas instituições americanas Kauffaman Center for Entrepreneurial Leadership e Babson College (um relatório chamado Global Entrepreneurship Monitor Report) , mostram que o percentual de mulheres “empreendedoras” (empresárias em geral) já atinge 50% do mercado. Não se revela os dados sobre o percentual de assalariados, mas está ultimamente em escala ascendente para as mulheres.
Segundo a revista “Época” (de 1.03.2004) , “...Para muitas famílias que perderam a fonte de renda habitual, abrir um negócio próprio virou a única alternativa de ocupação. O número de lares comandados por mulheres chefes de família mais que dobrou nos últimos 50 anos, e eles hoje respondem por boa parte da expansão feminina na livre-iniciativa”.
Assim, constata a própria revista, é o desemprego dos homens (hoje preteridos em favor das mulheres) que está provocando a ascensão das mulheres no ranking da iniciativa privada. No entanto, faltam dados a respeito de outro fenômeno (abaixo analisado) que ocorre, principalmente na sociedade brasileira: é cada vez maior o número de mulheres cursando universidades, em alguns casos (como em Direito) ultrapassando em muito o dos homens. É que elas se preocupam mais em ocupar cargos mais leves, em concursos públicos ou em concorrências nas grandes empresas. Vê-se hoje uma grande quantidade de mulheres como juízas, delegadas, diretoras de empresas, etc. Poucas, no entanto, como é óbvio, se dispõem a cursar faculdades onde se exigem mais dedicação em trabalhos de esforço físico.
Segundo o jornal “Folha de São Paulo”, de 08.03.2005, as mulheres universitárias ultrapassam em 30% aos homens. Os dados divulgados pelo próprio MEC são de 2002, ano em que estavam matriculados em cursos superiores no Brasil, 1.966.283 mulheres contra apenas 1.513.630 homens. No entanto, embora detenham mais cursos superiores, o “Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas”, divulgado pelo Instituto Ethos, revela que as mulheres ainda ocupam cargos de menor importância.
Embora a pesquisa da Ethos seja pobre em dados mais precisos, um deles se ressalta: apenas 9% das mulheres ocupam cargos de diretoria nas aludidas empresas. Este índice vai aumentando a medida que os cargos vão diminuindo de importância. Então, a conclusão deveria ser esta: quando se trata da competitividade na ordem prática, a mulher perde; embora ganhe na ordem teórica, a da formação universitária.
Muitas são as queixas de que existe certa discriminação contra a mulher na hora da escolha de empregos mais bem remunerados. No entanto, ao contrário dos homens (que perdem na competição por empregos em vários setores, como o comercial, de vendas varejistas, bancários, etc.), as mulheres têm a seu favor vários “lobbyes” que lutam por elas, como políticos engajados em suas campanhas eleitorais, ONGs como “Grupos de Executivas de São Paulo”, a “Women’s Network” e a própria ONU. Como se explica, então, que, mesmo sendo elas a maioria dos que possuem cursos superiores (15% de mulheres contra 11% de homens universitários, conforme afirma a “Folha”) e tendo tantas organizações que lutam a seu favor (sendo que a favor dos homens não existe uma sequer), ainda assim, afirmam certas organizações feministas que a mulher é minoria no mercado de trabalho? Como se vê, trata-se de uma grande mentira, dita com o propósito de alimentar o clima de revolta da mulher contra o homem.
Não tem sentido, portanto, a alegação de que existe um “preconceito” contra as mulheres, originado do que a mídia chama de “machismo”. Pelo contrário, há uma tendência “feminista” no mercado de trabalho, pelo qual sempre se prefere dar emprego às mulheres em detrimento dos homens. E, como dito acima, se ocorre o mesmo que o início da revolução industrial na Inglaterra do século XIX, veremos brevemente uma grande massa de homens desempregados perambulando pelas ruas.
Veja nossas postagens anteriores sobre o FEMINISMO:
Santa Teresa Benedita da Cruz e os direitos da mulher
O papel da mulher no mundo moderno
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