Realmente, a viagem de Bento XVI à América Central vai deixar marcas mais profundas em Cuba do que no México. Mesmo porque o tema abordado pelo Papa no México foi mais a violência do tráfico de drogas do que a ideológica e política: mais difícil, inclusive, de ser combatida porque trata-se de algo enviscerado em toda a sociedade. Quanto a Cuba, não: trata-se de uma violência institucionalizada pelos donos do poder - uma seita socialisa que tinha pretensões de dominar o mundo, e que lá se mostrou tão radical que seu principal dirigente (Fidel) chegou a dizer, após a queda do Muro de Berlim, que Cuba seria o último país a deixar o comunismo. Se trata-se de um vaticínio futurista, feito há mais de 20 anos, parece que estamos próximos de vê-lo concretizar-se. Como já era esperado, o Papa teve um encontro com o tirano: talvez por causa de algum acordo que o Vaticano fizera para se concretizar a viagem a Cuba. Esperam os comunistas, com esse ato hipócrita, comover alguém a acreditar que Fidel está realmente se convertendo? De outro lado, verifica-se como a autoridade do Papa tem peso e importância: de tal forma que o maior inimigo da Igreja (o comunismo na figura de um de seus mais legítimos representantes) se curva perante ele e exige que se receba um de seus ídolos para com isso tentar conquistar a opinião pública.
Lembremo-nos de que estamos diante de um Papa que, quando era Cardeal, publicou uma obra em que dizia que o comunismo era "a vergonha do século XX". Lembremo-nos também que foi logo após a visita de João Paulo II à Polônia em meados da década de 80 (em plena efervecência da era da "perestroika" de Gorbachev) que os muros daquele regime desumano começaram a ruir por toda parte. Somente Cuba, Coréia e China (e não sei se mais alguma republiqueta africana), permaneceram fiéis ao credo vermelho em toda a sua radicalidade. Pois, se algum país anda por aí ostentando a foice e o martelo (Vietnã é um deles) o que nota-se é uma verdadeira corrida pelo ouro do capitalismo, inclusive do falso colosso chinês - que é comunista pela metade, isto é, por causa de um partido único, mas vive sustentado pela mais alta burguesia do Ocidente.
Talvez vejamos cumprir em breve a promessa que Nossa Senhora fez em Fátima, quando disse: "Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!" Quem sabe se tal triunfo já não esteja tão perto de ocorrer; talvez se incie, como sugerimos anteriormente, com a mudança do nome da "Praça da Revolução", onde o Papa celebrou uma missa em Havana, para "Praça da Revelação", pois lá se revelou que, mesmo após décadas de pregação de ateísmo, socialismo, comunismo e tantos outros "ismos" daquela seita materialista, o povo continua firmemente católico.
Abaixo, alguns vídeos sobre esta última viagem do Papa. Se a maioria deles foi gravado em Cuba é porque, realmente, os problemas lá chamam mais a atenção de toda a humanidade.
Reportagem da Agência Eclésia sobre visita ao México
Santuário da Virgem da Caridade do Cobre
Papa Bento XVI em Santiago de Cuba - 400 anos de N.Sra.da Caridade
Papa evoca em Cuba os presos, discriminados e perseguidos
Homilia de Bento XVI em Havana
Entrega da Rosa de Ouro à Virgem da Caridade do Cobre
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