quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A vida está no cérebro ou no coração?

Os doutores em lei procuram ouvir cientistas para decidir sobre dúvidas cruciais do direito. Dentre estas dúvidas está a de saber qual é o órgão vital que faz a pessoa humana viver. Uma corrente médica diz que o órgão primordial que transmite e mantém a vida do ser humano ou de qualquer animal é o coração. Outra, porém, afirma que não, o órgão primordial é o cérebro pois dele provém os impulsos que comandam todos os movimentos corporais. Para dirimir a questão estão atentos homens entendidos em leis, mas não em medicina. Por que razão os expoentes do direito, parece até que a nível mundial, optaram simplesmente pelo cérebro se eles não entendem de medicina? Houve consenso entre os médicos? Não, não houve: ainda hoje se debate esta questão entre os doutores da vida. Sé é assim, porque se julga antecipadamente que o anencéfalo não possui a vida porque supostamente não tem cérebro, ou seu cérebro está incompleto? E se houver o caso em que um feto esteja também com o coração malformado (não sei se isso é possível, estou apenas conjecturando), a mãe da criança adquiriria o "direito" de abortá-la? Tudo é uma questão de hipocrisia: o debate não é para se saber se há ou não vida no anencéfalo, mas para se criar ambiente propício para se promover o aborto o mais largamento possível. Veja aqui interessante artigo de conceituado médico sobre a questão.

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