quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A VERDADEIRA PAZ DO NATAL






Feliz Natal? Geralmente admite-se por feliz o que desfruta alguma bem-aventurança. São bem-aventurados os que só se alegram com os prazeres desta vida? Aqueles que se esquecem egoisticamente de seus semelhantes e só pensam em si?
Não, não vejo nas comemorações dos natais dos últimos tempos como promotoras da verdadeira felicidade. Talvez alguém julgue muito dura esta mensagem; pode ser,  mas é verdadeira. Não admito que possa tornar-se feliz aquele que vai ás compras, enche-se de presentes para distribuir com os parentes e amigos, mas não se lembra do Menino Jesus, não cumpre a mensagem que Ele trouxe ao nascer. Nem sequer aquele que distribui comida e presentes para grande quantidade de gente, em geral pobres, dizendo saciar a fome e alegrá-los naquele dia santo que é o Natal, mas, no entanto, não faz sequer uma pequena oração antes da lauta refeição, nem ergue no lugar um pequeno presépio ou uma outra homenagem Àquele que é motivo dos festejos. Pior ainda é a festa promovida por uma infinidade de gente, onde só se ouve barulho, gritaria, folguedos, pulos e músicas estridentes, mas nada de espírito de oração e contemplação nas coisas celestes. Há ainda os eventos públicos, onde se apresentam corais magníficos, belos espetáculos de luzes cortando os céus, muito brilho e beleza, e uma multidão aplaudindo entusiasmada ao contemplar tamanha grandeza de brilho e fulgor, mas, não se vê, de modo geral, uma alusão, ou mesmo, simples citação, do verdadeiro espírito natalino.
É preciso frisar que nem tudo é assim. Alguns vão à Missa do Galo, lá rezam e se lembram do Menino Jesus e de Sua mensagem, mas, chegando à sua casa logo se esquecem do que presenciaram, ligam a TV ou o computador e vão assistir a tudo o que de despudoramento desvirtua algum propósito, se realmente houve, de mudança de vida. Muitas famílias armam em suas casas um presépio piedoso, alguns simplistas demais ou até mesmo feitos de plásticos, chamam parentes e amigos, enchem a mesa dos melhores e apetitosos alimentos, e comemoram à sua moda familiar aquele Natal, onde se confraternizam e, às vezes, rezam. Outros nem sequer fazem o sinal da cruz. Terminada a comilança e a distribuição de presentes entre si, barriga cheia e o amor-próprio satisfeito com o que ganharam, ninguém se lembra de Quem estavam comemorando ali, nem da mensagem que Ele veio nos trazer ao nascer; vão dormir, em geral também com a cabeça inebriada pela cerveja, pelo vinho ou pelo uísque, a espera de no dia seguinte ir para a praia ou para qualquer outro lugar onde a vulgaridade tornou-o ocasião próxima de pecado.
E a Mensagem trazida pelo Salvador é a mais simples possível: os Anjos a ostentaram bem alto para que todos a vissem e ouvissem – GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE. Uma coisa é decorrente da outra. Isso significa que só haverá paz entre os homens se estes promoverem antes a glória de Deus. E a paz só é concedida aos “homens de boa vontade”, porque os de má vontade, que não dão glórias a Deus nem seguem sua vontade, nunca poderão alcançar a verdadeira paz, nem, portanto, a felicidade natalina.

FELIZ NATAL, HOMENS DE BOA VONTADE.

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