quarta-feira, 9 de junho de 2010

Beata Anna Maria Taigi, exemplo de esposa e mãe


Além do Beato Anchieta, hoje é também dia da Beata Anna Maria Taigi. Nasceu na cidade de Siena, a 29 de maio de 1769, e faleceu em Roma, a 09 de junho de 1837. Contava apenas cinco anos de idade quando foi tomada por êxtasea, os quais duraram quase toda sua vida. Recebeu primorosa educação religiosa e doméstica. Aos vinte anos casou-se com Domenico Taigi, um criado da nobre família dos Chigi, com quem conviveu durante quarenta e oito anos, e do qual teve sete filhos. Sentindo forte atração para a vida religiosa, mas sendo casada, foi admitida na Ordem Terceira das Trinitárias. Durante muitos anos a Santa foi privilegiada com êxtases e visões sobrenaturais. Admite-se que seus sofrimentos místicos a fez vítima expiatória, e toda a sua santificação deu-se no convívio de seu lar. São dela, também, várias revelações sobrenaturais, uma das quais afirma a chegada de um terrível castigo a toda a humanidade, o qual culminará com três dias de completa escuridão e quando só se acenderão as velas bentas.
Sofreu muito por causa das rabugices de seu marido, o qual sempre entrava em casa irritado. Vivia se amaldiçoando por achar que tinha sido enganado pela esposa, mas a Santa fugia do confronto e o tratava com amabilidade. Era serena, afetuosa, ordenada nas suas coisas e sempre alegre. Educou bem os filhos. Todos os sete, sem exceção, declararam depois que tinham tido uma infância feliz ao lado dela.
Declarou Domenico, seu esposo:
“Quando chegava em minha casa encontrava-a cheia de gente desconhecida que vinha consultar minha mulher. Porém ela tão pronto me via, deixava quem quer que fosse, seja monsenhor ou alguma grande senhora, e vinha atender-me, a servir-me a comida, e a ajudar-me com esse imenso carinho de esposa que sempre teve para comigo. Para mim e para meus filhos, Anna Maria era a felicidade da família. Ela mantinha a paz no lugar, apesar de que éramos bastantes e de muito diferentes temperamentos. A nora era muito mandona e autoritária e a fazia sofrer bastante, porém jamais Anna Maria demonstrava ira ou mal gênio. Fazia as observações e correções que tinha que fazer, porém com a mais estrita amabilidade. Às vezes eu chegava à casa cansado e de mal humor e estalava em arrebatações de ira, porém ela sabia tratar-me de tal maneira bem que eu tinha que acalmar-me em poucos instantes. Cada manhã nos reunia a todos em casa para uma pequena oração, e cada noite nos voltava a reunir para a leitura de um livro espiritual. Aos meninos os levava sempre à Santa Missa aos domingos e se esmerava muito em que recebessem a melhor educação possível’
Seu corpo permanece incorrupto até hoje, como se pode verificar no vídeo abaixo.


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