O século XX, considerado o século do ateísmo e do ceticismo religioso foi também (quem diria!) o de grandes fenômenos místicos, como o de Luísa Piccarreta e Marta (ou Marthe) Robin. Nasceu ela no dia 13 de março de 1902, em Châteauneuf-de-Galaure (Drôme), em França, numa família de camponeses e passou toda a sua vida na casa paterna, onde morreu no dia 6 de fevereiro de 1981. Toda a existência de Marta girou ao redor de Jesus Eucaristia, quem para ela foi “Aquele que cura consola, aligeira, abençoa, o meu Tudo”. Desde 1928, depois de uma grave doença neurológica, Marta estava quase absolutamente impossibilitada de movimentar-se, particularmente não podia engolir porque os músculos da deglutição estavam bloqueados, além disso foi obrigada, por causa de uma doença nos olhos, a viver praticamente na escuridão. Eis o testemunho do padre Finet, o seu diretor espiritual: “Quando recebeu os estigmas, no início do mês de outubro de 1930, Marta já vivia a sua Paixão desde 1925, ano em que ela se ofereceu como vítima de amor. No mesmo dia, Jesus lhe disse que depois da Virgem Maria, Ele tinha escolhido ela para viver mais intensamente a Paixão e ninguém poderia vivê-la de maneira tão plena. Acrescentou que cada dia ela sofreria mais e mais que nunca mais dormiria à noite. Depois dos estigmas, Marta não pôde mais nem comer, nem beber e o êxtase durava até a segunda ou terça-feira”.
Marta Robin aceitou todos os sofrimentos por amor a Jesus redentor e pelos pecadores que queria salvar. O filósofo Jean Guitton recordando o seu encontro com a vidente escreveu: “Encontrei-me naquele quarto escuro, apresentado por uma das mentes mais contestatárias do nosso tempo: o médico de Anatole France, o doutor Couchourd, discípulo de Alfred Loisy e diretor de uma coleção de livros anticristãos. Desde o primeiro encontro com Marta Robin, entendi que ela seria uma “irmã na caridade”, como sempre foi para milhares de visitantes”. Efetivamente, além dos fenômenos místicos extraordinários, a obra evangelizadora que Marta levou adiante foi realmente significativa, apesar das suas condições. Graças à ajuda do padre Finet, fundou sessenta “Foyers de Lumiére, de Charité er d’Amour” espalhados por todo o mundo.
O filósofo Jean Guiton (“O Retrato de Marta Robin”) nos deixou um impactante testemunho sobre Marta Robin: “Era uma camponesa dos campos franceses, que por trinta anos não ingeriu nem comida, nem bebida, nutria-se somente da Eucaristia e cada sexta-feira revivia, com os estigmas, as dores da Paixão de Jesus. Uma mulher que talvez foi a pessoa mais estranha, extraordinária e desconcertante da nossa época, mas que justamente no século da televisão permaneceu desconhecida ao público, sepultada no mais profundo silêncio…Desde o primeiro encontro com Marta Robin, entendi que ela seria uma “irmã na caridade”, como sempre foi para milhares de visitantes”.
Um pequeno relato de sua vida encontra-se também no portal de exposição de milagres eucarísticos divulgados pelo Vaticano. Veja, abaixo, um vídeo em espanhol sobre a mística.
2 comentários:
oh bendita Marthe Robin, imagem fiel da dor e paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, envia-nos do alto dos céus a tua benção e ora pro nobis como o fizeste ao longo de toda a tua existência terrena
pesquisei vi que foram 50 anos meio seculo se alimentando apenas do corpo de Cristo
Postar um comentário