quarta-feira, 12 de outubro de 2022

SÃO JOSÉ E A CASTIDADE

 



 



 

O mais Santo de todos os santos

“Sem dúvida, São José é o maior santo da História, dotado com uma vocação mais alta do que a dos Apóstolos e a de São João Batista, como apontam autores abalizados. Esta afirmação se apóia no fato de o ministério de São José estar intimamente unido à pessoa e missão redentora de Nosso Senhor Jesus Cristo, participando de modo misterioso, conforme será tratado em momento oportuno, do plano hipostático. Tal proximidade com Deus feito Homem permitiu-lhe beneficiar-se como  ninguém, depois de Nossa Senhora, dos efeitos da Encarnação, tendo sido santificado de forma superabundante por esse Menino Divino que o chamaria de pai, embora São José não tenha concorrido para sua geração natural” [1]

São José, escolhido para ser o esposo da Santíssima Virgem Maria, e Mãe de Deus, tinha uma virtude essencial para o desempenho de tão alta e sublime missão: a Castidade ou virgindade perpétua.  Segundo os santos e teólogos mais notáveis, permaneceu virgem e casto até os últimos de seus dias. Santo Afonso Maria de Ligório o confirma numa famosa obra.:

São José permaneceu virgem por causa da companhia de Maria

“Assegura São Jerônimo que ele tem por certo que São José permaneceu sempre virgem devido à companhia de Maria, pois apostrofando ao herege Helvídio, que negava a virgindade de Maria, argumenta assim: Tu dizes que Maria não permaneceu sempre virgem, e eu sustento ainda mais, que o mesmo São José permaneceu virgem devido a Maria. Diz um autor que a Santíssima Virgem foi tão amante desta virtude que em troca de conservá-la houvera estado prestes a renunciar até á dignidade de Mãe de Deus. Isto se baseia na resposta que Maria deu ao Arcanjo: “Como será isso, pois não conheço varão?”, e nas palavras com que terminou: “Faça-se em mim segundo tua palavra”, significando com isso que prestava seu consentimento apoiada nas palavras do anjo, que a havia assegurado que seria mãe por obra tão só do Espírito Santo”. [2]

A citação de Santo Afonso se refere a uma carta de São Jerônimo dirigida a Helvídio, um herege que era contra a virgindade de Nossa Senhora e causou grande disputa dentro da Igreja daqueles tempos.

A força de São José está ligada á sua Virgindade

Monsenhor João Scognamíglio Clá Dias assim se refere á santidade de São José

“Caro leitor, nesta obra o Autor deseja apresentar-lhe o genuíno perfil do grande Patriarca da Igreja, a fim de fomentar, com toda a ênfase, a autêntica devoção em relação à sua extraordinária figura. São José foi um herói insuperável, um verdadeiro Cruzado da Luz; em síntese, o homem de confiança da Santíssima Trindade. Sua força está profundamente ligada à sua virgindade, pois a pureza íntegra é a única capaz de originar no coração humano as energias necessárias para enfrentar as dificuldades com ânimo resoluto e total certeza da vitória” [3]

São José e o  refúgio da Castidade, a Gruta onde nasceu Jesus?

Na mesma obra de Monsenhor João S. Clá Dias, encontramos o seguinte e tão sublime relato sobre a virtude da castidade em São José:

“Durante a adolescência, o convívio com os primos, em sua maioria mais velhos que ele, desvendou ao olhar imaculado de São José a feiura de um pecado para o qual jamais experimentou a menor inclinação da vontade ou da sensibilidade: a impureza.

Naquele tempo a imoralidade grassava entre os judeus de modo velado,mas não menos diabólico. Em determinado momento, por inveja em relação a José, aqueles meninos decidiram perdê-lo e, instigados pelo demônio, procuravam tratar de temas indecentes diante dele.

São José era de uma pureza incomparável. Não há nos Céus Anjo que se assemelhe a ele. Por isso, logo que notava as primeiras insinuações retirava-se do ambiente. Mas, insistentes e insidiosos, os primos começaram a segui-lo. Como já conheciam a colina que costumava frequentar, não era mais conveniente isolar-se ali, pelo risco de lhe armarem alguma ocasião de pecado.

Foi então que encontrou outro lugar, próximo a Belém, onde podia contemplar o céu, permanecer a sós com Deus e evitar qualquer ataque contra a pureza. Aquele passou a ser, para São José, orefúgio da castidade. Era um pequno conjunto de grutas, mais ou menos espaçosas, nas quais desafogava seu coração com Deus e implorava-Lhe que pusesse fim à lamentável situação, não só de seus primos, colmo de boa parte do povo eleito. Ele suplicava ao Divino Vingador que fizesse cessar as ofensas contra sua suprema majestade.

Por que tardava tanto o Messias que deveria restaurar todas as coisas? Vinha-lhe então à mente um trecho do profeta Malaquias: “Ele é como o fogo do fundidor, como a lixívia dos lavadeiros” (3,2 ). E ansiava pelo advento d’Aquele que destruiria o reino do pecado e renovaria a face da terra.

Anos mais tarde, quando a Sagrada Família subisse a Belém para recenseamento de César Augusto e São José percebesse que não poderia levar Maria para uma hospedagem qualquer, o primeiro local que se lembraria diante do iminente nascimento de Jesus seria o “refúgio da castidade”. Era o abrigo adequado, onde o Filho de Deus viria ao mundo com a discrição e o recato necessários. Era também o único lugar digno de hospedar o Casal virgem em cujo seio nasceria, por obra do Espírito Santo, o Virgem por excelência, pois ali jamais se cometera pecado algum.”  [4]

São José e a Virgem Santíssima, pureza semelhante

“O Pe. Suárez afirma que para exercer o elevadíssimo ofício que lhe foi confiado pela Providência, São José precisava de suma pureza e santidade. E esta “se prova porque já antes de contrair matrimônio com a Virgem era um varão justo e perfeito, como consta tanto pelas palavras de São Mateus – ‘José, seu esposo, como era justo’ (Mt 1, 9) – quanto pelos Santos e histórias que antes citamos; pois uns e outros referem que, pela elevadíssima opinião de santidade de que São José gozava, foi tido por idôneo para que lhe fosse confiada a guarda e virgindade de Maria, e isto não sem especial inspiração do Espírito Santo; e, por último, consta o mesmo por que, até aqueles esponsais, conservou íntegra sua virgindade e castidade, que logo consagrou a Deus, unidas à castidade e virgindade de sua Esposa. E não se pode duvidar que depois de desposar a Virgem Santíssima cresceu de um modo maravilhoso em virtude e santidade, vivendo, como vivia na terra, a vida do Céu”  (SUÁREZ, SJ, Francisco, Mistérios de La vida de Cristo, Disp. VIII, sec.2, n. 1, In; Obras, Madrid, BAC, 1948, t. III. P. 272).

Também o Pe. Isolano assevera que “a vida de São José foi virginal em voto, palavras e obras. Com efeito, ele fez o voto de virgindade, como já se disse, guardando-o com a maior pureza de palavra e obra. Suas conversas assíduas eram com a Virgem Santíssima, cuja pureza alcançou o limite mais sublime. [...] A Santíssima Virgem e São José parecem ter também uma pureza semelhante, pois seus corpos estavam limpos, iluminados pela virgindade; suas almas eram santas; seus costumes estavam igualados pela mútua caridade; seus desejos e suas obras eram por Cristo e com Cristo; sua dignidade, ser Mãe de Cristo e pai putativo, respectivamente, [...] José, sol que deslumbra por sua branquíssima pureza, que mereceu chamar-se pai do Filho de Deus e ser esposo de sua Mãe, a Virgem Santíssima, e que ofuscou com a claridade de sua alma o brilho dos demais Santos, chegando quase a igualar à intacta pureza de sua Esposa”  (ISOLANO, op. cit. PI,c.16, p. 429; P.III, c.11, p. 562-563) [5]

São José, conservado casto no matrimônio virginal com Maria[6]

No matrimônio, São José conservou sua íntegra castidade, conforme escreveu o Papa São João Paulo II:

“20. Na Liturgia, Maria é celebrada como tendo estado «unida a José, homem justo, por um vínculo de amor esponsal e virginal». (31) Trata-se, de fato , de dois amores que , conjuntamente, representam o mistério da Igreja, virgem e esposa, a qual tem no matrimônio de Maria e José o seu símbolo. «A virgindade e o celibato por amor do Reino de Deus não só não se contrapõem à dignidade do matrimônio, mas pressupõem-na e confirmam-na. O matrimônio e a virgindade são os dois modos de exprimir e de viver o único Mistério da Aliança de Deus com o seu povo», (32) que é comunhão de amor entre Deus e os homens.

Mediante o sacrifício total de si próprio, José exprime o seu amor generoso para com a Mãe de Deus, fazendo-lhe «dom esponsal de si». Muito embora decidido a afastar-se, para não ser obstáculo ao plano de Deus que nela estava a realizar-se, por ordem expressa do anjo ele manteve-a consigo e respeitou a sua condição de pertencer exclusivamente a Deus.

Por outro lado, foi do matrimônio com Maria que advieram para José a sua dignidade singular e os seus direitos em relação a Jesus. «é certo que a dignidade da Mãe de Deus assenta tão alto, que nada pode haver de mais sublime; mas, por isso mesmo que entre a Santíssima Virgem a José foi estreitado o vínculo conjugal, não há dúvida de que ele se aproximou como ninguém dessa altíssima dignidade, em virtude da qual a Mãe de Deus ocupa lugar eminente, a grande distância de todas as criaturas. Uma vez que o casamento é a comunidade e a amizade máxima a que, por sua natureza, anda ligada a comunhão de bens, segue-se que, se Deus quis dar José como esposo à Virgem, deu-o não apenas como companheiro na vida, testemunha da sua virgindade e garante da sua honestidade, mas também para que ele participasse, mediante o pacto conjugal, na sua excelsa grandeza. (33)”

NOTAS:

(32) Exort. Apost. Familiaris consortio (22 de Novembro de 1981), n. 16: AAS 74 (1982), p. 98.

(33) Leão XIII, Carta Enc. Quamquam pluries (15 de Agosto de 1889): l.c., pp. 177-178.

Comenta o padre Reginald Garrigou-Lagrange: “Leão XIII na encíclica “Quanquam pluries”, de agosto de 1899, escrita para proclamar o patrocínio de São José sobre a Igreja universal. Ele diz: “Certamente a dignidade da Mãe de Deus é tão alta que nada pôde ser criado acima dela. No entanto, como José foi unido à bem-aventurada Virgem pelo laço conjugal, não se pode duvidar que ele se tenha aproximado, mais do que ninguém, dessa dignidade super-eminente pela qual a Mãe de Deus ultrapassa tanto todas as naturezas criadas.

A união conjugal é, com efeito, a maior de todas; em razão de sua própria natureza, ela acompanha-se da comunicação recíproca dos bens dos dois esposos.

Se, pois, Deus deu à Virgem José como esposo, certamente não somente o deu como apoio na vida, como testemunho de sua virgindade, guarda de sua honra, mas o fez também participar, pelo laço conjugal, da eminente dignidade que ela recebeu.”[7] 

A mais firme resolução de sua vida: manter-se casto

Encontramos na obra de Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, sobre São José, a narração de um belo episódio sobre sua castidade:

“Outro personagem que o arrebatava era Urias, um dos mais valorosos generais de Davi (cf; II Sm 11, 7-13).Impressionava-o, sobretudo, seu gesto de fidelidade quando, durante uma guerra, foi chamado a Jerusalém pelo rei, que pretendia disfarçar o horrível pecado de adultério cometido com sua esposa Betsabeia. Nessa ocasião Urias não quis repousar em sua própria casa, mas dormiu na porta do palácio real, com os outros servos. Ao ser-lhe interrogado o motivo desse procedimento, ele respondeu: “A Arca se aloja debaixo de uma tenda, assim como Israel e Judá. Joab, meu chefe, e seus suboficiais acampam ao relento, e teria eu ainda a coragem de entrar em minha casa para comer, beber e dormir com minha mulher? Pela tua vida, não farei tal coisa (II Sm 11, 11). Ou seja, tão extrema era a dedicação deste corajoso oficial que, a fim de não perder a disposição para a luta e o sacrifício, guardou castidade perfeita durante sua permanência em Jerusalém.

“Infelizmente o Rei Davi, como paga a tanta fidelidade, cometeu outro crime: mandou colocá-lo no posto mais arriscado do combate, expondo-o a morte certa (cf. Sm, 11, 14-17). Urias não teve sua recompensa nesta vida, mas, com toda a segurança, o Divino Juiz concedeu àquele indomável soldado o prêmio da glória.

“São José pensava na beleza da atitude de Urias e desejava imitá-la, mas não apenas uma vez, pois sua alma era guiada por parâmetros do Céu, onde todos vivem “como os Anjos de Deus” (Mt 22, 30 e ninguém se casa. Bem entendia que o Messias seria um Rei incomparavelmente mais sublime que o próprio Davi, e julgava ser vontade do Altíssimo pôr ao seu serviço homens que mantivessem perpétua castidade, livres de laços familiares e consagrados a Ele por inteiro e em todas as circunstâncias.

“Por esse motivo São José percebeu ser desígnio divino que se conservasse virgem, como único meio de cooperar na salvação da humanidade. E para isso era necessário alhear-se dos meios sociais da época, especialmente corrompidos pela impureza. Corte tão radical não custou muito ao Santo Patriarca, tanto ele admirava a pureza em sua mais integra manifestação. Dessa forma, aos vinte e um anos São José era um silencioso artesão dedicado ao trabalho e ao recolhimento, à espera de ver despontar o dia da libertação, a vinda do Messias” [8]

São José, modelo de pureza e castidade matrimonial

A Igreja nos apresenta São José como perfeito modelo de pureza e castidade, eis porque sempre foi casto e virgem e manteve intacta tal virtude após o matrimônio com a Santíssima Virgem Maria. Teve a insigne vocação de ser pai custódio do Senhor e de protetor da virgindade de Sua Mãe Santíssima, assumindo assim a dupla condição de Pai e Esposo Virgem. A esse respeito, escreveu São Tomás: “José quis despedir a Maria não para unir-se a outra mulher nem por suspeitar nela alguma falta, senão por reverência, cheio de um santo temor de viver ao lado de uma tão grande santidade. E, casado com Maria, pelo testemunho de José se comprovou o nascimento virginal de Cristo” (Suma Teológica 3, q. 29, a. 1).

 

A revelação da virgindade e parto de Nossa Senhora a São José

A respeito do episódio em que São José tomou conhecimento da concepção virginal de Maria, Frei Luís de Granada, OP, teceu os seguintes comentários:

“Depois da sagrada concepção do Filho de Deus nas entranhas virginais de nossa Senhora, diz São Mateus evangelista que José, percebida a gravidez da sacratíssima Virgem, não conhecendo seu mistério, sendo um homem justo e não querendo difamá-la, quis ir embora secretamente e deixá-la (Mt 1,19).

Aqui, primeiramente, se apresenta considerar a santidade deste glorioso patriarca, que devemos medir e valorizar pelo serviço para que Deus o escolheu, que foi o de ser esposo da sagrada Virgem, como também senhor e tido como pai de seu Filho. Duas grandíssimas dignidades! Em conformidade com essas, lhe foi dada a graça e a santidade. Em razão da graça, é de se crer que lhe foi dada uma pureza e castidade angélica, para que assim trata-se a Virgem com aquela pureza e reverência que merecia ser tratada aquela Senhora. Comparadas a ela, as mesmas estrelas do céu não eram limpas.

Diz, pois, o santo evangelista, que por ser justo, não quis José difamar a Virgem, mas tomar sobre si a pena e se afastar, deixando-a. Esta é uma das provas e argumentos da verdadeira justiça, que, para ser verdadeira, tem de ser acompanhada de misericórdia, como a de Deus. Porque a mesma lei de Deus lhe punha o punhal na mão. Mas como isto era em favor do ofendido, ele renuncia em Deus o direito que lhe cabe, e como o quer achar para com os seus mais misericordioso que rigoroso, assim procura que o ache seu próximo, tal qual ele queria achar Deus.

Por este motivo também é muito de se notar e imitar até onde deve chegar um homem antes de que abra a boca sobre a fama alheia. Porque, podendo o santo homem usar neste caso o direito que parecia ter de sua parte, quis antes perder terra e casa do que abria a boca contra a fama de uma pessoa que, como lhe parecia, era culpada.

Que dirão aqui os linguarudos e maldizentes, que sem ter nada com isto e mesmo sem saber com certeza os fatos abrem a boca contra as famas alheias e deixam manchada e destruída a fama dos outros, que alguns estimam mais do que à própria vida?

Ó línguas de escorpiões e basiliscos! Que olhando empeçonham os ares e matam os que os olham! Mas vós, envenenando os ouvidos de quem vos ouve matais os presentes e os ausentes, que, quando chegam a saber dessas infâmias, muitas vezes perdem, perdendo a paciência, as almas!

Mas quem poderá explicar o que se passava no coração da sacratíssima Virgem por este tempo? Porque não ignorava a prudentíssima Virgem o que ia pelo coração do esposo, pois não ignorava a ocasião que para tanto havia. Ela o olhava com aqueles olhos e aquele amor e reverência que merecia ser olhado um esposo tão santo, dado pela mão de Deus.

Qual seria, então, a compaixão, a pena e o sofrimento que a santa Virgem padeceria durante todo este tempo, vendo, diante de seus olhos, nos olhos e no rosto do esposo a seta que ele trazia fincada no coração?

Pois, se é tão própria nos bons a virtude da misericórdia e compaixão, quanto mais nesta rainha da misericórdia, qual seria a compaixão que teria daquele a quem tanto amava e via tão sofrido e com tanto motivo para isso?

E não deixemos de considerar também, nessa mesma ocasião, a mansidão, a paciência e a discrição da Virgem, e a obediência e conformidade com a divina vontade, nesta provação e em todas as outras que lhe pudessem vir. Nela oferecia a Deus seu coração e sal cruz com grande humildade e obediência, apresentando a Ele sua inocência e a ferida do esposo sofredor, suplicando remédio par ale, mas oferecendo-se, outra vez, como escrava não só para recebê-lo em suas entranhas, mas também para padecer por esta obediência tudo quanto fosse sua vontade.

Nem é digna de menor consideração a confiança que ela teria neste transe tão duro, fiando-se naquela infinita Bondade. Esperando que Ele olharia par a sua inocência e dos eu esposo, provendo a ambos do competente remédio. Pois se a santa Suzana, estando já condenada a morrer apedrejada pelo que não merecia, tinha seu coração, diante das pedras, cheio de confiança, esperando remédio do defensor da inocência, quanto maior confiança teria a Virgem, que tantas maiores prendas tinha da divina misericórdia?

Desta confiança vinha à sua alma uma paz tão grande e uma tranqüilidade e serenidade de consciência que o mar não está tão quieto quando dormem todos os ventos, nem tão sereno o céu, quando o vento frio afastou todas as nuvens, quanto estava aquela alma bendita em meio a tão grande tempestade. Porque se a paz é fruto da justiça e esta é filha legítima da confiança, que tão grande paz teria quem tinha na justiça uma tão grande confiança?” [9]

 

(Extraído de “A FELICIDADE ATRAVÉS DA CASTIDADE”, págs.144/152. Desejando receber o texto integral desta obra, favor enviar mensagem para o email juracuca@gmail.com – Juraci Josino Cavalcante)



[1] “SÃO JOSÉ: QUEM O CONHECE?...” Mons. João S. Clá Dias – págs. 25/27

[2] Obras Ascéticas de San Alfonso Maria de Ligorio – As Glórias de Maria – BAC – págs. 914/918

[3]  “SÃO JOSÉ: QUEM O CONHECE?...” Mons. João S. Clá Dias – pág. 25)

[4]  “SÃO JOSÉ: QUEM O CONHECE?...” Mons. João S. Clá Dias -– págs. 62/65

[5]SÃO JOSÉ: QUEM O CONHECE?...” Mons. João S. Clá Diaspág 63, nota n. 12)

[6] Exortação Apostólica “Redemptoris Custos”, de João Paulo II sobre a figura e a missão de São José a vida de Cristo e da Igreja – 15 de agosto de 1989

[7] Pe. Reginald Garrigou-Lagrange O.P  http://www.permanencia.org.br/revista/teologia/jose.htm

[8]SÃO JOSÉ: QUEM O CONHECE?...” Mons. João S. Clá Diaspágs. 69/71)


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