sábado, 31 de dezembro de 2016

COMO ESTÁ O BRASIL NO CONCERTO DAS NAÇÕES?




Pelo que se divulga na mídia nunca o Brasil foi tão mal quanto neste último ano.  No entanto, é bom ponderarmos alguns aspectos que nos fazem ver a coisa de forma diferente.
No plano político, a nação que deveria ser o exemplo de paz social é o EUA. Como modelo desta paz apresentam a política eleitoral de lá como exemplar.  E dizem que a democracia moderna, para assegurar representatividade autêntica, deve ser baseada na maioria simples.  Nesta última eleição ficou demonstrado que a representatividade americana não está na maioria simples, mas na de representantes indiretos que são os delegados. Não se considera lá os votos da maioria simples da população, mas de um grupo de elite representado pelos delegados. Foi isso que deu a Trump a vitória nas últimas eleições.  Quer dizer, de nada adiantou o voto popular. Embora aqui se acuse de haver impunemente fraude com as urnas eletrônicas, ainda se respeita o princípio de maioria simples. O que, aliás, não ocorre em alguns outros países da Europa.
Quanto à violência e seu combate jurídico e policial, demos show de eficiência. Terrorista aqui não tem vez e a polícia conseguiu desfazer as tramas para um atentado nas olimpíadas do Rio, coisa que as melhores polícias européias não conseguiram evitar por lá. Inclusive uma das mais rigorosas delas, a alemã, não foi mais competente do que a nossa.  Mas não ficamos só nisso. Dois crimes elucidados numa semana mostram nossa maior eficiência.  Primeiro, o crime dos arruaceiros que mataram a pontapés o ambulante no metrô, elucidado em dois dias. Segundo, o crime do embaixador grego, também elucidado por nossa polícia em dois dias. Quando o embaixador sumiu e encontraram o corpo  carbonizado as agências de noticias se apressaram em divulgar o fato como fruto do clima de violência no Rio. Todos sabem que não é só no Brasil, não é só no Rio, mas em toda parte do mundo. E nossa policia trabalhou rápido e eficiente no caso:  Já ouviram falar em maior eficiência? Alguma polícia européia ou oriental já fez trabalho mais eficiente e eficaz do que a nossa polícia? O crime do embaixador russo na Turquia não entra em questão, pois foi bem flagrantemente visto por câmaras, ao vivo. Mas, por lá, restam algumas dúvidas, como certas suspeitas de que o terrorista matou o cara errado:  e se ele pretendia matar uma autoridade governamental e errou o alvo? Se houve isso, tudo vai ficar obscuro.  Para sempre.
Mas, nossa eficiência policial e jurídica tem sua explicação: o constante exercício perante a grande quantidade e diversidade de crimes.  Talvez. Mas, vejo a coisa por outro lado. Há uma tendência no continente europeu de ver o homem como remido do pecado original e puro em suas intenções, como na Holanda, onde se suprime as cadeias alegando falta de criminosos. Constatou-se que não é falta de quem cometa delitos, mas ausência de leis.  Uma infinidade de delitos muito comuns, por exemplo, no Brasil, lá não é mais crime, como tráfico de drogas, aborto, eutanásia, etc.  Quer dizer, as pessoas continuam praticando crimes, mas a lei do país os considera como coisas normais.  Lá o STF está disseminado por toda a legislação do país.
E a corrupção só existe no Brasil? São santos os políticos ingleses, alemães, franceses ou americanos? Aqui temos um judiciário e uma polícia federal causando assombro de tanta eficiência, prendendo até políticos influentes.  E lá nos países do primeiro mundo não existem políticos corruptos, tanto ou mais corruptos do que os nossos?  Será que não existem ou a justiça  e polícia de lá são manobrados e nada revelam, exatamente para dar ao mundo uma idéia errada sobre a sociedade deles?  Querem transmitir ao mundo uma idéia de que lá tudo ocorre às mil maravilhas, e que a paz social, fruto do progresso econômico e financeiro, é completa.  E para não deixar que o mundo saiba a podridão que cheira mal no submundo do crime, a única saída é esconder tudo debaixo do tapete. Por isso estamos sendo mais eficientes do que eles.
Antigamente éramos os campeões somente no futebol e no carnaval. Agora, não. Chegou a vez do Brasil mostrar ao mundo que as coisas de um país devem ser vistas com clareza, sem subterfúgios e sutilezas, para que haja uma renovação mundial nos dirigentes dos povos.
E nossa situação econômica e financeira, com tanto desemprego?  Estamos pagando caro pelos pecados de governos anteriores. Dilapidaram nossos recursos. Mas, tudo está às claras, nada se esconde por aqui. Será que somente o Brasil passa por isso?  Não se fala mais na situação calamitosa de países europeus, como Portugal, Espanha e Grécia, dilapidados por governos socialistas durante décadas. Fala-se nos países nórdicos, especialmente a Suécia e Dinamarca, modelos de paz social e riqueza. Mas, modelos também de suicídios e de gente frustrada, onde a riqueza e prazer não lhes deram nenhuma paz de espírito.  Hoje, os idosos fogem da Suécia e da Holanda para não morrerem em seus asilos, vítimas da eutanásia. Aqueles mesmos idosos que são modelo de previdência social, com vantajosas aposentadorias.  Condenados à morte. Também não se fala na crise por que passa a China, tida como uma potência a concorrer com os EUA, mas cheia de fracassos econômicos e crises de toda ordem, também escondidas pelo regime comunista que controla tudo.  Abafaram a guerra da Rússia com a Ucrânia e ninguém sabe o que o colosso russo fez com o infeliz vizinho, esmagado e sem defesa.  Sim, e cadê a riqueza e poder do antigo império soviético? Não diziam que era a segunda potência do mundo? Onde foi parar tanto poder?
E qual a situação dos EUA e do resto da Europa? Não há uma só capital européia que não esteja hoje, véspera do Ano novo, cheia de policiais armados. O terror toma conta de todos. No meio de certa tranqüilidade e gozo das festas, perdura um clima de insegurança.  Alguns poderão até mesmo ter inveja da situação do Brasil neste aspecto, por aqui o terror é dos bandidos, mas há mais possibilidade das pessoas se protegerem do que o terrorismo internacional, mais violento e astuto.

Viva o Brasil!  Ainda o melhor país para se viver. O brasileiro, mesmo desempregado, é feliz. Quando o Papa João XXIII viu pela primeira vez o que dizia todo o segredo de Fátima, exclamou: “Feliz do Brasil!”  Até hoje ninguém explicou o motivo desta exclamação: então o segredo de Fátima faz menção do Brasil? E isso é motivo para sermos felizes?

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