domingo, 31 de janeiro de 2010

Sonho ou pesadelo?

O rock é um estilo de música que aproxima muito o homem moderno da imagem do inferno. Esta imagem, nós a reproduzimos em nossa postagem anterior SONHO PAVOROSO, onde se vê uma situação em que as manisfetações ocorridas num festival de rock são muito parecidas com a imagem do inferno. Agora vemos que não é diferente o pensamento dos que promovem o rock. Vejam a notícia que circula na internet:
Um festival do inferno (Hellfest) foi realizado na cidade francesa de Clisson, de 19 a 21 de junho último (cfr. “Correspondance Européenne”, n° 203, julho/2009). Não há engano na informação. Sim, do “inferno”! Não se tratou simplesmente de um bando de degenerados que resolveu fazer estrepolias, mas foi um evento patrocinado pela cidade, pelo Conselho Regional da Região do Loire e pelo Conselho Geral do Loire-Atlântico. Estiveram presentes à inauguração a vice-presidente da Cultura, Yanick Lebeaupin e o conselheiro regional, Chloé Le Bail. Tudo oficial, portanto.
Foi figura de destaque no festival um cantor que atende pelo nome de Marilyn Manson, cuja fama consiste em ser o “reverendo da igreja de Satanás”.
Presente também um outro conhecido seguidor dessa “igreja”, chamado Soan, novo ídolo de rock francês, que se apresenta de um modo extravagante que a imprensa se compraz em chamar de “atípico” ou “gótico”: roupas excêntricas, brincos nas orelhas, olhos tingidos.
108 grupos de “música extrema” produziram um total de 15 horas diárias de algazarra. Entre eles, os Destroyer 666, que se proclamam como anti-cristos prontos a “começar o ataque” e a “fazer fogo”. As vítimas dessa ameaça são, sem dúvida, os cristãos, aos quais eles aconselham a “fazer vossas orações”, pois “não escapareis ao martelo de Satanás”. Ao mesmo tempo, diversos cantores incitaram a “queimar os padres”. É o mesmo grupo que, em seu site na Internet, lança mensagens de morte com imagens de torturas, mutilações, rostos monstruosos, corpos retalhados e olhares desesperados.
Segundo o organizador, Ben Barbaud, cerca de 60 mil pessoas participaram do festival.
Um jovem padre enviou um protesto aos patrocinadores, no qual denuncia que o festival contribui “para uma atitude mórbida, que conduziu diversos jovens que eu conheci a se suicidarem; se eu faço esta menção de caráter pessoal, é porque estou em contato com pais, que ficaram afetados para sempre, e com amigos desses jovens, que estão profundamente chocados” (Présent, 25-6-09).
O nome Marilyn Manson , do cantor do referido show, evoca a figura de Charles Manson, autor de uma chacina satânica ocorrida há muigos anos atrás nos Estados Unidos, condenado a prisão perpétua mas com uma enorme quantidade de seguidores de sua seita a evocar satanás pelo mundo.

Um comentário:

quodlibeta disse...

Como se pode constatar no linka abaixo o tal "festival do inferno" continua sendo realizado
http://www.hellfest.fr/