Existem muitos Herodes no mundo atual, inclusive o próprio homem que disse que Lula "é o cara", isto é, Barack Obama. Este último pretende executar "ambicioso" programa de ampliação da matança de inocentes nos Estados Unidos, aumentando a concessão de abortos. Perante tão assombrosa intenção criminosa não haveria como não chamá-lo também de Herodes. Lula, que reza na mesma cartilha seria uma espécie de "Herodes em tamanho pequeno". Estas qualidades herodianas dos dois presidentes mais populares das Américas estão patentes em suas últimas atitudes. O partido de Lula chegou a expulsar de seus quadros o deputado Luiz Bassuma, da Bahia, porque o mesmo é contrário ao aborto.
Então, a CNBB, chamando Lula de "Novo Herodes" nada mais faz do que constatar uma realidade, que aflorou mais gritante por ocasião da aprovação de um programa de "direitos humanos" que nada mais é do que uma afronta aos mais elementares direitos da pessoa humana. Além de herodiano, ou novo Herodes, nosso presidente é também hipócrita, pois não teve relutãncia em homenagear a doutora Zilda Arns, que era radicalmente contrária ao aborto e favorável à vida, no mesmo momento que autorizava a elaboração de seu programa de "direitos humanos".
A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República afirma que os temas de tal programa já vinham sendo debatidos desde 2003. Debatidos? Por quem? O Governo patrocinou vários encontros (com dinheiro público, diga-se de passagem) de homossexuais e outros tipos de tarados, onde só foi discutida a famosa "agenda gay". Quando estiveram reunidos em Salvador, anos atrás, alguém mandou que se incluísse na agenda deles a seguinte informação; a) a quase totalidade das mortes violentas ocorridas entre homossexuais é decorrente de crimes praticados entre eles mesmos, não procedendo, portanto, a queixa comum de trata-se de "homofobia";
b) na realidade são os homossexuais que agridem a sociedade, pois andam de mãos dadas com as drogas e todo tipo de doenças, especialmente a AIDS;
c) é comum o homossexualismo estar associado à prostituição, pedofilia e a crimes passionais. Tudo isto deveria ser levado em conta ao se considerar o debate sobre seus supostos "direitos". Uma questão premente e gritante: entregar uma criança para ser criada por tais indivíduos é o mesmo que sujeitar este inocente não só ao vício da homossexualidade, mas principalmente da pedofilia e prostituição. Bem diferente é a questão do aborto, embora muito grave porque envolve a defesa da vida dos nascituro.
Vejam como a CNBB se manifestou a respeito do caráter herodiano de Lula.
Herodes, aquele que, segundo a Bíblia, ordenou a "matança dos inocentes", é como a Igreja Católica agora denomina o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em panfleto distribuído em São Paulo contra pontos dos quais discorda no 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, lançado em dezembro pelo governo.
No livro de São Mateus, Herodes ordena o extermínio de todas as crianças menores de dois anos em Belém, na Judeia, para não perder seu trono àquele anunciado como o recém-nascido rei dos judeus, Jesus Cristo.
Para a igreja, o "novo Herodes" autorizará o mesmo extermínio anunciando-se a favor da descriminalização do aborto.
No panfleto, intitulado "Presente de Natal do presidente Lula", a Comissão Regional em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), contesta este e outros pontos do já polêmico plano.
"Herodes mandou matar algumas dezenas de recém-nascidos (Mt 2,16). Com esse decreto, Lula permitirá o massacre de centenas de milhares ou até de milhões de crianças no seio da mãe!", incita o documento.Segundo Dom José Benedito Simão, presidente da comissão e bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo, a igreja não é contra o plano em sua totalidade, mas considera que quatro deles "agridem" os direitos humanos.
Além da questão do aborto, são eles: união civil entre pessoas do mesmo sexo, direito de adoção por casais homoafetivos e a proibição da ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União.
"Não é uma campanha contra o projeto, mas alguns pontos em que acreditamos que ele agride e extrapola os direitos humanos e o direito à vida", critica Dom Simão.
"O que nós contestamos é a falta de sensibilidade desse decreto, que funciona como um projeto, e não ajuda em nada ao Estado Democrático de Direito em que queremos viver. Não queremos cair em outra ditadura.
Esse decreto é arbitrário e antidemocrático", completa. Segundo Dom Simão, que também é bispo da Diocese de Assis, no interior de São Paulo, a intenção é ampliar a distribuição e divulgação do panfleto em todas as cidades do Estado e também pela internet.
"Ele [o plano] não está a favor do Brasil. Agora vem o presidente dizer que não sabia, que assinou sem ler? Como vai assinar se não leu?" Sobre a questão da retirada dos crucifixos, o bispo defende que não somente os símbolos da Igreja Católica estejam presentes, como também o de outras religiões.
"Nós não queremos que retire, queremos é que se coloquem mais símbolos ainda. A igreja sempre defendeu os direitos humanos e vai apoiar o governo em tudo o que for a favor da vida. Mas esse plano tem que ser revisto sim. O governo só reviu a questão dos militares, mas nesses quesitos não está querendo rever.
Que princípios o governo quer defender com esse projeto?" A CNBB nacional também criticou os mesmos pontos no programa, por meio de nota oficial. Mas sua assessoria de imprensa disse desconhecer a distribuição do panfleto, alegando que o regional tem autonomia para determinadas ações, que não precisam passar pelo seu crivo. A assessoria informou ainda que a CNBB nacional não irá se manifestar sobre o panfleto.
O Regional Sul 1 também informou que a comissão tem autonomia e que o panfleto não precisaria ser aprovado pelo presidente da sede para ser distribuído.
O regional coordena oito subregionais: Aparecida, Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto 1, Ribeirão Preto 2, São Paulo 1, São Paulo 2 e Sorocaba, cada uma delas englobando pelo menos quatro cidades do Estado. O UOL Notícias entrou em contato com a Presidência da República.
A assessoria de imprensa informou que o governo não irá se pronunciar. Em busca de direitos A ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), que congrega 220 organizações congêneres, apoia o programa de direitos humanos. Em nota oficial, o presidente da entidade, Toni Reis, afirma que a associação participou da elaboração e defende que "os direitos sexuais de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais são direitos humanos e, por isso, direitos fundamentais a serem respeitados em uma sociedade democrática". Atualmente, o aborto é considerado crime no Brasil, exceto em duas situações: gravidez decorrente de estupro e quando há risco de morte à mãe.
No Código Penal, o aborto é enquadrado como crime contra a vida, com penas que variam de um a 10 anos de prisão.O casamento homossexual também não é permitido, mas a união civil entre pessoas do mesmo sexo está em vias de ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal. A adoção por casais homoafetivos ocorre, mas é rara.
Faz parte de uma jurisprudência ainda minoritária, formada por decisões favoráveis em primeira instância com base no direito constitucional à família.
O polêmico plano Aprovado em dezembro, o PNDH-3 traça recomendações ao Legislativo para a futura elaboração de leis orientadas a casos que envolvam os direitos humanos no país. Um dos pontos mais controversos prevê a criação de uma Comissão da Verdade, para investigar casos de violação de direitos humanos durante a ditadura militar.
A medida gerou desentendimentos entre militares e a pasta de direitos humanos, e culminou em uma alteração no plano, assinada por Lula no último dia 14, suprimindo a expressão "repressão política", para englobar qualquer conflito no período.
A mudança não encerrou a discussão, já que outras polêmicas foram mantidas, como a tentativa de controle da imprensa e a não repreensão às invasões de terra, alvos de críticas de entidades como a Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Em nota, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, que elaborou o programa, diz que ele incorpora propostas aprovadas em cerca de 50 conferências nacionais, realizadas desde 2003, e que sua versão preliminar esteve disponível durante 2009 para sugestões e críticas.
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